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A DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)

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Demonstrações 
Financeiras Básicas
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Alexandre Saramelli
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
5
• Introdução
• Objetivo
• Reserva Legal
Nesta Unidade, iremos estudar as Demonstrações que auxiliam os usuários a entenderem as 
ações da administração quanto ao capital e ao patrimônio líquido. 
Para bem entender a DLPA e a DMPL, a orientação é se colocar no lugar de um investidor 
e questionar a empresa. 
Conheça o que representa uma DLPA, uma DMPL. 
 · Nesta Unidade, iremos estudar a DLPA e a DMPL, demonstrações 
muito importantes para indicar as decisões da administração da 
empresa quanto ao capital e patrimônio líquido. 
 · Os investidores e usuários da contabilidade têm sempre muito 
interesse em entender como a administração está se dando com 
o capital. Então, estas duas demonstrações (às vezes uma só, 
porque a DLPA está “embutida” na DMPL), que nem sempre 
recebem a atenção que merecem, trazem muitas informações. 
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados (DLPA)
• Retenção de lucros
• Demonstraçâo das Mutações do Patrimônio Líquido
6
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Contextualização
São quase 18h no departamento de RI (Relações com Investidores). A Analista de RI Madalena 
Kiwi conversa com a Dona Nair, que representa sozinha 10% das ações da empresa. 
Madalena Kiwi 
(Um tanto cansada, após uma conversa que já dura cerca de 10 minutos ao telefone).
Isso mesmo, Dona Nair. Por uma decisão da Assembleia Geral Ordinária, 
este ano iremos distribuir menos de dividendos do que o tradicional.
Dona Nair 
(Ainda preocupada)
Então você me garante que a empresa não está enfrentando dificuldades?
Madalena Kiwi 
(Compreensiva)
Claro! Não está em dificuldades; ao contrário, nunca esteve tão forte! Mas é inegável 
que está enfrentando uma concorrência ferrenha com a Alemanha e a China. 
Se não for construída uma nova fábrica ainda no próximo ano, aí sim, teremos 
problemas. Mas fique tranquila, a empresa é sólida e nunca deixou de distribuir 
dividendos, apenas este ano vai distribuir um pouco menos.
Dona Nair 
(Um pouco mais tranquila, mas ainda afoita e desconfiada).
Tá bom, meu bem, me desculpa, acho que fui meio inconveniente. Mas é 
que eu tinha planos para os dividendos que a gente iria receber. Sabe! Desde 
a época que meu marido investiu em vocês, vocês nunca, nunca, nunca 
deixaram de pagar dividendos muito bons para a gente! 
Madalena Kiwi 
(Finalizando a conversa, mostrando real confiança. Não estava mentindo, falava a verdade 
para a Dona Nair, mas tinha medo que ela entendesse errado).
Eu entendo Dona Nair! Fique tranquila. Olha, vou mandar para a senhora 
as últimas demonstrações contábeis e a DMPL. Assim que receber, me ligue, 
que eu vou explicar tudo direitinho para a senhora. Vai ver que dá orgulho 
investir nesta empresa. E eu tenho orgulho em trabalhar aqui! 
7
Introdução
Segundo Perosa e David (2014), baseados em CRC RS (2010, p.60), a DLPA (Demonstração 
dos Lucros e Prejuízos Acumulados): “é um relatório contábil destinado a evidenciar, num 
determinado momento, as mutações ocorridas nos resultados acumulados da organização”. 
Essas mutações devem ser apresentadas nos seguintes itens: 
a. Lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;
b. Dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou a pagar durante o período;
c. Ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de erros de 
períodos anteriores;
d. Ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de práticas contábeis;
e. Lucros ou prejuízos acumulados ao fim do período contábil.
A DLPA é obrigatória para todas as entidades, incluindo as Pequenas e Médias Empresas (PME), 
sendo que não é obrigatória para as Micro empresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). 
Devem ser elaboradas conforme estabelecem as Leis 6.404/76 e 11.638/07, artigos 176 e 
186, e de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade, em especial o da entidade, 
que afirma a autonomia patrimonial.
