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PROCESSO CIVIL II

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PROCESSO CIVIL II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
1º BIMESTRE – 1º SEMESTRE 2018
PROFA. ISADORA
AULA 1 – 05/02/2018
Ementa
· Conteúdo Programático.
· Metodologia.
· Avaliações.
· Bibliografia.
1. PETIÇÃO INICIAL
1.1 Ato Processual (postulatório)
└ Invocar tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, CF).
A petição inicial é o ato que inaugura o processo em juízo, sendo um ato postulatório das partes, pois visa obter algo em juízo (pretensão). 
A pretensão é a realização do direito violado. Quando resistida, faz com que a parte busque o Poder Judiciário para sua satisfação, pois ninguém pode se utilizar da autotutela.
LIVRO: A petição inicial é o instrumento pelo qual se introduz a demanda em juízo. Essa demanda tanto pode dizer respeito a um litígio, cuja solução se pleiteia (jurisdição contenciosa), quanto à necessidade de intervenção judicial em um ato ou negócio jurídico (jurisdição voluntária). Assim, conceito mais abrangente de petição inicial pode ser formulado como o ato processual pelo qual se exerce o direito de ação, dando início à atividade jurisdicional. Embora a relação jurídica processual só se complete com a citação válida, o ajuizamento da petição inicial já produz alguns efeitos, como o de interromper precariamente a prescrição (art. 240, § 1.o) ou o de estabelecer a prevenção (art. 59). 
1.2 Princípio da Inércia/demanda/ação (art. 2º, CPC)
O Poder Judiciário só atua mediante provocação, ou seja, através de provocação da parte com a propositura da petição inicial.
AULA 2 – 07/02/2018
1.3 Requisitos mínimos (art. 319, CPC)
Se os requisitos não forem seguidos, o juiz irá indeferir a petição inicial, ou seja, ela sequer é recebida. O indeferimento gera uma sentença sem resolução do mérito (art. 330 c/c 485, I).
Deve-se observar o princípio da primazia do julgamento no mérito: sempre que possível o mérito da ação deve ser analisado. De tal forma, deve-se possibilitar a correção do erro (emenda inicial) para que o processo tenha seu regular andamento.
Para ser apta, a petição inicial tem que seguir os requisitos do art. 319:
I)O juízo a que é dirigida (conjugação dos critérios de competência). LIVRO: o dirigir a petição inicial a um determinado juízo, o autor está identificando a competência para o caso concreto, ou verdadeiramente escolhendo-a, nos casos em que essa seja prorrogável. Se o autor "escolhe" juízo que, relativamente, é incompetente, esse pode tornar-se competente, caso o réu não se insurja em preliminar de contestação 
II)Qualificação das partes (autor e réu) – legitimidade das partes:
└ O autor é o titular do direito, o que está se socorrendo do Poder Judiciário.
└ O réu tem que se submeter à pretensão do autor.
A qualificação deve conter: os nomes, prenomes, CPF ou CNPJ, estado civil, endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu.
§1º - Princípio da Colaboração/Cooperação: o juiz e as partes devem colaborar mutuamente para que a relação processual seja rápida e efetiva. 
Essa colaboração deve estar visualizada:
└ Prevenção: prevenir nulidades.
└ Esclarecimento: o juiz deve esclarecer às partes o andamento do processo.
└ Consulta: para o bom andamento dos processos.
└ Auxílio: remoção dos obstáculos que as partes têm no cumprimento dos atos processuais.
§2º - O juiz não irá exigir algumas das informações previstas no inciso II, se não for relevante para o desenvolvimento da ação.
Quando o réu for desconhecido, propõe-se a ação por citação por edital.
LIVRO: Esse requisito vai além de mera exigência formal, pois se refere a uma das condições para o exercício do direito de ação: a legitimidade, a que se refere o art. 485, VI, do CPC/2015. Se a petição inicial é o instrumento pelo qual o direito de ação é exercido, nela deve ser desde logo verificável - sempre que isso já seja possível - a existência das condições da ação . 
Mas nem sempre a legitimidade pode ser aferida apenas da análise da petição inicial, carecendo de elementos outros que somente com o transcurso do processo serão demonstrados 
III)Fato + Direito = causa de pedir.
└ Fato: algum acontecimento fruto da ação humana ou não, que faz com o que o indivíduo precise da atuação do Poder Judiciário. Expõe-se somente o necessário para ação.
└ Direito: qual é o fundamento do meu pedido, qual o direito previsto em lei que está sendo violado.
Colocar a CF sempre que possível.
Podem-se usar também outras fontes como costume, princípios, analogia, etc.
A teoria da substanciação diz que basta a exposição dos fatos, que o juiz dá o direito. Mas hoje em dia, vigorando o princípio da colaboração, o processo rege-se mediante o diálogo, debate entre os personagens do processo.
Assim, o sistema processual civil brasileiro adotou a teoria da substanciação, pela qual a definição da causa de pedir é emergente de fatos;
LIVRO: "Na ordem processual civil brasileira, a causa de pedir é integrada (i) pela descrição dos fatos que servem de fundamento ao pedido e (ii) pela correlação lógico-jurídica entre os fatos descritos e a consequência jurídica pleiteada. Essas são, respectivamente, a causa fática (ou remota) e a causa jurídica (ou próxima). Incumbe ao autor apenas narrar os fatos relevantes e formular pedido que seja, ao menos em tese, compatível com esses fatos. 
Portanto, o fundamento jurídico nada mais é do que o nexo de causalidade entre os fatos e o pedido. Ou, ainda, é a demonstração de que, dos fatos apresentados, surgiu para o autor o direito que busca obter no pedido. 
O nome que se dê à ação é irrelevante, tanto que o art. 319 não o exige. Para a verificação de litispendência, coisa julgada ou perempção, o que importa é a análise dos elementos da ação: partes, pedido e causa de pedir, em nada interessando qual o nome que tenha sido atribuído. 
AULA 3 – 19/02/2018
IV)Pedido com Especificações
Art.319
I. Endereçamento
II. Qualificação 
III. Causa de pedir
IV. Pedido com especificações 
V. Valor da causa
VI. Provas em que o autor pretende demonstrar. 
IV- PEDIDO (parte mais importante da PI) 
Obs: expressar ao poder judiciário o pq de buscar a pretensão do Estado(tutela jurisdicional).
LIVRO: É o pedido que demonstra o objeto litigioso. É o elemento central da petição inicial, pois expressa o provimento jurisdicional que o autor espera obter. Vale dizer, o pedido é a solução que o autor pretende que seja dada à situação reclamada. 
- pedido delimitados dos “ contornos” da LIDE
- pedido: Imediato - tutela jurisdicional(como o autor quer que o processo tramite) tipo de tutela jurisdicional pretendida pelo autor.(voltado as regras de processo)
ex: declaração de paternidade/reconhecimento : imediato enquanto o mediato
	 mediato : Bem da vida (mérito do processo, o valor jurídico que o autor quer que seja protegido) voltado para as regras do código civil).
OBS: LIVRO: o pedido desdobra-se em dois aspectos: o imediato e o mediato. O pedido mediato concerne, propriamente, ao bem de vida almejado (um carro; uma quantia em dinheiro; a defesa da honra; a eliminação de uma dúvida quanto a uma paternidade etc.). O pedido imediato, de cunho processual, refere-se ao provimento jurisdicional pretendido (declaração, condenação, constituição, desconstituição, mandamento, execução etc.). 
-princípio: congruência/adstrição
congruência relação necessária e direta com o que foi pedido , sentença deve corresponder ao pedido do autor, elo necessário entre o pedido e a sentença. Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
Classificação pedido imediato:
1) Declaratória : e aquele em que o autor requer o reconhecimento/declaração de uma relação jurídica. (ação declaratória pode ser declaratória negativa ex: ação de inexistência de débito).
2) Constitutiva: o autor requer a modificação de uma relação jurídica já existente. Nesta ela já esta constituída mas pede-se para modificar. Ex: divórcio; dissolução de sociedade empresarial; (inimigos)
3)Condenatório: o autor irá requerer a condenação do réu, o autor vai exigir o cumprimento de uma obrigação, a realização de uma prestação pelo réu em favor do autor. Prevista em lei ou contrato. Gera uma sentença condenatória. (título executivo). Caso pedido não seja cumprido o estado toma as providências necessária para que seja cumprido ( o autor pode executar ) o pedido gera um título executivo.
4) Mandamental o autor irá requerer uma ordem/mandamento/providência do juiz que se descumprida pode gerar crime de desobediência/ resistência (remédios constitucionais ex: mandado de segurança, habeas data(requer informações quando negadas)). O juiz profere uma ordem mandamento.
