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MANUAL-DE-NORMAS-ABNT-Unifran

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MANUAL
normas para elaboração
e apresentação de 
11ª edição ampliada e atualizada
T r a ba l h os ac a d êm i cos
reitor: Dr. Clovis Galdiano Cury
Vice-Reitora: Prof.a Fernanda de Oliveira Ludovice Garcia
chanceler: Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice
Pró-reitora acadêmica: Prof.a Dr.a Hercídia Mara Facuri Coelho
Pró-reitor adjunto de Graduação: Prof. M.e Arnaldo Nicolela Filho
Pró-reitor adjunto de Pesquisa e de Pós-Graduação: Prof. Dr. Dionísio Vinha
Pró-reitora adjunta de Extensão: Prof.a M.e Elisabete Ferro de Sousa Touso
Pró-reitor adjunto de ação comunitária e Estudantil : Prof. M.e André Luis de Andrade Mello
Universidade de Franca • Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201 
Parque Universitário • CEP 14.404-600 • Franca - SP 
Fones: (16) 3711-8736 • (16) 3711-8842
 Coordenadoria de Iniciação Científica: 
(16) 3711-8810 – tcc@unifran.br – Graduação
(16) 3711-8749 – virginia@unifran.br – Pós-Graduação
Universidade de Franca.
U51n 
 Normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos ; superv. Dionísio Vinha, Maria Teresa Se-
gantin Ludovice, Maria José de Faria Tsuchiya, Maria Virginia de Figueiredo Pereira do Couto Rosa. Franca, SP : 
Universidade de Franca, 2009
148 p. ilust.
Referências.
Glossário.
1. Pesquisa científica – Metodologia (normas). 2. Metodologia científica – Trabalhos acadêmicos. 3 Trabalhos 
científicos – Redação. 4. Trabalhos acadêmicos (normas) – Elaboração e apresentação (graduação e pós-gra-
duação). I. Vinha, Dionizio. II. Ludovice, Maria Teresa Segantin. III. Tsuchiya, Maria José de Faria. IV. Rosa, Maria 
Virginia de Figueiredo Pereira do Couto. V. Título.
 
CDU – 001.891(083.74)
Catalogação na fonte – Biblioteca Central da Universidade de Franca
supervisão Geral
Prof. Dr. Dionísio Vinha
supervisora de iniciação científica
Dr.ª Maria Teresa Segantin Ludovice
diretor de Publicações
Prof. M.e Everton de Paula
redação e organização 
Prof.a M.e Maria José de Faria Tsuchiya
Prof.a M.e Maria Virgínia de F. P. do Couto Rosa 
EXPEdiENTE EdiTorial
assistente Editorial
Paula Andrea Zúñiga Muñoz 
Projeto Gráfico 
Sérgio Ribeiro 
diagramação 
Alessandro Santos Vilas Bôas
revisão
Olívia Salgado Costa
Munira Rochèlle Nambu
A
presentar é mostrar. Tornar visível. Passar às mãos de. É exatamente isto 
o que pretende esta publicação. Mostrar como se faz. Mostrar o caminho. 
Tornar visível algo que, às vezes, nas salas de aulas, não tem a clareza e a 
visibilidade de um caminho reto e plano.
A Universidade de Franca tem uma história elogiável, na guarda, respeito e apli-
cabilidade das normas bibliográficas. Hoje usa uma só linguagem. Um só escrever 
em todos os cursos e em todos os níveis. Graduação ou Pós-graduação. De há muitos 
anos vem assessorando os corpos docente e discente na correição dos escritos e das 
citações. E estimulando a todos para que escrevam mais e cada vez melhor. Ela é o 
porto seguro de todos aqueles que, obrigados ou não, redigem trabalhos de ciência. 
As normas para elaboração de trabalhos científicos aqui enfocadas são dinâmicas 
e mutantes. Periodicamente os órgãos responsáveis publicam complementos que 
precisam ser, rapidamente, incorporados à rotina diária. Para isto é necessário re-
visar, corrigir, melhorar e, quase sempre, simplificar. Estas normas, definidas como 
aqui estão, são a guarida de todos que por aqui laboram. E os professores, professo-
ras e funcionários que as aplicam, orientando os elaboradores de trabalhos, na rotina 
do correto, são a segurança de que todos precisam.
O respeito às ideias continua o mesmo. Nenhum plantonista da Coordenado-
ria interferirá no pensamento escrito dos autores. Mas, com certeza, intervirão e 
corrigirão a formatação e as normas da ABNT. Tal como o hábil instrumentista que, 
altamente treinado nas escalas musicais, não tem receio de tocar em qualquer 
orquestra, o respeito às normas bibliográficas significa estar dentro das exigências 
de qualquer periódico do mundo. E é exatamente isto o que se deseja. Que muitas 
pesquisas sejam realizadas, bem redigidas, divulgadas e publicadas.
APRESENTAÇÃO
Prof. Dr. Dionísio Vinha
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO, 11
1 TRABALHOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO, 13
1.1 GRADUAÇÃO, 13
1.2 PÓS-GRADUAÇÃO, 13
1.2.1 Lato sensu –Especialização, 13
1.2.2 Stricto sensu –Mestrado e Doutorado, 14
1.3 PARECERES ÉTICOS, 14
2 PROJETO DE PESQUISA, 17
2.1 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA, 17 
3 ELEMENTOS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DOS TRABALHOS, 25
3.1 PRÉ-TEXTUAIS, 25
3.1.1 Capa, 25
3.1.2 Folha de rosto, 26
3.1.3 Ficha catalográfica, 26
3.1.4 Errata, 26
3.1.5 Folha de aprovação, 26
3.1.6 Dedicatória, 27
3.1.7 Agradecimentos, 27
3.1.8 Epígrafe, 27
3.1.9 Resumo na língua vernácula, 27
3.1.10 Resumo em língua estrangeira, 27
3.1.11 Lista de ilustrações, 27
3.1.12 Sumário, 28
3.2 TEXTUAIS, 28
3.2.1 Introdução, 28
3.2.2 Desenvolvimento, 29
3.2.3 Conclusão ou Considerações Finais, 29
3.3 PÓS-TEXTUAIS, 30
3.3.1 Referências, 30
3.3.2 Glossário, 30
3.3.3 Apêndices, 30
3.3.4 Anexos, 30
4 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS, 33
4.1 MODELOS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO, 35
4.2 MODELOS PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO Lato SenSu, 51
4.3 MODELOS PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO Stricto SenSu, 63
4.4 NORMAS PARA TRABALHOS NO FORMATO DE ARTIGO, 77
5 USO DE NEGRITO E ITÁLICO, 85
6 NUMERAÇÃO, 87
6.1 INDICAÇÃO DE CAPÍTULOS, 88
6.2 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, 88
6.3 EXPLICITAÇÃO NO TEXTO DE Ideias RELATIVASÀ QUANTIDADE, 88 
6.4 INDICAÇÃO DE DATAS, 90
7 CITAÇÕES, 91
7.1 SISTEMA AUTOR-DATA (no texto), 91
7.1.1 Citação livre, 92
7.1.2 Citação sem autoria específica, 93
7.1.3 Citação cuja autoria é de instituição, 93
7.1.4 Citação de autor com mais de um trabalho, 93
7.1.5 Citação de autores com mais de um trabalho no mesmo ano, 93 
7.1.6 Citação de vários autores para uma mesma afirmação, 93
7.1.7 Citação textual, 94
7.1.8 Citação de citação, 96
7.2 NOTAS DE RODAPÉ, 97
7.3 TERMOS LATINOS, 97
8 ILUSTRAÇÕES, 101
8.1 TABELAS E QUADROS, 103
9 REFERÊNCIAS, 107
9.1 INFORMAÇÕES GERAIS, 107
a) Edição, 107
b) Local, 107
c) Editora, 107
d) Data, 108
e) Abreviaturas utilizadas em referências, 109
f) Descrição física, 110
g) Formatação, 110
9.2 LIVROS, 110
a) Livros, 111
b) Livros com subtítulo, 111
c) Livros com tradutor, 111
d) Livros que pertencem a uma coleção ou série, 111
e) Livros com até três autores, 111
f) Livros com mais de três autores, 112
g) Livros com autores cujos sobrenomes se completam com Júnior, 
 Filho, Neto e Sobrinho (agnomes), 112
h) Livros cujo autor é o mesmo da referência anterior, 112
i) Livros cujo autor é uma entidade, 112
j) Livros de autoria desconhecida, 113
k) L ivros com organizador ou coordenador, 113
9.3 CAPÍTULO DE LIVRO, 113
a) Autor do capítulo é o mesmo da obra, 113
b) Autor do capítulo não é o da obra, 113
c) Separata de livro (capítulo), 113
9.4 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA, 114
a) Publicação períodica como um todo, 114
9.5 PARTES DE UMA PUBLICAÇÃO PERIÓDICA, 114
a) Número especial, 114
b) Suplemento, 115
c) Separata, 115
9.6 ARTIGOS DE PERIÓDICOS, 115
a) Artigo institucional, 115
b) Artigo com autor, 115
c) Artigo sem autor, 115
9.7 ARTIGOS DE JORNAIS, 116
a) Artigo de boletim de empresa, não assinado, 116
b) Artigo de jornal diário com autor, 116
c) Artigo de jornal diário sem autor, 116
9.8 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS, 116
a) Tese, 116
b) Dissertação, 116
c) Monografia lato sensu, 116
d) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 117
9.9 DOCUMENTOS DE EVENTOS, 117
9.9.1 Evento como um todo, 117
a) Anais de Congresso, 117
b) Proceedings de Encontro, 117
c) Resumo de Encontro, 117
9.9.2 Trabalhos apresentados em eventos, 118a) Resumo de Trabalho de Congresso, 118
b) Trabalho publicado em Anais de Congresso, 118
c) Colaboração em Reunião, 118
9.10 DOCUMENTOS JURÍDICOS, 118
9.10.1 Legislação, 119
a) Constituição Federal, 119
b) Emenda Constitucional, 119
c) Medida Provisória, 119
d) Decreto, 119
e) Resolução do Senado, 119
f) Consolidações de Leis, 119
g) Código, 119
9.10.2 Jurisprudência, 120
a) Apelação cível, 120
b) Habeas corpus, 120
c) Súmula, 120
9.10.3 Doutrina, 120
