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Apostila do Curso de Estética Canina

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INDICE 
 
PRECE CÃO .................................. II 
TRIBUTO A UM CÃO .................................. III 
ANATOMIA DO CÃO .................................. 01 
A PERPECTIVA PROFISSIONAL .................................. 02 
PRODUTOS e UTENSÍLIOS USADOS NO BANHO E TOSA .................................. 02 
CUIDADOS e MANUTENÇÃO DA MÁQUINA DE TOSA e LÂMINAS .................................. 03 
O BANHO .................................. 04 
O BANHO DO CÃO .................................. 04 
O BANHO DO GATO .................................. 06 
DICAS DE UM BANHO PARA CÃES E GATOS .................................. 07 
 
 
GUIA DE TRIMMING 
AFGHAN HOUND .................................. 08 
BICHON FRISÉ .................................. 09 
COCKER SPANIEL AMERICANO .................................. 10 
COCKER SPANIEL INGLÊS .................................. 12 
FOX TERRIER DE PÊLO DURO .................................. 14 
OLD ENGLISH SHEEPDOG .................................. 15 
POODLE – TOSA VERÃO (POMPOM) .................................. 16 
POODLE – TOSA CARNEIRINHO .................................. 17 
POODLE – TOSA HOLANDESA .................................. 18 
SCHNAUZER .................................. 19 
SCOTTISH TERRIER .................................. 21 
SHIH – TZU .................................. 22 
 .................................. 24 
SETTER GORDON, INGLÊS e IRLÂNDES 25 
 26 
YORKSHIRE .................................. 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III 
 
 
Tributo a um cão 
 
 
 
...mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste 
mundo egoísta, aquele que nunca o abandonara e nunca 
mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão”. 
 
 
“Senhores Jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na 
saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve 
se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado do seu dono, ele beijará a mão 
que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos 
encontros com a violência do mundo. Ele guarda o sono de seu próprio dono como se 
fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá. 
Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor 
como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o 
exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanha-lo, 
para protege-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última 
cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não 
importa que todos os seus amigos sigam seu caminho, lá ao lado de sua sepultura se 
encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta 
observação, fé e confiança mesmo à noite.” 
 
 
 
 
 
Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador 
 George G. Vest (então advogado), que representou o proprietário 
de um cão morto a tiros, propositalmente, pelo vizinho. 
O fato ocorreu há um século na cidade de Worrensburg, Missouri, nos 
Estados Unidos da América. O senador ganhou o caso e hoje existe 
uma estátua do cão na cidade e seu discurso está escrito na 
entrada do tribunal de justiça, ainda existente na cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O 
 
ANATOMIA DE UM CÃO 
 
 
REGIÕES DO CORPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
A PERSPECTIVA PROFISSIONAL 
 
O MERCADO DE TRABALHO 
 
O mercado de trabalho vem crescendo a cada ano, devido à concentração por parte das 
famílias brasileiras, que reconhecem a necessidade de possuir um animal doméstico 
sempre limpo e com visual agradável, sendo assim, motivo de orgulho para seus donos. 
 
PERFIL PROFISSIONAL 
Para trabalhar neste segmento é importante gostar de animais, ser paciente e dedicado. 
O profissional deve ter controle sobre a marcação de horários para evitar tumultos no 
ambiente de trabalho e realizar serviços da melhor maneira possível. 
 
INVESTIMENTO DE ATUAÇÃO 
Não é necessário investir grande capital para atuar nesta área. Um profissional sem 
muitos recursos terá como opção: “Fazer o banho e tosa à domicílio; montar uma sala na 
própria residência; arrendar salas em clínicas veterinárias e trabalhar como Freelancer 
em canil ou Petshops. 
 
PROFISSIONAL REGISTRADO / COMISSIONADO 
É aquele que trabalha como funcionário registrado recebendo um fixo, além de comissões 
por cada trabalho executado. 
Este tipo de contratação é feito por algumas clínicas, hospitais veterinários e lojas 
(petshops). 
 
 
PRODUTOS e UTENSÍLIOS USADOS NO BANHO E TOSA 
 Shampoo: Limpa sem agredir a pele do animal e sem ressecar. Indicado para 
todos os tipos de pêlo de cães e gatos. Há também os específicos para pêlos 
brancos e negros. 
 Sabão de Coco Liquido: sua formulação limpa sem agredir a pele do animal, 
deixando o pêlo macio, evitando a descamação da pele, coceira e irritação dos 
olhos além de não provocar alergia como outros sabões em barra. 
 Condicionador com silicone: condiciona, desembaraça, facilita a escovação 
durante a secagem e evita a formação de nós. 
 Silicone : dá lubricidade e pentiabilidade, desembaraça e proporciona brilho 
intenso nos pêlos. 
 Água: comum com temperatura de aproximadamente 30ºC. 
 Máquina Conair : usada para tosa do animal. 
 Lâminas: duas de cada número – 10, 4F, 7F, 8 ½ e 40. 
 Jogo de pente adptador: usado para deixar o pêlo com maior altura imita o 
trimming de tesoura. 
 Secador profissional : usado para a secagem dos pêlos do animal. 
 Escova rasqueadeira: duas unidades, usadas em pêlos crespos para secar e 
pentear. 
 Pó de ouvido: usado para remoção de pêlos mortos. 
 Pó estancador: usado em caso de corte. 
 Pinça para ouvido: retira os pêlos em partes de difícil acesso. 
 Jogo de focinheira: usado para imobilizar a mordida do animal (cão e gato). 
 Cortador de unha tipo alicate: de vários tamanhos, corta as unhas dos animais. 
 Tesoura curva: usado para topete e pompom. 
2 
 
 Tesoura reta: usada para reparar as pontas do pêlo no animal. 
 Mesa de tosa com haste/girafa: também poderá ser bancada para colocar o 
animal e prendê-lo durante a tosa. 
 Algodão: usado para limpar os olhos e ouvido do animal. 
 Epioclean: usado para limpar o ouvido do animal. 
 Toalhas: usado na secagem do animal. 
 Guias: usada para prender o animal à mesa de tosa. 
 Escovas de cerdas de Javali: excelente para secar pêlos longos e lisos. 
 Escovas de cerdas suave, média e dura: são usadas para remover os pêlos 
mortos dos pêlos lisos e curtos. 
 Pente de aço: usado para pentear, facilita a remoção de nós. 
 Desembolador de pêlos: usado antes do banho para remover nós 
 Soprador: usado para retirar o excesso de água após o banho. 
 Tesoura de desbate: usado para reduzir o volume. 
 Resfriador de lâmina: esfria a lâmina quando se apresenta quente. 
 Spray desinfetante: usado entre um animal e outro para desinfetar. 
 
 
CUIDADOS e MANUTENÇÃO DA MÁQUINA DE TOSA 
 
Sua máquina tem um preço e as lâminas também. Por isso você deve zelar por elas, 
dando a manutenção adequada, pelo menos uma vez por mês ou de acordo com o tempo 
de uso. 
 
Para fazer a manutenção na parte de trás, você deverá abrir dois parafusos que prendem 
a tampa por onde sai o fio. Tirando a tampa você notará que um chumaço de pêlo preso, 
retire com cuidado para não forçar as peças que estão localizadas na parte interna da 
máquina. 
 
Depois de retirar os pêlos, coloque a tampa no local e parafuse. 
 
Já na parte superior onde se colocar a lâmina retire a placa de alumínio onde se localiza a 
engrenagem que movimenta a lâmina. Retire-a com cuidado a atenção para poder montar 
novamente depois de limpar e lubrificar. 
 
Verifique se a sua máquina anda esquentando muito, note o tamanho dos carvões para 
ver se precisam ser trocados. Eles estão localizados nas laterais as máquina em uma 
tampa de plástico comum corte para abri-las. Fique atenta também no carvão de sua 
máquina de tosa, pois com o uso da máquina, ele vai desgastando e necessitando ser 
trocados regularmente, a não troca implicará a queima do motor. 
 
MANUTENÇÃO DAS LÂMINAS 
 
As lâminas da máquina precisam de uma manutenção periódica, essa deverá ser feita 
pelo menos nos finais de semana. Para essa manutenção vamos usar uma mistura de 
querosene e óleo de motor, ou seja, ½ medida de óleo para 1 medida de querosene, deve 
untar as lâminas com essa mistura da seguinte forma: 
 
Coloque a lâmina na máquina, esta deverá estar em funcionamento. Mergulhe somente a 
lâmina na mistura e deixe funcionando por mais ou menos 1 minuto. Esse processo 
desenferruja e lubrifica as lâminas melhorando bastante o corte. 
 
