e metatarsicos. S13.oconsequentes a traumas diretos sobre 0 os so, como coi- ces e fixa<;:13.odo membro em bu- racos e "mata-burros", ou devido Figura 5.51 Fratura cominutiva do teryo medio do terceiro o. metacarpico - Raios-X. a compress13.o associada a tor- <;:13.0em grande velocidade. Devido a pequena prote<;:13.o ossea que existe sobre a regi13.o, praticamente so pele, tend6es e o feixe vasculonervoso, frequen- temente ocorrem exposi<;:13.odos fragmentos osseos da fratura, que na grande maioria dos aci- dentes sac compostas e longitu- dinais. Nas fraturas proximais, is- to e, as localizadas nas proximi- dades da articula<;:13.ocarpometa- carpica ou tarsometatarsica, ge- ralmente os metacarpicos e me- tatarsicos acessorios tambem se encontram fraturados. o diagnostico e extremamen- te simples de ser feito devido a evidente impotencia funcional com desvio do eixo osseo. Por ou- tro lado, quando somente os aces- sorios est13.ofraturados, os sinto- mas sac discretos e passfveis de Figura 5.52 Fratura cominutiva do teryo medio do terceiro o. metatarsi co - Raios-X. confus13.o,sendo somente diferen- ciados atraves de radiografias. o tratamento e semelhante ao de outros ossos longos, sen- do 0 prognostico mais favoravel quando for de membro anterior, devido ao deslocamento do eixo de gravidade do animal para os membros posteriores. Quanto aos metacarpicos acessorios, comumente sac fra- turados em sua regi13.odistal, por se encontrarem livres do tercei- ro o. metacarpico, devido a a<;:13.O traumatica produzida por taco e bola em animais utilizados em jogos de polo. A c1audica<;:13.omanifesta-se imediatamente apos 0 jogo e caracteriza-se por ser de inten- sidade moderada e continua, li- mitando 0 animal para 0 esporte. Podera haver aumento de volu- me, sensibilidade e temperatura Figura 5.53 Fratura do metacarpico acessorio - Raios-X. local aumentada. 0 diagnostico baseia-se no tipo de trabalho, manifestac;13.o aguda e pela apresentac;13.ologo apos a parti- da de polo, devendo ser confir- made radiograficamente. o tratamento consiste na re- tirada cirurgica do fragmento dis- tal do o. metacarpico acess6rio fraturado. o pos-operatorio exige, alem dos procedimentos e cuidados de rotina, repouso de no minima 90 dias para 0 retorno ao espor- te, que deve ser de forma lenta e gradativa. 5.17. Fratura da falange proximal e da falange media. As fraturas da falange proxi- mal e da media sac comuns de ocorrerem em animais de espor- Figura 5.54 Fratura da falange proximal - Rajos-X. te, devido a ac;13.Otraumatica dire- ta, associada a torc;13.o,particular- mente em animais de polo, cujas ferraduras possuem ramp6es que podem fixar 0 pe no solo no momento de giro rapido. Podem ser simples longitudi- nais, porem frequentemente sac compostas e com mais de qua- tro fragmentos, caracterizando uma fratura cominutiva. Os membros anteriores sac os mais atingidos. 0 apareci- mento e brusco e a c1audica- C;13.osevera, caracterizando-se pel a impossibilidade de apoio do membro ao solo. 0 local au- menta rapidamente de volume, pode-se ouvir crepitaC;13.ode- vido ao atrito dos fragmentos, e a dor causada pela manipu- lac;ao faz 0 animal reagir com violencia. Nos casos de fratura sim- ples, 0 exame radiogrMico e ex- Figura 5.55 Fratura cominutiva da falange media - Raios-X. tremamente util para 0 estabe- lecimento do diagn6stico dife- rencial com traumas de boleto, sem comprometimento 6sseo, e de luxaC;13.ointerfalangica, assim como para a apreciaC;13.oda gra- vidade das formas de fratura com posta. o tratamento e realizado pela imobilizac;ao com penso ges- sado ou de fibra de vidro ou, mais modernamente, com resi- nas sinteticas. As fraturas sim- ples, alem da imobilizaC;13.oos- sea, podem ser tratadas cirur- gicamente com aplicac;ao de parafusos ortopedicos. o repouso deve ser de pelo menos 30 a 60 dias com ava- liaC;13.oradiogrMica da consolida- C;13.oe, caso 0 animal comece a apresentar sinais de fadiga, n13.O conseguindo permanecer em po- siC;13.oquadrupedal, instale-o em aparelho de suspens13.o. Figura 5.56 Fratura da tuberosidade e do corpo do i1io. Ocorre devido a traumatis- mos violentos, causados por que- das bruscas, associadas ou nao a deficiencia de mineralizac;:ao 6ssea,podendocomprometerqual- querdos ossos e estruturas com- ponentes da pelvis como: nio, IS.