Ergonomia - Atividade mental

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ATIVIDADE MENTAL
Um elemento do ‘’trabalho cerebral’’
Introdução
 Princípio
 Colaboradores de colarinho branco: trabalho mental.
 Colaboradores de colarinho azul: trabalho manual/operacional.
Atualmente
Distinção menos clara.
Alguns trabalhos exigem bastante atividade mental, sem, no entanto, serem classificados como na categoria de trabalho cerebral (processamento de informação, trabalho de supervisão, tomada de decisões).
Atividade mental: Termo geral para qualquer trabalho no qual a informação precisa ser processada de alguma forma para o cérebro.
É essencialmente um processo de pensamento que exige criatividade em um menor ou maior grau.
Fatores decisivos incluem:
Conhecimento;
Experiência;
Agilidade mental;
Habilidade de pensar e formular novas ideias.
Construção de máquinas, planejamento de produção, estudo de casos, fornecer instruções e escrever relatórios.
Trabalho cerebral (no sentido restrito)
A exigência de um alto nível de concentração;
A responsabilidade na tomada de decisões;
A perda da concentração devido à monotonia;
A falta de contato social em função do isolamento do posto de trabalho.
Processamento de informação (como parte do sistema humano-máquina
A CARGA MENTAL EM POSTOS DE TRABALHO É CONDICIONADA
Percepção;
Interpretação;
Processamento da informação pelos órgãos dos sentidos.
QUESTÕES ESSENCIAIS
As barreiras que confrontamos
‘’Abertura’’ dos processos básicos de esforço mental.
ATIVIDADES MENTAIS IMPORTANTES NA ERGONOMIA
Captação da informação;
Memória;
Manutenção do estado de alerta.
Teoria da informação
Criada por Shannon e Weaver, em 1949.
Termo Bit (binary unit) - Menor unidade de informação.
Válida apenas para situações simples.
Teoria da capacidade de canal
Comparação da captação de informação com a capacidade de um “canal”.
Quantidade de entrada de informação pequena – Tudo é transmitido pelo canal.
Quantidade de entrada de informação grande – Um limiar é alcançado.
Na vida diária a informação é maior do que a capacidade de canal do sistema nervoso central.
Processo de armazenamento da informação no cérebro, geralmente apenas uma parte é selecionada, após ter sido processada.
Memória de curta duração: Eventos que ocorreram há minutos, há uma ou duas horas.
Instável e apagável.
Memória
Memória de longa duração: Eventos ocorridos há meses ou anos.
Estável e resistente a choques mecânicos e elétricos.
Conceito
Estrutura alongada que fica debaixo dos hemisférios cerebrais, formando uma conexão com as partes profundas do cérebro. 
Parte importante das emoções e reações físicas colaterais (afeto), além de comandar o ritmo dia-noite, o apetite e o comportamento sexual.
Terço anterior do cérebro;
Terço médio do cérebro;
Terço posterior do cérebro.
Atribuições
Regiões cerebrais
O papel do sistema límbico na memória
Atividades que exigem a atenção prolongada e alta demanda mental.
Dirigir, atividades na indústria ou pilotar um avião. 
Atenção prolongada (vigilância)
O intervalo entre o aparecimento de um sinal e a resposta dada.
O tempo de reação pode ser usado para:
Avaliar a habilidade de desempenhar determinadas tarefas mentais. 
 
Tempo de reação e tempo de resposta
É aquele que envolve um sinal único e esperado, que é respondido por uma reação motora simples e já praticada. O tempo para tal reação pode ser tão curto quanto 0,15 segundos.
Tempo de reação simples
Usado se uma variedade de sinais tem que ser respondido com uma reação diferente, ou se uma resposta deve ser selecionada entre várias respostas possíveis, com base no mesmo estímulo.
Maior que o tempo de reação simples.
Tempo de reação seletivo
Antecipação
Os dois tipos de tempo de reação são reduzidos se os sinais são antecipados.
Demonstrado por Warrick et al. (1965).
TEMPO DE MOVIMENTO
LIMITES DA CARGA MENTAL
Tempo de movimento e Limites da carga mental
Tempo de movimento de controle: duração de ao menos 0,3 segundos (controle de um veículo);
Tempo de resposta: alcance de até 1 segundo.
A vagarosidade na resposta pode resultar em acidentes.
Pensamentos e outros processos mentais são menos efetivos conforme o tempo passa (perda da atenção durante uma longa palestra).
Elaborada por Bills, em 1931.
As pessoas não podiam se concentrar em uma atividade mental sem pausas.
Há interrupções em intervalos frequentes no processamento de informações  “bloqueio”.
Esforço mental longo e contínuo causa bloqueios frequentes e longos, podendo ser considerados fadiga.
Broadbent (1958): Várias distrações (ruído, calor, privação de sono) faziam os bloqueios aparecerem mais rápido.
Teoria de bloqueio de Bills
Variabilidade da frequência cardíaca, Atenção contínua ou vigilância e Sinais não detectados
Redução: Aumento da concentração;
Aumento: Queda na concentração. 
Indicador de estresse mental.
Atenção contínua ou vigilância
Variabilidade da frequência cardíaca
Sinais não detectados
Habilidade de manter um determinado nível de alerta por um tempo prolongado.
Estudo pioneiro de Macworth.
Nível de atenção afetado por diferentes tipos de sinais, críticos e não críticos, pelo seu número de arranjo, e pela duração da pesquisa.
Frequência de sinal e desempenho
A frequência com que os sinais são notados aumenta quando existem inúmeros sinais por unidade de tempo.
A relação entre a frequência por unidade de tempo de sinais críticos e o desempenho de observação tem a forma de um “U” invertido.
Schmidtke mostrou que esse aumento continua até uma frequência ótima de 100 a 300 sinais críticos por hora.
Resultados da pesquisa de vigilância
A atenção contínua, medida pelos sinais percebidos, diminui com a duração da tarefa de observação (30 primeiros minutos).
Desempenho piora se:
Os intervalos entre os sinais variam muito;
O sujeito passou por algum estresse físico ou foi privado de sono;
Quando o sujeito exerce seu trabalho em condições desfavoráveis de ruído, temperatura, umidade, etc.
Os testes de vigilância são bastantes similares às pesquisas de tempo de reação. 
Teoria da inibição interna de Mackworth;
Teoria da incitação ou do ‘’arousal’’;
Teoria de filtro de Broadbent.
OBRIGADO (A)!