5) Executivo lato senso o autor requer uma providencia que seja cumprida automaticamente, a ordem do juiz se cumpre de plano automaticamente, sem que o autor faça qualquer pedido adicional. Ex: ação de reintegração de posse, de despejo.
Obs: o pedido é elemento que idêntica a ação ao lado das partes e da causa de pedir.
V – Valor da causa
Obs: toda ação deve ter um valor que deve ser colocado na inicial pelo valor, com conteúdo financeiro ou não.
- art.291: toda causa deve ter valor:
Art. 291.  A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível.(aferível sem valor econômico), nunca menos de um salário. 
a) sem conteúdo $: ex: investigação de paternidade, mandado de segurança, nestas causas sem valor econômico deve-se colocar um valor simbólico. Mas deve ser colocado um valor certo e determinado. Valor deve ser certo (ex: se colocar um salario mínimo deve escrever o valor por extenso 954 reais, valor dever ser em moeda nacional, líquido e certo).
b) Com conteúdo $ :
obs: o valor da causa é base de fixação das custas no processo
- art.292: critérios legais
LIVRO :O art. 292 indica como será definido o valor da causa em determinadas hipóteses: será a soma atualizada do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades até a propositura da ação, na ação de cobrança de dívida (inc. I); o valor do ato ou da parte controvertida, quando o litígio versar sobre ato jurídico (inc. II); a soma das doze prestações mensais, na ação de alimentos (inc. III); o valor da avaliação da área ou do bem, para as ações de divisão, de demarcação e de reivindicação (inc. IV); o valor pretendido, na ação de indenização (inc. V); a quantia correspondente à soma dos valores de todos os pedidos, quando cumulados (inc. VI); o pedido de maior valor, no caso de serem alternativos (inc. VII); e o valor do pedido principal, caso haja também um subsidiário (inc. VIII). Mas, mesmo nos casos que não se enquadrem nessas hipóteses, é imprescindível atribuir-se à causa valor que seja o mais consentâneo possível com sua dimensão econômica - como deixa claro o art. 291. 
Além disso, o valor da causa pode constituir parâmetro para o cabimento de recursos. Por exemplo, a Lei 6.830/1980 exclui o cabimento de alguns recursos nas execuções fiscais e respectivos embargos de valor inferior a determinado montante (art. 34 da Lei 6.830/1980). 
- Importância (efeitos): (do valor da causa) decorar estes efeitos
a) expressa pretensão econômica do autor.
b) fixação custas o valor da causa é base de fixação das custas no processo
c) fixação de honorários: podendo chegar até 40%, 
d) definição competência: critério relativo de fixação de competência.
O autor pode pedir a justiça gratuita.
sucumbência : paga quem perde “sucumbe”. Honorários, porcentagem. 
Obs: reconvenção ação do réu contra o autor.
Art. 292.  O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; (contratos) obs: na parte ou de sua parte controvertida neste inciso : significa ex: discutir uma cláusula do contrato, sem a necessidade de discutir o contrato na sua totalidade.
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; (uma anualidade). Obs: se for execução de alimentos já devida aplica-se o inciso I.nao confundir acao de alimentos com execução de alimentos
IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; ações que tem por objeto propriedade imobiliária. (demarcação limita o imóvel) reinvindicação (reivindica a posse) valor da ação valor do imóvel. (valor do imóvel de mercado ou venal final do inciso);
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; ( valor da causa o valor pedido de dano moral e material, dano material deve ser provado, prova do prejuízo); 
VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; 
VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; (aquele de maior valor, o réu que escolhe normalmente o réu escolherá o de menor valor , mas caso não cumpra o de maior valor., mas pode o autor se escolher na inicial o de maior valor a escolha não será mais do réu) 
VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. (sempre o principal mas não necessariamente o de maior valor : ex tv ou dinheiro de volta, pedido principal a entrega da tv. Mas ex: tv e dano moral maior q o valor da tv continua sendo a tv, pois é o principal);
§ 1o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. (vencidas acrescidas de juros e correção monetária).
§ 2o O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. ( o valor das vincendas, se por tempo indeterminado ou superior a doze meses limita-se a um ano, ou seja soma-se 12 , se forem menos que 12 meses o valor da soma das vincendas), ex se for um contrato de 20 prestações e 5 vencidas o valor da causa será 17 parcelas acrescidas as vencidas de juros e correção monetária ex : prestação de 1000 reais seria 5000 reais +juros e 12 vincendas 12000, valor da causa 17 mil + juros.
§ 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.(casos em q o valor da causa esteja errado, o juiz dirá que o valor esta incorreto ele corrigirá e pedira para que seja corrigida a inicial).
Obs: correção monetária : INPC, Ipca. ; juros aplicado em juízo e de 1% ao mês conforme o artigo 161 § 1o CTN.
21/02/2018
continuação fixação do valor da causa artigo 292
Art. 293.  O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas. Casos em que o réu não concorda com o valor da causa, isso na preliminar de contestação senão ocorrerá preclusão. O juiz analisa se aumenta, diminui ou mantém. A decisão que decide este caso é uma decisão interlocutória.
LIVRO: Caso o réu entenda incorreto o valor atribuído à causa pelo autor, poderá impugná-lo, em preliminar de contestação, sob pena de preclusão (art. 337, III - v. n. 8.2.1, c, adiante). Impugnado o valor da causa, o juiz proferirá decisão determinando, se for o caso, que as custas sejam complementadas (art. 293).
Artigo 319 VI o O pedido genérico de provas: protesta/ requer pela produção de todos os meios existentes no direito brasileiro (utilizado na inicial desta forma); obs: só se produz provas nos fatos controvertidos;
Reconhece-se, na doutrina e jurisprudência, que o autor não tem o ônus de indicar detalhadamente tudo o que pretendeprovar, mas tão somente os meios de prova de que se servirá para tanto. Da mesma forma, nesse momento não é necessário o elenco das testemunhas nem, no caso de prova pericial, a expressa menção do objeto da perícia ou a apresentação de quesitos 
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; (
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.( o autor deve colocar na petição de conciliação e mediação); só não existirá se ambas as partes disserem não. Se uma dizer sim a outra deve comparecer. O réu tbm pode solicitar.
LIVRO: prevê a necessidade de o autor se manifestar caso não deseje a realização da audiência de conciliação ou mediação. Tratando-se de direitos que admitam autocomposição, a audiência não acontecerá desde que ambas as partes (autor e réu) manifestem desinteresse na sua realização. A teor do que preceitua a regra do art. 334, § 5.o, o autor deverá manifestar seu desinteresse na petição inicial e o réu deverá fazê-lo por petição simples, apresentada em até dez dias antes da data da audiência. Portanto, se o autor nada disser a respeito na petição inicial, a audiência será marcada, ainda que o réu manifeste seu desinteresse. O que não se descarta, porém, é que, embora não tendo na petição inicial indicado o desinteresse na audiência, o autor, depois, diante de manifestação do réu nesse sentido, formule expressa manifestação de desinteresse. A esse respeito, v. n. 7.2, adiante. 
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Obs: o juiz quando recebe a inicial analise o juízo de admissibilidade: condições da ação , pressupostos do processo requisitos do 319 e documentos indispensáveis do 320.
Ver pressuposto processuais negativos: os negativos não pode estar presentes
Conceito 
Art. 320: DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DA AÇÃO 26/02/2018
Art. 320.  A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Obs: se o juiz pede para emendar com base no 320 significa que há necessidade de mudança no processo, mas somente uma juntada de um documento;
- Caso ausentes, juiz determina a intimação do autor para emendar – 15 dias(sob pena de extinção). Relacionado com a observação acima; pede para emendar com base no 320 significa que há necessidade de mudança no processo, mas somente uma juntada de um documento;
· Classificação dos documentos:
a) essenciais (docs. pessoais, autor, procuração, etc.); essências para própria distribuição , relacionados com o próprio modo de ser do processo , sem estes documentos nem chega ao juiz, essência do processo, processo não é distribuído; (os essências não estão inseridos nos indispensáveis pois sem estes o processo nem é distribuído);
b) úteis (meios de prova); (protesta pela produção por todos meios de prov e de direitos admitidos); (ver 8 meios de prova), quando o documento é meio de prova o juiz não pode exigir que esteja presente na inicial; não são indispensáveis,
c) substanciais (prova legal – 406) a doutrina chama de prova legal, prova determinada na lei, a ;ei elege um determinado documento que é d essência/ substância do ato ou do fato jurídico; a prova legal limita o livre convencimento do juiz, pois o juiz não pode ter o fato comprovado se não tiver o documento que a lei elege sendo como substancia/essência do processo; ex: certidão de óbito em caso de inventário; ex: ação de divorcio= certidão de casamento, certidão de nascimento em caso de adoção. INDISPENSÁVEL A PROPOSITURA DA AÇÃO (sumula stj escritura publica)
SÚMULA N. 84 
É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro. 