a) Doutrina (em forma de artigo de periódico), 121
9.11 IMAGEM EM MOVIMENTO, 121
a) Videocassete, 121
b) Filme longa-metragem, 121
c) DVD, 121
9.12 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO, 121
a) Fotografias em papel, 122
b) Fotografias publicadas em jornal, 122
c) Conjunto de transparências, 122
d) Diapositivos (slides), 122
e) Gravuras, 122
f) Pinturas a óleo, 122
g) Desenhos técnicos, 122
h) Imagens em arquivos eletrônicos, 123
9.13 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO, 123
a) Atlas, 123
b) Mapa, 123
c) Fotografia aérea, 123
d) Imagem de satélite, 123
e) Imagem de satélite, digital, 123
9.14 DOCUMENTO SONORO E MUSICAL, 124
9.14.1 Documento sonoro no todo, 124
a) CD (vários compositores e intérpretes), 124
b) Long Play (um intérprete e vários compositores), 124
c) Entrevista gravada, 125
d) Fita cassete, 125
e) CD (um intérprete e vários compositores), 125
9.14.2 Documento sonoro em parte, 125
a) Faixa de Long Play, 125
b) Faixa de CD, 125
9.14.3 Partituras, 125
9.15 DOCUMENTO DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO, 126 
a) Banco de dados, 126
b) Lista de discussão, 126
c) Catálogo comercial em homepage, 126
d) Homepage institucional, 126
e) Arquivo em disquete, 127
f) Base de dados, 127
g) Programa (software), 127
h) Brinquedo interativo CD-ROM, 127
i) Software educativo CD-ROM, 127
j) e-mail, 127
9.16 REFERÊNCIAS OBTIDAS EM MEIO ELETRÔNICO, 128
a) Enciclopédia, 128
b) Verbete de dicionário, 128
c) Parte de livro, 128
9.16.1 Artigos, matérias e reportagens publicados em periódicos, jornais, em meio eletrônico, 128
a) Artigo de revista, 128
b) Matéria de revista não assinada, 129
c) Matéria de jornal assinada, 129
d) Artigo de jornal científico, 129
e) Matéria de jornal não assinada, 129
f) Página de internet com autor, 129
g) Página de internet de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos, instituições etc.), 129
h) Página de internet não assinada, 130
9.16.2 Evento em meio eletrônico, no todo ou em parte, 130
a) Congresso científico, 130
b) Trabalho de congresso, 130
c) Trabalho de seminário ou encontro, 130
9.17 OUTROS TIPOS DE FONTES, 130
a) Dicionários, 130
b) Guias, 131
c) Manuais, 131
d) Catálogos, 131
e) Almanaques, 131
f) Conferências, discursos e palestras não publicados, 131
g) Entrevistas publicadas, 131
h) Apostilas, 131
i) Resenhas, 132
j) Editoriais, 132
k) Bíblias, 132
l) Patentes, 132
m) Relatórios técnicos, 133
n) Censo, 133
o) Convênios, 133
p) Bulas de remédios, 133
10 CONSULTA EM BASE DE DADOS E INTERNET, 135
COMUT/BIREME, 136
OUTRAS FONTES, 137
REFERÊNCIAS, 139
GLOSSÁRIO, 141
H
á longa data, a Universidade de Franca vem se valendo da edição 
de manuais para orientar os trabalhos acadêmicos quanto às 
normas técnicas e metodológicas. Em 1997 surgiu o primeiro 
Manual de normas para elaboração de trabalhos acadêmicos que passou 
a servir de apoio a alunos e professores. Considerando as especificidades 
de cada curso, bem como a edição de alterações em normas anteriores 
da ABNT, a Coordenadoria de Iniciação Científica da Universidade de Franca 
convocou uma comissão formada por docentes dos cursos da graduação 
e da pós-graduação lato e stricto sensu que foram responsáveis por 
reorganizar o manual, produzindo uma nova versão em 2001 que passou 
a ser revisada assim que novas regulamentações eram feitas pela ABNT, 
notadamente pela NBR 14724 que unificou padrões para trabalhos 
científico-acadêmicos de Graduação e Pós-Graduação.
A elaboração deste novo Manual, na sua 11ª edição, procurou pautar-
se pelos princípios da simplificação e padronização, para tornar mais 
rápida e eficiente a formatação dos trabalhos e igualmente rápida e 
eficiente a consulta às próprias normas metodológicas e técnicas.
Foram consideradas também as necessidades especiais de cada 
curso, flexibilizando, onde possível, a aplicação das normas técnicas, de 
forma a não engessar a qualidade da criação científica e/ou técnica.
Incluíram-se também nesta edição as normas para os relatórios 
de pesquisa no formato de ar tigos, atendendo ao Regimento da 
Universidade, específico para os Trabalhos de Conclusão de Curso da 
Graduação e Pós-graduação.
Cabe, finalmente, um agradecimento muito especial a todos os que 
participaram ou colaboraram para a conclusão de mais esta edição.
INTRODUÇÃO
1.1 GRADUAÇÃO
Na Graduação, o trabalho científico é identificado como Trabalho de Curso 
(TC) para o curso de Direito e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os demais cursos. A 
pesquisa é realizada sob a coordenação de um professor orientador e com apoio da Coordenado-
ria de Iniciação Científica. É necessário, antes, o aluno concluinte efetuar o cadastro, entregando 
o formulário preenchido próprio para este fim, juntamente com o projeto de pesquisa. Cumprida 
esta exigência, ele poderá fazer uso dos serviços disponibilizados neste setor, pela Universidade 
e, ao finalizar a pesquisa, receber o Certificado de Iniciação Científica.
Cada curso de Graduação possui especificações para a realização do TCC, que 
são passadas aos alunos pelos seus orientadores.
1.2 PÓS-GRADUAÇÃO
Os cursos de Pós-Graduação da Universidade de Franca são de natureza lato 
sensu e stricto sensu. Na conclusão desses cursos, os alunos devem cumprir, entre outros, os se-
guintes requisitos, indispensáveis para a aquisição do título:
1.2.1 Lato sensu – Especialização
Entrega de uma monografia ou artigo como trabalho final que, após correção e 
avaliação, tanto do conteúdo como do desenvolvimento metodológico, recebe uma menção para 
aprovação. Esta apresentação é obrigatória para que o discente receba o título de Especialista.
1 
TRABALHOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Segundo regulamentações gerais, todo aluno no término de seu curso de Graduação ou Pós-Graduação deverá apresen-tar uma pesquisa científica, resultado de conhecimentos 
acumulados no curso, deixando, obrigatoriamente, uma contri-
buição para a ciência e para os futuros acadêmicos. 
Na graduação, as exceções estão por conta daqueles cursos cujas 
diretrizes curriculares isentam o formando de tal obrigação.
N
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14
Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
1.2.2 Stricto sensu – Mestrado e Doutorado
Entrega de um Relatório para Qualificação. É necessário que, nesta fase, a pes-
quisa já esteja bastante adiantada e que a banca tome conhecimento do trabalho, podendo assim 
colaborar de maneira efetiva com o pesquisador. Se sugestões forem feitas, deverá o candidato 
acatá-las e incorporá-las à pesquisa mediante aval do (a) orientador (a). Em seguida, deve-se en-
tregar um trabalho concluído, que deverá ser defendido em sessão pública.
1.3 PARECERES ÉTICOS
Os projetos de pesquisa, tanto da Graduação como da Pós-Graduação, que 
se relacionarem às pesquisas (individuais ou coletivas) envolvendo seres humanos e animais 
deverão ser previamente submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade. Cabe aos 
orientadores providenciarem o encaminhamento dos respectivos projetos ou anteprojetos, bem 
como os consentimentos e declarações. Os modelos que se destinam a este fim são encontrados 
no site da Universidade (em Pesquisa e Comitê de Ética), lembrando que, quando se trata de me-
nores, devem ser assinados pelos responsáveis.As dúvidas mais comuns relativas ao Comitê de Ética em Pesquisa estão res-
pondidas nas questões abaixo:
Por que enviar o projeto para avaliação no Comitê de Ética?
Em teoria, para obter o aval, a subscrição de um comitê de ética em pesquisa, 
à pesquisa em questão. Essencialmente para obter o certificado de aprovação. Este certificado é 
necessário, eventualmente, para publicações em revistas, para assinatura de contratos (pesqui-
sa) com as agências de fomento (Fapesp, CNPq) e para a defesa de tese. 
Como saber se o projeto de pesquisa deve ser enviado ao Comitê?
A Resolução CNS 196/96, item II.2, considera pesquisa em seres humanos as reali-
zadas em “qualquer área do conhecimento e que, de modo direto ou indireto, envolvam indivíduos ou co-
letividades, em sua totalidade ou partes, incluindo o manejo de informações e materiais”. Assim, também 
serão consideradas pesquisas envolvendo seres humanos as entrevistas, aplicações de questionários, 
utilização de banco de dados e revisões de prontuários. Sempre que houver dúvida recomenda-se a 
apresentação do protocolo ao Comitê, que tomará a decisão sobre a situação específica.