Na realidade, essa é uma das características da convergência contábil às Normas Internacionais 
de Contabilidade, o que se torna obrigatório é outra demonstração (que iremos estudar na 
próxima Unidade), que é a DMPL, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, mas 
essa demonstração tem a DLPA “embutida”.
Perosa e David (2014) nos explicam que Costa (2010, p. 75) diz que a DLPA pode ser 
substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), já que a Lei 
n.º 11.638/2007, quando estabelece os componentes do Patrimônio Líquido, no artigo 178 
(item d), não descreve a existência da conta Lucros Acumulados, somente aparecendo a conta 
Prejuízos Acumulados. 
Assim explica Costa (2010, p. 75):
Na verdade, a DLPA é parte da DMPL, pois esta última tem como objetivo 
evidenciar as transformações em todas as contas do Patrimônio Líquido 
ocorridas entre dois períodos. Como Lucros ou Prejuízos Acumulados se referem 
ao Patrimônio Líquido, estão incorporados na DMPL. (COSTA, 2010, p.75)
8
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
É interessante, então, para o nosso estudo, verificar o que Brasil (2007), Lei 11.638/07 expõe 
sobre essas demonstrações: 
Seção II
Disposições gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com 
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações 
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da 
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I. Balanço Patrimonial;
II. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III. demonstração do resultado do exercício;
IV. demonstração dos fluxos de caixa (redação dada pela lei no 11.638, 
de 2007);
V. se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (incluído 
pela lei no 11.638, de 2007).
Seção IV
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I. o saldo do início do período, os ajustes de exercício anteriores e a 
correção monetária do saldo inicial;
I. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
I. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros 
incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
§ Parágrafo 1º. Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados 
apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da 
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não 
possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
§ Parágrafo 2º. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá 
indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser 
incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada 
e publicada pela companhia.
Objetivo
A DLPA torna evidente a movimentação da conta lucros ou prejuízos acumulados ocorrida no 
período. Para isso, apresenta os elementos que provocaram modificações para mais ou menos 
no saldo da conta lucros ou prejuízos acumulados.
9
O saldo inicial da DLPA reflete o saldo dessa conta no início do exercício, que deve ser 
exatamente o mesmo saldo que estiver no Balanço Patrimonial e, por meio de ajustes, acréscimos 
e subtrações, chega-se ao saldo final, que aparece no Balanço Patrimonial. 
A seguir, veremos a estrutura básica da DLPA.
Estrutura da Demonstraçãode Lucros ou Prejuízos Acumulados 
(DLPA)
A Estrutura da DLPA, conforme o artigo 186 da Lei das Sociedades Anônimas, é demonstrada 
na tabela a seguir. 
Tabela. Estrutura da DLPA.
Estrutura da demonstração de lucros e prejuízos acumulados (DLPA)
Valor
Saldo inicial de lucro (prejuízo) acumulado em 31/12/20X6
(+) Ajustes de exercícios anteriores
(=) Saldo ajustado
(+) Reversão de reservas:
• reservas para contingências
• reservas de lucros a realizar
(-) Destinação durante o exercício:
• dividendosintermediários
• capitalização de lucros acumulados
+ Lucro (prejuízo) líquido do exercício
(=) Saldo à disposição da assembleia
(-) Destinações:
• reservas de lucros
• dividendos obrigatórios
(=) Saldo final do período em 31/12/20X7
Dividendos por ações
Fonte: Lei 11.638/07, Art. 186.
A seguir, estudaremos os componentes dessa estrutura.
10
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Saldo inicial do período
Sempre na primeira linha, expõe-se o saldo da conta lucros ou prejuízos acumulados, 
constante do Balanço Patrimonial anterior.
Ajustes de exercícios anteriores
Quando as demonstrações financeiras de um exercício social são finalizadas e publicadas 
(nas empresas nas quais a publicação ao público for exigida) considerando o princípio contábil 
da competência e a convenção da consistência, e de acordo, também, com nossa legislação, o 
lucro líquido do exercício não deve ser influenciado por valores oriundos de outros exercícios. 