d) fundamentais (relacionado à causa de pedir); INDISPENSÁVEL A PROPOSITURA DA AÇÃO , dizem respeito a causa de pedir, relacionados a causa de pedir, deve estar presente na petição inicial sob pena de indeferimento da petição inicial; (obs. Teoria da asserção , Alexandre Câmara Freitas), “ Se o autor faz assertivas/afirmativas. na petição inicial terá que trazer os documentos que comprovam sua afirmativa, sob pena de indeferimento/ extinção. Ex: cheque para execução é indispensável mas para cobrança pode ser considerado útil;
obs: documento pode ser substancial e fundamental, ex: certidão de óbito substancial para morte e fundamental para o inventario, ctdao de casamento para o divórcio tbm.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL(não recebimento, não passa pelo juízo de admissibilidade);
 LIVRO:O indeferimento da petição inicial consiste na negativa de processamento da demanda. Há a extinção da fase cognitiva, logo no seu nascedouro, sem a resolução do mérito 
-art.330: gera extinção do processo sem mérito(485, I); petição inicial inadmitida; quando a pet. Inicial não é admitida; proferindo uma sentença de extinção sem mérito; não faz coisa jugada pois não analisa o mérito, pode ser proposta uma nova ação; máximo 3 vezes sob pena de perempção;
- hipóteses:
I. Inépcia é um problema no pedido ou causa de pedir,(obs caso falte intima o autor para emendar em 15 dias sob pena de inépcia.
quando a inicial for inepta. Inepta é uma petição inicial incompreensível, ininteligível, que não permite ao réu defender-se e (ou) da qual é impossível extraírem-se os limites em que a jurisdição deverá atuar. O conceito de inépcia está, de um modo ou de outro, relacionado com o pedido, que é o elemento nuclear da petição inicial. Sua falta, sua deficiência intrínseca ou sua incongruência extrínseca afetam a própria essência dessa peça processual. Nos termos do § 1.o do art. 330, há inépcia da petição inicial quando: 
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; (4 incisos abaixo);
LIVRO:Sem pedido, a peça apresentada nada mais é do que um simulacro, uma mera aparência vazia de petição inicial. Como dito, o pedido é a essência da petição inicial. Quanto à causa de pedir, como se viu (n. 4.2.3), o aspecto relevante é a apresentação dos fatos constitutivos da pretensão formulada. Em outros termos, é a causa de pedir remota o que importa. A identificação das normas aplicáveis, o nome dos institutos jurídicos envolvidos, a qualificação dos fatos tudo isso pode e deve ser feito pelo próprio juiz, independentemente da iniciativa da parte (iura novit curia). A fundamentação jurídica já estará satisfeita na medida em que os fatos apresentados, ao menos em tese, guardem coerência com os efeitos jurídicos pretendidos - o que se traduz em outro dos elementos de aptidão da inicial, adiante examinado. Assim, a inicial jamais será inepta apenas porque não contém a citação de dispositivos legais ou os apresenta erroneamente. Importa é a adequada descrição dos fatos e a formulação de pedido coerente com essa causa de pedir remota; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;(pedido deve ser certo e determinado)a certeza é quanto aquilo q se quer e a determinação é o valor/montante. Porem existem 3 situações que autorizam o pedido indeterminado são os incisos do artigo 324§1o ou seja, pode-se fazer pedidos indeterminados nas hipóteses legais;
LIVRO:contiver pedido indeterminado: é indispensável que se apresentem com clareza a providência processual, o objeto e o alcance pretendidos. N 
Artigo 324
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais(ex. herança, divorcio partilha de bens), se o autor não puder individuar os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;(ações que tem por objeto ato ou fato ilícito).
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.( quando depender do ato do réu, ex. pagamento de prestações pelo réu que não foram pagas e pedir pelas vincendas desde o momento da PI para se resguardar)
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; (problema de intepretação do que foi escrito, o autor apresenta uma narrativa incompreensível, narração dos fatos é causa de pedir) ;
LIVRO:se dos fatos não decorrer logicamente o pedido: a correlação lógico-jurídica entre os fatos da causa de pedir e a pretensão externada constitui o próprio fundamento jurídico da demanda - o único aspecto que, em face do iura novit curia, pode-se exigir a título de causa petendi próxima (n. 4.2.3, acima). Assim, a contradição entre os fatos narrados e o pedido implica a ausência de causa de pedir - de modo que essa hipótese de inépcia já se enquadraria, de qualquer modo, naquela outra prevista em "a.1", acima; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. ( 
Pode-se fazer um pedido incompatível desde que apresente uma escala de interesse, um pedido subsidiário.
LIVRO:contiver pedidos incompatíveis entre si. A compatibilidade entre os pedidos formulados é um requisito de admissibilidade da cumulação simples de pedidos (n. 5.8, acima). Se o autor pleiteia com igual grau de prioridade, para receber simultânea e conjuntamente, duas ou mais providências inconciliáveis entre si, estabelece-se um impasse, gerador da inépcia. Como não há uma escala de preferência entre tais pedidos, não há como definir qual delas deve prevalecer, de modo que eles se aniquilam reciprocamente (já na cumulação sucessiva eventual, que também exige pedidos compatíveis entre si, há uma ordem de preferência: o pedido antecedente prepondera sobre o subsequente - de modo que, se eles forem incompatíveis entre si, não há inépcia, mas a simples prevalência daquele primeiro pedido; 
CONTINUAÇAO ARTIGO 330.
II. Partes manifestamente ilegítimas= ilegitimidade manifesta, (ex. pedir divorcio em nome de outros), 
se houver ilegitimidade de parte. A ilegitimidade, mesmo quando compreendida nos estritos limites de condição da ação, nem sempre é verificável desde logo. Como já destacado, sobretudo em casos de legitimação extraordinária, a averiguação dos seus pressupostos específicos podem demandar instrução probatória (v. vol. 1, n. 10.3 e 10.4.2). Assim, o indeferimento da inicial por esse fundamento é reservado aos casos em que a ilegitimidade é patente, manifesta. Nessa hipótese, pode aplicar-se tanto à ilegitimidade ativa quanto passiva; 
III. Falta interesse processual = não tem condição da ação,
IV. Inobservância 106 e 321 106 enderec1o do advogado e 321 caso não corrigir o erro (não emendar)
quando não for atendida determinação de emenda no prazo concedido: cinco dias para a indicação de endereço advogado (art. 106, § 1.o); quinze dias para emenda ou complementação à petição inicial, de modo a adequá-la aos requisitos dessa peça, previstos nos arts. 319 e 320 (art. 321). 
§§ 2o / 3o : ações revisionais contratos bancários: indicação valor incontroverso e depósito do controvertido. Todas as ações propostas contra um banco questionando um contrato bancário tem-se que questionar a parte do contrato controvertida e o valor controvertido. Indicar o que questiona e o valor desejado e o restante do valor que questiona estar certo deve-se continuar pagando o que acha estar certo.
**art.331: sentença de indeferimento – APELAÇÃO indeferida a inicial o autor pode apelar (recurso de apelação), para o mesmo juiz. 
A decisão de indeferimento da petição inicial tem natureza de sentença: põe fim à fase cognitiva e seu conteúdo insere-se no rol de matérias do art. 485 (art. 203, § 1.o). 
 POSSIBILIDADE DE RETRATACAO ( 5 DIAS)
 sem retratação – citação do réu para resposta – processo ao tribunal
Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso. ( recurso este enviado ao tribunal para que ele decida ou não manter a sentença);
§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334. 
§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
A regra do art. 331 autoriza o juiz a reformar a sentença de indeferimento da inicial, no prazo de cinco dias seguintes à apelação interposta. Aliás, o art. 485, § 7.o, estende esse juízo de retratação a todos os casos de apelação contra sentença que não resolve o mérito 
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO ( liminar é uma decisão do juiz sem ouvir a parte contraria , sem a ciência da parte contraria).
(Improcedência liminar tem mérito faz coisa julgada diferente o indeferimento da inicial q não julga o mérito).
O art. 332 disciplina as hipóteses excepcionais em que, constatando-se de antemão não haver necessidade de fase instrutória, o magistrado está autorizado a proferir sentença de improcedência, liminarmente (i.e., antes da citação do réu). 
O dispositivo congrega dois diferentes grupos de hipóteses. Por um lado, prevê casos em que o cerne da disputa reside unicamente em uma questão jurídica que já foi resolvida, em julgamento precedente ao qual o ordenamento confere especial valor, contrariamente à pretensão do autor (art. 332, I a IV). Por outro lado, admite a rejeição da demanda em seu mérito quando for possível, de plano, constatar-se haver prescrição ou decadência (art. 332, § 1.o). 
