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GABARITO – AP2 – ARTES VISUAIS E EDUCAÇÃO - 2019.1 1. De acordo com o Texto 1, o que motivou o menino a fazer o desenho? (0,5) R: A história sobre a jiboia e o desenho visto no livro sobre a floresta virgem. 2. Na sua opinião porque os adultos ou “as pessoas grandes”, como diz no texto, tem dificuldade de compreender o desenho das crianças? (0,5) R: Porque procuram sempre identificação com o mundo real e esquecem que a criança pensa e se expressa de forma diferente. A percepção estética e a imaginação criadora das crianças não são muito valorizadas pelos adultos de forma geral. 3. Que reflexões podemos tirar do texto em relação ao ensino da Arte na escola? (2,0) R: Muitas vezes os professores esperam desenhos “perfeitos” das crianças, mas esquecem que o raciocínio da criança é diferente dos adultos. O desenho do menino fazia todo sentido dentro da situação que ele queria demonstrar. Outro fato importante é que normalmente o desenho é deixado de lado, assim como as aulas de arte, que é considerada muitas vezes como “menos importante”. A criança passa a achar que o desenho dela é errado ou feio porque ninguém entende e assim como o menino da história, desistem de desenhar. 4. Em qual fase de desenvolvimento (modo) está o menino do texto 1, de acordo com seu desenho? Justifique sua resposta. (2,0) R: Modo Noticioso ou fase operacional concreta. Podemos notar isso pelo desejo de registrar (noticiar) tudo o que lhe impacta, que é característica desse modo. Além da compreensão de conceitos em profunda relação com a concretude de suas interações, como no modo que encontrou para desenhar o elefante dentro da jiboia. 5. Relacione as duas colunas de acordo com a fase de desenvolvimento do desenho infantil: (2,0) A) modo intuitivo B) modo simbólico C) modo noticioso D) modo de pensar o pensar. ( B ) O início desse movimento nas artes plásticas se dá por meio do tridimensional. As bolinhas e cobrinhas vão virando objetos. Dos rabiscos e das pesquisas de forma, nascem as primeiras tentativas de letra. ( D ) Piaget se refere a essa fase denominando-a estágio das operações formais. Há um refinamento do pensamento mais abstrato e metafórico. ( C ) Essa fase corresponde para Piaget ao estágio das operações concretas. Apresenta avanços consideráveis na compreensão de conceitos em profunda relação com a concretude de suas interações com o mundo, as pessoas e os objetos. ( A ) Piaget chama essa fase de sensório-motora, pela ênfase no movimento corporal, pela exploração sensorial e pela inteligência essencialmente prática. 6. De acordo com os PCN – Arte, Além do conhecimento artístico ser uma experiência estética direta da obra de arte, o universo da arte contém também um outro tipo de conhecimento, gerado pela necessidade de investigar o campo artístico como atividade humana. É função da escola instrumentar os alunos na compreensão que podem ter dessas questões, em cada nível de desenvolvimento, para que sua produção artística ganhe sentido e possa se enriquecer também pela reflexão sobre a arte como objeto de conhecimento. Em síntese o conhecimento da arte envolve: (1,0) I - Experiência de fazer formas artísticas e tudo que entra em jogo nessa ação criadora: recursos pessoais, habilidades, pesquisa de materiais e técnicas, a relação entre perceber, imaginar e realizar um trabalho de arte; II - A experiência de fruir formas artísticas, utilizando informações e qualidades perceptivas e imaginativas para estabelecer um contato, uma conversa em que se descubra a intenção do artista em cada obra. III - A experiência de refletir sobre a arte como objeto de conhecimento, onde importam dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos e princípios formais que constituem a produção artística, tanto de artistas quanto dos próprios alunos. Estão corretas as afirmações: A) I e II. B) II e III. C) I e III. D) I, II e III. E) III apenas. 7. Para que o aprendiz possa poetizar, fruir e conhecer o campo da linguagem visual é necessário que o professor possibilite as seguintes situações, EXCETO: (1,0) A) O manuseio e a seleção de matérias, ferramentas, suportes e procedimentos e suas especificidades como recursos sígnicos expressivos. B) O patrimônio cultural das artes visuais, incluindo monumentos, edifícios, museus e seus acervos, sítios arqueológicos, etc. C) As relações com outras linguagens, como arquitetura, cenografia, cinema, design gráfico, figurino, moda, ourivesaria, publicidade, etc. D) O pensamento visual tornado visível, materializado por meio da forma e da materialidade. E) O imaginário dramático, a fim de que possa ressignificar poeticamente o mundo e as coisas do mundo. 8. “Seu foco principal está na percepção/análise e no conhecimento da produção artístico estética; no entanto, o centro não está na informação dada, mas na capacidade de atribuir sentido, construir conceitos, ampliá-los pelas ideias compartilhadas entre os parceiros, com o professor e, se for o caso, com os teóricos que também se debruçaram sobre essa obra, artista ou movimento. O objetivo maior é provocar leituras que possam desencadear um aprendizado em arte, ampliando as redes de significação do fruidor.” O trecho destacado se refere ao conceito de: (1,0) A) Imaginação criadora B) Percepção estética C) Aprendizagem significativa D) Nutrição estética E) Bagagem cultural 9. A avaliação tem de ser transparente, tanto para o educador quanto para seus aprendizes. Numa avaliação em arte todos participam discutindo regras e critérios, tendo clareza dos pontos de partida e dos pontos de chegada. Uma metodologia de avaliação muito interessante ao considerar a avaliação um processo é o portfólio. Sobre o portfólio, NÃO é correto afirmar que: (1,0) A) São mais interessantes quando priorizam a sequência do que foi realizado em detrimento dos percursos do pensamento. B) Podem ser construídos individualmente, em pequenos grupos, ou envolvendo toda a classe. C) Portfólios, assim como obras de arte, tem marca pessoal. D) A construção do portfólio permite o acompanhamento do professor na processualidade vivida. E) Não interessa em receber a produção final, mas acompanhar e problematizar enquanto ela nasce. Boa Prova!
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