Buscar

Anatomia do sistema locomotor Bovino [Salvo Automaticamente]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Locomotor de Bovinos
Msc. Mirleide de Araújo Cáo
Médica Veterinária
Capacitaçãp em Pesquisa Clínica Veterinária
Doutoranda em Doenças Infecciosas - UFES
1
O sistema locomotor
Ossos, ligamentos e músculos
Os músculos constituem os elementos ativos do movimento
Os ossos constituem os elementos passivos do movimento (alavancas biológicas)
O Sistema esquelético é dinâmico, apesar de sua falsa aparência estática. Ele está em constante processo de síntese e de reabsorção, permitindo sua modificação com o decorrer do tempo, e sua adaptação às necessidades do organismo.
Osteologia
BOVINO: 188 OSSOS.
ESQUELETO APENDICULAR: Ossos dos membros.
Recebem classificação: 
Os longos - Fêmur, tíbia, metatarso, úmero (ossos do membro).
	• Tem como função: servir de alavanca para a locomoção, elementos de sustentação; 
Osteologia 
                  
Fig.1 metacarpianos III e IV de bovino (face caudal). 
Fig.2 modelo de metatarso e dedos de bovino, incluindo o casco. 
Metacarpo/metatarso nos bovinos
Formado pela união de dois ossos metacarpianos ou metatarsianos
No metacarpo - pequeno osso suplementar
No mesmo animal o metatarso é sempre um pouco mais longo que o metacarpo. 
Relevos articulares que se articularão às correspondentes superfícies da falange proximal. Os relevos mediais e laterais são separados por uma fissura mediana (Figura 2). 
São 5 originalmente mas no bovino estão reduzidos para 2 
5
Metacarpos bovinos
Osteologia
Dedo 
É formado por três falanges: 
Falange proximal: mais larga que a intermédia.
2. Falange intermédia - Articula-se com a falange proximal.
3 . Falange Distal
Figuras 3 e 4 modelo do esqueleto ósseo do dedo de bovino (vista plantar). Notar a presença dos ossos sesamóides. 
Falange distal 
Tem uma forma bastante modificada semelhante à de cada unha, onde se aloja, dividindo-se em quatro faces: articular, axial, abaxial e solear; 
À excepção da face articular todas elas são percorridas por inúmeros orifícios vasculares.
Fig. 7 Face solear das terceiras falanges de bovino.
Fig. 6 Terceira falange de bovino (vista abaxial). 
8
Cascos
A cápsula do casco é constituída de tecido epidérmico queratinizado é dividido em partes de acordo com a constituição, localização e função:
Muralha;
Talão, 
Sola, 
Bulbo do talão, 
Linha branca e 
Pinça 
A cápsula do casco serve como uma barreira biológica para proteger os tecidos mais internos. 
Desempenha função mecânica transmitindo o peso da vaca, do esqueleto para o chão. 
A constituição bioquímica refletem diretamente seu estado de saúde do animal.
Alterações de composição: podem predispor a fissuras verticais ou horizontais. 
A muralha abaxial cresce mais rapidamente do que a muralha axial, sendo esse crescimento maior na região dos talões. 
A tendencia natural durante o crescimento do casco:
 É o deslocamento do centro degravidade da região abaxial da muralha e talão em direção aos bulbos do casco. 
 O deslocamento do centro de gravidade, associados ao maior crescimento natural na região dos talões:
pode agravar o desequilíbrio das forças de sustentação de peso, resultando em indesejável apoio nos bulbos dos cascos. 
Cascos – na anatomia e fisiologia deve-se considerar:
 O desgaste excessivo que o tecido córneo sofre em pisos abrasivos: pisos úmidos
1
Taxa de desgaste pode superar a de crescimento do tecido córneo – aprox. de 5mm mensais;
2
PENSAMENTO ERRADO: de que quanto mais duro for o casco, melhor. 
3
CORRETO: o tecido córneo do casco deve ser duro como macio em suas diferentes regiões anatômicas para realizar diversas funções. 
4
Em ordem decrescente de dureza é descrito como: muralha > sola > talão > linha branca. 