3 
 
 
 
As tesouras também precisam de um cuidado especial, se ela estiver enferrujada ou dura 
para manusear durante a noite coloque-a na mesma mistura quando retirada faça vários 
movimentos com a tesoura e seque-a com pano. 
Além dessas informações úteis, você também encontrará no manual de instruções outros 
cuidados com a lâmina e máquina. 
 
 
O BANHO 
 
A higiene do seu cão / gato é muito importante, pois com ele evitamos que o animal tenha 
doenças dermatologicas, para isso devemos manter o local em que será usada para dar o 
banho a devida higiene, pois algumas doenças como dermatofitoses e sarnas podem ser 
passadas ao animal quando o local não está com higiene adequada. 
 
Sempre nos perguntamos quantas vezes posso das banho no meu cãozinho ou gatinho e 
aí podemos dizer que se difere muito em relação à raça e tamanho do animal. Em geral 
dá-se em bom banho a cada quatro semanas. Mas note que cães e gatos que vivem 
dentro de cãs devem tomar banho semanalmente, esse é o ponto mais importante dentre 
os cuidados com os animais domésticos. 
 
É de costume antes do banho escovar os pêlos do cachorro ou gato, essa prática remove 
os pêlos mortos além de desembaraçar, para isso podemos usar uma rasqueadeira e um 
pente de nós. Pois se o pêlo do seu animal estiver emaranhado o contato com a água 
tende a apertar os nós, dificultando assim a sua remoção. 
 
Par o banho devemos utilizar sabonetes líquidos, shampoos, condicionadores com 
silicone, para um tratamento – máscara de hidratação – além de outros produtos. O 
animal poderá ser lavado com uma mangueira com esguicho ou em banheiras, para um 
banho de banheira use uma corrente com enforcador para que o animal não fuja da 
banheira vamos dividir o banho para cães e gatos, pois algumas dicas irão se diferenciar. 
 
 
O BANHO DO CÃO 
 
Produtos usados no banho do cão: 
 
 Sabão de coco Liquido 
 Shampoo especifico para pêlos 
 Condicionados com silicone 
 Máscara para hidratação 
 Fluido abrilhantador 
 Rasqueadeira 
 Pente de aço 
 Guia para prender 
 Ducha ou mangueira 
 Focinheira 
 Toalhas 
 Pó estancador 
 Colônia 
 Enfeites diversos 
 4 
 
 
a) Antes do banho devemos escovar o pêlo para a remoção de nós, o contato com á 
água tende a apertar os nós dificultando a sua remoção. 
 
b) Limpando as orelhas. Remover o pêlo e limpar o ouvido semanalmente para evitar 
infecções e proteger com algodão para o banho. 
 
 
c) Cortando as unhas: cortar mensalmente. Segure firme a pata do animal com uma 
das mãos e com a outra o cortador, remova as pontas evitando atingir o nervo caso 
atinja use o estancador imediatamente. 
 
d) Escovando os dentes: o profissional deve conferir os dentes no banho, para evitar 
inflamações nas gengivas que é prejudicial à saúde geral causando mal estar. 
Escove os dentes semanalmente, utilizando a forma que é para os humanos. 
 
e) Para iniciar o banho usando a mangueira devemos molhar todo o pêlo do animal 
com água na temperatura de 30º C, aplique o sabonete líquido de glicerina do 
pescoço até a ponta das nádegas deixe a cabeça por último assim ele ficará mais 
tranqüilo. Massageie o animal para retirar toda a sujeira do pêlo, se houver 
necessidade repita a aplicação, note que nesta o produto irá obter maior espuma. 
 
f) Na região traseira há uma glândula chamada peranal, são duas bolsas próximas 
ao reto, que acumulam secreções mal cheirosas essas devem ser espremidas 
durante a lavagem do cão. Note que alguns esvaziam a glândula enquanto 
defecam. 
 
g) Enxágüe até remover todo o sabonete líquido glicerinado. 
 
h) Após a pré-lavagem com o sabonete líquido de glicerina, aplique o shampoo de 
acordo com a cor do pêlo do cão. Espalhe sobre o dorso uma pequena quantidade 
e massageie até obter uma espuma em abundância. Para finalizar a lavagem do 
cão enxágüe até retirar todo o produto. 
 
i) Para finalizar aplique o condicionador com silicone por todo o pêlo do cão 
reforçando nas pontas, deixe agir por alguns minutos e enxágüe até eliminar todo o 
excesso. 
 
j) Tire todo o excesso de água com as mãos, para secar use uma toalha, em seguida 
o soprador e o secador. 
 
k) Dependendo do tipo de pêlo e como estiver, você deve sugerir ao seu cliente uma 
hidratação. Ela é feita com uma máscara que restaura e revitaliza proporcionando 
suavidade ao toque, e evita a formação de nós. Para aplicar basta seguir a 
seguinte orientação: “com o pêlo limpo, aplicar a máscara cobrindo todo o pêlo do 
animal, coloque o animal em uma caixa de transporte com o secador voltado na 
sua direção por 10 minutos para uma melhor absorção, em seguida enxágüe. A 
forma de secar é um passo muito importante e vital, com o ar morno o secador é 
dirigido aquela porção de pêlo que estiver secando. O pêlo é escovado com 
movimento superior e rápido até que a área esteja seca, prestar atenção especial 
no pescoço e nas patas, pois são partes que retém mais umidade e pode 
desenvolver micose”. 
5 
 
l) Par finalizar o banho ainda poderá ser aplicado o condicionador sem enxágüe ou 
um fluido abrilhantador de pêlos, passe uma colônia com o aroma de sua 
preferência em machos utilize uma gravata ou para as fêmeas um laço. 
 
O BANHO DO GATO 
 
Produtos usados no banho do gato: 
 
1. Epioclean 
2. Pente de aço 
3. Alicate de unha 
4. Pinça de ouvido 
5. Toalhas 
6. Sabonete líquido com glicerina 
7. Shampoo específico para pêlos 
8. Pó estancador 
9. Fluido abrilhantador 
10. Colônia 
 
a) Limpar as orelhas. Remover o pêlo e limpar o ouvido semanalmente para evitar 
infecções e proteger com algodão pára o banho. 
 
b) Cortar as unhas mensalmente. Segure firme a pata do animal com uma das mãos 
e com a outra o cortador, remova as pontas evitando a tingir o nervo, caso atinja 
use o estancador imediatamente. 
 
c) Note que o gato não escova os dentes. 
 
d) Na área dos olhos, umedeço um algodão com soro fisiológico e limpe-os. 
 
e) Antes do banho devemos aplicar o fluido abrilhantador de pêlos e escova-lo com o 
pente de aço para remoção de nós, pois o contato com a água tende a apertar os 
nós dificultando a sua remoção. 
 
f) Inicie o banho com água a uma temperatura de 38ºC. 
 
g) Segurando o gato pela nuca, umedeça o corpo com a água, aplique o sabão de 
coco liquido em todo o corpo, deixando para o final o focinho. Massageie o animal 
para retirar toda a sujeita do pêlo, intensifique em baixo da cauda, ao redor das 
orelhas, pois é local onde o acúmulo de oleosidade é maior e de difícil acesso para 
o gato promover sua própria higiene, se houver necessidade repita a aplicação, 
note que nesta o produto irá obter maior espuma. 
 
h) Para molhar a cabeça deixe sua mão em forma de concha com um pouco de água 
e vá passando em todo o rosto. 
 
i) Passe um pouco de shampoo nas mãos e lave o rosto do gato. 
 
j) Após a pré-lavagem com o sabonete líquido de glicerina aplique o shampoo de 
acordo com a cor do pêlo do gato. Espalhe sobre todo o animal uma pequena 
quantidade e massageie até obter uma espuma em abundância. Para finalizar a 
lavagem do gato enxágüe até retirar todo o produto. 
 6 
 
k) Retire todo o excesso de água com uma toalha, procure secar o máximo possível 
sua cabeça e rosto, porqueele não aceitará o secador direto no rosto. 
 
l) No corpo, com o pente de aço comece a seca-lo com o secador no sentido 
contrário do pêlo. 
 
m) Vire o gato de barriga para cima e erga-o segurando pelo pescoço e seque a parte 
de baixo. 
 
n) Seque a área dos olhos com algodão. 
 
o) Para finalizar passe uma colônia com o aroma de sua preferência, em machos 
utilize uma gravata ou para as fêmeas um laço. 
 