As pesquisas que utilizarão animais deverão ser enviadas para o Comitê.
Quando o protocolo deve ser enviado para avaliação?
Os protocolos de pesquisa devem ser apresentados antes do início de sua 
execução, por razões óbvias. Protocolos de pesquisa já iniciados não são avaliados pelo Comitê 
de Ética.
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15
Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
Para onde enviar o protocolo ? 
Na Universidade de Franca, os protocolos devem ser entregues na Coordenadoria 
de Iniciação Científica (cursos de graduação e de Pós-Graduação - lato sensu e stricto sensu), que os 
encaminharão para o COMITÊ DE ÉTICA. 
Como o protocolo de pesquisa deve ser enviado? 
Isto depende das regras estabelecidas em cada Comitê, mas ele obedece às 
regras gerais definidas principalmente pela Resolução 196/96 e complementares. Todos os for-
mulários com as orientações para preenchê-los encontram-se disponíveis no site da UNIFRAN em 
PESQUISA e depois em COMITÊ DE ÉTICA. 
Quem deve ser o pesquisador responsável pelo protocolo? 
Em princípio, o pesquisador que for mais experiente e mais graduado. Na prática, 
os pesquisadores envolvidos têm a liberdade de decidir quem será o responsável e, portanto, assinará a 
maioria dos documentos e fará contato direto com o Comitê. A única exigência para ser pesquisador res-
ponsável é haver terminado a graduação. Alunos de iniciação científica não podem ser responsáveis por 
projetos junto ao Comitê de Ética. Nesta situação, quem exerce este papel é o orientador da pesquisa. 
Então, planejar uma pesquisa significa determinar o que deve ser feito, medido 
ou avaliado, quais as questões que devem ser assinaladas, a maneira de conduzir o estudo, enfim, 
especificar a pesquisa em seus variados aspectos e momentos. O projeto de pesquisa é considerado 
a estratégia lógica de um estudo.
Elaborar um projeto de pesquisa é, portanto, traçar um plano eficaz que 
conduza ao fim que se pretende atingir. Nesse sentido, a elaboração de um projeto pressupõe 
algumas fases que poderão apresentar alterações no seu desenvolvimento, pois, ao elaborar suas 
ideias, o pesquisador poderá descobrir novos fatos ou dados que induzam a ações não previstas. 
2.1 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA
Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projeto. Sua 
estrutura é determinada pelo tipo de problema a ser pesquisado ou pelo conteúdo do tema em 
estudo e, também pelo estilo de seus autores. É necessário que o projeto esclareça como se proces-
sará a pesquisa, que etapas serão desenvolvidas e que recursos devem ser alocados para atingir seus 
objetivos. É necessário, também, que o projeto seja suficientemente detalhado para proporcionar a 
avaliação do processo de pesquisa (GIL, 1996).
Rigorosamente, um projeto só pode ser definido quando se tem o problema 
2 
PROJETO DE PESQUISA
Pesquisa científ ica é a busca de respostas para algum problema ou de um conteúdo que mereça estudos mais aprofundados numa determinada área do conhecimento. 
É uma atividade racional e sistemática que precisa ser planejada. O 
planejamento inclui a elaboração de um projeto que, antes de ser 
aceito e executado, é denominado anteprojeto de pesquisa, cuja 
finalidade é descrever as ações que serão colocadas em prática 
durante a pesquisa. 
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
ou conteúdo de pesquisa claramente formulado, os objetivos bem determinados, assim como 
o plano de coleta e análise dos dados.
Os projetos devem adaptar-se às especificidades de cada área e ao tipo de 
pesquisa, podendo ser ampliados, reduzidos ou estruturados em outra ordem, de acordo com 
a natureza da pesquisa a ser desenvolvida. A estruturação é flexível e seus elementos devem ser 
distribuídos conforme as exigências lógicas da pesquisa. 
 De modo geral, os elementos de um projeto estão dispostos no quadro abai-
xo, para facilitar a visualização de sua estrutura formal.
ESTRUTURA ELEMENTO
Pré-texto Folha de Rosto
Texto
1 Tema e sua delimitação
2 Justificativa
3 Objetivo(s)
4 Hipóteses
5 Metodologia
6 Cronograma de execução
7 Plano provisório de pesquisa
Pós-texto
Bibliografia 
Apêndices (se necessário)
Anexos (se necessário)
PRÉ–TEXTO
FOLHA DE ROSTO
Nesta página, devem constar o nome do autor do projeto, o tema, a entidade, 
a razão do projeto, o orientador, o local e a data.
TEXTO
1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO (Qual o assunto da pesquisa?)
É a indicação do assunto que se deseja provar ou desenvolver, mediante um 
título que expresse o seu teor genérico e/ou específico. Para Severino (2002, p. 160), “antes de 
se partir para a pesquisa propriamente dita, é preciso ter-se uma ideia bem clara do problema”. 
Trata-se de definir bem os vários aspectos da dificuldade, esclarecendo devidamente os limites 
dentro dos quais se desenvolverão a pesquisa e o raciocínio demonstrativo.
Esta etapa do projeto pode ser iniciada com uma apresentação em que se 
coloca inicialmente a gênese do problema, ou seja, como o autor chegou a ele, explicitando-se os 
motivos mais relevantes que levaram à abordagem do assunto, para em seguida colocar o próprio 
problema que se quer pesquisar.
Mas o que é um problema ou conteúdo que mereça estudo?
Existem diversos significados de problema, mas o que melhor se enquadra 
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na categoria de científico é: “Questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer 
domínio do conhecimento” (FERREIRA, 1986, p. 1394). E podemos dizer que um problema é de 
natureza científica, quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis: “Em que me-
dida os hábitos alimentares determinam o processo cariogênico?” Esta questão, por exemplo, 
envolve variáveis suscetíveis de observação ou de manipulação, sendo perfeitamente possível 
determinar em que medida elas estão relacionadas entre si (GIL, 1996).
Por que formular um problema? (GIL, 1996)
Por razões de ordem prática, para subsidiar determinada ação ou para a 
avaliação de certas ações e programas ou por razões de ordem intelectual que conduzem à 
formulação de problemas de pesquisa. Pode ocorrer que um pesquisador tenha interesse na 
exploração de um objeto pouco conhecido. Por exemplo, quando Freud iniciou seus estudos 
sobre o inconsciente, esse constituía uma área praticamente inexplorada. Um pesquisador 
pode interessar-se por áreas já exploradas, com o objetivo de determinar com maior especifi-
cidade as condições em que certos fenômenos ocorrem ou como podem ser influenciados por 
outros. Pode interessar-se, também, em testar uma teoria específica ou ainda interessar-se 
apenas pela descrição de determinado fenômeno.
Como formular umproblema? (GIL, 1996)
Existem algumas condições que facilitam essa tarefa, tais como: imersão sis-
temática no objeto, estudo da literatura existente e discussão com pessoas que acumulam muita 
experiência prática no campo de estudo.
Para uma boa formulação do problema, há que se considerar o seguinte: 
a) o problema deve ser claro e preciso;
b) o problema deve ser suscetível de solução;
c) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
Para Cervo e Bervian (2002), a delimitação do tema equivale ao desdobra-
mento do mesmo em partes, para que se constituam em focos de pesquisa. Mas pode-se delimi-
tar o tema fixando-se circunstâncias, sobretudo, de tempo e espaço: trata-se de indicar o quadro 
histórico e geográfico em cujos limites o tema se localiza. O pesquisador pode, ainda, indicar sob 
que ponto de vista vai focalizá-lo. Um mesmo tema pode, por exemplo, receber diversos trata-
mentos, tais como psicológico, sociológico, histórico, filosófico, estatístico etc. 
2 JUSTIFICATIVA (Por que fazer?)
É na justificativa que o autor faz uma explanação dos motivos que o levaram a 
pesquisar sobre o tema escolhido, ressaltando-se a sua relevância para a sociedade e para a ciência.
Devem constar da justificativa:
a) a importância do tema;
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b) o estágio em que se encontra o assunto sobre o qual se pretende escrever, 
tendo como referência o quadro teórico; 
c) a contribuição ou ampliação das formulações teóricas que a pesquisa pode 
trazer atingindo-se os objetivos propostos;
d) a possibilidade de sugestão de ações no âmbito real.
Para a redação da justificativa é importante que o pesquisador seja portador 
de conhecimentos acerca do tema aliados à capacidade de convencimento, pois a justificativa é o 
elemento que contribui diretamente para a aceitação da pesquisa.
3 OBJETIVOS (O que fazer?)
Definir o objetivo significa determinar o que o pesquisador pretende alcançar 
com a realização da pesquisa. O pesquisador pode apresentar, em seu trabalho, o objetivo geral 
e, se desejar, elencar objetivos específicos.
Salienta-se que o acréscimo de alguns questionamentos correlatos ao proble-
ma da pesquisa é bastante pertinente.
Para Cervo e Bervian (2002), os objetivos que há em vista definem, muitas 
vezes, a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, o material a coletar etc. Os 
autores os explicam da seguinte forma: 
a) objetivos gerais: procura-se determinar, com clareza e objetividade, o propósito 
do pesquisador com a realização da pesquisa. Deve-se estar atento ao fato de que, em pesquisa 
bibliográfica em nível de graduação, os propósitos são essencialmente acadêmicos, como mape-
ar, identificar, levantar, diagnosticar, traçar o perfil ou historiar determinado assunto específico 
dentro de um tema. No âmbito de uma pesquisa bibliográfica, por exemplo, não queira o estu-
dante se propor a resolver o problema em si, mas apenas levantar as informações necessárias 
para melhor compreendê-lo.
b) objetivos específicos: definir os objetivos específicos significa aprofundar as 
intenções expressas nos objetivos gerais. São determinados aspectos que se pretende estudar 
que facilitam alcançar o objetivo geral. O estudante se propõe a mapear, identificar, levantar, 
diagnosticar, traçar o perfil ou historiar determinado assunto específico dentro de um tema com 
que propósito? Ele pode querer mostrar novas relações para o mesmo problema, identificar no-
vos aspectos ou mesmo utilizar os conhecimentos adquiridos com a pesquisa para instrumentali-
zar sua prática profissional ou intervir em determinada realidade onde ocorre o problema.