Assim, segundo Brasil (1976), a Lei das Sociedades Anônimas estabelece que: “(...) como 
ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança 
de critério contábil, ou de retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que 
não possam ser atribuídos a fatos subsequentes”.
Entende-se, então, que existem basicamente duas situações que podem originar ajustes de 
exercícios anteriores:
 » mudança de critério contábil; e 
 » retificação de erro de exercício anterior.
Vamos estudar mais detalhes essas duas situações
I. Mudança de critério contábil
 » avaliação de estoque: passa de PEPS para MPM;
 » regime de contabilidade: passa de regime de caixa para o regime de competência;
 » avaliação e investimentos: passa do método de custo para o de equivalência patrimonial.
Observações
PEPS é um controle de estoques no qual os valores das mercadorias são considerados 
numa ordem em que “o primeiro que entra, será o primeiro que sai”. Assim, se uma 
empresa compra um lote de 5.000 televisores a R$ 1.000,00 a unidade e depois compra o 
mesmo modelo de televisor em um lote de 2.000 televisores a R$ 1.200,00, os primeiros 
cinco mil televisores a serem vendidos serão avaliados em R$ 1.000,00 e somente depois 
em R$ 1.200,00. 
Já na MPM (Média ponderada móvel), costuma-se realizar uma média dos valores das 
mercadorias. Não é muito comum a mudança de critério, mas pode ocorrer caso os gestores 
e o contador decidam que a mudança é benéfica em algum momento. 
II. Retificação de erro de exercício anterior
 » erro no cálculo do valor da depreciação;
 » erro no cálculo do imposto de renda ou falha na interpretação da legislação.
11
Observações 
Essas situações, nas quais há um erro no cálculo da depreciação e/ou um erro no cálculo do 
imposto de renda, devem ser evitadas, até porque geram desconfiança sobre a correção e a lisura 
dos processos. Mas são comuns, ocorrem no cotidiano das empresas com certa frequência. 
Destinações do lucro do exercício
As destinações compreendem situações nas quais o lucro (se houver) é destinado a 
determinadas situações, estabelecidas pela legislação, pelo estatuto social da empresa e/ou por 
uma decisão dos sócios e/ou acionistas da entidade. 
Até o ano de 2007, entendia-se que se uma entidade obteve lucro, esse lucro poderia ser 
acumulado de um exercício social para o outro. Com a Lei 11.638/07 e a convergência às 
Normas Internacionais de Contabilidade, esse entendimento foi modificado. 
Entende-se agora que não se deve acumular lucros; se houver lucro, esse deve ser destinado, 
transferido a alguma reserva ou distribuído entre os acionistas ou sócios. 
Entende-se que apenas os prejuízos podem ser acumulados de um exercício social para o 
outro porque no caso de prejuízos, a intenção é a de que venham a ser recuperados no futuro 
com lucros.
Observação
É muito comum, por exemplo, que uma empresa em início de operações apresente prejuízo 
e, com o passar dos anos, venha a obter lucros. 
Assim, essas destinações são a formação ou reforços das chamadas “reservas de lucros”. 
Pode haver transferências de parcelas de lucro para a constituição ou reforço de reservas de 
acordo com as disposições estatutárias e com a proposta da administração para a destinação 
do lucro, a que deverá ser contabilizada pressupondo a sua aprovação pela Assembleia Geral.
Com essa aprovação, a contabilização das reservas de lucros é efetuada a débito na conta 
lucros (ou seja, diminui a conta lucros) e a crédito da conta reserva de lucro, que estará sendo 
em constituição. 
A seguir, um exemplo:
D – Lucros
C – Reservas de lucros 
Iremos estudar, rapidamente, cada uma dessas reservas, que são as seguintes: 
1. reserva legal;
2. reservas estatutárias;
3. reservas para contingências;
4. reserva de incentivos fiscais;
5. retenção de lucros;
6. reservas de lucros a realizar.