 
DICAS GERAIS DE UM BANHO PARA CÃES E GATOS 
 
 
1. A pasta de dente usada nos animais é especifica, não devemos usar as de linha 
humana. 
 
2. Para que os produtos tenham eficácia desejada, enxágüe o pêlo do animal 
retirando todo o excesso. A sobra de resíduo bloqueia a ação dos produtos. 
 
3. A rotina de um Petshop consiste em dar o banho com sabonete líquido e shampoo. 
 
4. O banho mais detalhado tem um preço diferencial e é opcional para o cliente, neste 
banho inclui o uso de condicionadores com silicone e fluido abrilhantador. 
 
5. Nos gatos não devemos usar condicionadores, pois deixará os pêlos mais oleosos. 
 
6. Em geral a aplicação de condicionadores é feito em pêlos longos e lisos. 
 
7. Para economia dos produtos usados no banho, com sabonete líquido glicerinado, 
shampoo e outros dê o banho somente após a tosa, pois além da economia o 
banho irá retirar pêlos soltos pela tosa. 
 
8. Antes do banho verifique se você esta usando o shampoo específico para o pêlo 
animal, ou seja, o shampoo branqueador só será usado em cães de pêlos brancos 
ou claros, o shampoo escurecedor é para pêlos pretos e o comum é para pêlos 
mistos assim você evitará manchar os pêlos do seu animal. 
 
9. Quando indicamos a tosa no sentido contrário de pêlo isso significa que a tosa 
ficará mais baixa e vice-versa. 
 
10. Em geral a arrumação final consiste em colocar “enfeites” no cão, se fêmea 
coloque laços e machos utilize gravatas. 
 
11. A indicação da lâminas se refere a altura que ficará o pêlo após a tosa. Ou seja, 
quanto maior o número da lâmina mais curto ficará o pêlo vice-versa. 
 
 
 7 
 
 AFGHAN HOUND 
 
A exata origem desta raça antiga não foi completamente 
determinada, sabendo-se apenas que surgiu nas 
montanhas do Afeganistão como auxiliar na caça e 
pastoreio. Sua aparência geral é de um cão forte e ágil, 
apresentando muita dignidade e nobreza, tendo um olhar 
distante e aristocrático. Seu porte é ativo com uma 
expressão de inteligência e exoticidade oriental e sua 
movimentação flexível e elástica transmite a sensação de 
força e velocidade. Sua pelagem espetacular é longa e 
sedosa, com textura fina e cobre todo o corpo e membros, 
exceto o dorso e a cauda. Um topete do mesmo tipo sai do 
alto da cabeça e se junta aos longos e abundantes pêlos 
das orelhas. Todas as cores são permitidas, desde as 
sólidas até em combinações de duas ou três, mas a 
presença de marcas brancas, especialmente na cabeça 
não é desejável. 
 
1. O afghan hound requer pouca tosa, pois é uma 
raça que precisa ter bastante volume de pêlos. 
2. A cabeça só é retocada para que fique com um aspecto natural, sem tirar os bigodes e 
barbas, usando somente tesoura dentada e pedra vulcânica. 
3. O pescoço é desbastado com uma tesoura dentada usando de baixo para cima, que 
desbasta o pêlo sem marcar. 
4. O dorso é totalmente raspado da nuca até a ponta da cauda, isto é, uma faixa sobre a 
coluna com uma largura de quatro dedos. 
5. Faça a tosa higiênica das patas, sendo que na parte externa ela não pode aparecer, 
pois deverá estar coberta com pêlos. Então cortar somente os pêlos em volta, sem 
encurtar muito, apenas o suficiente para não arrastar no chão. 
6. As orelhas devem ser bem caídas e os condutos auditivos devem estar sempre limpos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 228 
Grupo n. 
 
10, Lebréis e Raças 
Assemelhadas 
Tamanho 62 a 71 cm 
Peso 23 a 28 Kg 
Pelagem Longa e espessa 
Agressividade Baixa e moderada 
Aptidão Caça e companhia 
Atividade 
Espontânea 
Moderada 
Área para 
criação 
Média a grande 
País de Origem Afeganistão 
 8 
 9 
 
 BICHON FRISÉ 
 
Este pequeno e simpático cão tem origem muitíssimo antiga, 
iniciando-se com pequenos cães de pêlo longo e branco 
existentes já no antigo Egito e Fenícia 1.400 anos antes de 
Cristo. Aparentemente os fenícios, grandes navegadores, 
espalharam os cãezinhos por suas colônias. A mais de 2.000 
anos existem evidências da existência destes pequenos animais 
espalhados pelo norte da África, Índia, Ceilão e Europa. 
Na Europa a raça foi se moldando, particularmente na França e 
Bélgica e o nome Bichon aparentemente deriva de “Barbichon”, 
aludindo ao seu pêlo cacheado. 
Mas o impulso final para a fixação e popularização da raça se deu 
nos Estados Unidos, onde se tornou uma verdadeira moda, 
sendo finalmente reconhecido em 1973. 
De lá forma para o Canadá, Oceania e de volta para a Europa, 
onde eram vendidos a preços bastante elevados. 
Sua pelagem é fina e sedosa, ligeiramente crespa e espirais 
amplas, com 7 a 10 cm de comprimento, devendo ser preferencialmente 
branco uniforme, embora se tolerem manchas apricot em exemplares 
jovens. 
Sua aparência geral é a de um cão pequeno mas proporcional, alegre e 
afetuoso, de andadura rápida e atento. 
 
 
 
 
 
1. Na raça Bichon Frise não se usa máquina nas partes do corpo, além da tosa higiênica 
padrão, a não ser que por orientação do veterinário por algum tratamento de pele. 
2. Limpar os pêlos entre os olhos com a tesoura de ponta, para não ferir o animal. Deixar 
em forma de triangulo sendo o vértice em direção do focinho. Veja se ele está sem nós, e 
comum a tesoura longa, ir dando as formas arredondadas da raça, inicie pelo corpo, 
depois por último alinhar o globo da cabeça. Na parte embaixo do queixo, na junção 
cabeça / pescoço deve-se rebaixar um pouco mais para realçar a cabeça. 
3. O Bichon Frise deve ser um cão redondo, inclusive as patas devem ser grossas e 
roliças. 
4. No bumbum, contorne o ânus, deixando-o bem raspado e higiênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 215 
Grupo n. 9, Cães de 
Companhia 
Tamanho 23 a 31 cm 
Peso Proporcional 
Pelagem Longa e 
sedosa 
Agressividade Baixa 
Aptidão Companhia 
Atividade 
Espontânea 
Baixa 
Área para 
criação 
Sem restrições 
País de Origem França 
10 
 
 
 
COCKER SPANIEL AMERICANO 
 
Esta raça foi obtida nos Estados Unidos por meio de 
cuidadosas seleções do Cocker Spaniel Inglês, diferenciando-
se deste com características físicas como estatura, cor de 
pelagem, orelhas, etc. 
Como seus ancestrais ingleses, mostra-se excelente caçador, 
incansável na busca, minucioso, resistente e eficiente, 
especialmente em campo aberto, onde é um especialista. No 
trabalho deve exibir suas aptidões de forma equilibrada, 
mostrando seu bom temperamento sem excessos nem 
timidez. Na América, em função de sua afetuosidade e 
fidelidade, tornou-se também um cão de companhia, pois sua 
adaptação à vida em família é total, mostrando-se sempre 
alegre e vivaz. 
Sua pelagem é curta na cabeça, mais longa, sedosa e colada 
ao resto do corpo, com franjas onduladas mas não cacheada, 
tendo subpêlo suficiente para proteção na água. 
Na aparência geral é um cão equilibrado e bem estruturado 
com aspecto muito agradável, corpo compacto e vigoroso. A 
cabeça é bem moderada, sua ossatura é forte e seus 
membros são potentes mostrando capacidade para boa 
velocidade. Sua cauda é amputada, mas não muito curta. 
 