Os dois grupos têm em comum a circunstância de que é absolutamente desnecessária a produção de qualquer prova para um julgamento contrário ao autor. 
Se houver questões fáticas que dependam de elucidação - seja para definir se o caso é mesmo enquadrável na hipótese já enfrentada pelos precedentes, seja para aferir o termo inicial ou o efetivo curso do prazo prescricional ou decadencial - não é aplicável a técnica da improcedência liminar do pedido. 
O outro elemento fundamental comum aos dois grupos é a possibilidade de julgamento liminar apenas contra o próprio autor, que já integra e participa da relação processual. Uma decisão definitiva contra o réu, nesse momento, seria ofensiva às garantias do contraditório e da ampla defesa. 
- ART.332: sentença com análise mérito: improcedência 
obs: no 332 tem mérito o autor não pode ajuizar novamente com a mesma ação; as hipóteses do 332 trata de precedentes(decisões dos tribunais) obrigatórios;
-- faz coisa julgada material.
** hipóteses (1) respeito aos:
PRECEDENTES: liminarmente improcedente (quando o juiz decide sem ouvir a parte); não é a regra; 
LIVRO:Assim, por um lado, cabe o julgamento liminar de improcedência quando a tese em que se funda a pretensão do autor já tiver sido rejeitada 
(I) em enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça. A regra aplica-se tanto aos casos de súmula vinculante do STF, quanto aos de súmulas comuns dessa mesma corte e do STJ; 
(II) em acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos. O julgamento pelo STF ou STJ de uma tese que está reiterada em uma grande quantidade de recursos extraordinários ou especiais ("julgamento por amostragem") origina uma "decisão-quadro" que deve ser aplicada não apenas a todos os recursos pendentes de julgamento que versem sobre a mesma questão jurídica, como tambéma todas as demais ações em que ela igualmente se ponha (v. cap. 30). A regra do art. 332, II, dá um passo além, ao determinar a aplicação liminar, em outros processos, da tese afirmada na decisão-quadro; 
(III) em pronunciamento emitido em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência. Valem aqui as mesmas considerações feitas para a hipótese anterior. A decisão proferida nesses incidentes tem força vinculante em sentido estrito (v. cap. 34 e 39) - e o art. 332 III, prevê que, não havendo necessidade de provas, ela seja aplicada de plano a outros processos; 
(IV) em enunciado de súmula de tribunal de justiça estadual ou do Distrito Federal sobre direito local. Essa regra é espelho daquela prevista no inc. I do art. 332. A mesma força que a súmula dos tribunais superiores tem relativamente a questões de direito federal constitucional e infraconstitucional a súmula do tribunal de justiça tem para as questões de direito local. 
Nem todos esses precedentes têm força vinculante em sentido estrito - de modo a caber reclamação se eles não forem observados no caso concreto (v. cap. 34 e 39, adiante). Falta tal eficácia às súmulas não vinculantes do STF e a todas as súmulas do STJ e dos tribunais locais. 
a) harmonia do direito
b) segurança jurídica
c) igualdade
(2) reconhecimento da prescrição ou decadência;
 LIVRO A prescrição consiste na extinção da pretensão de direito material por falta de seu exercício no prazo legalmente fixado. A decadência extingue, pelo mesmo motivo, o próprio direito material. Assim, trata-se de fatos que impedem ou extinguem o direito do autor - ensejando sentença de mérito (art. 487, II). 
O julgamento prima facie do mérito nesses casos é permitido também em homenagem aos princípios da celeridade e economia processuais. Normalmente, a averiguação do decurso do prazo prescricional ou decadencial não demanda maior pesquisa fática, bastando simples verificação do tempo de inércia do titular do direito, decorrido até que se operasse a causa extintiva. 
DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: inciso I a IV respeito ao legislador ao sistema de precedentes;
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. 
05/03/2018
PEDIDOS
- art.322: pedido CERTO (determinado e expresso). Deve expressar o que parte autora quer, a pretensão da parte autora deve ser clara. Determinado quer dizer o quantum / valor/ montante do que se quer. Expresso tem que estar na Petição inicial. Essa e a regra 
LIVRO: A certeza diz respeito à clareza do pedido. Ele deve ser inequívoco, inteligível. Deve ser formulado em termos explícitos, de modo a abranger, sem dar margem a dúvidas, tudo aquilo que o autor pretende - tanto no tocante à modalidade da providência processual almejada (pedido imediato) quanto ao bem da vida se espera obter (pedido mediato). O pedido precisa referir-se a uma situação concreta e objetivamente delineada. A atuação jurisdicional não se destina à resolução de questões meramente hipotéticas ou simples conjecturas teóricas. 
Já a determinação refere-se aos limites daquilo que o autor pretende, demonstrando sua extensão. Concerne ao pedido mediato (o pedido imediato, na medida em que certo, já está claramente definido). A determinação é um atributo relevante quando o pedido mediato concerne a objeto genérico, fungível. Nesse caso, será fundamental a identificação da sua quantidade. Tal número deverá estar veiculado na petição inicial ou, quando menos, nela deverão estar expostos os fundamentos e critérios para tal quantificação. Nesse sentido, afirma-se que o pedido deve ser determinado ou ao menos determinável. Também para isso a consideração da causa de pedir é fundamental. O tema é retomado abaixo, ao se tratar do pedido genérico (n. 5.4). 
A certeza e determinação do pedido são necessários não apenas porque a jurisdição não pode atuar sobre meras cogitações hipotéticas ou ilações teóricas, mas também para a exata e precisa fixação do objeto litigioso - que tem reflexos importantes sobre outros institutos processuais, como a coisa julgada, a litispendência e a perempção. 
§1o pedidos implícitos(exceção ) pedido implícito não esta expresso na inicial mas mesmo assim o autor pode ganhar/obter. Mesmo que não pediu. 
a) juros 1% ao mês ativo 161 CTN 
b) correção monetária INPC/ IPCA
c) sucumbência : que perde sucumbe.
CUSTAS: todas as custa , se for beneficiário da justiça gratuita não precisa pagar
VH: 
LIVRO: O § 1.o do art. 322 do CPC/2015 prevê que serão compreendidos, no principal, os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, incluindo-se os honorários de advogado. A doutrina alude nesse caso a "pedidos implícitos", pois não dependem de formulação expressa. 
Obs: mesmo que não peça juros, sucumbência isso ocorrerá.
§2O Regras de interpretação pedidos regras de hermenêutica,
a) Conjunto postulação 
b) boa – fé 
Art. 322.  O pedido deve ser certo.
§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
- Art.323 pedido de prestações periódicas pedido q se faz levando em consideração que a obrigação a ser cumprida pelo réu se prolonga no tempo. Ex: aluguéis, financiamento.
a) obrigações de trato sucessivo
b) casos de pedido implícito casos de condenação do futuro, com base na economia celeridade, evita as ações múltiplas, para não ajuizar uma açāo por cada parcela em atraso.
c) celeridade/economia/ evita ações múltiplas
d) sentença abarcará todas as prestações por isso a sentença já condena todas as hipóteses.
Art. 323.  Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
LIVRO: Nas relações jurídicas de trato sucessivo, ou seja, aquelas em que as prestações são periódicas (como ocorre com os aluguéis, os alimentos etc.), o Código de Processo Civil de 2015 também admite pedido implícito (art. 323). Mesmo que não haja expressa menção no pedido, serão as prestações periódicas incluídas, todas, na sentença. 
Vale dizer, a sentença abrangerá não somente as prestações vencidas ao tempo da propositura da demanda, como também as que se vencerem durante o curso do processo e, mesmo, as vincendas (enquanto durar a obrigação), ressalvado, quanto a estas, que a execução só se viabilizará nos respectivos vencimentos e desde que não espontaneamente adimplidas. Tem-se, assim, aquilo que a doutrina chama de "condenação para o futuro" - ou seja, uma condenação fundada não em um inadimplemento já ocorrido, mas em sua mera perspectiva, fundada em indicativos sólidos (o fato de o réu já haver descumprido as prestações anteriores, já vencidas). 
A finalidade da norma é evitar que sucessivasdemandas sejam propostas para obtenção da mesma coisa, pois, afinal, a gênese das prestações sucessivas é uma só. Essa regra atende aos princípios da economia processual, da razoabilidade e da eficiência. Seria despropositado para o autor - e transtornador para o Judiciário - exigir-se uma nova ação a cada nova prestação periódica vencida. 
Obs: o legislador trata o de prestações periódica como pedido implícito, para garantir a economia e celeridade. Respeitando as garantias constitucionais.(principalmente contraditório e ampla defesa).
324. pedido genérico é aquele que ainda não se tem a definição do “quantum”, sem a definição do valor.
Obs: o valor da causa no genérico faz-se uma estimativa. Dizendo aplica-se o valor da causa somente para efeitos fiscais.