12
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Reserva Legal
O objetivo da reserva legal é manter a integralidade de capital social e somente pode ser 
usada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
Segundo Brasil (1976), a Lei 6.404/76, no Artigo 193 determina:
Do lucro liquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de 
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 
20% (vinte por cento) do capital social.
§ Parágrafo 1º. A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no 
exercício em que o saldo dessa reserva acrescido do montante das reservas 
de capital de que trata o parágrafo 1º. do art. 182, exceder de 30% (trinta por 
cento) do capital social.
Assim, para a constituição da reserva legal temos de prestar atenção a dois limites:
a. limite obrigatório: o saldo da conta reserva legal não deve ultrapassar 20% do capital 
social realizado;
b. limite facultativo: a reserva legal poderá deixar de ser constituída no período em que seu 
saldo, somado ao das reservas de capital, ultrapassar 30% do valor do capital social realizado.
Reservas estatutárias
As reservas estatutárias são reservas facultativas, porém, uma vez previstas no Estatuto, 
obrigam a empresa a constituí-las. O artigo 194 da Lei das Sociedades Anônimas estabelece 
que o estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I. indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II. fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados 
à sua constituição;
III. estabeleça o limite máximo de reserva.
Reservas para contingências
O objetivo das reservas de contingências é o de compensar, num período futuro, a 
diminuição de perda provável, cujo valor possa ser estimado, mas não há obrigação em se 
constituir essa reserva. 
Observação
Imaginemos que uma empresa produz doces e se sabe que, por conta de condições 
climáticas, a próxima safra não terá a qualidade necessária para a fabricação da quantidade 
planejada de doces. O contador dessa entidade poderá, então, estimar o valor do prejuízo 
que será auferido no próximo exercício social e realizar uma reserva para contingências
13
A base legal a constituição dessa reserva é o Artigo 195 da Lei das Sociedades Anônimas:
Diálogo com o Autor
A Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do 
lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercícios futuros, a 
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§Parágrafo 1º. A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, 
com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
 §Parágrafo 2º. A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificarem a 
sua constituição ou em que ocorrer a perda.
Observação
Em contabilidade, a palavra contingência significa algo incerto, que gera dúvidas sobre a 
maneira de ser tratado adequadamente. 
Reserva de incentivos fiscais
Foi instituída, de acordocom Brasil (2007), pela Lei no. 11.638 e tem base legal para sua 
constituição no artigo 195-A: 
Art. 195 -A. A Assembleia Geral poderá, por proposta dos orgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente 
de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser 
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
Na hipótese de uma entidade receber R$ 5.000.000,00 a título de subversões governamentais 
para investimentos , o registro desse fato no livro diário seria: 
D – Lucros...................................... 5.000.000,00
C – Reserva de incentivos fiscais..... 5.000.000,00
Retenção de lucros
Também conhecida como “reserva de bens para expansão”, “reserva para investimentos” 
ou ainda “reserva orçamentária”, a proposta é destinar parte dos lucros para a expansão das 
atividades da entidade. 
14
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
De acordo com o artigo 196, da lei societária:
Art. 196. A Assembleia geral poderá, por proposta dos orgãos da administração, 
deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de 
capital por ela previamente aprovado.
§ Parágrafo 1º. O orçamento, submetido pelos orgãos da administração com a 
justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes 
de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de 
ate 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto 
de investimento.
Parágrafo 2º. O orçamento poderá ser aprovado pela Assembleia Geral 
Ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, 
quando tiver duração superior a um exercício social.
Observação
O orçamento de capital, citado na lei, prevê o quanto a sociedade irá destinar para aplicação 
em imobilização, novos investimentos, expansões etc.
Essa reserva também não pode ser constituída em detrimento da distribuição de dividendos, 
e o seu limite não pode ultrapassar o capital social, aplicando-se a ela o disposto nos artigos 
198 e 199 da Lei das Sociedades Anônimas.
Reserva de lucro a realizar
É possível que uma parcela de lucro se refira a ganhos ainda não realizados financeiramente, 
se levarmos em conta o regime de competência e as vendas a longo prazo,.
Assim, torna-se necessário, nesses casos, a constituição de uma Reserva de lucro a realizar. 