- quio e pubis. Os sintomas apresentam-se das mais variadas formas e estao diretamente relacionados ao os- so e a regiao atingida. Basica- mente, identificamos uma in- coordenac;:ao,geralmente unila- teral, em casos menos graves, produzida devido a incapacidade de sustentac;:ao do membro ao solo, no momento do passo. Po- demos observar deformac;:oes e, eventual mente, crepitac;:oes quando a fratura e da tuberosi- dade do nioou Isquio.A palpac;:ao dos ossos da bacia, externa- mente, torna-se bastante diflcil devido a grande massa muscular e somente atraves do toque retal, as vezes, e posslvel a detecc;:ao do foco da fratura. Os Raios-X poden3-ser utiliza- do para 0 diagn6stico, em cen- tros que possuem aparelhos po- tentes, ou em animais jovens cuja massa muscular permita a pene- trac;:aodos raios. o tratamento devera quase sempre ser de expectativa, re- pouso e aparelhos de suspen- sao, caso 0 animal nao consiga se manter em posic;:aoquadru- pedal. 0 progn6stico e extrema- mente reservado para os ani- mais que permanecem em de- cubito, e a eutanasia frequente- mente e realizada. Femeas que se recuperam de fraturas na pel- vis,ocasionalmente poderao apre- sentar problemas no parto e de- verao sempre estar sob observa- c;:aoprofissional. Ocorre em razao de quedas provocadas por escorregoes, em terrenos lisos, com os mem- bros abertos, ou entao em potros, devido a coices de outros animais, ou porque a mae pisou sobre a coxa do potro em baias de pe- quenas dimensoes. o quadro caracterlstico e a impossibilidade do membro sus- tentar 0 peso do corpo, e 0 in- tenso aumento de volume que ocorre na coxa devido ao derra- me sangulneo e edema local. Raramente em animais adultos e posslvel a verificac;:aodo movi- mento de pendulo que ocorre na extremidade do membro, devido a intensa musculatura da coxa que mantem a estabilidade do foco. Em potros e relativamente facil a constatac;:ao atraves do movimento anormal do membro e do rUldo de crepitac;:ao. o tratamento em animais adultos e inviavel e a eutanasia e a indicac;:aomais humana. Po- tros com 0 femur fraturado, ap6s estudos radiogrcificos,podem ser operados e a fratura reduzida atraves de pinos ou calhas intra- medulares. 0 repouso deve ser absoluto e 0 aparelho de suspen- saD pode ser utilizado nos ani- mais mais pesados, desde que sejam d6ceis e 0 aceitem. As fratura fisarias podem ser reduzidas por sutura 6ssea com fio de ac;:oortopedico (cercla- gem), ou por fixac;:aocom placas ou grampos confeccionados com pinos intramedulares. As fraturas condilares, em geral, comprometem apenas a cama- Figura 5.57 Fratura fisaria de femur - Raios-X. Figura 5.58 Fratura do c6ndilo do femur - Raios-X. da osteocondral e podem liberar sequestros osseos no interior da articulac;:ao.Nestas situac;:6es,0 tratamento consiste na retirada do fragmento osteocondral por via artroscopica ou atraves da artrotomia, curetagem da face da fratura e repouso. Pode ocorrer, comprometen- do toda estrutura ossea, portan- to comp/eta, apenas fissurar, isto e, trincar, ou por arrancamento da tuberosidade da tibia, princi- palmente em animais jovens. As fraturas completas reves- tem-se de muita gravidade e, na grande maioria das vezes,sac ex- postas tornando 0 prognostico sombrio, principal mente quando localizadasnas regi6es proximal e distal, e se extender ate as articu- lac;:6es.As