- indeterminação do valor 
- PEDIDO: 
a) imediato = - certo, determinado
b) Mediato= certo; determinado/ indeterminado genérico, somente o pedido mediato pode ser indeterminado.
- Sentença genérica --- liquidação executar liquidar e apurar o quantum, assim consegue-se executar a sentença de um pedido genérico, mas para isso o pedido genérico deve ser submetido a fase de execução da sentença.
§1o : hipóteses legais – ROL TAXATIVO (três únicas hipóteses legais que autoriza o autor a fazer pedido genérico).
- ações universais (I) : nas ações universais, assim entendidas aquelas que versam sobre direitos referentes a universalidades de fato (ex.: um rebanho, uma biblioteca, uma coleção de selos...) ou de direito (uma herança, um dote...). Considere-se o exemplo da herança. Se o autor sustenta ser herdeiro, afirma estar sendo desconsiderado na sucessão e pretende uma parcela da herança (ação de petição de herança), não lhe será exigido identificar desde logo todos os bens integrantes dessa universalidade. Então, cumprir-lhe-á pedir a parcela, o quinhão, que por direito lhe toca. Assim, o pedido já será certo. A determinação dependerá da individuação e avaliação de todos os bens que integram a herança - o que poderá ocorrer em momento posterior; 
obs: objeto uma universalidade, um conjunto de bens sendo assim o pedido pode ser genérico. Mas se já souber do patrimônio pode fazer o pedido certo na inicial.
- ato/fato jurídico ( II ) nas ações em que se pede reparação de prejuízos decorrentes de ato ou fato ilícito, quando é impossível desde logo definir todo o desdobramento das consequências danosas. Por exemplo: busca-se a indenização por um atropelamento, mas somente após o término do tratamento médico e fisioterápico, que deve estender-se por mais de dois anos, será possível definir a extensão dos danos físicos e, até mesmo, se as sequelas provenientes do acidente serão irreversíveis; 
- Ações do réu ( III ) quando a extensão da condenação depender de ato a ser praticado pelo réu. Há situações em que, dependendo da conduta do réu, a extensão do pedido pode sofrer variação, como, por exemplo, ocorre na ação de exigir de contas (art. 550 do CPC/2015). A verificação do saldo credor depende das contas a serem apresentadas, e ao autor é impossível precisar, já na petição inicial, o montante desse saldo. 
Nesses casos é admissível que a parte formule pedido genérico. Mas, mesmo nessas hipóteses, sempre que possível, a decisão final de procedência deverá estabelecer "a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros 
Obs: empresa administrada por um gerente, desconfia-se q o gerente esta fazendo algo errado, ajuíza-se uma ação de prestação de contas,/exigir contas(novo cpc). Assim o réu ira mostras as contas e o perito ira realizar uma perícia contábil.
§2o aplica-se à reconvenção caso réu queira fazer o pedido aplica-se as mesmas regras.
Art. 324.  O pedido deve ser determinado.
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.
LIVRO: A certeza é condição tanto do pedido imediato quanto do mediato, sendo impossível admitir-se pedido incerto (tal como, "diante do exposto, pede-se a Vossa Excelência que conceda aquilo que reputar cabível"...). 
O pedido imediato, na medida em que é certo, já está claramente definido. Não cabe falar em determinação (quantificação) para a providência processual, considerada em si mesma. 
Quanto ao pedido mediato, ele será determinado sempre que a extensão do bem da vida postulado puder, desde logo, ser delimitada. Todavia, pode o pedido mediato, quando não determinado, ser oportunamente determinável, se tal fixação for impossível no momento da propositura da demanda. A isso o Código chama de pedido genérico. 
A generalidade não significa indeterminação absoluta. Não é admissível a formulação de pedido totalmente desatrelado de parâmetros de determinação. O que se admite é que a determinação ocorra em momento posterior, pois a sentença obtida de pedido genérico, ilíquida, será posteriormente liquidada, como se verá oportunamente ( 
OBS LIVRO: Cumulação de pedidos 
Os arts. 326 e 327 do CPC/2015 permitem que o autor cumule, na mesma ação, mais de um pedido em face do mesmo réu. Nesses casos, a doutrina alude também a cumulação de ações, pois, como cada pedido autoriza uma ação independente, haveria tantas ações quantos fossem os pedidos. 
A cumulação de pedidos funda-se no princípio da economia processual. Se o autor busca a tutela jurisdicional e tem mais de um pedido a formular contra o mesmo réu, não haveria razão para se exigir que, para cada pedido, propusesse uma ação diferente, instauradora de um novo processo. Isso implicaria não apenas maior esforço e dispêndio de recursos pelo autor, como maior carga de trabalho e custos para a máquina judiciária. 
art. 325: Pedido alternativo caracterizado pelo “ou” quando a obrigação for alternativa, unidade de vínculo mas pluralidade de prestação. Mas a obrigação tem q ser alternativa. Tem q ser obrigação alternativa.
Obs: geralmente a escolha cabe ao devedor a não ser que esteja estipulado no contrato a escolha do autor. 
Se a escolha couber ao autor e tiver havido inadimplemento a justificar propositura de ação, o pedido na petição inicial não apresentará nenhum traço peculiar. Ao propor a demanda, o autor já precisa ter feito essa escolha - e seu pedido na petição inicial refletirá o modo de cumprimento escolhido (retomando o exemplo: ele opta pelo recebimento da quantia; então, ele formula apenas um pedido de condenação ao pagamento daquela quantia). Já se a escolha quanto ao modo de cumprimento da prestação couber ao devedor, o credor, ao propor a ação, deve respeitar essa faculdade atribuída ao réu. Assim, caberá a formulação de um pedido "alternativo". Se não for observada, na petição inicial, a faculdade de escolha do réu, "o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo" (art. 325, parágrafo único, do CPC/2015). 
A alternatividade do art. 325 do CPC/2015, no entanto, não pode ser confundida com aquela do parágrafo único do art. 326 do CPC/2015 (v. n. 5.8.3). No primeiro caso, a alternatividade está na própria obrigação cujo cumprimento se pede. O pedido não é alternativo: pede-se, apenas, o cumprimento da obrigação. A obrigação que o é. Já no segundo caso, por uma estratégia processual sua, cumula pretensões alternativas - como se vê adiante. 
- obrigações alternativas LIVRO Obrigações alternativas são aquelas que comportam mais de um modo de cumprimento (p. ex.: entregar um bem ou pagar seu respectivo valor). A escolha quanto ao modo de cumprimento pode caber ao credor ou ao devedor, conforme estabelecido em lei ou contrato. Em regra, tal escolha compete ao réu (art. 252, caput, do CC/2002) - apenas ocorrendo de modo diverso se expressamente previsto no contrato. 
 Pluralidade de prestações
- juiz assegurará a naturezaobrigação caso não esteja escrito no contrato a escolha o juiz segue a lei dando a escolha ao réu.
- direito de concentração do devedor (escolha) direito de escolha do réu chamado de concentração. 
Obs: valor da causa no pedido alternativo é o de maior valor
Art. 325.  O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.
Parágrafo único.  Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo.
LIVRO: Obrigações alternativas são aquelas que comportam mais de um modo de cumprimento (p. ex.: entregar um bem ou pagar seu respectivo valor). A escolha quanto ao modo de cumprimento pode caber ao credor ou ao devedor, conforme estabelecido em lei ou contrato. Em regra, tal escolha compete ao réu (art. 252, caput, do CC/2002) - apenas ocorrendo de modo diverso se expressamente previsto no contrato. 
Se a escolha couber ao autor e tiver havido inadimplemento a justificar propositura de ação, o pedido na petição inicial não apresentará nenhum traço peculiar. Ao propor a demanda, o autor já precisa ter feito essa escolha - e seu pedido na petição inicial refletirá o modo de cumprimento escolhido (retomando o exemplo: ele opta pelo recebimento da quantia; então, ele formula apenas um pedido de condenação ao pagamento daquela quantia). Já se a escolha quanto ao modo de cumprimento da prestação couber ao devedor, o credor, ao propor a ação, deve respeitar essa faculdade atribuída ao réu. Assim, caberá a formulação de um pedido "alternativo". Se não for observada, na petição inicial, a faculdade de escolha do réu, "o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo" (art. 325, parágrafo único, do CPC/2015). 
A alternatividade do art. 325 do CPC/2015, no entanto, não pode ser confundida com aquela do parágrafo único do art. 326 do CPC/2015 (v. n. 5.8.3). No primeiro caso, a alternatividade está na própria obrigação cujo cumprimento se pede. O pedido não é alternativo: pede-se, apenas, o cumprimento da obrigação. A obrigação que o é. Já no segundo caso, por uma estratégia processual sua, cumula pretensões alternativas - como se vê adiante. 
art. 326 : pedido subsidiário tbm tem a partícula ou principal característica q difere do alternativo é a escala de interesse. A escolha é do autor do que ele prefere. Ex: pede-se o computador mas na impossibilidade do cumprimento o valor do bem. Tem-se o pedido principal e o pedido secundário. O juiz só analisa os secundários se o principal não puder ser acolhido.