Na definição dos objetivos deve-se utilizar uma linguagem clara e direta 
como: o objetivo desta pesquisa é...
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4 HIPÓTESES (Qual a suposta resposta para o problema?)
Hipótese é a suposição objetiva de uma resposta para o problema formulado 
em relação ao tema. Obviamente, esta formulação de hipóteses leva em conta o quadro teórico 
em que se funda o raciocínio. Com a realização da pesquisa, a hipótese tanto pode ser confirma-
da, como negada e, neste caso, o problema não terá sido solucionado, o que não invalida a pes-
quisa, que sempre norteará outros pesquisadores.
Severino (2002) alerta para o fato de que não se pode confundir hipótese com 
pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se 
tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida, pois, neste caso, já não há mais nada a 
demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança.
Praticamente, não há regras para descobrir as hipóteses. Não se descobrem, 
também, por obra do acaso. A criação de hipóteses é um processo penoso porque exige astúcia, 
maturidade, visão (crítica e de conjunto) e grande capacidade de correlacionar elementos apa-
rentemente sem conexão (CERVO; BERVIAN, 2002).
O processo de elaboração de hipóteses é de natureza criativa e requer experi-
ência na área. Não é possível, no entanto, determinar regras para a elaboração de hipóteses, mas 
pode-se dizer que elas surgem de diversas fontes: observação; resultados de outras pesquisas; 
teorias; intuição (GIL, 1996, p. 40).
Há três pontos considerados fundamentais na elaboração de uma hipótese 
adequada (CARMO-NETO, 1996):
a) a produção da hipótese: este é o ponto central para o qual o pesquisador 
deve dirigir todo o seu esforço inicial. Caso isso não seja feito, ele provavelmente elaborará inú-
meros questionários, fará mil estudos relacionados, mas não direcionados, e poderá não chegar 
a conclusão alguma. A razão é que ele provavelmente sabia, antecipadamente, o que pretendia 
provar, ou seja, a pesquisa iniciou-se por onde deveria terminar. Neste caso o pesquisador prova 
somente o que sabe, devendo encontrar dados apenas para a confirmação. É um trabalho inócuo 
e sem valor científico;
b) a elaboração da hipótese é também uma das coisas mais difíceis de se fa-
zer numa pesquisa, porque ela nunca é tão clara e tão evidente para o pesquisador no início. O 
pesquisador ainda não visualiza uma problemática e logo elabora uma hipótese, achando que vai 
prová-la, e conseguindo. Ele pode perfeitamente provar uma coisa que já é evidente. Isto não faz 
o menor sentido. O trunfo da pesquisa, portanto, está na elaboração adequada do teor da hipóte-
se. Não se trata de hipótese certa ou errada, mas de ser ajustada a determinado objetivo. Isto é, a 
hipótese central é quem dirige o cientista às perguntas com o fim de conseguir alguns resultados 
científicos. O fato de ele provar uma hipótese lógica, por exemplo, “a água é molhada”, não traz 
uma contribuição real a propósitos mais amplos;
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c) outra dificuldade na elaboração da hipótese é a tendência que se tem de 
conhecer antecipadamente alguns dados e daí dirigir a hipótese para dados viciados, ou para as 
hipóteses que um pesquisador gostaria de ver confirmadas. Este também é um cuidado neces-
sário para se evitar tomar dados tendenciosos, atentando para que a própria hipótese não seja 
tendenciosa em sua elaboração.
Outra tarefa importante relacionada à hipótese é a coleta de dados:
a) são os dados que vão provar ou refutar a hipótese inicial; portanto, o tama-
nho e a qualidade da amostra, a maneira como ela foi tomada, sua aleatoriedade, as condições de 
reposição ou não de elementos e seu grau de influência sobre os questionários ou os resultados 
que o cientista pretende mostrar são fundamentais. Dados mal tomados podem levar o pesqui-
sador a concluir resultados absurdos. Isso decorre basicamente da qualidade dos dados que o 
pesquisador utiliza;
b) por isso, a elaboração de um questionário ou de uma entrevista deve pri-
meiro passarpor um período de teste, para que sejam definitivamente aplicados numa amostra-
gem maior e mais abrangente; se isto não for feito, corre-se o risco de se omitir certos dados im-
portantes, ou conseguir dados que não interessem diretamente à pesquisa que se está levando a 
cabo. Outro risco é, depois de todo o trabalho pronto, chegar-se à conclusão que a hipótese não 
é bem aquela, ou que os dados não conseguem corroborar ou refutar a hipótese; aqueles dados 
obtidos, simplesmente, em nada contribuem para os fins pretendidos.
5 METODOLOGIA (Como fazer?)
Não basta mostrar a cientificidade e a aplicabilidade do projeto (o que se con-
segue na formulação do problema, na apresentação do marco teórico de referência e na justifica-
tiva). Se o projeto é de pesquisa, importa explicitar detalhadamente a metodologia que funciona 
como suporte e diretriz da pesquisa (SALOMON, 1999).
Trata-se do detalhamento rigoroso de toda ação a ser desenvolvida na pesqui-
sa, explicitando-se o material a ser utilizado, os procedimentos metodológicos e descrevendo-se 
os instrumentos de pesquisa que serão utilizados para responder às questões propostas e/ou 
para testar a hipótese da pesquisa.
Reforçando, trata-se da descrição de como será feita a coleta de dados, o re-
gistro de informações, a classificação e análise dos dados. 
Então, em primeiro lugar, deve-se definir o tipo de pesquisa que está direta-
mente ligado ao tema a ser desenvolvido. É interessante explicitar se o trabalho irá combinar, e 
até que ponto, com as várias formas de pesquisa (SEVERINO, 2002).
É preciso estabelecer o método que orienta a realização da pesquisa consti-
tuindo-se num conjunto de regras caracterizadas pela maneira de se produzir conhecimento.
 O método é um procedimento ou um conjunto de procedimentos, que 
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serve para alcançar os fins de uma investigação. Em seguida, dentro do método de pesquisa 
adotado, explicitar-se-ão as fases e táticas, estratégias, técnicas operacionais etc. O método é 
geral, as técnicas são particulares.
As técnicas são meios auxiliares que concorrem para a mesma finalidade, ou 
seja, são os procedimentos mais restritos, que operacionalizam os métodos mediante emprego 
de instrumentos de pesquisa adequados e referem-se a: amostragem; coleta de dados; análise de 
dados; e teste de hipótese. 
Um estudo poderá combinar diferentes formas de investigação. O importante 
é que todas sejam descritas, incluindo o tipo de informação que se pretende obter por meio delas 
e como o instrumento de pesquisa será aplicado para se conseguir as informações desejadas.
6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Qual a duração das etapas da pesquisa?)
É a previsão do tempo que será gasto na realização de cada fase do trabalho, 
de acordo com as atividades a serem cumpridas.
As atividades e os seus respectivos períodos são definidos conforme o tempo 
disponível para o término da pesquisa. 
A viabilidade de execução deve ser discutida com o professor orientador. Se 
alguma das fases ocupar mais tempo que o previsto, é importante redimensionar as seguintes 
para que não se extrapole o tempo disponível. É importante lembrar, também, que muitas ativi-
dades podem ser realizadas simultaneamente.
É interessante utilizar-se de um quadro para controlar os prazos estipulados 
para cada etapa, sendo aconselhável não adiar tarefas, pois imprevistos acontecem. Verifique o 
exemplo abaixo:
ETAPAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
 1 Levantamento bibliográfico ×
 2 Análise e fichamento de leituras × × ×
 3 Elaboração do projeto ×
 4 Coleta de dados × × 
 5 Tratamento dos dados × ×
 6 Elaboração do relatório final × × ×
 7 Formatação do trabalho × ×
 8 Entrega do trabalho × 
PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA (Que tópicos serão desenvolvidos?)
É um sumário provisório que irá relacionar as diferentes seções e subseções 
do trabalho de pesquisa.
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Para a elaboração deste plano, é necessário que a seleção da bibliografia já tenha 
sido realizada, pois é a partir dela que o pesquisador conseguirá identificar os pontos que sustentarão a 
argumentação.
PÓS–TEXTO
BIBLIOGRAFIA (Quais as fontes bibliográficas que fundamentam o projeto?)
É uma bibliografia básica constituída daqueles textos fundamentais que abor-
dam a problemática em questão. São as leituras que ajudaram na familiarização com o tema e no 
amadurecimento do problema. Trata-se, portanto, da relação das obras, artigos de periódicos, ma-
nuais e outras fontes de potencial interesse para o desenvolvimento da pesquisa. Naturalmente, ela 
será enriquecida depois, no decorrer do próprio desenvolvimento da pesquisa quando se acrescen-
tarão novos elementos descobertos e explorados durante a própria pesquisa. Deve ser organizada 
em ordem alfabética e de acordo com as normas da ABNT (ver Capítulo 9).
APÊNDICES
Elemento opcional que consiste em um texto ou documento elaborado pelo 
autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
Podem ser modelos de questionários, entrevistas, autorizações etc. Os apêndices são identifica-
dos por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
Ex.: Apêndice A – Modelo de questionário aplicado aos profissionais da saúde 
no nUBeS do parque progresso.