O Artigo 197 expressa o fundamento legal para a constituição da reserva de lucros a realizar:
 
 Diálogo com o Autor
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos 
do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a 
Assembleia Geral poderá, por proposta dos orgãos de administração, destinar o excesso da constituição de 
reservas de lucros a realizar.
§ Parágrafo 1º. Para efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que 
exceder da soma dos seguintes valores:
I. o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial;
II. o lucro, rendimento ou ganho líquido em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor 
de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorre apos o termino do exercício social seguinte.
§ Parágrafo 2º. A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo 
obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros 
a realizar de cada exercício que foram os primeiros a serem realizados em dinheiro.
15
Além das reservas, uma destinação muito importante e que devemos estudar são os 
dividendos, que são a razão de muitos investidores manterem ações de uma determinada 
empresa. Eles estão interessados nos dividendos. 
Dividendos
Os dividendos são a parte dos lucros que se destina aos acionistas da empresa e devem 
ser contabilizados no próprio exercício, o que significa um débito na conta lucros ou prejuízos 
acumulados (LPA), e um crédito a dividendos propostos, até a aprovação da Assembleia Geral, 
quando deverá ser transferido para a conta dividendos a pagar. Dessa forma, teremos os 
seguintes lançamentos contábeis:
a. Pelo calculo do dividendo proposto a Assembleia Geral:
D – Lucros ou prejuízos acumulados
C – Dividendos propostos
b. Com a aprovação da Assembleia Geral, o dividendo proposto passa a ser obrigação da empresa.
Nesse caso, o lançamento contábil será:
D – Dividendos propostos
C – Dividendos a pagar
c. Quando do pagamento efetivo do dividendo:
D – Dividendos a pagar
C – Banco conta movimento
Os dividendos são descritos nos artigos 201 e 202 da Lei das Sociedades Anônimas:
 
 Diálogo com o Autor
Seção III
Dividendos
Origem
Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos a conta de lucro líquido do exercício, de lucros 
acumulados e de reserva de lucros; e a conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que 
trata o § 5º. do art. 17. Parágrafo 1º. A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste 
artigo implica responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor a caixa social a 
importância distribuída, sem prejuízos da ação penal que no caso couber.
Parágrafo 2º. Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. 
Presume-se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em 
desacordo com os resultados deste.
16
Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Dividendo obrigatório
Art. 202. Os acionistas tem direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela 
dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as 
seguintes normas (Redação dada pela lei no 10.303, de 2001):
I – metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores (redação dada pela 
lei no 10.303, de 2001):
a. importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (incluída pela Lei no 10.303, de 2001);
b. importância destinada a formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma 
reserva formada em exercícios anteriores (incluída pela lei no 10.303, de 2001);
II – o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do 
lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva 
de lucros a realizar (art. 197) (redação dada pela lei no 10.303, de 2001):
 » os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos 
por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado 
após a realização (redação dada pela lei no 10.303, de 2001).
Parágrafo 1º. O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou 
fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem 
os acionistas minoritários ao arbítrio dos orgãos de administração ou da maioria.
§ Parágrafo 2º. Quando o estatuto for omisso e a Assembleia Geral deliberar alterá-lo para introduzir norma 
sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro 
líquido ajustado nos termos do inciso do deste artigo (Redação dada pela lei no 10.303, de 2001).
§ Parágrafo 3º. A Assembleia Geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, 
deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou retenção de todo o 
lucro líquido, nas seguintes sociedades (redação dada pela lei no 10.303, de 2001):
I. companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis em 
ações (incluído pela lei no 10.303, de 2001).
Parágrafo 4º. O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em queos orgãos da 
administração informarem a Assembleia Geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da 
companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia 
aberta, seus administradores encaminharão a Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da 
realização da Assembleia Geral, exposição justificativa da informação transmitida à Assembleia.
§ Parágrafo 5º. Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º. serão registrados como 
reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como 
dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.
§ Parágrafo 6º. Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como 
dividendos (incluídos pela lei no 10.303, de 2001).