Obs: O valor da causa é o pedido principal.
Se faço um pedido principal e um secundário e o juiz deu o secundário. Pode-se recorrer pois não obteve a satisfação do pedido principal.
LIVRO: O art. 326 do CPC/2015 autoriza a formulação de mais de um pedido, em ordem subsidiária. É a denominada cumulação alternativa eventual, pela qual o autor expressa uma sequência de pedidos, em uma verdadeira escala de preferências. 
Em primeiro lugar, ele formula o pedido principal (subordinante), a ser conhecido em primeiro plano, que representa aquilo que primordialmente anseia (ou que lhe é mais interessante obter), e, em seguida, um ou vários pedidos subsidiários (subordinados), em ordem decrescente de interesse, para a eventualidade de o primeiro não ser acolhido. Por exemplo, o autor pede a anulação do contrato por vício de vontade; se o juiz acolhe esse pedido, o autor está satisfeito. Mas, por cautela, já na inicial o autor pede também a resolução do contrato por inadimplemento contratual do réu, para o caso de não ser acolhido aquele primeiro pedido. E pede ainda, subsidiariamente, que se imponha ao réu o cumprimento do contrato, caso o juiz também não acolha o segundo pedido - e assim por diante. 
Nesses casos, cumpre ao juiz analisar o pedido principal e, somente na hipótese de não ser possível concedê-lo, passar ao julgamento dos subsidiários, também em ordem subsidiária, sempre apreciando o subsequente, na circunstância de não poder acolher o antecedente. 
A cumulação alternativa eventual tanto pode fundar-se na perspectiva de uma impossibilidade material na obtenção do pedido subordinante, como também na da sua própria rejeição. 
Diversamente do que ocorre na cumulação simples, em que é indispensável a compatibilidade entre os pedidos formulados (pois há a perspectiva de serem simultaneamente acolhidos), os pedidos acumulados de modo alternativo eventual não precisam ser compatíveis entre si (art. 327, § 3.o, do CPC/2015), como evidenciam os próprios exemplos antes postos. 
- cumulação eventual pois são vários pedidos mas somente direito a um.
- pedidos segundo escala de interesse:
a) principal
b) secundário/ subsidiário 
- O 2o só será acolhido, se o 1o não o for
§ único : cumulação de pedido (alternativa) paragrafo único é uma cumulação alternativa. A diferença para o caput e que no caput tem escala de interesse e aqui não. Neste caso do paragrafo único não cabe recurso. Pois não tem escala de interesse.
Valor da causa= o de maior valor pedido alternativo.
- Juiz escolherá: sem escala de interesse
- WAMBIER: cumulação sucessiva cumulação sucessiva o acolhimento do primeiro pedido é condição lógica e necessária para o acolhimento do segundo, ou seja, só analisa o segundo quando acolher o primeiro.(mas não tem a ver com esse paragrafo). Ex. investigação de paternidade cumulada com alimentos. Só analisa o segundo se acolher a paternidade.
Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.
Parágrafo único.  É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.
Ver: prestações vencidas e vincendas.
Art.327: cumulação simples/objetiva faz-se a cumulação dos pedidos com a possibilidade de ganhar todos eles.(objetiva pois os pedidos são os aspectos objetivos da lide). Os pedidos compatíveis. Ex: ação indenizatória por acidente de veículos.(pode-se pedir dano moral, dano estético, dano material, lucro cessante).
Obs: o legislador autoriza economia/celeridade; 
- autor realiza vários pedidos, com possibilidade de obter todos eles.
- economia e celeridade processuais
§1o: Requisitos:
a) compatibilidade: pedidos compatíveis entre si;
b) juízo competente pautada em critérios absolutos; 
c) mesmo rito III 
§2o : opção pelo rito comum, se houver diferença de rito mas se um procedimento for comum e o outro for especial e apresentar os requisitos com problema somente no rito basta somente abrir mão do especial. (no rito comum não viola o contraditório e ampla defesa);
§3o: não se aplica aos subsidiários 
- Valor da causa soma de todos eles cumulação
Cumulação simples de pedidos 
Há cumulação simples quando o autor faz vários pedidos que independem uns dos outros. O juiz terá de apreciar todos os pedidos em qualquer caso. Ou seja: o acolhimento ou desacolhimento de cada um deles não interfere sobre o destino dos outros. Essa hipótese é também chamada de cumulação em sentido estrito, ou cumulação propriamente dita. 
Na cumulação simples, não é preciso haver conexão entre os pedidos. Vale dizer, eles não precisam estar relacionados entre si nem decorrer dos mesmos fatos, da mesma causa de pedir. 
No entanto, os pedidos cumulados de modo simples precisam ser compatíveis entre si. Como se trata de providências que se pretende que sejam todas elas concedidas simultaneamente, elas não podem excluir-se umas às outras em termos práticos nem lógico-jurídicos. Assim, o vendedor não pode pretender obter, ao mesmo tempo, a restituição da coisa vendida e o pagamento do preço inadimplido: uma coisa exclui a outra. Pela mesma razão, não se pode pleitear, em cumulação simples, a anulação e o cumprimento do contrato. 
Entre muitos exemplos de cumulação simples, podem ser citados alguns extraídos de enunciados sumulares do STJ. É possível a cumulação: de pedidos de indenizaçãopor dano moral e por dano material oriundos do mesmo fato (Súmula 37) - ou mesmo se decorrentes de fatos distintos (afinal, a conexão não é pressuposto para essa cumulação); de pedido de 
reparação de dano estético e de dano moral (Súmula 387); de investigação de paternidade com pedido de alimentos (Súmula 277). 
Art. 327.  É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.
§ 3o O inciso I do § 1o não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326. 
art.328: pedido de obrigação indivisível (art.258 cc) cuja a prestação não se pode fracionar, parcelar, a prestação tem q ser sempre única, não comporta pagamento em prestações. Ex: entrega do cavalo. O legislador não trata somente de indivisibilidade mas tbm de uma pluralidade de credores (solidariedade ativa); se um credor recebe sozinho deve dividir com os demais, isto q esta mencionado no artigo.
- qualquer dos legitimados poderá propor ação – solidariedade ativa: ressarcimento das despesas com processo
Art. 328.  Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.
Qualquer um pode entrar com ação na solidariedade ativa
art. 329: modificação pedido possibilidade de alterar o pedido. Devendo se atentar a sois marcos processuais , citação e saneamento. 
Obs: até a citação sem incluir a citação, ou seja, antes dela.
LIVRO:Aditamento ou alteração do pedido ou da causa de pedir 
Enquanto não se realizar a citação, a relação jurídica processual é ainda linear, pois o processo ainda não terá completado sua formação. Por isso, o art. 329, I, do CPC/2015, autoriza o aditamento ou a alteração do pedido ou da causa de pedir, até a citação, sem que a isso o réu possa se opor. Ao ser citado, ele necessariamente já terá ciência do pedido e (ou) da causa de pedir já alterados. 
Após a citação, até o saneamento, também é possível a alteração ou o aditamento do pedido ou da causa de pedir. Porém, nesse caso, a alteração ou aditamento necessitará da anuência do réu, a quem será concedido o prazo mínimo de quinze dias para manifestação (art. 329, II, do CPC/2015). Todavia, encerrada a fase postulatória, com o saneamento, ocorre a definitiva estabilização da demanda, sendo vedada qualquer alteração ou aditamento. Essas regras também são aplicáveis à reconvenção. 
I- até a citação: sem anuência réu até a citação sem incluir a citação, ou seja, antes dela, sem concordância do réu. (emenda a petição); mas se citou
II – até o saneamento: com anuência réu: citado precisa da anuência do réu. Pois já faz parte da LIDE. Se o autor pede e o réu concorda o réu e chamado para contestar somente a ampliação se ele concordar.
Mas se o réu não concordar o autor não amplia. Podendo abrir uma ação para pedir somente aquilo que ele pediu.
Obs: pode pedir para desistir mas nem sempre é bom, pois a desistência gera sentença de extinção sem mérito , mas se o réu percebe o erro e continua, ou seja, não concorda com o pedido do autor o processo pode fazer coisa julgada e o autor não poderá entrar com nova ação sobre aquele pedido.
Saneamento: o juiz prepara o processo para as provas.
Obs: até o saneamento (antes) sem incluir o saneamento.