 
 
 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA TOSA 
 
 Pente de aço 
 Máquina de tosa 
 Tesoura de desbaste 
 Tesoura reta 
 Lâminas 40, 10 e 8 ½ 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 167 
Grupo n. 8, Retrievers, 
Levantadores e 
D’ água 
Tamanho M-ideal-38 cm 
F-ideal-36,5 cm, 
Podendo variar em 
1,5 cm para mais ou 
para menos 
Peso Padrão não comenta 
Pelagem Longa 
Agressividade Moderada 
Aptidão Caça e companhia 
Atividade 
Espontânea 
Moderada 
Área para 
criação 
Média mas 
adaptável a 
pequena 
País de 
Origem 
EstadosUnidos 
 
 
COMO TOSAR: 
 
 
1. Faça higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, corte 
as unhas e escove os dentes. 
2. Tosar as quatro patas, com a lâmina 40 entre as almofadas, prevenindo micose e 
fungos. 
3. Com a lâmina 10, fazer a tosa higiênica, barriga e reto. 
4. Com a lâmina 10, tosar o focinho de canto a canto das orelhas, no sentido 
contrário do pêlo. 
5. Ainda com a lâmina 10 tosar o crânio no sentido do pêlo, marcando a meia lua. 
6. Tosar o pescoço com a mesma lâmina, até a ponta da escápula dando forma de 
“U”. 
7. Tosar as duas orelhas, na parte interna com a lâmina no sentido contrário do pêlo, 
para facilitar a higiene e na parte externa no sentido do pêlo até a bardela. 
8. O corpo pode ser tosado com a lâmina 10 ou 8 ½. 
9. Comece a tosa do alto do dorso, sempre com a lâmina no sentido do pêlo, marcar 
a altura da saia, com a altura da ponta da escápula. 
10. Marcar as laterais com um corte reto e bem alinhado. 
11. Com a tesoura reta acertas as patas, franjas e orelhas. 
12. Dar o banho conforme indicações. 
13. Arrumar com os acessórios e colônias para cães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 COCKER SPANIEL INGLÊS 
 
Os cães hoje denominados Spaniels foram desenvolvidos 
na Grã-Bretanha e através de processos seletivos 
cuidadosos e complexos passaram por inúmeras 
modificações através dos anos. Para criar os diversos os 
diversos tipos de Spaniel os ingleses utilizaram diversas 
raças, entre as quais podemos citar o Cão da Turfeiras, o 
Cão de Bronze e o Branco de Codorniz. 
Os cruzamentos visavam ressaltar esta ou aquela 
característica, conforme os objetivos do trabalho requerido 
do cão, e delas resultaram o Springer, os Setters, o Toy 
Spaniel, o Cocker Spaniel, entre outros. 
Esta raça formosa se desenvolveu em Gales e Devonshire 
sendo usado para caça de uma espécie de galinha silvestre 
muito esperta. Graças ao seu olfato apurado aliado ao seu 
tamanho relativamente pequeno conseguia perseguir a 
presa em áreas de vegetação espessa, muitas vezes 
intransponíveis para outros cães de mostra. Além de 
incansável na descoberta, perseguição e aponte de caça, é 
também um retriever competente e delicado, trazendo a 
caça sem dilacerar a carne ou as penas. 
Juntamente com a habilidade na caça este simpático 
cãozinho é considerado como dos mais afetuosos, vivos e 
agradáveis para se ter em casa como companhia. 
Inteligente, corajoso e fidelíssimo ao dono e também um 
bom guarda, denunciando o menor ruído suspeito e, apesar 
do pequeno tamanho, enfrenta valentemente qualquer 
invasor na defesa de seu lar e de seus donos. 
Sua pelagem é lisa e sedosa com franjas, podendo ser: 
Particolores: Azul Ruão, Preto e Branco, Laranja Ruão, 
Laranja e Branco, Fígado Ruão, Fígado e Branco. 
Tricolores: Preto, Branco e Tan, Azul Ruão e Tan, Fígado, 
Branco e Tan, Fígado Ruão e Tan. Sólidos: Preto, Dourado, 
Fígado, Preto e Tan, Fígado e Tan Nas cores sólidas e só é 
permitido o Branco no peito. O cruzamento entre animais 
Particolores e Sólido é desaconselhável. 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA 
TO SA: 
 
 
 
 Pente de aço 
 Máquina de tosa 
 Lâmina nº 10 ou 8 ½ e 40. 
Padrão FCI n. 5 
Grupo n. 8, Retrievers, 
Lavantadores e 
D’ água 
Tamanho Médio M-39 a 41 
cm 
F-38 a 39 cm 
Peso 13 a 15 Kg 
Pelagem Longa 
Agressividade Moderna 
Aptidão Caça e companhia 
Atividade 
Espontânea 
moderada 
Área para 
criação 
Média mas 
adaptável a 
pequena 
País de 
Origem 
Grã Bretanha 
 12 
 Tesoura reta e desbaste 
 
COMO TOSAR: 
 
1. Faça higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, corte as 
unhas e escove os dentes. 
2. Tosar as quatro patas, com a lâmina 40 entre as almofadas, prevenindo micose e 
fungos. 
3. Com a lâmina 10, fazer a tosa higiênica, barriga e reto. 
4. Tose a face interna com a lâmina 10 no sentido contrário do pêlo, limpe as bochechas 
no sentido do canto das orelhas e a parte superior do crânio no sentido do pêlo. 
5. Com a mesma lâmina tose o pescoço no sentido do pêlo até a ponta da escápula, 
dando forma de “U” invertido. 
6. Com a lâmina 10, tose a parte interna das orelhas até a bardela (meio da orelha) no 
sentido contrário do pêlo para facilitar a limpeza, e na parte externa até a bardela 
obedecendo ao sentido do pêlo e formando uma linha reta, finalizar acertando as pontas 
com a tesoura reta. 
7. Tosar o corpo inteiro do animal com a lâmina 10 ou 8 ½, deixa-lo bem alinhado para 
salientar as qualidades. 
8. Inicie a tosa do alto do dorso com a lâmina 10 e vá descendo no sentido do pêlo para 
o omoplata até o cotovelo. 
9. Tosar o corpo alinhado as laterais, descendo da coluna até o sentido do tórax sempre 
no sentido do pêlo, a franja deverá ser traço obliquo que inicia no cotovelo e termina no 
umbigo. 
10. Na parte da frente do animal, tose as patas dianteiras demarcando um corte reto bem 
alinhado na lateral, destacando as volumosas franjas. 
11. Na traseira tosar em posição inclinada com a máquina ate´ a ponta da jarrete 
descendo as franjas. 
12. As patas traseiras deverão ser tosadas do jarrete até o final da pata alinhando e 
definindo as franjas. 
13. Com a tesoura reta corte a parte interna e bordas das quatro patas, dando formas 
arredondadas. 
15. Dar o banho conforme indicações. 
16. Arrumar com os acessórios e colônias para cães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 FOX TERRIER DE PÊLO DURO 
 
O Pelo Duro ou Pelo-Arame é uma antiga raça inglesa e por 
mais ou menos 100 anos foi registrada juntamente com a 
variedade Pêlo Liso como uma só. Nos Estados Unidos apenas a 
partir de 1984 o Kennel Clube local a separação das duas raças. 
No entanto autoridades e especialistas em cinofilia acreditam 
que estes dois terriers tenham origens bem diferentes. 
As raças formadoras do Pêlo Duro teriam sido os black and Tan 
(Preto e Dourado) Terrier Pêlo Duro de Gales, os Derbyshire e 
Durham, enquanto que os Terriers Pêlo Liso seriam 
descendentes do Bull Terrier, do Greyhound e do Beagle. 
O Pêlo Duro começou a ser apresentado em pista de 15 a 20 
anos depois do Pêlo Liso. A princípio eles eram classificados 
como cães de caça pelo seu faro apuradíssimo, ótima visão e 
vigor para tirar raposas de suas tocas. 
Antigos criadores cruzaram o Pêlo Duro com o liso para 
conseguir uma predominância de pigmentação branca, cabeça 
mais delicada com traços mais finos e um exterior mais clássico. 
O padrão original foi tão bem elaborado em 1876, que a única 
mudança efetuada desde então foi a redução no peso da fêmea 
de 9,5 Kg para 8 Kg. 
Sua Pelagem deve ser dupla, densa, com textura bem dura, 2 cm 
nos ombros e 3,8 cm na cernelha, dorso, costelas e membros 
com subpêlo curto e macio. No focinho, pêlos crespos e longos o 
suficiente para dar um aspecto mais possante. Os pêlos das 
pernas são densos e crespos. 
Ele é um cão alegre, inteligente, vivo e ativo. Um excelente 
companheiro e incansável nas brincadeiras. 
Na aparência geral, ele é pequeno, com boa ossatura e força e 
cobre bem o solo (bom farejador). Sua postura é de um típico 
caçador com dorso curto e bem firme. Ele é um cão alerta, 
esperto, de movimentos rápidos e quando numa atitude de 
expectativa, para na ponta das patas. 
 
