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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em Pedagogia - EAD UNIRIO/CEDERJ AD1 – PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA - 2018.2 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO Coordenação: Professora Elaine Ferreira Rezende de Oliveira Nome: Bruno Matoso Vilaça Matrícula: 17216080376 E-mail: Bruno.logistica@hotmail.com Telefone: (22) 9991-86779 Pólo: Macaé Cidade que reside: Macaé Caro (a) aluno (a): Essa é a sua primeira avaliação à distância. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. Leia atentamente as Instruções abaixo: ● Você vai encontrar uma questão nesta prova; ● Leia atentamente toda a questão; ● Escreva com letra legível; ● Revise suas respostas e verifique se as idéias estão claras; ● Esta avaliação é individual e com consulta; ● Responda com caneta azul ou preta; ● Utilize o caderno de resposta. Boa prova!!! 1ª questão (10,0 pontos): Escolha uma notícia relacionada a Educação Pública Brasileira, publicada na imprensa ou na internet a partir de junho de 2018, recorte e cole na sua prova de AD1 com a data de publicação. Em seguida, escreva um comentário crítico de 30 linhas, para a notícia, relacionando-a a dois dos seis procedimentos usados para dominar os poderes dos discursos, descritos por Michel Foucault e presentes na aula 04. Atenção, você deverá escolher apenas dois dos seis procedimentos abaixo, para analisar a notícia selecionada por você: a) Interdição; b) Separação entre loucura e razão; c) Oposição entre o verdadeiro e falso; d) Disciplinas; e) Sociedades de discursos; f) Doutrinas. Matéria: Proibir não é a solução: 4 vantagens do celular em sala de aula 8.08.18 por Iole Cristina Melo Educação Destaque A França aprovou recentemente uma lei para proibir o uso de celulares pelos alunos em sala de aula – inclusive nos intervalos. A medida, que divide opiniões, deve entrar em vigor a partir de setembro. Mas será que a proibição é mesmo efetiva para melhorar a concentração dos jovens, como defende a lei? Acreditamos que a tecnologia tem grande potencial para formar jovens autônomos, conscientes e conectados, que sejam protagonistas de suas realidades . E, claro, a escola não está dissociada desse processo. O telefone é um recurso importante que, ao invés de ser proibido, deve ser explorado como parte do processo de ensino-aprendizagem. http://recode.org.br/author/iolecristina/ http://recode.org.br/category/educacao/ https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/07/franca-proibe-celulares-nas-escolas-publicas.shtml Veja algumas possibilidades: 1- Formação em tecnologia As competências no uso de tecnologias digitais de informação e comunicação são fundamentais na formação dos alunos e já está prevista na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental. O celular é atualmente o dispositivo mais utilizado pelos brasileiros para acessar a internet. Estimular seu uso em sala de aula pode auxiliar os alunos a desenvolver tais competências. 2- Aprender do seu jeito Com o telefone, o estudante pode ter uma aprendizagem mais individualizada, com os recursos que exploram a criatividade e atendem melhor a seus interesses e necessidades. Por exemplo, um aluno pode preferir ouvir um podcast sobre o conteúdo da aula, enquanto outro, mais visual, explora um mapa interativo. Os professores podem até promover oficinas em que os próprios alunos criam conteúdos baseados no que aprendem na escola. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ 3- Acessibilidade Diversos recursos disponíveis em celulares podem ser importantes aliados da aprendizagem de pessoas com deficiência. Existem canais educativos no YouTube, por exemplo, que apresentam o material traduzido para libras. Alunos cegos podem acessar áudio -livros. Existem diversas possiblidades de inclusão para pessoas com necessidades especiais quando o telefone entra na equação do processo educativo. 4- Novas possibilidades para o professor O profissional tem a possibilidade de retorno imediato de atividades realizadas, sem precisar corrigir todas as tarefas. Isso otimiza o tempo do professor, que pode dedicar-se mais à correção de questões mais complexas. Além disso é possível “inverter” a lógica tradicional de aula e dever de casa. Os alunos podem, por exemplo, assistir a um vídeo com conteúdo expositivo como ‘dever de casa’ e usar o tempo com o professor para atividades e tirar suas dúvidas, o que dá maior ênfase ao aspecto social da aprendizagem e melhora a comunicação na comunidade escolar. Para complementar esse papo: Defendemos o uso planejado do celular em sala de aula, ao invés do uso ilimitado, sempre acompanhado pela escola, responsáveis e professores. É importante também que sejam criadas e atualizadas políticas públicas sobre aprendizagem com a utilização de dispositivos móveis, e que os professores recebam formação continuada e apoio voltados para incorporar celulares à sala de aula. Claro, todos devemos assegurar o uso seguro, ético e responsável de tecnologia pelos estudantes. Com colaboração de Beatriz Teixeira, coordenadora de Tecnologia e Inovação na Recode. Link:http://recode.org.br/4-vantagens-do-celular-em-sala-de-aula/ Comentário crítico: É possível reparar na notícia, que o uso da tecnologia em sala de aula vem aumentando bastante e com isso bastantes polêmicas são geradas. Ainda assim o embate entre professores e alunos vem diminuindo com algumas pérolas como essa da reportagem em anexo, quando percebemos o bom uso da tecnologia por parte dos alunos. Muitos professores aproveitam o fato de ter o direito privilegiado por conta de sua posição e não iniciam esse debate com os alunos, sobre a aprovação ou não da tecnologia dentro da sala de aula e assim o tema vira praticamente um dogma, um tabu, literalmente falando, por não aproveitarem a eficácia da tecnologia e ou acharem que seu uso vai atrapalhar o rendimento dos discentes, por sinal, embate hoje muito discutido. Também existem aqueles que, de modo desfavorável afirmam que tecnologia não é acessível para todos os estudantes de nossa nação e por esse motivo não deve ser usado por nenhum de modo que não atrapalhe ninguém, o que nos leva a diversos questionamentos, tais como, será mesmo que a utilização dos objetos tecnológicos são capazes de prejudicar a eficiência e o rendimento escolar dos alunos? Ou são capazes de ajudar e favorecê-los se houver um bom mediador? Será que os docentes estão tomando como verdade tudo que se ouve e se prega? Quando indagados por questões como essa, é necessário que seja feita uma avaliação de ambos os lados, a verdadeira balança do equilíbrio, e assim, pensar se com a utilização dos meios tecnológicos, as consequências serão positivas ou negativas na vida em sala de aula dos alunos. Fato é que nessa disputa entre verdadeiro e falso, o aluno acaba sendo o maior prejudicado, pois poderia estar fazendo uso dessa ferramenta de comunicação para ampliar seus conhecimentos com o auxílio e acompanhamento do professor visto que o uso da tecnologia sem regras e sem uma mediação correta pode vir acarretar graves problemas ao processo de ensino. Podemos juntamente com novos e antigos métodos de ensino, extrair e sublimar o que existe de melhor na tecnologia e melhorar o desempenho do aluno. Conclui-se que é um desafio ao professor dessa geração, pois ele precisa se atualizar constantemente, ele tem que estar qualificado para qualquer coisa, ele precisa entender a linguagem dos jovens, ele precisa estar literalmente conectado. Como vimos na reportagem, alguns países como a França já estãoem outros processos educativos, com uma nova visão acerca dessa realidade que tende a ser aumentada com o passar dos tempos, gerando mais autonomia no processo de aprendizagem.
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