Obs: O processo uma vez saneado o processo se estabiliza. Ocorre uma preclusão objetiva (não se pode modificar o pedido, estabiliza os elementos identificadores da ação, partes, causa de pedir e pedido);
Obs: mesma regra se aplica para autor e réu.
§ único : aplica-se à reconvenção (reconvenção ação do réu contra o autor);
- garantia contraditório e ampla defesa: acréscimo das custas 
· E se o réu não concordar (anuir)?
Obs: fatos supervenientes não se enquadra nesta regra.
Art. 329.  O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.
Parágrafo único.  Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
Obs: agora faz parte do procedimento o processo tramita com base na audiência de conciliação ou mediação.
Obs: a contestação o prazo começa a contar a partir da data da audiência; 
O legislador quis prestigiar a autocomposição pq é a forma ideal de solução de conflito acordo no processo sempre bem vindo(favorável); pacifica aquela Lide, jurisdição cumpre sua função(economia/celeridade) o juiz profere uma sentença homologatória.
A sentença homologatória julga mérito. (art.487 , III, b).
Essa audiência tem por finalidade compor as partes. Prevista especialmente para este fim. Se não tiver acordo nesta audiência pode ocorrer acordo em qualquer tempo e qualquer grau de jurisdição. Mesmo depois de transitado em julgado a sentença.
O acordo é negócio jurídico processual.
O RÉU É CITADO PARA AUDIÊNCIA.
Art.334
Obs: ideia da conciliação que ambas as partes ganhem (mas cada uma deve abrir mão de algo).
 Se tiver acordo o processo termina com a homologação do acordo. Se não tiver acordo inicia o prazo de 15 dias para o réu oferecer a contestação da data da audiência. Se ambas as partes não querem audiência os 15 dias começam a contar a partir da intimicao da decisão do juiz da retirada da pauta da audiência de conciliação.
Obs: o prazo de 20 dias não ocasiona nenhuma nulidade na audiência. 
Conciliação = o conciliador oferece alternativas, propostas de acordo depois de ouvida as partes.
Mediador: utiliza técnicas diferenciadas, este só viabiliza o diálogo das partes mas não propõe soluções .
Outra grande diferença entre as duas é que a mediação é indicada quando existe um vinculo entre as partes prévio , e a conciliação não se tem esse vinculo.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
Art. 334.  Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária. Neste paragrafo tem-se a figura do mediador ou conciliador, agentes auxiliares da jurisdição, desempenham um múnus público, com a finalidade de viabilizarem uma forma de resolução consensual do conflito. (art.165 a 175 do CPC).
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes. Uma proposta para uma nova tentativa de finalizar o acordo que quase aconteceu na primeira audiência. Com prazo não superior a dois meses.
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. O advogado do autor será intimado e deverá informar o cliente. (assegurar q o cliente vá para audiência )guardar provas que informou o cliente.(economia e celeridade);e cientificar o cliente de todas as consequências do não compareceimento.
§ 4o A audiêncianão será realizada: (estes dois incisos do §4o são situações de exceção).
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;(ambas as partes)se uma quiser marca.
II - quando não se admitir a autocomposição. A natureza do direito não comporta acordo, direitos q dizem respeito ao estado e a capacidade da pessoa, e tbm o interesse público não comporta transação.
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.(prazo preclusivo se não fizer nada tem q ir na audiência)
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.(todos devem manifestar o interesse se um desejar a audiência será feita)
§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.(vídeo conferência).
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. A parte q faltar a audiência por falta injustificada, será sancionado com multa , como ato atentatório a dignidade da justiça. (motivo justo, doenças, calamidades, caso fortuito força maior). Apresentar justificativa com antecedência.
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos. as partes se sentem mais seguras na presença de um advogado.
§ 10.  A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir. Procuração com poderes especiais (específicos), expressamente. Posso nomear meu irmão por exemplo mas com estes poderes, para que tenha condições de fazer acordo.
§ 11.  A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. Se tiver acordo , o conciliador irá reduzir a termo o acordo(expressa a manifestação das partes feita oralmente), o juiz profere a sentença com resolução do mérito artigo 487, III, b. quando o juiz homologar a transação(acordo). Se a parte descumprir o acordo executa-se, pois a sentença é titulo executivo judicial. E se a parte não pagar em 15 dias incide uma multa de 10%. Se quiser cancelar o acordo terá q entrar com uma ação anulatória e provar o vício.
§ 12.  A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte. 
DEFESA DO RÉU
- Contraditório e ampla defesa Caracteriza o processo ( 5o, LV, CF).= processo é procedimento e contraditório,
- Corolário do direito de ação bilateralidade de audiência(do mesmo jeito que o autor fala o réu tem o mesmo direito de falar/contrapor, se defender) = pq do mesmo direito q o autor tem de propor a ação o réu tem de se defender.
- Defesas :
a) contestar: defesa na sua essência 
b) reconvir: reconvenção uma ação do réu contra o autor aproveitando o processo que o autor propôs contra ele.
c) exceções/impugnação= exceção é defesa, ex: exceção de incompetência; exceção de suspeição (suspeição fere a imparcialidade); impugnações = ex: impugnação ao valor da causa(art.293); impugnação a justiça gratuita.
Obs: livro a peça de defesa por excelência é a contestação, mas pode não se limitar a defender-se e contra-atacar, por meio de uma ação incidente autônoma, em que dirige pretensões contra o autor denominada reconvenção.
CONTESTAÇÃO
Obs livro= prazo de contestação no procedimento comum é de 15 dias 335cpc, peça de defesa por excelência do réu. Nela concentrará todos os argumentos de resistência à pretensão formulada pelo autor. Pretensão contida na contestação é sempre declaratória negativa, de que o juiz declare que o autor não tem razão, desacolhendo o pedido. 
- defesa na sua essência; = defesa propriamente dita se não contesta se torna revel, (a defesa não é obrigatória); 
obs: efeito da revelia presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor;
- EFEITO: tornar controvertidos os fatos alegados pelo autor maior finalidade da contestação
obs: somente a contestação tem o efeito de tornar controvertidos os fatos alegados pelo autor. 
- Características:
a) Total (336): o réu tem que alegar toda a matéria de defesa. Pois senão ocorre preclusão consumativa. (preclusiva).
b) formal (337) = forma para ser seguida; a) petição escrita dirigida ao juiz; b) no prazo de 15 dias sob pena de impestividade(revelia). 
c) especificada(341) específica, quando o réu contesta deve contestar ponto por ponto, fato por fato, pedido por pedido, contestação tem que ser pormenorizada, detalhada. O que não impugnar ocorre uma preclusão consumativa.(ônus da impugnação específica/especificada).
obs: matérias de ordem publica não precluem no curso do processo podem ser alegadas a qualquer tempo e grau de jurisdição pelo réu ou de oficio pelo juiz.
Obs: fato superveniente que interfere no processo, podem ser trazidos a qualquer tempo.
Obs: contestação sempre escrita ao juiz da causa (formal letra b) devem ser apresentadas primeiramente as defesas processuais e (preliminares de mérito) depois defesas de mérito (questões prejudiciais).
Obs: exceções defensores públicos, núcleos, nomeados (curadores especiais). Serão nomeados quando forem citados por edital para aplicação desta regra.(§ único 341)
Parágrafo único.  O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
Obs. (contestação por negativa geral ver)
- Princípio contraditório
- Princípio devido processo legal
· PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE (336) relacionada a defesa total = o réu deve apresentar toda matéria de defesa na contestação mesmo que possam parecer conflitantes entre si , mesmo q seja conflitante. Conflito aparente. LIVRO: cumpre o réu apresentar todas as razões que possam levar ao desacolhimento do pedido, ainda que não sejam compatíveis entre si.
Eventualidade: Manda que as partes, logo que possível, apresentem tudo quanto têm a dizer em seu favor, ou que indiquem desde logo todas as suas provas, conforme a hipótese, sob pena de preclusão.
ÔNUS da impugnação especificada (341)
- defesa não é obrigatória no CPC, é Ônus
ÔNUS: encargo de apresentar a defesa ,
A) sentido amplo (encargo) ônus é o encargo, pq a obrigação quando se descumpre prejudica a parte contrária.
b) sentido estrito (consequência negativa) que é a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor, todos os atos do processo civil são ônus, ex: divida que autor ajuíza para a pagamento o ônus do réu é contestar esse pagamento, pois se não contestar terá que pagar. O que não contestar sofre o ônus tornando-se incontroverso(dando a parte autora).
Exceção: defensores nomeados e curadores especiais (341, § único): 
Conteúdo= principal efeito tornar controvertido os fatos alegados pelo autor, defesa propriamente dita. Nenhuma outra defesa supre a falta da contestação. 