ANEXOS
Elemento opcional que consiste em um texto ou documento não elaborado 
pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Como exemplos, podem 
ser citadas jurisprudências, leis, diretrizes, ilustrações etc. Os anexos são identificados por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
Ex.: Anexo A – Representação gráfica dos casos de dengue na região de Ribeirão Preto.
OBSERVAÇÃO:
Se por ventura a quantidade de anexos ou apêndices forem superiores à quan-
tidade de letras do alfabeto, estas se repetirão.
Ex: Anexo AA ou Apêndice AA
Cada orientador deve aplicar as normas e direcioná-las de acordo com a 
natureza técnica e artística, como, por exemplo, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes 
Plásticas, Desenho Industrial, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Ciência da Computação e 
outros, que por suas especificidades, possuem estruturas próprias. A obrigatoriedade, nestes ca-
sos restringe-se apenas às normas relacionadas às apresentações de citações, referências, notas 
de rodapé, notas explicativas e as demais apresentadas pela ABNT.
3.1 PRÉ-TEXTUAIS
Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que, além 
da identificação, facilitam a utilização. Deve-se observar que alguns elementos são obrigatórios e 
outros são opcionais. São eles: capa, folha de rosto, ficha catalográfica, errata, folha de aprovação, 
dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, 
listas de ilustrações e sumário.
3.1.1 Capa (obrigatória)
A capa é elemento obrigatório e padronizada de acordo com as normas da 
Universidade de Franca, que se responsabiliza (na Graduação) pela digitação dos seus elementos. 
Após a apresentação oral ou defesa e correção das solicitações apontadas pela banca examina-
dora, o trabalho, na sua versão final, sem encadernar, deverá ser entregue na Coordenadoria de 
3 
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DOS TRABALHOS
 (de acordo com a NBR 14724, de 2005)
A estrutura dos trabalhos de Graduação e Pós-Graduação compreende os elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais, com aspectos diferenciados quanto ao 
teor científico que se aprofunda a cada nível. Para facilitar a 
digitação, o Capítulo 4 mostra esses modelos agrupados para 
cada nível, ou seja, primeiro para a Graduação, em seguida para 
a Pós-Graduação lato sensu, e finalmente, para a Pós-graduação 
stricto sensu, com as respectivas figuras numeradas de 1 a 11.N
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Iniciação Científica (cursos de Graduação) e na Secretaria de Pós-Graduação (cursos de Pós-gra-
duação) em CD-ROM (uma cópia como versão final) para posterior encaminhamento à biblioteca 
do campus. 
A cópia do relatório final dos trabalhos de Graduação deve ser entregue pelo 
aluno, impressa e acompanhada de cópia eletrônica junto a uma guia de recolhimento referente 
à taxa de encadernação, na Tesouraria da Universidade de Franca, dentro de um envelope que 
também contenha uma folha de rosto extra sobre o mesmo.
Havendo interesse em encadernar mais de um exemplar a solicitação deverá 
ser feita, antecipadamente, pelo aluno.
3.1.2 Folha de rosto (obrigatória)
Contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, que devem figu-
rar na seguinte ordem: nome do autor, título principal do trabalho, subtítulo (se houver) precedi-
do de dois pontos, a identificação da natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição e área 
de concentração, nome do orientador e do co-orientador (se houver), local e ano de depósito (da 
entrega). Para a digitação, verificar FIG. 1 no Capítulo 4.
3.1.3 Ficha catalográfica (obrigatória)
A elaboração e digitação é de responsabilidade da Biblioteca Central da Universida-
de de Franca, pois a ficha deve seguir o padrão do código de catalogação. Basta encaminhar o resumo à 
Biblioteca, contendo todos os dados referentes ao trabalho e o nome do orientador, pessoalmente ou 
via e-mail (noel@unifran.br). 
A ficha catalográfica é impressa no verso da folha de rosto.
3.1.4 Errata (opcional)
É um elemento que deve ser evitado, pois a facilidade dos editores de textos 
não o justifica. No entanto, caso seja necessário, deve ser incluído logo após a folha de rosto. A dis-
posição do texto pode ser observada no exemplo abaixo:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
 43 15 variável dependente variável independente
3.1.5 Folha de aprovação (obrigatória)
Esta folha deve conter os seguintes elementos: nome do autor, título do trabalho, 
nome, instituição e assinatura dos membros componentes da banca examinadora, local e data da apro-
vação. É importante que no momento da apresentação ou defesa, o aluno a tenha em mãos para que os 
membros da banca possam assiná-la para ser anexada à versão final. Para a digitação verificar FIG. 2.
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Para os cursos de Pós-graduação lato sensu esta página não deverá ser inserida no 
trabalho.
Para os cursos de Pós-graduação stricto sensu, esta página aparece em outro for-
mato conforme modelos apresentados em páginas posteriores.
3.1.6 Dedicatória (opcional)
É a folha em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. A re-
dação deverá ser simples e direta, evitando-se dedicar a um número exagerado de pessoas. As 
instruções para a digitação encontram-se na FIG. 3.
3.1.7 Agradecimentos (opcional)
É a folha em que o autor agradece a todas as pessoas que, de maneira relevante, 
contribuíram para a realização da pesquisa. As instruções para a digitação encontram-se na FIG. 4. 
3.1.8 Epígrafe (opcional)
É uma transcrição colocada no início do trabalho e/ou no início de cada capítu-
lo, entre o título do mesmo e o início do texto. O conteúdo deve ser estritamente relacionado ao 
tema e a autoria da transcrição deve ser indicada abaixo da epígrafe, alinhada à direita, conforme 
a FIG. 5.
3.1.9 Resumo na língua vernácula (obrigatório)
É um texto sem parágrafo, que se inicia rente à margem esquerda, apresentando, 
de maneira sucinta, os pontos relevantes da pesquisa numa sequência lógica, não sendo, portanto, uma 
simples enumeração de tópicos. O resumo deve conter o objetivo do trabalho, a metodologia, os principais 
resultados e soluções, encontrados ou não, e a conclusão. O texto não deve ultrapassar 500 palavras. Não 
deve, também, conter fórmulas, equações, diagramas, símbolos e citações bibliográficas. Antes do resu-
mo, coloca-se a referência do trabalho em questão e abaixo do texto as palavras-chave conforme FIG. 6.
3.1.10 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
É uma versão idêntica em seu conteúdo ao resumo na língua vernácula numa 
das seguintes opções: inglês (Abstract), francês (Résumé), espanhol (Resumen) e italiano (Sunto). 
Para apresentação dos elementos que compõem este resumo ver FIG. 7.
3.1.11 Lista de ilustrações (opcional)
É elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item 
acompanhado do respectivo número da página, com lista própria para cada tipo de ilustração 
(Lista de figuras, Lista de tabelas, Lista de quadros, Lista de abreviaturas e siglas, Lista de símbo-
los), se a quantidade justificar o aparecimento da lista (ver FIG. 8).
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3.1.12 Sumário (obrigatório)
É a enumeração das principais divisões do trabalho oferecendo ao leitor uma 
visão global do estudo realizado. Não constam do sumário as folhas anteriores a ele. Seus elemen-
tos deverão ser devidamente alinhados entre si. As orientações para sua digitação encontram-se na 
FIG. 9.
3.2 TEXTUAIS
3.2.1 Introdução
A introdução inicia o trabalho anunciando e justificando o assunto que está 
sendo tratado, suas implicações e seus limites. Não apresenta indicação numérica por se tratar 
de texto introdutório ao trabalho propriamente dito. 
Toda introdução deve seguir a sequência:
Apresentação e justificativa do tema:•	 o problema investigado ou o conteúdo a ser 
estudado e seu relacionamento com outros trabalhos, informando os antencenden-
tes que justificam a pesquisa e motivos que levaram à seleção do tema.
Objetivo (s):•	 o autor deve fazer referência, clara e objetiva, dos pontos que pretende 
atingir com o desenvolvimento da pesquisa proposta.
Delimitação do problema:•	 é o foco sobre o qual serão levantadas as hipóteses para 
que sejam concretizados os objetivos propostos. O objeto pode ser físico, material 
ou teórico. Nem todo trabalho de pesquisa apresenta um problema a ser resolvido.
Formulação de hipóteses: •	 deve incluir a formulação de hipóteses a serem discu-
tidas e respondidas no decorrer da pesquisa que conduzirão a um resultado final, 
podendo ser este positivo ou negativo, mas ambos com valor científico.
Delimitação do tema: •	 o campo de abrangência de qualquer tema é amplo. É dever 
do pesquisador, neste momento, restringir e limitar o enfoque que será dado ao 
conteúdo, devendo-se pesquisar somente um aspecto em profundidade.
Metodologia: •	 definição do método de pesquisa através do qual será desenvolvido 
todo o trabalho. A pesquisa deve apresentar apenas um método, podendo ser: de-
dutivo-bibliográfico ou indutivo-bibliográfico, conforme as diretrizes do conteúdo 
tratado.
Processos metodológicos: •	 são os estudos usados no decorrer da pesquisa. Alguns 
são obrigatórios e outros selecionados conforme exigência do tema em questão, res-
ponsável também pela seleção das técnicas: questionário, entrevista e formulários.
Apresentação dos capítulos:•	 mencionar apenas o título de cada um dos capítulos. 
Contribuição científica:•	 finalizar esclarecendo qual a contribuição científica pre-
tendida no término da pesquisa.
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OBSERVAÇÃO:
Toda introdução deve ser concisa e objetiva, respeitando-se esta sequência. 