5
Cascos
Tem bom crescimento quando submetidos a condições normais de temperatura e umidade. 
 A taxa de crescimento pode sofrer variações para mais ou para menos, dependendo da estação do ano e das condições ambientais. 
A maior e a menor taxas de crescimento são observadas no verão e inverno, respectivamente. 
As taxas de crescimento naturalmente maiores para os membros pélvicos. 
Os cascos crescem aproximadamente 5mm por mês, quando submetidos a condições normais de temperatura e umidade. Essa taxa de crescimen- to pode sofrer variações para mais ou para me- nos, dependendo da estação do ano e das condi- ções ambientais. Assim, a maior e a menor taxas de crescimento são observadas no verão e inver- no, respectivamente. Outro ponto a ser observa- do são as taxas de crescimento naturalmente maiores para os membros pélvicos. 
14
Os cascos dos bovinos de diferentes faixas etárias
A muralha do casco aprox. 5mm (3 a 7mm) por mês na parte abaxial em vacas leiteiras 
 2,5mm a 4mm por mês na parte dorsal dos cascos de vacas de corte. 
A taxa de crescimento varia em função do ambiente, da idade e nível de nutrição. 
15
Articulação – conexão entre 2 ou mais ossos
Funções:
Permitir crescimento ósseo e minimizar força de impacto
Conexão
Movimento
Articulações 
Especializadas em movimentos de extensão e de flexão. 
Acionadas pelos músculos do antebraço e da perna e mantêm sua posição devido a ligamentos principais. 
Os ligamentos unem-se às tuberosidades proeminantes da falange correspondente cruzando-se e formando os ligamentos.
A articulação metacarpo/metatarso- falângica é, como todas as outras, dupla em cada membro e possui os ligamentos colaterais axiais e abaxiais. 
Estas articulações permitem a comunicação entre si e, devido à mobilidade de cada uma delas e da amplitude da cápsula articular formam recessos sinoviais.
Figura 8, Porção distal do membro torácico esquerdo de bovino após remoção do dedo IV.1) osso canon; 2) 1a falange; 3) 2a falange; 4) 3a falange: 5) tendão do m. extensor comum dos dedos; 6) tendão do m. flexor superficial dos dedos; 7) tendão do m. flexor profundo dos dedos; 8, 9, 10, 11) m. interósseo; 12) ligamento colateral interdigital da articulação metacarpo-falângica; 13) ligamento intersesamoideo interdigital; 14) ligamento interdigital proximal; 15) ligamento metacárpico transverso superficial; 16) bainha tendinosa; 17) ligamento dorsal; 18) ligamento colateral; 19) ligamento colateral interdigital da art. interfalângica proximal; 20) ligamento colateral interdigital da art. interfalângica distal; 21) ligamento palmar da art. interfalangica proximal; 22) ligamento ungulo-sesamoideo axial; 23 ligamento interdigital distal; 24) ligamento sesamoideo colateral interdigital. Adaptado de Popesko, 1998. 
A articulação interfalângica proximal (entre a primeira e a segunda falange) apresenta também ligamentos colaterais, sendo o axial o mais desenvolvido (no 19, Figura 13) para impedir o afastamento dos dois dedos no apoio no solo, para o que pode também contribuir um ligamento axial adicional que une a primeira e a terceira falanges. 
A articulação interfalângica proximal dispõe ainda de uma fibrcartilagem que amplia o bordo caudal da superfície articular da segunda falange e de três ligamentos palmares/plantares que se opõem à hiperextensão. 
Neste caso as cápsulas das duas articulações paralelas são independentes e cada uma delas apresenta recessos sinoviais dorsais e palmares/plantares (ou flexores). 
A articulação interfalângica distal apresenta ligamentos colaterais e encontra-se no interior da úngula. A superfície articular distal da terceira falange está ampliada pela presença do osso sesamoideo distal (ou navicular). 