 
1.Na tosa do Fox Terrier, usa-se a lâmina 10, sendo a cabeça tosada somente no final do 
maxilar pata trás, descendo até a ponta do peito. 
2.O topo da cabeça, as orelhas e pescoço descem pela omoplata até o cotovelo na parte 
anterior e na parte superior sobe formando um ângulo no sentido da cauda. 
3.Na barriga deixe bem limpo do umbigo para trás. Deixando livre de pêlos o sexo do 
animal, sendo macho ou fêmea. 
4. Nas patas, limpe as almofadas e nas partes externas. O pêlo deve ser baixo, mas 
sempre natural em relação às pernas e sem demarcação. 
5. Nas pernas devemos rebaixar os pêlos com tesoura, deixando-os sempre espetados 
tipo arame, mais ou menos de dois a três centímetros de comprimento. 
6. A parte da cabeça que não foiraspada deve-se arrematar sem tirar muito pêlo, 
somente igualando-o. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 169 
Grupo n. 3, terriers 
Tamanho Máximo 39 cm 
Peso 8 Kg 
Pelagem Medianamente 
dura 
Agressividade Moderada 
Aptidão Caça 
Atividade 
Espontânea 
Alta 
Área para 
criação 
Pequena 
País de 
Origem 
Grã Bretanha 
 14 
 15 
 
 OLD ENGLISH SHEEPDOG 
 
O Old English Sheepdog não é um cão muito antigo. As evidências 
mostram que sua origem data do começo do século XIX ou no 
máximo 150 anos antes. Com certeza a raça foi desenvolvida no 
oeste da Inglaterra mas sua origem precisa é incerta. Alguns 
estudiosos afirmam que o Collie de barba teve uma grande 
influência e outros alegam que a maior contribuição seria do 
Owtchar Russo. É sabido que no começo do século XVIII cães 
boiadeiros eram largamente utilizados para levar o gado e rebanhos 
de ovelhas para os mercados das cidades. O apelido Bobtail (cauda 
amputada, rabicó) vem de uma antiga tradição. Os cães boiadeiros, 
ao contrário dos de luxo, não estavam sujeitos a pagamento de 
impostos e taxas e o corte da cauda era utilizado para diferir esses 
animais. No Brasil sua popularidade cresceu muito por conta de sua 
aparição em filmes e programas de TV. No programa infantil TV 
Colosso, a personagem que ganhou a fama como Priscila era um 
Sheepdog. Além de tudo, o Sheepdog é um cão do lar, muito 
inteligente, não é dado a andanças ou brigas. Pode ser facilmente 
treinado como retriever (que busca a caça), além de ser ótimo na 
tração de trenós. 
Apesar de seu tamanho ele é uma das melhores com companhias 
que se pode ter, adaptando-se tanto a apartamentos como casas 
com quintal ou qualquer outro tipo de habitação. Possui pelagem 
dupla, abundante, reta e áspera. A abundancia de pêlos é mais 
importante que o comprimento. A cor é cinza, acinzentado ou azul. O 
corpo e posteriores têm cor uniforme com ou sem manchas. A 
cabeça, pescoço, membros anteriores e face ventral do corpo, 
deve ser branco com ou sem manchas. Na aparência geral 
ele é forte, bem balanceado, quadrado e compacto, com boa 
musculatura e capacidade corporal. Essa qualidade combinada 
com agilidade faz com que ele possa realizar com eficiência 
sua função de cão pastor e cão boiadeiro. 
1. Um dos traços do sheepdog é a pelagem 
abundante. Os pêlos devem sempre estar armados e 
bonitos, por isso sua higiene e beleza têm alguns 
cuidados que devem ser semanais (não esquecer de 
depilar o ouvido). 
2. A tosa é simples e fácil, pode ser também feita 
com pentes adaptadores, na altura que o cliente 
determinar. 
3.Um corte errado pode descaracterizar o padrão da raça. 
4. Inicie escovando os pêlos dos pés sempre para cima, de modo que fiquem bem 
abertos e com os dedos amostra. 
5. Para não efetuar o corte errado, inicie cortando os pêlos existentes entre os dedos. O 
ideal é fazer esta limpeza a cada quinze dias, pois o pêlo cresce muito rápido, 
embaraçado com facilidade, obrigado o cão a ficar com os dedos abertos, isto pode 
provocar frieiras e micoses. 
6. Com o pente de aço, puxe todo o pêlo para baixo, em seguida segure junte ao 
cotovelo, quando se trata de anterior ou junto ao jarrete em caso de posterior, e com uma 
tesoura tire o excesso em volta das patas, deixando-as redonda. 
7. Escove os pêlos para baixo, depois para os lados, sempre em direção do ânus. Em 
seguida com uma tesoura, curva, vá arredondando a traseira do animal até lhe dar um 
formato de girassol. Este corte deve ser feito uma vez por mês. 
8. A cabeça deve ser tosada em volta dos olhos fazendo um triângulo entre eles, sendo o 
vértice em direção ao focinho. 
 
Padrão FCI n. 16 
Grupo n. 1, cães 
Pastores e 
Boiadeiros 
(exceto os 
Suíços) 
Tamanho Grande; mínimo 
F-56 cm e 
M-61 cm 
Peso Padrão, não 
comenta 
Pelagem Medianamento 
longa e 
abundante 
Agressividade baixa 
Aptidão Pastor e 
companhia 
Atividade 
Espontânea 
moderada 
Área para 
criação 
Adaptável a 
qualquer espaço 
País de 
Origem 
Grã Bretanha 
 16 
 
 
 POODLE - TOSA VERÂO (POMPOM) 
 
As quatros variações do Poodle (Grande, Médio, Anão e Toy) têm 
um mesmo padrão variando somente no tamanho. Poucos cães 
alcançaram tanta popularidade em tantos países como o Poodle, 
mas a raça é tão antiga e surgiu com mais ou menos as mesmas 
características em tantos lugares diferentes, que não se sabe ao 
certo qual é o seu país de origem. Alguns supõe que ele tenha se 
originado na Alemanha, mas deve-se lembrar que por muitos anos 
ele foi considerado como o Cão Nacional da França, onde por sua 
inteligência e habilidade era normalmente usado como retriever 
(que recolhe e traz a caça) e também como cão de circo. De 
qualquer maneira o Poodle sem duvida é um retriever d’água e 
existem bem poucas diferenças entre ele e o Spaniel D’água 
Irlandês. Os Poodles maiores eram reconhecidamente bons 
nadadores e os menores eram usados como caçadores de trufas. 
Todos são dotados de bom faro para descobrir os fungos, mas os 
exemplares menores eram preferidos por não danificar as preciosas 
trufas com as patas. 
Autoridades afirmam que o tipo Poodle Grande é o mais antigo dos 
quatro e que ganhou fama especial como cão d’água. Contudo as 
variedades Médio, Anão e Toy apareceram pouco depois, logo que 
a raça assumiu o padrão que é reconhecimento hoje em dia. O 
menor deles ou Toy já era conhecido na Inglaterra no século XVIII. 
Consta que a Rainha Anne admirava a performance de um grupo 
desses cães que dançavam de forma quase humana. Mas a 
Europa Continental conheceu o Poodle bem antes dele chegar à 
Inglaterra. Desenhos do artista alemão Albrecht Durer estabelecem 
a raça no século XV e XVI e na Espanha era o principal pet no final 
do século XVIII como podemos observar em pinturas do artista 
espanhol Goya. Na mesma época na França, durante o reinado de 
Luiz XVI, os Toys já eram tratados com muito mimo por membros 
da corte. O Poodle alcançou grande estima em todo o mundo e 
com sua grande variação de tamanho e cores não deixa nenhuma 
admirador na mão. Tanto aqueles que precisam de um cão mais 
forte para proteção e guarda como os que buscam um pequeno cão 
de companhia estão bem servidos. Eles são muito inteligentes, 
ativos, alegres, brincalhões e afetivos. 
A pelagem pode ser: 
 Pêlo cacheado: pêlo abundante, lanoso, bem frisado, elástico, 
espesso, farto, com comprimento uniforme, formando cachos e de 
textura fina. 
Pêlo Encordoado: pêlo abundante, textura fino, lanoso. 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA A TOSA POMPOM: 
 
 Máquina de Tosa 
 Lâmina nº 40, 10, 7F ou 8 ½ 
 Tesouras 
 
 
Como tosar: 
1. Faça a higiene inicial, escove os 
pêlos para remover os nós limpe as 
orelhas, corte as unhas e escove os 
dentes. 
2. Inicie a tosa higiênica com a lâmina 
Padrão FCI 172 
Grupo n. 9, Cães de 
Companhia 
Tamanho Grande: no 
mínimo 45 
cm Médios: 
35 a 45 cm; 
Anões: 28 a 
35cm Toys: 
no máximo 28 
cm ideal 25cm 
Peso Proporcional 
ao tamanho 
Pelagem Média 
(cacheado ou 
encordoado) 
Agressividade mediana 
Aptidão G-guarda, 
defesa e 
companhia; 
M- guarda 
defesa e 
companhia; 
A-companhia; 
T-companhia 
Atividade 
Espontânea 
alta 
Área para 
criação 
G- média; 
M- média 
A- sem 
restrições;T- 
sem restrições 
País de 
Origem 
França 
Nº 40 nas patas entre as almofadas e na 
Parte superior até o final dos dedos. 
 