Não há necessidade da citação de autores e teorias neste momento. Os verbos devem estar no fu-
turo, pois a pesquisa ainda não se iniciou. Devem ser também impessoais. Podemos usar o plural 
de modéstia (observaremos) ou o impessoal (observar-se-á). No término da pesquisa devemos 
rever a introdução, modificando-a, se necessário.
Para formataçãover FIG. 10.
3.2.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento corresponde à parte extensa do trabalho, nomeada, tam-
bém, como corpo do trabalho, no qual se desenvolve a argumentação e se comunicam os resultados 
da pesquisa. 
As ideias são expostas, desenvolvidas e demonstradas com objetividade, cla-
reza e precisão. O corpo do trabalho pode ser dividido em partes, capítulos e seções (títulos, subtí-
tulos, intertítulos), variando sua estrutura de acordo com a área do conhecimento e a natureza do 
trabalho, numa numeração progressiva. Cada novo capítulo inicia uma nova página.
Para a digitação, observar a página capitular (ver FIG. 11).
3.2.3 Conclusão ou Considerações finais
É o fecho do trabalho. Recapitulam-se, sinteticamente, os resultados da mo-
nografia elaborada. Deve-se evidenciar qual ou quais hipóteses do trabalho foram comprovadas 
e de que maneira e as contribuições científicas do tema desenvolvido.
As principais características de uma conclusão são:
– essencialidade;
– brevidade; e
– personalidade.
A conclusão deve ser baseada no que se propôs, ficando evidente uma con-
sistência entre as hipóteses propostas e os objetivos alcançados. Sendo resultado de um trabalho 
pessoal, é justo que traga ideias pessoais, chegando-se a uma contribuição original, a um conhe-
cimento novo ou, simplesmente, a uma reformulação de conhecimentos existentes (processo 
cumulativo).
A conclusão atém-se à argumentação desenvolvida, não se admitindo ne-
nhum fato novo.
As considerações finais só são utilizadas quando nem todos os objetivos pro-
postos na introdução foram alcançados. Assim sendo, alguns conteúdos ficam em aberto para 
futuros estudos.
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Para formatar a introdução, seguir as mesmas orientações dadas na FIG. 10.
3.3 PÓS-TEXTUAIS
3.3.1 Referências
Este item encerra o trabalho na sua parte textual. Inclui todas as fontes efetiva-
mente mencionadas durante o trabalho: livros, revistas, jornais, documentos diversos, páginas 
de internet, vídeos, fitas, CDs etc. que devem ser apresentadas em numa listagem única com as 
seguintes características:
a) sequência alfabética;
b) espaçamento simples;
c) duas linhas em branco entre uma referência e outra.
Para elaborar as referências, as normas da ABNT (NBR 6023/2002) e demais 
orientações especificadas neste manual deverão ser seguidas.
Observação: nas dissertações de mestrado e teses de doutorado usamos tam-
bém a Bibliografia que é a relação de obras consultadas, mas não referenciadas no texto.
3.3.2 Glossário (opcional)
É uma listagem de definições, em ordem alfabética, de palavras que aparecem no 
relatório de pesquisa e que são pouco conhecidas ou de uso restrito ao trabalho de pesquisa. Não é um 
item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja necessidade de explicar 
termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.
3.3.3 Apêndices (opcional)
Considerados elementos pós-textuais, alguns autores não estabelecem dife-
renças entre apêndice e anexo. No entanto, a ABNT NBR 14724 de 2005 define apêndice como 
sendo “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, 
sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”. Assim sendo, todo material elaborado pelo próprio 
autor, as técnicas de pesquisa utilizadas: questionários, formulários, entrevistas, história de vida 
e semelhantes, organogramas, fluxogramas, são considerados apêndices.
Seu uso é opcional, sendo ordenados alfabeticamente com letras maiúsculas 
(APÊNDICE A). A numeração das páginas que compõem o apêndice deve ser continuação da numera-
ção das páginas do trabalho. 
3.3.4 Anexos (opcional)
Também na NBR 14724 (2005) encontra-se a definição de anexo: “texto ou 
documento, não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. 
Constituem-se em suportes elucidativos e indispensáveis à compreensão do texto.
Textos sobre legislação, estatutos, regimentos etc. também deverão ser apre-
sentados em anexo.
A paginação deve ser contínua à do texto principal. Havendo mais de um anexo, 
a identificação deve ser feita por letras maiúsculas (ANEXO A).
– TAMANHO 12, em negrito, maiúscula para títulos;
– TAMANHO 12, sem negrito, maiúscula para subtítulos;
– Tamanho 12, sem negrito, minúscula para intertítulos.
Para o tipo de letra a ser usada na digitação dos trabalhos, escolher entre Times 
New Roman ou Arial, no tamanho 12. O espaçamento utilizado na parte textual é 1,5. Não se deve 
deixar espaços entre os parágrafos.
Os recuos na primeira linha dos parágrafos são de 2,5 cm da margem esquer-
da, desde a Introdução até a Conclusão.
Configuração de página 
Margens: Papel: A4 (21 × 29,7 cm) 
Superior = 3 cm 
Inferior = 2 cm 
Esquerda = 3 cm 
Direita = 2 cm 
Cabeçalho = 2 cm
Se der aviso de que as margens estão fora da área de impressão escolha ignorar. 
No momento de imprimir, configure o papel A4 também na impressora, em 
propriedades. Segundo as Normas da ABNT, toda monografia deve conter no mínimo 40 folhas, não 
devendo se esquecer da ficha catalográfica feita na biblioteca da Unifran.
4 
FORMATAÇÃO DO TRABALHO (Modelos)
Títulos não numerados como: RESUMO, ABSTRACT, LISTAS de ilustrações, SUMÁRIO, INTRODUÇÃO, CONCLUSÃO, REFERÊNCIAS, GLOSSÁRIO, APÊNDICES e ANEXOS são 
centralizados e apresentados em fonte tamanho 14, em negrito e 
maiúsculas. Para identificar as diversas seções do trabalho, numa 
ordem lógica, empregam-se números arábicos antecedendo os tí-
tulos e separados destes por apenas um toque na barra de espaço. 
Obedecem à seguinte formatação:
Ver na página 35 a ilustração da 
configuração de página.
N
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RM
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
Como o trabalho será entregue em CD-ROM na Pós-graduação, a ficha deve apa-
recer em nova página, sendo inserida na paginação do trabalho.
A seguir serão apresentadas as figuras dos elementos que compõem a estrutura 
dos trabalhos, separadas em blocos referentes à Graduação, Pós-graduação lato sensu e Pós-graduação 
stricto sensu.
SUGESTÕES:
Use:
Algarismos arábicos (1, 2 ...) para títulos dos capítulos.• 
Ex.: 1 Título
 1.1 subtítulo 1
 1.1.2 subtítulo 2
 1.1.2.1 subtítulo 3
Letras - como subdivisão dos subtítulos. Devem ser usadas sempre acompa-• 
nhadas de parênteses em letras minúsculas.
Ex.: a), b), c) ...
Marcadores - preferencialmente usa-se • . 
Alíneas - aparecem após os marcadores em forma de hífen (-).• 
OBSERVAÇÃO:
Não se usam sinais como > dentre outros em trabalhos científicos como mar-
cadores. 
4.1
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm 2 cmFORMATO: PAPEL A4
3 cm
5
2 cm2
 c
m
n. de página
2 cm
CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA.
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
MARINA SAMPAIO DE PAULA MARTINS
Fonte tamanho 14, negrito, maiúsculo, centralizado e digitado rente à margem superior
A COMPRA E VENDA NO DIREITO 
REGISTRAL IMOBILIÁRIO
Fonte tamanho 14, negrito, maiúsculo, centralizado espaço entre linhas simples.
Se houver subtítulo, escrevê-lo em minúsculo, antecedido por dois pontos (:).
Trabalho de Curso apresentado como 
exigência parcial, para a obtenção do 
grau no curso de direito, da Universidade 
de Franca.
orientadora: profa. Rosângela A. Vilaça 
Bertoni.
8 cm
FRANCA
2007
Fonte tamanho 14, negrito, maiúsculo, centralizado e digitado acima da margem inferior.
 Espaço entre linhas simples
1 linha em branco: espaço entre linhas simples. Tamanho 12, sem negrito ¶
Não esquecer que a ficha catalográfica deve ser impressa no verso desta folha.
Figura 1 – Folha de rosto (obrigatória)
Trabalho de Curso aplica-se somente ao Direito. 
Para os outros cursos,usar Trabalho de Conclusão de Curso
9 cm livres
5 cm livres
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
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3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
MARinA SAMpAio de pAULA MARTinS
Escrito na primeira linha, sem negrito, tamanho 12, maiúsculo 
A coMpRA e VendA no diReiTo 
ReGiSTRAL iMoBiLiÁRio
3 cm da 
margem
 direita
6 linhas livres, entrelinha simples
Fonte tamanho 12, sem negrito, maiúsculo, centralizado, se houver subtítulo, escrevê-lo em 
letra minúscula, antecedido por dois pontos (:).
orientadora:
Nome: Profa. Rosângela A. Vilaça Bertoni. 
instituição: Universidade de Franca.
Examinador(a):
Nome: 
instituição:
Nome: 
instituição:
6 linhas livres, entrelinha simples
6 linhas livres, entrelinha simples
Examinador(a):
3 cm da margem
 direita
3 cm da margem
 direita
Franca, / /
3 cm da margem
 direita
Obs: se o trabalho tiver co-orientador(es), redistribuir os espaços entre linhas dos 
elementos desta página, sem concentrar as informações em um mesmo espaço.
Figura 2 – Folha de aprovação (obrigatória)
6 linhas livres, entrelinha simples
10 linhas livres, entrelinha simples
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
4 cm
A dedicatória deve ser digitada acima da margem inferior, com espaçamento entre linhas simples, 
fonte tamanho 12 e a 4 cm da margem esquerda. Somente a palavra DEDICO é em negrito e 
maiúscula.