Observação
Os debêntures recebem todo um cuidado, porque se entende que erros no cálculo e 
manobras indevidas comprometem toda a credibilidade do mercado acionário. 
De acordo com o artigo 202, a interpretação a ser dada à palavra lucro deve ser a de “lucro 
ajustado”. Dessa forma, deve-se calcular o dividendo sobre o lucro ajustado, que é sempre a 
sua base de cálculo.
17
É necessário observar, principalmente, se o estatuto estabelece o percentual do dividendo. 
Em caso afirmativo, esse deverá ser o percentual aplicado sobre o lucro ajustado. Porém, se 
não houver percentual do dividendo, isto é, quando o estatuto for omisso, o percentual a ser 
aplicado sobre o lucro ajustado e de 50%.
O lucro ajustado pode ser determinado de acordo com a tabela a seguir.
Tabela - Cálculo do lucro ajustado.
(-) Reserva legal
(-) Reserva para contingência
(+) Reversão de reserva para contingência
= Lucro ajustado.
Fonte: Lei 6.404/76.
Demonstraçâo das Mutações do Patrimônio Líquido
Martins, Miranda e Diniz (2014, p.48) comentam que a DMPL é uma demonstração “bastante útil, 
pois possibilita ao analista, ou usuário das demonstrações contábeis, conhecer toda a movimentação 
ocorrida nas diversas contas do Patrimônio Líquido durante o exercício”. Eles completam, comentando 
que “trata-se portanto, de informações que complementam as demais demonstrações, notadamente 
o Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. 
Indo ao encontro de Perosa e David (2014), que comentaram que a demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados poderá ser substituída pela demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, Martins, Miranda e Diniz (2014, p.48) dizem o mesmo, sendo que esses 
autores complementam citando o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
A DMPL é mais completa, traz mais informações sobre a movimentação do Patrimônio 
Líquido, por isso, foi escolhida como obrigatória para apresentação. 
Operações que movimentam as contas patrimoniais
Martins, Miranda e Diniz (2014, p.49) explicam quais as operações que movimentam as contas 
patrimoniais, baseando-se no trabalho de Assaf Neto (2010), que classificou as movimentações 
que afetam o Patrimônio Líquido em três grupos, conforme tabela a seguir: 
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Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Tabela. Movimentações que afetam o Patrimônio Líquido.
a) Movimentações que elevam o Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido do exercício; aumento de capital por subscrição e integralização de novas ações; ágio 
cobrado na subscrição de ações e prêmios para debêntures etc. 
b) Movimentações que diminuem o Patrimônio Líquido:
Prejuízo líquido do exercício; aquisição de ações da própria sociedade (ações em tesouraria); 
dividendos etc. 
c) Movimentações que não afetam o Patrimônio Líquido: 
Aumento de capital por incorporação de reservas; apropriação do lucro líquido da conta de 
lucros ou prejuízos acumulados para outras reservas; compensação de prejuízos através de 
reservas, etc. 
Fonte: Assaf Neto (2010).
Uma característica do Patrimônio Líquido é o de não ter suas contas movimentadas com 
frequência. A conta Capital Social, por exemplo, raramente é movimentada e quando o é, 
depende de alterações nos contratos sociais. Bem diferente do Ativo Circulante ou mesmo do 
Passivo Circulante, que tem uma movimentação frenética. 
O CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, traz as seguintes orientações sobre 
como a DMPL deve ser elaborada:
 
 
 Diálogo com o Autor
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na 
demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos 
outros resultados abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)).
106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação 
patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente 
admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC.
107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas 
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período 
e o respectivo montante dos dividendos por ação.
108. Os componentes do patrimônio líquido referidos no item 106 incluem, por exemplo, cada classe de 
capital integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a reserva de lucros retidos.
109. As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem refletir o aumento 
ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. Com a exceção das alterações resultantes de 
transações com os proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio (tais como 
integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio da entidade e distribuição de 
dividendos) e dos custos de transação diretamente relacionados com tais transações, a alteração global no 
patrimônio líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, incluindo 
ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período
19
Forma e Modelo de Apresentaçãode DMPL
A preparação da demonstração das mutações do patrimônio líquido não traz maiores dificuldades 
porque se trata da simples transcrição, de forma ordenada, do movimento das contas.