18
Figura 9 Extremidade distal do membro torácico de bovino, vista palmar. A) dissecção superficial; B) remoção dos tecidos da bainha sinovial digita; C) remoção dos tendões dos m. flexores; 1) m. interósseo; 1’) conexão do m. interósseo com o tendão do m. flexor superficial dos dedos; 2) tendão do m. flexor profundo dos dedos; 3) tendão do m. flexor superficial dos dedos;4) bainha sinovial digital; 5) ligamento anular da articulação metacarpo-falângica; 6) ligamentos anulares digitais; 7) ligamento interdigital distal, porção profunda; 7’) porção superficial; 8) ligamento interdigital proximal; 9) ossos sesamoideos proximais; 10) ligamentos sesamoideus cruzados e falangicosesamoideus interdigitais; 11) osso sesamoideu distal. Adaptado de Dyce et al., 1999. 
MÚSCULOS
 Músculos se especializaram em contração e relaxamento.
Funções:
Movimento
Gera Calor
Proteção de órgãos internos
Auxiliam nas atividades de órgãos internos
20
Músculos 
A porção distal dos membros chegam as terminações tendinosas de alguns músculos com origem no antebraço: membro torácico
Na perna, no caso do membro pélvico e de seguida serão referidos apenas os que atingem estas porções. 
São músculos com dois tipos de função nos dedos: 
extensão os localizados cranialmente e os flexão os caudais. 
Membros pélvicos
FiGURA 10. Músculos do membro pélvico de bovino, vista medial. 25) porção lateral do m. flexor profundo dos dedos; 28) tendão do m. flexor superficial dos dedos; 29) tendão do m. flexor profudo dos dedos; 30) m. interósseo; 33) tendão do m. extensor do dedo III (do extensor comum dos dedos); 34)tendão do m. extensor comum dos dedos. Adaptado de Popesko, 1998. 
MUSCULOS IMPORTANTES
m. extensor comum dos dedos
m. extensor lateral dos dedos 
m. flexor superficial dos dedos 
m. flexor profundo dos dedos 
m. interósseo 
BOLSAS SINOVIAIS
        
Figura 11: membro torácico de bovino, vista dorsal (esquerda) e palmar (direita) para evidenciar as bosas sinoviais. 
Para auxiliar a passagem e manutenção da posição dos tendões - os ligamentos anulares, que mantêm sobretudo o tendão do m. flexor profundo dos dedos, a bolsa sinovial navicular, que protege o mesmo tendão da pressão e fricção excessivas. 
Na zona de passagem comum aos tendões dos músculos flexor superficial e profundo dos dedos existe uma bainha sinovial digital. 
Vascularização 
Artérias 
Membro torácico 
O suprimento sanguíneo para a extremidade do membro torácico provem sobretudo da artéria mediana (continuação da artéria braquial que é, por sua vez o seguimento da artéria axilar). 
Membro pélvico 
No membro pélvico a circulação arterial é feita da: a. ilíaca externa a que se segue a a. femoral que emite a artéria safena, responsável pela irrigação da porção caudal distal do membro através das artérias plantares medial e lateral. 
Após emissão da artéria safena a artéria femoral - artéria poplítea - artéria e tibial cranial - artéria dorsal (A) do pé a nível da canela, após a passagem na zona de flexão do tarso. 
Emissão de ramos para o tarso - artéria metatarsiana dorsal III (B) e estabelece anastomoses com as artérias plantares - artéria interdigital - artéria digital plantar III. 
FIGURA 14. epresentação esquemática da circulação arterial na zona digital de um bovino . Notar a distribuição do arco terminal (c) no interior da terceira falange. Adaptado de Greenough, 1997. 
Veias 
Membro torácico 
No membro torácico a drenagem venosa é assegurada por um sistema venoso profundo, satélite do sistema arterial:
veias mediana
braquial
axilar
Sistema venoso superficial formado principalmente a nível distal pela confluência das veias cefálica e cefálica acessória 
28
Veias
Membro pélvico
A drenagem venosa - dois sistemas:
Um profundo: que é satélite das artérias.
E um superficial:
Veias safena medial - a primeira abre-se na veia femoral e a segunda. 
Veia safena lateral abre-se na veia femoral profunda e recebe o sangue venoso de duas veias tributárias, uma caudal e outra cranial que recolhem o sangue desde os dedos. 