DEDICO este estudo aos meus pais, Silvio e 
Maura, pelo amor sem medida, pela educação e 
ensinamentos que muito me auxiliaram dando-me 
base necessária para vencer esta e todas as etapas 
que estão por vir; 
às minhas irmãs, Silvia e Isabela, pela amizade e 
apoio;
e em especial, a Luiz Fernando, pelo carinho, 
atenção e incentivo.
Figura 3 – Dedicatória (obrigatória)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
4 cm
Os agradecimentos devem ser digitados acima da margem inferior, com espaçamento entre linhas 
simples, fonte tamanho 12 e a 4 cm da margem esquerda. Somente a palavra AGRADEÇO é em 
negrito e maiúscula.
AGRADEÇO a Deus, fonte de amor, justiça e 
sabedoria;
à minha orientadora e amiga, Profa. Rosângela A. 
Vilaça Bertoni, que muito me apoiou e auxiliou 
através de seu profundo conhecimento; 
a todos que direta ou indiretamente contribuíram 
para a realização deste trabalho. 
Figura 4 – Agradecimento (opcional)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
4 cm
A epígrafe deve ser relacionada ao assunto da pesquisa, digitada acima da margem inferior, 
com espaçamento entre linhas simples, fonte tamanho 12, itálico e a 4 cm da margem 
esquerda.
Poderá admitir-se que a justiça sofra alguns 
sacr i f íc ios em benef íc io da seg urança , 
rejeitando-se, assim, a opção catastrófica do 
fiat iustitia et pereat mundus (faça-se justiça, 
e pereça o mundo) ou fiat iustitia, ruat coelum 
( faça-se just iça , nem que caia o céu), e 
aceitando-se a visão realista de que a ordem 
jurídica só pode ser relativamente justa.
Mário Bigotte Chorão
Figura 5 – Epígrafe (opcional)
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elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
RESUMO
No mínimo 3 e no máximo 5 
palavras ou expressões que 
identifiquem o trabalho
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
MARTINS, Marina Sampaio de Paula. A compra e a venda no direito 
registral imobiliário. 2002. 64 f. Trabalho de Curso (Graduação em 
Direito) – Universidade de Franca, Franca.
Elaborar um resumo num único parágrafo sem recuo, com no máximo 
500 palavras, não ultrapassando uma lauda, em espaço simples, fonte 
tamanho 12, com o seguinte conteúdo: apresentação do tema destacando 
a importância de se estar pesquisando sobre ele; o(s) objetivo(s) da 
pesquisa; a metodologia utilizada para desenvolvê-la; e a conclusão de 
forma bem sintética. 
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Palavras-chave: ; ; .
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Figura 6 – Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Obs.:
• os verbos são usados no pretérito;
• o resumo em língua estrangeira deve ser idêntico a este em conteúdo e formatação.
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elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
2 cm
3 cm 2 cm
RESUMEN
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
MARTINS, Marina Sampaio de Paula. A compra e a venda no direito 
registral imobiliário. 2002. 64 f. Trabalho de Curso (Graduação em 
Direito) – Universidade de Franca, Franca.
La tierra tiene un gran valor. La propiedad inmobiliaria es la única 
verdadera y sólida riqueza, y esta afirmación es común desde los 
pueblos antiguos hasta los días de hoy. Debido a esa importancia, los 
bienes inmuebles se vieron en la necesidad de una seguridad jurídica, 
un régimen registrario, de tal forma que el legislador procuró, a lo largo 
de los tiempos, crear modalidades de registro, formulando normas que 
reconocieron e identificaron el dominio, haciéndolo público, detallando 
en minucias toda su fisonomía (características) y localización, trayendo 
las especificaciones para cada bien individualizado en relación a los 
anteriores propietarios y transferencias de propiedades, dándole a cada 
inmueble y a su titular, la seguridad por el registro público, de los onus 
que recaen sobre el mismo. Esta pesquisa tenía por objectivo hacer um 
estudio de esas normas y sus especificaciones. Para eso, se ha utilizado 
el método deductivo-bibliográfico, con la análisis de obras de autores 
renombrados. Se cree que ese estudio vino a esclarecer puntos relactivos 
al registro de inmuebles. 
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Palabras-claves: Derecho Inmobiliario; registro; compra y venta; 
garantía.
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Figura 7 – Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
LISTA DE FIGURAS
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
Orientação para formatação:
no menu – • tabela, escolha a opção inserir tabela;
defina o número de linhas, de acordo com a quantidade de figuras e 3 colunas;• 
use espaçamento simples para digitar a lista, deixando um enter livre entre uma figura e outra;• 
digite e depois oculte as grades da tabela (• Tabela – Autoformatação de tabela) com a tabela 
selecionada, escolha a opção nenhuma e clique em OK. 
As listas de tabelas e de quadros também seguem este modelo.
Figura 1 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat. Raesto dolobor 
augait, quiet velit wisit, quis alit 16
Figura 2 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat 17
Figura 3 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat. Raesto dolobor 
augait, quiet velit 24
Figura 4 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat 25
Figura 5 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat. Raesto dolobor 
augait. 36
Figura 6 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et a 37
Figura 7 — Lam, quis dolor iure tionsed tionsenis 
nibh et amconul luptat. Raesto dolobor 
augait, quiEt velit wisit, quis alitNimI-
liquisl iriusci blandion 40
Figura 8 – Lista de ilustrações (opcional)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
SUMÁRIO
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
INTRODUÇÃO
1 HISTÓRICO 
1.1 FINALIDADES
1.1.1 A autenticidade
2 COMPRA VENDA E O DIREITO BRASILEIRO 
2.1 SISTEMA ROMANO
2.2 SiSTeMA FRAncêS
2.3 SiSTeMA ALeMÃo
3 DA COMPRA E VENDA
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
13
16
16
20
30
32
39
40
41
42
45
48
Figura 9 – Sumário (obrigatório)
Obs.: digitar todo o Sumário em fonte tamanho 12.
Os números das páginas e pontilhados não são em negrito. 
O espaço entre linhas, de um título para outro, deve ser 1,5 e entre linhas de um mesmo título, simples. 
Os títulos devem ser apresentados em negrito e os subtítulos e intertítulos sem negrito.
Orientações para a formatação do Sumário, na página seguinte.
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
1. Antes de começar a digitar, selecione a página 
e formate o espaçamento, 1,5: Formatar, Parágra-
fo, entre linhas – 1,5 linha;
2. Dê 2 enters, digite a palavra SUMÁRIO (tamanho 
14, negrito) na terceira linha. Dê 2 enters nova-
mente.
Obs.: O conteúdo do Sumário deve ser digitado 
em tamanho 12.
3. Digite todo o Sumário sem espaço entre o nú-
mero do capítulo e o título, e entre o título e a 
página correspondente. Em seguida selecione-o.
Clique no menu Formatar, e escolha Tabulação.
Clique dentro da caixa de texto Marca de tabulação, 
e digite 1,5.
Em Alinhamento, escolha Esquerdo.
Em Preenchimento, escolha Nenhum.
Clique em Definir.
Ainda dentro da Tabulação, digite na caixa de texto 
Marca de tabulação, 15,5.
Em Alinhamento, escolha Centralizado.
Em Preenchimento, escolha a opção 2...
Clique em Definir.
Digite novamente dentro da caixa de texto Marca 
de tabulação, 16.
Em Alinhamento, escolha Direito.
Em Preenchimento, escolha Nenhum.
Clique em Definir, e OK.
Clique entre o número do capítulo e o título e pres-
sione 1 Tab. Clique entre o título e o número da 
página e pressione 2 Tab.
Obs.: 
a) Os pontilhados e os números das páginas não 
são em negrito.
b) Atenção na formatação dos títulos, subtítulos 
e intertítulos (maiúsculos, minúsculos, negri-
to, sem negrito).
c) Usar a mesma formatação destes itens em todo 
o texto, considerando que para títulos sem 
numeração, somente no texto, o tamanho da 
fonte é 14 e sempre centralizados. Para títulos 
numerados, o tamanho da fonte é 12 e sempre 
rente à margem esquerda.
SUMÁRIO: PASSO A PASSO
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
2 cm
3 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
INTRODUÇÃO
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
Os bens imóveis sempre tiveram grande relevância 
patrimonial perante todas as civilizações, desde a antiguidade. Até o 
início do século XX o Brasil possuía grande concentração de produção 
agropastoril, o que tornava a terra a principal fonte de riqueza dos pro-
prietários e do país. Mesmo com a introdução do capitalismo industrial 
e financeiro, a terra e os direitos sobre os bens imóveis continuaram a ter 
considerável valor e poder econômico.
Na apreciação do sistema de proteção do adquirente 
de imóvel não se pode desprezar o registro de imóveis. É verdade que o 
sistema de registro não opera no âmbito das relações obrigacionais, mas 
é ele que encerra os mecanismos relativos à validade e eficácia dos atos 
constitutivos e translativos de direitos reais sobre imóveis. Portanto, a 
proteção aos direitos do adquirente também está ligada às funções do 
registro imobiliário.
Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é fazer um 
estudo detalhado das normas e suas especificações, que regem o reconhe-
cimento e a identificação do domínio, tornando-o público.
Para tanto, utilizou-se o método dedutivo-bibliográfi-
co, com a análise de obras de autores renomados. 
Espera-se que esta pesquisa contribua para esclarecer 
alguns pontos relativos ao registro de imóveis. 
Obs.: desde a Introdução até a Conclusão, o espaço entre linhas é 1,5 e o recuo de parágrafo é de 2,5 cm.