3. Com a lâmina nº 10 no sentido contrario do crescimento do pêlo tosar o focinho, do 
canto de uma orelha até o gogo, em seguida as partes íntimas, barriga e por último 
o reto. 
4. Com a lâmina nº 8 ½ ou nº 7 tosar do dorso até a base da cauda no sentido do 
pêlo. 
5. Com a mesma lâmina, tosa a pata dianteira até no cotovelo, a traseira parar um 
dedo acima da ponta do jarrete. 
6. Dar banho conforme indicações 
7. Com máquina utilizando a mesma lâmina (8 ½ ou 7) marcar o pompom da pata 
dianteira, dobrando a pata e marcar até o final da almofada, para com a máquina 
até este ponto. 
8. Com a tesoura curva, arredondaros quatros pompons das patas de forma a ficar 
todos do mesmo tamanhos e iguais. 
9. Acertar as orelhas com a tesoura reta. 
10. Acertar as orelhas com a tesoura reta. 
11. Com a tesoura curva acerte o topete uniformemente para dar forma arredondada. 
12. Arrumar com os acessórios e colônia para cães. 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA A TOSA CARNEIRINHO: 
 
 Pente de aço 
 Rasqueadeira 
 Tesoura reta e curva 
 Máquina para tosa 
 Lâmina 40,10 e 4F 
 
 
Como tosar: 
1. Faça a higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, 
corte as unhas e escove os dentes. 
2. Inicie a tosa higiênica com a lâmina 40 nas almofadas e parte superior até o final 
da linha dos dedos. 
3. Com a lâmina 10 tose o focinho no sentido contrario ao pêlo de canto a canto nas 
orelhas parando no gogo, em seguida com a mesma lâmina faça as partes íntimas, 
barriga e por último o reto. 
4. Com a lâmina 4F, tosar o corpo do pescoço para trás no sentido do pêlo deixando 
o pompom da cauda. 
5. Dar banho conforme as indicações. 
6. Para tirar as pontas de pêlos de todo o corpo utilize a tesoura reta. 
7. Acertar as orelhas por igual com a tesoura. 
8. Com a tesoura curva acertar o topete para dar forma de arredondado. 
9. Acertar o pompom da cauda para parecer fofo. 
10. Arrumar com os acessórios e colônia para cães. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
TOSA HOLANDESA 
 
1. Tosar com a lâmina 5/8” da cauda até a nuca, deixando um pompom na ponta da 
cauda. 
2. Chegando a nuca contorne a região do omoplata com a máquina, até a ponta do 
posteriores. 
3. Faça a higiênica do ânus e patas sem ultrapassar o metacarpo. 
4. Utilizando uma tesoura curva, de nas bordas um arremate de forma arredondada, 
deixando o mais uniforme possível. 
5. Topete: idem tosa pompom. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
 
 
 SCHNAUZER 
 
O Schnauzer Miniatura é uma raça de origem Alemã podendo ser 
reconhecida em imagens datadas do século XV. O miniatura é 
derivado do Standard e étido como sendo uma miniatura de 
Affenpinschers e Poodles com os menores Schnauzers 
Standards (médios). O miniatura foi exibido como raça distinta em 
1899. 
Apesar da sua aparência ser de um terrier caçador de lontras, ele 
é usado no ataque a pequenos animais predadores e aves. Ele 
foi desenvolvido para ser um cão de fazenda adequado à caça de 
patos. 
O miniatura tem naturalmente boa índole e um temperamento 
feliz. São fortes, perseverantes, inteligentes, apaixonados por 
crianças, raramente se dispersam e seu tamanho reduzido 
permitiu que ele se tornasse um cão de família, criado em 
pequenos quintais. 
O Schnauser Miniatura é visto hoje como uma charmosa e 
atraente companhia, sendo muito dedicado a seus donos. Tem 
ótimo desempenho como cão de guarda, dando alarme tão bem 
como um cão de grande porte, além disso, tem boa aparência, 
bom temperamento e boa saúde o que o torna um cão adorável 
no convívio do lar. 
Na aparência geral ele é robusto, com tipo ativo dos terriers, 
lembrando seu primo maior, “o Schnauzer Standard” na 
aparência e na disposição, estando sempre alerta e ativo. É um cão 
para casa e guarda, resistente ao clima e doenças. 
A pelagem é dupla com pêlo duro de arame, áspero e denso sem 
ser lanoso ou ondulado, com subpêlo denso. 
Na cabeça e nas orelhas é mais curto. 
A cor é preto sólido e sal-e-pimenta. O sal-e-pimenta varia de um 
tom médio, igualmente distribuído e bem pigmentado com subpêlo 
cinza, variações do cinza escuro ao cinza-prata. A máscara escura 
é desejável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 183 
Grupo n. 2, Pinscher, 
Schnauzer, 
Molossos e 
Boiadeiros 
Suíços 
Tamanho 30 a 35 cm 
Peso Padrão, não 
Comenta 
Pelagem Curta 
Agressividade Mediana 
Controlada 
Aptidão Vigia e 
companhia 
Atividade 
Espontânea 
Moderada 
Área para 
criação 
Pequena 
País de 
Origem 
Alemanha 
 19 
 
 
 
 
EQUIPAMENTO DE TOSA: 
 
 Máquina de tosa 
 Tesoura reta 
 Tesoura de desbaste 
 Lâminas 40, 10, 8 ½ 
 
 
COMO TOSAR: 
 
1. Faça a higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, corte as 
unhas e escove os dentes. 
2. Inicie a tosa das patas com a lâmina 40, limpando entre as almofadas. 
3. Com a lâmina 10 fazer a tosa higiênica, barriga e reto. 
4. Com a mesma lâmina tosar as orelhas inteiras, sendo a parte interna no sentido 
contrário do pêlo e a externa no sentido do pêlo. 
5. Inicie a tosa da cabeça, com a lâmina 10 no sentido do pêlo, limpar todo o crânio. 
6. Demarcando as sobrancelhas em forma de “V” invertido e a lateral das duas orelhas, 
descendo até a ponta da escápula. 
7. A franja da barba aparar com a tesoura reta. 
8. Com a lâmina 8 ½, tosar o corpo, parar na altura do cotovelo na pata dianteira. 
9. Na pata traseira, tosar até a altura do tornozelo. 
10. Com a tesoura reta apare as patas e o corpo. 
11. Dar o banho conforme indicações. 
12. Arrumar com os acessórios e colônias para cães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
 
 SCOTTISH TERRIER 
 
A maioria dos amantes do Scottish Terrier acredita piamente que essa 
raça é a amais antiga de todos os Highland terriers e que as outras são 
somente ramificações dele. Sustentam que o Skye Terrier mencionado 
em antigas histórias e crônicas não era o Skye de hoje em dia, mas sim 
um predecessor do Scottie e também similar em aparência. Todas essas 
deduções são muito interessantes até possíveis, mas não são 
conclusivas ou definitivas. 
Caminhando através da história e nos atendo a fatos conhecidos, o que 
sabemos é que o Scottish terrier como ele é hoje vem sendo criado na 
sua pureza por muito tempo. A primeira exposição a ter uma classe para 
a raça foi em 1860 em Birminghan, Inglaterra, mas na verdade o que se 
via não eram Scottish, mas sim Skye, Dandie Dinmont e Yorkshires. 
Muitos escoceses que viram estes cães ganhando como se fossem 
Scottish, ficaram indignados e aproximadamente em 1877 passaram a 
protestar e discutir o tipo físico e caráter do verdadeiro Scottish Terrier. 
Depois de muita discussão, em 1880, JB. Morrison redigiu o padrão da 
raça que passou a ser oficialmente aceito. 
Sua pelagem é dupla, densa com textura de arame e bem 
assente. O subpêlo é curto, denso e suave que em conjunto com o 
pêlo forma uma manta bem resistente as intempéries. 
A cor pode ser preto, trigueiro ou malhado de qualquer tonalidade. 
Na aparência geral ele é atarracado, com a cabeça aparentemente 
desproporcional, de postura alerta, revelando agilidade e 
resistência. Graças às pernas curtas e ao tamanho, concentrado e 
adequado, ele está apto a trabalhar na terra. 
A cauda é de inserção alta, tamanho médio, grossa na raiz, 
afinando suavemente, portada empinada ou ligeiramente inclinada 
para frente 
 