Linfáticos 
No membro torácico a drenagem linfática conflui em dois linfonodos principais: axilar e cervical superficial. 
No membro pélvico há uma série de linfonodos que fazem a drenagem linfática de toda a zona:
sub-ilíaco 
inguinais superficiais 
linfonodos poplíteos profundos.
Inervação 
Membro torácico
A inervação do membro torácico provem do plexo braquial (conjunto dos nervos espinais C6 a T2). 
n. radial
n. ulnar 
n. mediano
No membro pélvico a inervação provem do plexo lombo-sagral, formado pelo conjunto dos nervos espinais de L5 a S2. 
De todos os nervos deste plexo só alguns atingem a extremidade distal do membro:
ramos superficial e profundo do nervo fibular comum
os nervos plantar medial e lateral resultantes da divisão do nervo tibial. 
Fig.13 Porção distal do membro pélvico de bovino, vista lateral. 20) nervo tibial, artéria safena, veia safena medial; 23) nervo peroneal comum; 24) nevo peroneal superficial, veia tibial cranial; 25) nervo digital dorsal comum IV; 26) nervo digital dorsal comum II; 27) nervo digital dorsal comum III; 40) ramo cranial da veia safena lateral; 41) veia plantar lateral. Adaptado de Popesko, 1998. 
Anatomia Funcional do Aparelho Locomotor Bovino
O conhecimento das diversas estruturas que compõem o membro do bovino é fundamental para o desenvolvimento de estudos envolvendo biomecânica, bem como para a compreensão das enfermidades que resultam em claudicações nessa espécie. 
Assim, qualquer estudo do aparelho locomotor dos bovinos baseia-se em um perfeito conhecimento anatomofisiológico e na etiopatogenia dessas enfermidades. 
33
 Pés e membros dos bovinos se acham perfeitamente adaptados às superfícies mais macias: 
terra e pastagens, proporcionando uma condição mais suave para caminhadas. 
Os bovinos possuem reduzida capacidade de absorção de impactos causados por pisos duros - pequena área de apoio no solo;
 Que se deve: a pouca capacidade de amortecimento especialmente dos membros pélvicos e o peso excessivo de muitos desses animais. 
Anatomicamente 
A queratina, também chamada de tecido corneificado, é composta pri- mariamente pelos aminoácidos histidina, lisina, arginina e, em especial, por metionina, sendo este último sulfurado. Sua composição apresenta ain- da 30% de água, aproximadamente 1% de mine- 
rais e uma pequena quantidade de ácidos graxos. A constituição bioquímica das regiões que com- põem o casco refletc diretamente seu estado de saúde. Alterações dessa composição, como por exemplo dessecação, podem predispor a fissuras verticais ou horizontais. 
A formação de queratina e subsequente cres- cimento do casco são processados a partir do có- rio coronário presente na coroa do casco. A mura- lha abaxial cresce mais rapidamente do que a muralha axial, sendo esse crescimento maior na região dos talões. Dessa maneira, a tendência natural durante o crescimento do casco é o des- locamento do centro de gravidade da região abaxial da muralha e talão em direção aos bulbos do casco. Esse deslocamento do centro de gravidade, associados ciado ao maior crescimento natural na região dos talões, pode agravar o desequilíbrio das forças de 
sustentação de peso, resultando em indesejável apoio nos bulbos dos cascos. 
34
Escore de locomoção
Materiais recomendados pra estudo: 
Disponíveis em arquivo para ON Drive:
Bovine Anatomy
Anatomia Aplicada del Bovino
Regional and Surgical Anatomy of Bovines – Sajjad Husain 1
Bovine Laminitis and Lameness – Paul Greenough 1 Edicion 2007 – Saunders
Afecçoes do sistema locamotor de bovinos
Podologia Bovina
Podologia em Bovinos de Leite
Livro:
RODRIGUES, C. A. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. Sistema locomotor de Bovinos. Ano XXXX. Págs. 548-553.
36
Dúvidas?
 
.MsftOfcThm_Accent1_Fill {
 fill:#4472C4; 
}
.MsftOfcThm_Accent1_Stroke {
 stroke:#4472C4; 
}

Continue navegando