 O número da página deve ser inserido a partir da introdução, acompanhado a contagem desde a 
 página inicial.
Figura 10 – Introdução
2,5 cm
7
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
2 HISTÓRICO Fonte 12, maiúscula e em negrito
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
O registro imobiliário é um ato de caráter público, 
que tem por finalidade dar publicidade das mutações da propriedade e da 
instituição de ônus reais sobre imóveis
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas 1,5
Durante a evolução histórica do registro de imóveis 
e, por conseguinte, da compra e venda registrada, garantida, é notório o 
crescimento e aperfeiçoamento das Leis, tendo como peças fundamentais 
a sociedade e o direito.
Obs.: na página capitular, o espaço entre linhas é 1,5 e o recuo de parágrafo, de 2,5 cm.Subtítulos 
e intertítulos, quando iniciam novas páginas, são digitados rentes à margem superior. Somente 
se deixam 2 linhas em branco antes dos títulos de novos capítulos que, obrigatoriamente, devem 
iniciar novas páginas.
2.1 FINALIDADES Fonte 12, maiúscula e sem negrito
2.1.1 A autenticidade Fonte 12, maiúscula e minúscula, sem negrito
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas 1,5 
Conforme o Dicionário Houaiss (2001, p. 348), 
autenticidade é a “qualidade, condição ou caráter de ser autêntico”, e para 
ser autêntico é necessário ser legalizado judicialmente. 
Figura 11 – Página capitular
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas 1,5
4.2
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
Não esquecer que a ficha catalográfica deve ser impressa após esta folha.
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
MARIA APARECIDA CANTOLINI DE CASTRO
Fonte tamanho 14, negrito, maiúscula, centralizado e digitado rente à margem superior
MARIA DAS HORTÊNSIAS PARA 
HORTÊNSIAS DA MARIA
Fonte tamanho 14, negrito, maiúscula, centralizado, espaço entre linhas simples.
Se houver subtítulo, escrevê-lo em minúsculo, antecedido por dois–pontos (:).
Monografia apresentada à Universidade de Franca 
como exigência parcial para a obtenção do título de 
Especialista no curso de Pós-graduação lato sensu. 
Área de concentração: Psicanálise: teoria e prática - 
uma visão contemporânea.
orientadores: prof. Me. Antônio Cezar Peron 
e profa. dra. Elci Antônia de Macedo Ribeiro 
Patti. (opcional).
8 cm
FRANCA
2008
Fonte tamanho 14, negrito, maiúsculo, centralizado e digitado acima da margem inferior.
 Espaço entre linhas simples
1 linha em branco; espaço entre linhas simples. Fonte tamanho 12 e sem negrito ¶
Figura 1 – Folha de rosto (obrigatória)
9 cm livres
5 cm livres
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
4 cm
A dedicatória deve ser digitada acima da margem inferior, com espaçamento entre linhas simples, 
fonte tamanho 12 e a 4 cm da margem esquerda. Somente a palavra DEDICO é em negrito e 
maiúscula.
DEDICO aos meus pais, que muito se esforçaram 
para que eu pudesse chegar aonde cheguei, aos meus 
irmãos e sobrinho pelo incentivo para prosseguir meus 
estudos, ao meu esposo e minha filha que entenderam 
os meus momentos de ausência em suas vidas e ao tio 
Waldemar e tia Iracê que muito contribuíramcom o 
meu crescimento cultural, levando-me a conquistar 
mais esse patamar com sucesso.
Figura 3 – Dedicatória (obrigatória)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
AGRADECIMENTOS
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
Manifesto meus agradecimentos a todos que contribuíram para a 
efetivação deste trabalho e em especial a:
Deus, que em sua infinita bondade junto aos meus amigos espirituais 
que me iluminaram, fazendo com que eu não desanimasse diante das 
dificuldades, amparando-me e fortalecendo-me para que eu conseguisse 
chegar ao final deste curso com o qual tanto me identifico;
agradeço de forma especial às contribuições de muitas pessoas 
que, direta ou indiretamente, me ajudaram no desenvolvimento desta 
Monografia e em especial a Rôney Cristian Rodrigues pelo apoio nas minhas 
pesquisas e ao José Anisio Marim, que com muito carinho concedeu parte 
do seu precioso tempo para atender-me, colaborando na elaboração desta 
pesquisa e orientado-me nos meus momentos de angústia tornando-os mais 
prazerosos;
à profa Dra. Elci Antônia de Macedo Ribeiro Patti e ao Prof. Antônio 
Cezar Peron pela dedicação e paciência, na competente atribuição de balizar 
nosso caminhar na elaboração desta Monografia; e
aos colegas de curso, pelo companheirismo e intercâmbio na troca de 
sugestões, ao longo deste curso de Especialização. 
Figura 4 – Agradecimento (opcional)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
4 cm
A epígrafe deve ser relacionada ao assunto da pesquisa, digitada acima da margem inferior com espa-
çamento entre linhas simples, fonte tamanho 12, itálico e a 4 cm da margem esquerda. 
Chegou-se a discutir qual a metade era mais bela. 
Nenhuma das duas era totalmente bela. E carecia 
optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua 
ilusão, sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade
Figura 5 – Epígrafe (opcional)
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
RESUMO
No mínimo 3 e no máximo 5 
palavras ou expressões que 
identifiquem o trabalho
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
cASTRo, M. A. c. Maria das hortênsias para hortênsias da Maria. 
2008. 58 f. Monografia (Especialização em Psicanálise: Teoria e Prática – 
uma visão contemporânea) – Universidade de Franca, Franca.
Elaborar um resumo num único parágrafo sem recuo, com no máximo 500 
palavras, não ultrapassando uma lauda, em espaço simples, fonte tamanho 
12, com o seguinte conteúdo: apresentação do tema destacando a importân-
cia de se ter pesquisado sobre ele; o(s) objetivo(s) da pesquisa; o método uti-
lizado para desenvolvê-la; e a conclusão de forma bem sintética. Os verbos 
devem estar no pretérito, pois o trabalho já foi realizado.
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Palavras-chave: ; ; .
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Figura 6 – Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Obs.:
• o resumo em língua estrangeira deve ser idêntico a este em conteúdo e formatação.
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Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
ABSTRACT
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
cASTRo, M. A. c. Maria das hortênsias para hortênsias da Maria. 
2008. 58 f. Monograph (Psychoanalysis specialization: Theory and Practi-
cal – a contemporaneous vision) – University of Franca, Franca.
The purpose of this research is to study the reflection between art and 
psychoanalysis. This theme Maria das hortênsias para hortênsias da Maria 
is because of my performance as educator and plastic artist, believing this is an 
opportunity to increase acquirements and assist in the work of the educators, 
mainly in the plastic activities, where one can express unconsciously one’s 
remembrance, psychic discharges and among others. The creation and re-
creation of symbolized feelings through lines, colors, shape and others have as 
a purpose to identify the relation between art and psychoanalysis in therapeutic 
action, by explaining that both can influence and change an individual’s life. 
As feelings expression, it deals with image, the symbolism, making it clear in 
its artistic expressions, its unary trace. The individuals described something 
about their childhood, fantasy, symbolizing internal reality and those images 
eternalize emotions like: pain, happiness, anguish, love, hate and others. The 
influence the unconscious practices in the artistic creations proved to be true, 
using a symbolic language and esthetic speech. Since ancient history the man 
expressed himself artistically and painted to express and register his everyday 
activities. It was confirmed through this research that the therapeutic activities 
are the easiest and fast way to reach the knowledge of the unconscious mental 
process of the individuals at internal conflicts, whereas establish connections 
between emergent images of the unconsciousness and the emotional situation 
lived at the moment by the individual. The art and the psychoanalysis have many 
contributions for the individual, to control and implicate, relieving his or her 
tensions and emotions.
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Key words: Psychoanalysis; Psychoanalysis-Education; Unconsciousness;
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaçamento entre linhas simples
Figura 7 – Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
N
O
RM
A
S
59
Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
LISTA DE FIGURAS
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
Figura 1 — Hortênsias 22
Figura 2 — Arte e Vida na pintura de Maria 
Aparecida cantolini de castro
38
Figura 3 — Sentimos e Expressões 42
Figura 4 — Risos e Choros na Pintura 44
Figura 5 — Hortênsias 45
Orientação para formatação:
no menu – • tabela, escolha a opção inserir tabela;
defina o número de linhas, de acordo com a quantidade de figuras e 3 colunas;• 
use espaçamento simples para digitar a lista, deixando um enter livre entre uma figura e outra;• 
digite e depois oculte as grades da tabela (• Tabela – Autoformatação de tabela) com a tabela 
selecionada, escolha a opção nenhuma e clique em OK. 
As listas de tabelas e de quadros também seguem este modelo.
3 cm
Figura 8 – Lista de ilustrações (opcional)
N
O
RM
A
S
60
Manual de normas para 
elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmicos 2009
3 cm
2 cm
3 cm 2 cm
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5
SUMÁRIO
Fonte 14, maiúscula, negrito e centralizado
2 linhas em branco e escrever na 3ª linha. Espaço entre linhas 1,5 
Obs.: digitar todo o Sumário em fonte tamanho 12.
Os números das páginas e pontilhados não são em negrito. 
O espaço entre linhas, de um título para outro, deve ser 1,5 e entre linhas de um mesmo título, sim-
ples.Os títulos devem ser apresentados em negrito e os subtítulos e intertítulos sem negrito. 
Figura 9 – Sumário (obrigatório)
Consultar orientações para a formatação do SUMÁRIO na p. 45
INTRODUÇÃO ........................................................................................8
CAPÍTULO I –ARTE .............................................................................9
1 HISTÓRIA DA

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