 
1. Na tosa do Scottish Terrier, use a lamina 7F da nuca até a cauda e nas laterais 
descendo até o cotovelo, deixando as franjas numa linha reta do cotovelo até a metade da 
coxa. 
2. Na cabeça saliente bem a parte superior, limpar em cima do focinho no formato de um 
triângulo até o stop. 
3. Penteie as sobrancelhas para frente e acerte deixando-as em forma de triangulo, e nas 
laterais igualando-as a cabeça, sem deixa-las muito curtas, para que de longe não 
possamos ver os olhos do cão. 
4. Na frente do gogó tire o mínimo de barba e desça pelo pescoço até a ponta do peito, 
deixando uma linha reta que vai unir com as laterais. 
5. As patas externas arredondar e rebaixar os pêlos com a tesoura. 
6. A causa deve ser tosada de acordo com o dorso e na região do ânus limpe com a 
lâmina 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 73 
Grupo n. 3, Terriers 
Tamanho Máximo 31 
cm 
Peso 8 a 9 K 
Pelagem Longa e dura 
Agressividade baixa 
Aptidão caça 
Atividade 
Espontânea 
moderada 
Área de 
criação 
pequena 
País de 
Origem 
Grã 
Bretanha 
21 
 
 
 SHIH – TZU 
 
As primeiras informações sobre o Shih-Tzu vieram através de 
documentos, pinturas e objetos de arte de 624 D.C.. O Rei deViqur, na 
época da dinastia Tang, deu um casal desse cães que teriam vindo de 
Fu-Lin para a corte Chinesa. Algumas outras menções foram feitas 
novamente no período de 990 a 994 D.C.. 
Outra teoria diz esses cães foram trazidos do Tibet para a corte 
Chinesa em meados do século XVII. Esses animais foram criados na 
Cidade Proibida de Pequim. Como lembravam um leão recebem o 
nome Shih-Tzu (leão em Chinês). Os cães de criação da corte eram 
selecionados com grande cuidado e a partir daí o Shih-Tzu se 
desenvolveu. 
É sabido que a criação dos Shih-tzus na corte era delegada a certos 
eunucos (homens castrados que tomavam conta dos haréns) que 
competiam entre si para produzir os espécimes melhores, que seriam 
destinados ao Imperador. 
Os cães selecionados tinham suas imagens pintadas ou bordadas em 
tapeçarias e os eunucos responsáveis recebiam presentes e favores do 
Imperador. 
O Shih-Tzu foi o cão companhia em casa nobres (principalmente da 
família real) durante praticamente toda dinastia Ming. Durante a 
revolução um grande número de cães foi destruído e poucos escaparam 
das facas dos invasores 
Sem 1934, foi criado o Kennel Clube de Pequim e em 1938 o padrão 
para a raça foi desenvolvido com a ajuda de uma refugiada Russa, 
Madame de Breuil,. 
O Shih-Tzu possui pelagem longa, densa com bom subpêlo, reta, 
admitindo-se uma leve ondulação. Recomenda-se que os pêlos da 
cabeça sejam presos, formando um tapetinho. 
A cor: todas são permitidas e uma faixa branca na fronte e na ponta da 
cauda são altamente desejáveis nos particolores. 
Na aparência geral ele é pequeno, robusto, de pelagem abundante, 
porte ativo e arrogante com a cabeça que lembra um crisântemo e 
cauda portada alta curvada sobre as costas. 
 
 
EQUIPAMENTO DE TOSA 
 
 Máquina de tosa 
 Pente de aço 
 Tesoura 
 Lâmina 40 e 10 
 Escova de cerdas de Javali 
 
Como tosar: 
 
1. Faça a higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, corte as 
unhas e escove os dentes. 
2. Inicie a tosa das patas com a lâmina 40, limpando entre as almofadas. 
3. Com a lâmina 10, fazer a tosa higiênica, barriga e reto. 
4. Dar banho conforme indicações. 
5. Secar com a escova de cerdas de Javali, sempre no sentido do pêlo. 
6. Separe o pêlo da cabeça do canto do olho para o canto da orelha, prenda com o 
elástico no topo da cabeça com laço. 
7. Coma tesoura reta, acertar as pontas do pêlo ao longo do corpo. 
8. Arrumar com os acessórios e colônia para cães. 
Padrão FCI n. 208 
Grupo n. 9, Cães de 
Companhia 
Tamanho 22 a 26, 5 cm 
Peso 4, 5 a 7,5 Kg 
Pelagem Longa e 
sedosa 
Agressividade Baixa 
Aptidão Companhia 
Atividade 
Espontânea 
Moderada 
Área para 
criação 
Pequena 
País de 
Origem 
China 
 22 
 
OBS.: SHIHTZU, LHASA-APSO AS TOSAS SÃO SEMELHANTES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
 
SETTER GORDON, INGLÊS E IRLÂNDES 
 
Este belíssimo cão, com dom indiscutíveis para caça de pássaros, teve sua 
origem na Escócia, sabendo-se de exemplares desde 1620, tendo sido 
muito popular entre os caçadores escoceses. 
 
A raça tornou-se mais proeminente no final do século XVI, nos canis do 
XVII, nos canis do IV Duke of Gordon. 
 
O Gordon Setter, apesar das várias semelhanças físicas com o irlandês e o 
Inglês se diferencia por ser um pouco mais baixo, com ossatura mais 
pesada e principalmente pela eficiência nas competições de caça no 
campo pois mesmo sendo um pouco lento possui um faro excepcional e 
quando faz o aponte o caçador pode ter certeza quase absoluta de 
encontrar um pássaro no local. 
 
Essas características o tornam o preferido pelos esportistas enquanto 
os outros Setters tem a preferência dos caçadores por cães mais 
apreciadores de cães maiores e de exposições de beleza 
. 
Uma ampla variação de tamanho passou a ser aceita devido a preferência 
regionais dos caçadores por cães mais adaptados ao tipo de terreno onde 
vivem e executam suas tarefas. 
 
Mas suas qualidades vão muito além das já descritas. Ao final de um dia de 
trabalho ele adora dormir ao lado de seus donos, sendo muito cauteloso 
com estranhos extremamente leal com a “sua” família. 
 
O Gordon é uma rara combinação em um mesmo cão de beleza 
aristocrática, inteligência aguçada, extrema habilidade para caça esportiva 
e um calmo mas leal protetor da família. 
 
Sua pelagem de ser brilhante, macia e longa, lisa ou levemente ondulada 
com a cor preta predominante com marcas bem definidas em marrom-
dourado ou mogno (acaju). 
 
 Sua aparência geral é de um cão belo, de considerável tamanho, musculoso 
e com estrutura óssea forte, ativo e dono de muito estilo. 
 
COMO TOSAR 
 
1- O Setter deve ser tosado com a lâmina 10, limpar a cabeça até o dorso, descer até a 
ponta da cauda, na parte de cima e deixando a franja. Descendo pre no sentido do pêlo 
sobre a omoplata até o cotovelo. 
2- Nas laterais do corpo, deve-se ter uma linha perpendicular ao cotovelo, indo até a 
virilha do cão. 
3- A coxa deve ser tosada até o jarrete, na lateral seguindo o sentido do pêlo. Na frente, 
ainda com a lâmina, levante o focinho do cão e passe a máquina do maxilar até a ponta do 
peito, salientando ao máximo as franjas da barriga, das pernas e orelhas. 
4- As orelhas devem ser tosadas na parte da frente até a metade ou menos, deixando os 
pêlos compridos nas pontas. 
5- A parte interna da orelha deve estar sempre livre de pêlos para evitar umidade. As 
patas deverão permanecer sempre sem pêlos entre as almofadas na parte interna, e na 
parte externa deve ter formato de uma pata natural sem pêlos entre os dedos. A franja do 
jarrete deve ser aparada de forma inclinada da pata natural sem pêlos entre os dedos. A 
Padrão FCI n. 006 
Grupo n. 7, Cães de 
Aponte 
Tamanho 58 a 68cm 
Peso 20 a 36Kg 
Pelagem longa 
Agressividade moderada 
Aptidão Caça e 
companhia 
Atividade 
Espontânea 
média 
Área para 
criação 
Média – se 
adapta 
com 
facilidade 
País de 
Origem 
Grã 
Bretanha 
24 
franja do jarrete deve ser aparada de forma inclinada da pata para o jarrete qualquer que 
seja a variedade da raça seja Irlandês ou Gordon. 
 