A apresentação, normalmente, é feita em quadro demonstrativo de dupla entrada, 
representando as contas nas colunas e as transações nas linhas.
O CPC 26 traz um modelo completo de DMPL, que é exposto a seguir. 
Esse modelo traz, inclusive, uma evidenciação dos outros resultados abrangentes e da 
demonstração do resultado abrangente, que serão estudadas em outras disciplinas. 
Quadro. Modelo de DMPL.
 
Fonte: CPC 26.
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Unidade: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Material Complementar
Como material que irá ajudar no aprofundamento dos estudos, indicamos a leitura do artigo abaixo. 
Destinação Dos Lucros Após Lei 11.638/07: um estudo multicaso das empresas do setor de 
Tecnologia de Informação, sub-setor Computadores e Equipamentos.
Resumo
A Lei 11.638 promulgada em 28 de Dezembro de 2007 trouxe alterações significativas para a 
Contabilidade. Entre elas, destaca-se a destinação integral do lucro do exercício, a qual torna a 
conta lucros acumulados uma conta transitória usada para a transferência do lucro apurado do 
exercício. Neste contexto, o estudo busca responder: Após a reforma societária, Lei 11.638/07, 
de que forma as empresas do setor de Tecnologia de Informação, sub-setor Computadores 
e Equipamentos, estão alocando seus resultados positivos? Este estudo tem como objetivo 
verificar de que forma estas empresas estão destinando seus resultados positivos, após Lei 
11.638/07, a qual torna obrigatória a destinação total dos Lucros. O estudo, considerando 
as suas particularidades, é exploratório quanto aos objetivos de pesquisa, com abordagem 
exploratória. Foi realizado um estudo multi caso com basenas demonstrações disponíveis no 
site da BOVESPA, o que caracteriza uma coleta documental quanto à técnica para a coleta de 
dados. Após a análise e interpretação dos dados, obteve-se como resultado que todas as empresas 
analisadas neste estudo estão destinando seus resultados positivos após a referida Lei, mas que 
as mesmas não conseguem esclarecer de forma objetiva e clara onde alocaram seus saldos 
positivos da conta Lucro ou Prejuízos Acumulados. Conclui-se que as Notas Explicativas têm-
se uma linguagem excessivamente técnica e não esclarecem de forma objetiva as informações 
adicionais para a interpretação das demonstrações contábeis das empresas conforme solicita a 
lei contábil.
Palavras - chave: Lucros Acumulados; Reservas de Lucros; Dividendos.
Arquivo disponível em: http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/4CCF/20110113214119.pdf.
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/4CCF/20110113214119.pdf
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Referências
BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao 
parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que específica. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. 
Acesso em: 1 jul. 2014
______. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 
6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às 
sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações 
financeiras. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11638.htm>. Acesso em: 1 jul. 2014
______. Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm>. Acesso em: 1 jul. 2014
Comitê de pronunciamentos contábeis (Brasília) (org.). Pronunciamento conceitual básico 
(r1) estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. 2011. 
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/147_CPC00_R1.pdf>. Acesso 
em: 1 jul. 2014 Comitê de pronunciamentos contábeis (Brasília) (org.). Pronunciamento 26 
(R1) Apresentação das demonstrações contábeis. 2011. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/
Arquivos/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2003.pdf> Acesso em: 01 jul. 2014
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações 
contábeis. São Paulo: Atlas, 2013. 252 p.
PEROSA, Cristiane; DAVID, Carine. A influência da análise das demonstrações contábeis 
no processo gerencial. Revista científica fazer, Erechim - Rs, v. 1, n. 3, p.23-40, 30 
jun. 2014. Semestral. Disponível em: <http://www.faers.com.br/uploads/revista_fazer/
e2aad3fbe3b7582d20c4e5def1cfc180.pdf>. Acesso em: 31 jul. 2014
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm
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