Buscar

Resumo - Transcrição e Tradução (BASEADO NO ALBERTS)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Transcrição e Tradução 
 
Transcrição e tradução estão envolvidos no 
processo de síntese proteica. Tudo se inicia por leitura 
de genes e produção de uma molécula de RNA, que 
posteriormente será traduzida e convertida em proteína 
por agrupamentos de aminoácidos. 
Para iniciar o processo de transcrição deve-se 
levar em consideração um complexo regulador de 
transcrição: o CREB. A proteína PKA é ativada no 
citoplasma e vai até o núcleo e inativar a CREB-2 
inibidora do gene, ativa a CREB-1 por fosforilação, 
ativando o gene. 
 
Inicialmente ocorre a 
leitura de porções de 
DNA que codificam 
proteínas, os genes, 
que não só codificam 
proteínas, como 
também RNA e 
micro-RNA. Para 
que ocorra essa 
leitura é preciso um 
descondensamento e uma desespiralamento da 
molécula de DNA para servir como molde. É 
interessante visualizar que a fina de RNA recém 
sintetizada será idêntica a fita não usada como molde 
(a complementar da molde), mudando apenas a timina 
T que no RNA será uracila U. 
 
Dessa forma, a transcrição se difere da 
duplicação do DNA, pois a fita de RNA não ficará 
presa a sua fita molde e a leitura só é feita em 
pequenos fragmentos de DNA, sendo alguns dos 
exemplos. 
 
Quem irá fazer a construção da fita de RNA 
será a RNA-polimerase, que irá ligar os nucleotídeos 
por ligações fosfodiéster. A medida que vai andando, 
essa enzima vai desenrolando a fita e fazendo a 
complementariedade das bases no sentido 5’-3’. Um 
mesmo fragmento de DNA pode ser transcrito 
simultaneamente para formação de diversas proteínas. 
Os genes do DNA além de codificarem 
mRNA, também codificam rRNA (forma a região 
central do ribossomo) e tRNA (transportam as porções 
de aminoácidos), além do micro-RNA. 
- OBS: quando um gene é expresso para formar 
proteínas, eles carregam a informação de transcrição e 
tradução. 
 Como saber onde começar a transcrição? 
A RNA-polimerase desliza-se rapidamente 
sobre a fita de DNA até encontrar a região promotora, 
que possuem os fatores de transcrição que sinalizam o 
início do processo e qual fita será utilizada no 
processo. Logo após, abre a dupla fita e inicia-se a 
leitura até a chegada do sítio terminador ou de parada 
que finaliza o processo. O fator de transcrição mais 
conhecido em eucariotos é o TATA BOX que é 
constituído basicamente de A e T e estão localizados 
mais ou menos a 25 nucleotídeos de distância do sítio 
de início. 
Há ainda as enhancers, que são acentuassomos 
(regiões do DNA que facilitam a identificação do fator 
de transcrição e da região promotora), que são 
sequências de DNA que aumentam a afinidade da 
maquinaria de transcrição por um certo promotor. 
 
 Como se encontra o mRNA após a 
transcrição? 
Muito antes da formação do mRNA há o 
processo de campeamento da extremidade 5’ – 
capping (5’CAP) que é um processo de adição de um 
nucleotídeo atípico (evita a degradação do RNA), que 
junto com a poliadenilação da extremidade 3’ (Cauda 
poly-A) no final da transcrição, aumentam a 
estabilidade do mRNA, auxiliando na sua saída pelos 
poros nucleares. 
 
 A fita de mRNA produzida possui uma porção 
de íntrons e outras com éxons, que são, 
respectivamente, nucleotídeos que não codificam 
proteínas e áreas codificadoras. É válido destacar que 
as sequências de éxons são menores que as de íntros 
que são bem mais numerosas nos genes. Para a retirada 
desses íntrons tem-se um processo denominado 
splicing, que pode ocorrer antes ou depois da adição 
da cadeia poly-A na extremidade 3’. Para identificar o 
íntron e ser executada a sua retirada, algumas 
sequências nucleotídicas estão presentes em seus 
limites ou até próximo e são bastante semelhantes 
entre si, que são reconhecidas por pequenos RNAs 
nucleares- snRNA, se ligam e formam o spliceossomo. 
O spliceossomo é o arranjo de RNA e de moléculas 
proteicas que realizam o splicing na célula. 
 
 
 Splicing Alternativo 
Permite que diferentes proteínas sejam 
produzidas a partir de um mesmo gene. O splicing 
alternativo é caracterizado por retirada aleatória de 
éxons da cadeia de mRNA, possibilitando a formação 
de diversas isoformas proteicas. 
 
 
 Controle de Qualidade de mRNAs 
Para o mRNA sair do núcleo e ir para o 
citoplasma, é preciso passar pelo poro nuclear que é 
altamente seletivo, que irá reconhecer se o RNA está 
totalmente certinho para sair, se possui em toda sua fita 
um splicing (EXOMA em ordem) bem feito, um 
5’CAP e uma cauda Poly-A, só então a fita simples irá 
passar. 
 
 
 Tradução 
É o processo pelo qual a fita de mRNA é 
convertida em proteína. Primeiramente, vale destacar 
que possuímos apenas 20 aa constituintes de proteínas 
e quatro tipos de nucleotídeos diferentes que formarão 
trincas, os códons, para serem lidos (que daria um total 
de 64 combinações). Essa diferença entre os 20 
aminoácidos e os 64 tipos que podemos formar por 
trincas, mostram que um mesmo aminoácido pode 
possuir mais de um códon, fora os códons de 
terminação, caracterizando o código genético como 
universal, pois a maioria dos organismos possuem o 
mesmo código, e degenerado, pois um mesmo 
aminoácido pode ser codificado por mais de um tipo 
de códon. 
 
Para que ocorra a tradução, é preciso que haja 
o pareamento entre o códon, trinca de nucleotídeos no 
mRNA, com o seu anti-códon, trinca complementar 
presente na extremidade do tRNA oposta a que possui 
a ligação com o aminoácido. O ribossomo é a estrutura 
que irá agragar essas estruturas e irá deslizar sobre a 
fita de mRNA funcionando como base para o 
pareamento. O ribossomo é composto por várias 
proteínas e diversas unidades de rRNA e possui duas 
subunidades, uma pequena que pareia os códons com 
os anti-códons e uma subunidade maior que catalisa as 
ligações peptídicas. Primeiro a subunidade menor, com 
dois sítios, se liga ao primeiro códon, o de iniciação 
AUG, e o tRNA se liga com o anti-códon carregando o 
aminoácido metionina, logo depois a subunidade maior 
se junta e o segundo tRNA se liga, ocorrendo a ligação 
peptídica entre a metionina e o aminoácido carregado 
pelo segundo tRNA, e assim sucessivamente. 
É válido destacar que a tradução é um processo 
feito por poliribossomos, ou seja, a fita de mRNA é 
lida por múltiplos ribossomos. 
 
 
 
 
2. Alongamento 
3. Terminação

Continue navegando