Defesas processuais (preliminares de mérito)337 cpc: o réu impugnará o processo, irá apresentar os vícios da relação processual. Impugnar a relação processual apresentada pelo autor, apresentando os vícios as nulidades. Obs= de observância obrigatória=Condições da ação, pressupostos do processo, citação válidas, ver se estão presentes os pressupostos processuais negativos(litispendência, coisa julgada, perempção), requisitos da petição inicial, e analisar se o autor juntos os documentos indispensáveis. 
Obs: quando maior de 16 os dois assinam (assistência)
Defesas processuais (preliminares de mérito)337 cpc:
1) Dilatória (imprópria) são as defesas processuais que não geram extinção do processo, se acolhidas, (para atrasar o processo, prorroga, dilata).
2) peremptória (própria) são defesas processuais q geram a extinção do processo sem mérito se acolhidas. Ex: coisa julgada
Art. 337.  Incumbe ao réu, antesde discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação; (dilatória)
II - incompetência absoluta e relativa; (dilatoria)
III - incorreção do valor da causa; (dilatória em primeiro momento se não corrige peremptória)
IV - inépcia da petição inicial; (peremptória)
V - perempção;(peremptória )
VI - litispendência;(peremptória)
VII - coisa julgada;(peremptória)
VIII - conexão;(dilatória)
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;(dilatória se não corrige peremptória)
X - convenção de arbitragem; (peremptória)
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; (peremptória)
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; (dilatória em primeiro momento)
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça (dilatória)
Defesas de mérito(questões prejudiciais) o réu ataca o ponto central da LIDE, resiste ao direito do autor. Questiona o bem da vida pretendido pelo autor o direito em si.
1) direta 373 inciso I quando o réu se limitar a negar o que o autor diz; ex: dizer não a tudo. Ex: paternidade dizer q não sou pai.
2) indireta 373 II o réu aceita o que autor diz, mas apresenta outros fatos que impedem, modificam, ou extinguem o direito do autor. Ex: eu devo, mas já paguei. Ou eu devo, mas não tenho condições de pagar agora. Desemprego na ação de alimentos. Só se apresenta uma defesa indireta(réu) se puder apresentar a prova. O réu q define o ônus da prova.
Importância de saber se é direta ou indireta: interfere no ônus da prova.(direta cabe ao autor o ônus da prova art.373 do cpc). Prova que é importante.
Ônus da prova é um critério de julgamento.
O juiz utiliza o ônus da prova como critério de julgamento quando não tiver prova.
Obs: contestar, impugnação ou apresentar reconvenção
RECONVENÇÃO -343. 26/03/2018
Conceito 
A reconvenção é uma nova ação, proposta pelo réu contra o autor, no processo já em curso e que foi iniciado pelo autor. É um modo de cumulação superveniente de ações, pois o réu, tendo pedido a deduzir em face do autor, exerce o direito de ação, no mesmo procedimento em que está sendo demandado. Nesse sentido, constitui um contra-ataque do réu. A reconvenção não substitui a defesa, pois, mesmo que o réu apresente reconvenção, não está isento do ônus da impugnação ao pedido da ação principal 
Obs: na reconvenção o réu ataca, aproveita a ação do autor para apresentar uma ação contra ele(o autor) dentro da mesma ação.(como se o réu estivesse processando o autor) reconvenção é o exercício de direito de ação pelo réu.
Obs: quando o réu apresenta a reconvenção surge uma nova LIDE.
- exercício do direito de ação pelo réu
- economia e celeridade processuais
** não é obrigatória 
- ação inversa: cumulação objetiva ulterior : quando réu apresenta reconvenção uma ação inversa (um processo com duas LIDES a originária e a reconvencional) ulterior pois foi formada depois de formada a ação. Formada posteriormente depois de proposta a LIDE. Na reconvenção o autor vira réu.
- partes: 
a) reconvinte surge nova lide 
b) reconvindo
obs: o reconvinte é o autor da reconvenção que é o réu da Lide originária.
Reconvindo: é o réu da reconvenção que é o autor da LIDE originária.
Obs: não se compensa os honorários. Ex os dois ganham compensação não pode ser feita.
- deve ser formulada na contestação, caso existente = um tópico na contestação para falar da reconvenção, formulada na contestação ao mesmo tempo. 
Obs: compensação de honorários não pode mas de direitos sim. Ex: devo 10 e o outro me deve 8 na reconvenção pode ser compensado e pagar somente os 2 restantes. Pois são credores e devedores recíprocos. O ideal é contestar e reconvir e não somente uma das duas.
Obs Livro: é preciso que seja oferecida na contestação a reconvenção , portanto se o réu contestar sem reconvir não poderá mais fazê-lo, porque terá havido preclusão consumativa., e vice-versa . mas o reu não precisa contestar para reconvir 343 §6o mas terá que apresentar no prazo que deveria contestar. O que a lei estipula é que se o réu desejar fazer as duas coisas, ele o faça simultanemante, porque se apresentar apenas uma sem a outra, haverá preclusao consumativa. Se o réu não contesta mas reconvir não será a revel pois terá comparecido no processo e se manifestado.
· Cabimento: processo conhecimento, rito comum : no juizado não cabe reconvenção pois tem o pedido contraposto. No rito especial cabe reconvenção quando for mencionado no rito especial que se converte em comum, ou seja, só cabe reconvenção no processo de conhecimento comum (não no de execução).
Obs: pedido contraposto é um pedido que o réu faz na contestação do juizado.
· REQUISITOS GERAIS: condições para que de certo a reconvenção.
a) Condições da ação: leg. Partes, interesse processual.
b) pressupostos processo: 
c) requisitos da petição inicial 319 CPC. Valor do pedido reconvencional no tópico do pedido reconvencional.
d) documentos indispensáveis ex: juntar o título de crédito
PRESSUPOSTOS/ CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
a) conexão: a)com a inicial; b)com a defesa; = mesmo pedido ou causa de pedir (vinculo, liame jurídico) tem que ter algo a ver com o que está sendo pedido na LIDE.
b) lide pendente deve ter um processo em curso (uma ação já ajuizada onde a reconvenção será inserida).
c) Juízo competente o juiz que irá julgar deve ser competente (comp. Absoluta) ex: não pode cobrar uma divida cível juntamente com uma ação trabalhista. 
d) mesmo rito deve ter rito comum (competência residual)
e) interesse processual: resultado prático o réu tem q ganhar algo com a reconvenção que não ganharia com a simples apresentação da defesa. Ex: esposa pede alimentos e ele diz que não tem condições de pagar e ainda pede na reconvenção que ela pague os alimentos a ele.
Obs: se a conexão estiver com a defesa deve contestar para reconvir. O réu é obrigado neste caso contestar para reconvir. 
Obs: É obrigatório contestar para reconvir. Depende se a conexão estiver com a defesa o réu é obrigado contestar para reconvir.
obs: anotar diferença de indeferimento improcedência.
*Indeferimento reconvenção cabe agravo instrumento ( 1015, XIII)
PROCEDIMENTO: 343
a) recebimento pelo juiz
b) intimação no autor, na pessoa do advogado para contestar intimação com efeito de citação, tem valor de citação, advogado guardar documentos pois seu cliente pode dizer que não foi intimado. Autor q é réu(reconvindo) tem 15 dias para contestar a reconvenção.
c) impugnação à contestação pelo reconvinte 
d) mesmo saneamento e provas (fase instrução) uma audiência para provar as duas LIDES
e) mesma sentença primeiro o juiz julga a LIDE reconvencional para depois julgar a originária.
Obs: tem custas e honorários da lide reconvencional e originária.
Procedimento 
Em princípio, a reconvenção deve ser formulada na própria contestação, que, por sua vez, deve ser apresentada no prazo de quinze dias (art. 343, caput, c/c art. 335 do CPC/2015). 
Os termos da lei são claros: a reconvenção deve ser formulada na própria contestação, e não em peça apartada. Não há, todavia, nenhum defeito gerador de prejuízo concreto no fato de o réu vir a apresentar a reconvenção em peça própria. Isso, portanto, não poderá implicar a inadmissibilidade da reconvenção. 
Mas a apresentação da reconvenção em peça própria pode implicar outro problema. O momento de formulação da reconvenção é o da contestação, e não propriamente o do prazo da contestação. Isso significa que, se a contestação é protocolada antes do 15.o dia do prazo e não se faz acompanhar de reconvenção (formulada na própria peça ou em outra apresentada no mesmo momento), posteriormente não será possível a formulação de reconvenção, mesmo que ainda dentro do prazo de quinze dias para contestar. Se o réu apenas contesta, sem formular pedido reconvencional no mesmo momento, há preclusão da faculdade de reconvir. 
Por outro lado, para reconvir, o réu não precisa contestar (art. 343, § 6.o). Os institutos são distintos e um não é pressuposto do outro. Pode o réu deixar

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