 SETTER INGLÊS 
 
É uma das r aças européias mais antigas, pois a 400 anos se conhece 
este cão como passarinho, e no seu desenvolvimento foi dada 
importância especial à capacidade de encontrar e apontar a caça 
em campos abertos. 
 
Existem evidencias de que os antigos Setters são descendentes de 
cruzamentos entre Pointer espanhol, Water Spaniel e Springer Spaniel, 
mas mesmo entre autoridades no assunto não há um total acordo 
quanto as origens da raça. 
 
Por volta de 1825 Mr. Edward Laverack adquiriu dois cães ( Ponto e 
Old Moll) e aparentemente por mais de 30 anos o antigo proprietário, 
Ver. Harrison, havia mantido a pureza dessa criação. 
 
Mr. Laverach, usando um marcante imbreeding, produziu os cães 
Prince, Countess, Nellie e Fairy, representantes excepcionais da raça. 
A primeira aparição em exposição data de 1859 na Inglaterra e a partir 
daí a popularidade da raça só cresceu. 
 
Sua alta disposição o torna um companheiro ideal para quem mora no 
campo ou em lugares com muito espaço. 
 
Sua pelagem é longa e lisa, e/ou com ligeira ondulação, sendo mais 
fina nos membros. 
 
As cores podem ser preto e branco (azul belton);laranja e branco 
(laranja belton); fígado e branco(fígado belton); ou ainda tricolor em 
preto, branco e tan (dourado). 
 
É desejável que as manchas não sejam muito grandes e definidas, 
mas sim salpicadas e mescladas, sendo estes exemplares chamados 
Belton. 
 
Sua aparência geral aristocrática, inteligente e equilibrada, aliada a 
sua meiguice e grande beleza o tornaram um cão muito apreciado não 
só pelos amantes de cães esportivos, como também pelos 
apreciadores do belo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 2 
 Grupo n. 7, Cães de 
Aponte 
Tamanho 61 a 68 cm 
Peso 25 a 36Kg 
Pelagemlonga 
Agressividade Moderada 
Aptidão Caça 
Atividade 
Espontânea 
Alta 
Área para 
criação 
Média e 
grande 
País de 
Origem 
Grã Bretanha 
 25 
 
 
 
 
 SETTER 
IRLANDES 
 
 
Alguns especialistas sustentam que a raça é resultado do cruzamento 
do Spaniel D’ água Irlandês , com o Terrier Irlandês teria sido 
desenvolvido a partir do cruzamento de várias raças em diferentes 
proporções, sendo elas o Seter Inglês, algum tipo de Spaniel e um 
Pointer, com uma pitada de colaboração do Gordon Setter. 
 
O fato é que o Irlandês começou a obter notoriedade no começo do 
século XVIII e seus mais antigos ancestrais eram na grande maioria 
bicolores ( branco e vermelho mogno) com o branco freqüentemente 
predominando sobre o vermelho e até hoje muitos exemplares fora da 
América são bicolores. 
 
O Setter Irlandês de cor sólida (só vermelho), distinto de vermelho e 
branco, teve sua primeira aparição no século XIX. 
No Setter de cor sólida o preto, em qualquer circunstancia, é 
terminantemente proibido. 
 
Essa diferença de padrão com referencia a cor fez com que a raça se 
desdobrasse em duas, o Setter Irlandês e vermelho) e o Setter 
Irlandês Vermelho e Branco. 
 
A raçá é essencialmente esportiva (cão de tiro). É pena que os 
admiradores da raça não utilizam tanto como cão de esporte,pois ele 
poderia estar ocupando um lugar junto com os melhores na categoria, 
assim como o Setter Inglês e o Pointer. 
 
Por mais estranho que pareça sua bela aparência o tem prejudicado 
como cão de esporte pois geralmente as pessoas o adquirem pela 
beleza e se esquecem que possui atributos esportivos. 
 
Sua pelagem é longa na parte superior das orelhas, na face posterior 
dos membros com franja que se estende pelo antepeito, a garganta e 
na cauda diminuindo em direção á ponta. Na cabeça, face anterior dos 
membros e ponta das orelhas é curta. Toda a pelagem é lisa e bem 
assentada. 
 
A cor é acaju (vermelho mogno) sem qualquer traço do preto. Mancha 
branca pequena no peito, garganta, queixo ou dedos, pequena estrela 
ou risca estreita na cabeça é tolerável. 
 
Na aparência geral é um ativo e aristocrático cão passarinheiro de cor 
picantemente vermelha e de elegância incontestável. As orelhas são 
longas e caídas. No campo é um caçador de movimentos rápidos e 
no lar é doce e excelente companhia. Pelas suas linhas é considerado 
por vários artistas como o mais belo do cães, tanto parado como em 
movimento. 
 
 
 
 
 
 
Padrão FCI n. 120 
Grupo n. 7, Cães de 
Aponte 
Tamanho Em torno de 65 
a 70cm 
Peso Padrão, não 
comenta 
Pelagem Longa e 
sedosa 
Agressividade Baixa 
Aptidão Caça e 
companhia 
Atividade 
Espontânea 
Alta 
Área para 
criação 
Grande 
Pais de 
origem 
Irlanda 
 26 
 
 
 
 
 YORKSHINE 
 
Esta raça é originária da Grã-Bretanha e sua criação remota ao Século 
XIX, no condado de York, onde foi desenvolvido com o objetivo de se 
obter um cão pequeno para a caça subterrânea. 
Sua composição deriva do Dandie Dinmont, Black-and-Tan e do Skye 
Terrier, tendo alguma contribuição de Maltês. 
Seu nome no inicio era Terrier Escocês, depois Terrier Anão de Pêlo 
Longo, vindo em seguida a denominação pela qual é conhecido até hoje. 
Esta nova raça começou a ganhar admiradores em diversos paises 
sendo melhorada gradualmente através de rigorosa seleção. Nos USA 
foi rapidamente adotado como cão de companhia e ao longo dos anos 
acabou perdendo completamente suas características de caçador. 
São excelentes companheiros, afetuosos,, alegres, atentos e bons cães 
de alarme. 
Possuem uma pelagem longa, lisa, brilhante e sedosa que requer 
cuidados constantes. 
Sua coloração é Azul-aço com pêlos alourados na fronte, pernas e 
pontos específicos. 
Sua aparência geral é de um cão vigoroso e bem proporcionado, ar 
importante, porte ereto e forte, embora pequeno. 
Estes pequeninos são simpáticos, inteligentes, tendo um charme todo 
especial e acabaram se tornando uma das raças mais cobiçadas para 
companhia. 
 
Equipamentos para Tosa: 
 
 Máquina para tosar 
 Pente de aço 
 Tesoura reta 
 Lâmina 40, 10 
 Algodão 
 Água boricada 
 
COMO TOSAR: 
 
1- Faça a higiene inicial, escove os pêlos para remover os nós, limpe as orelhas, 
corte as unhas e escove os dentes. 
2- Com um algodão úmido de água boricada limpe ao redor dos olhos. 
3- Tosar as quatro patas, com a lâmina 40 entre as almofadas, prevenindo fungos e 
micoses. 
4- Com a lâmina 10, fazer a tosa higiênica, barriga e reto. 
5- Com a lâmina 40, tosar 1/3 das pontas das orelhas, aparar com a tesoura. 
6- Com a tesoura acertar as patas e dar acabamento tirando as pontas no corpo. 
7- Dar o banho conforme indicações e utilize a mascara para dar um melhor 
resultado. 
8- Com o pente de aço, separar o pêlo na cabeça de uma extremidade outra da 
orelha e prender com elástico no topo do crânio com laço. Se desejar utilize a 
colônia. 
 
 
Padrão FCI n. 86 
Grupo n. 3, Terrirs 
Tamanho Mini-23cm 
Peso 3,5kg 
Pelagem Longa e 
sedosa 
Agressividade Baixa 
Aptidão Companhia 
Atividade 
Espontânea 
baixa 
Área para 
criação 
Sem 
restrições 
País de 
Origem 
Grã Bretanha 
 27 
OBS: YORKSHIRE e MALTÊS as tosas são semelhantes, só de difere na 
colocação dos lacinhos. 
 
YORKSHIRE é um lacinho no centro da cabeça , e no MALTÊS são dois lacinhos.

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