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ESPECIAÇÃO, ISOLAMENTO GEOGRÁFICO E REPRODUTIVO E IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA

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ESPECIAÇÃO, ISOLAMENTO GEOGRÁFICO E 
REPRODUTIVO E IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA 
 ESPECIAÇÃO 
É o processo de formação de novas 
espécies a partir de uma espécie ancestral. Via 
de regra duas condições são necessárias: o 
Isolamento Geográfico e o Isolamento 
Reprodutivo. 
Separação física de organismos de uma 
mesma população por barreiras geográficas 
intransponíveis que impedem o acasalamento 
(troca de gens) entre as duas populações 
formadas. A separação pode ocorrer por 
migração para locais diferentes e distantes, ou 
pelo surgimento súbito de barreiras naturais intransponíveis, como rios, vales e montanhas. 
 ISOLAMENTO REPRODUTIVO:, 
Ocorre quando indivíduos de duas populações não podem cruzar entre si, portanto, não podem trocar 
genes. Os mecanismos de isolamento reprodutivo constituem barreiras de intercâmbio de genes e podem ser 
pré-zigóticos ou pós-zigótico. 
a) Mecanismos pré-zigóticos: Impedem o contato sexual entre as espécies ou então impossibilitam a 
união entre os gametas após o cruzamento. 
b)Mecanismos pós-zigóticos: Impedem o desenvolvimento dos 
híbridos ou reduzem a fertilidade dos mesmos ou a viabilidade de seus 
descendentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA 
 
Irradiação adaptativa é a evolução em 
várias direções, partindo de um ancestral 
comum. Esse processo pode ser ilustrado pela 
estrutura dos membros dos mamíferos. 
Acredita-se que os ancestrais dos mamíferos 
tenham sido animais de pernas curtas e 
pentadáctilos, dos quais evoluíram diversas 
espécies. 
 
 
 CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA 
Convergência evolutiva ou evolução convergente é aquela que resulta na semelhança entre 
organismos diferentes, que procuram adaptar-se ao mesmo ambiente. Exemplos: animais aquáticos de 
diversas espécies apresentam formas semelhantes: aves, morcegos e insetos têm asas. 
 SELEÇÃO NATURAL E CLADISMO 
A capacidade de analisar evolutivamente o 
relacionamento entre o ambiente e o modo pelo qual os 
animais realizam suas funções vitais tornou-se possível apenas 
recentemente, graças a avanços nos métodos de reconstruir as 
relações de parentescos entre as espécies. Essa metodologia e 
seu embasamento teórico foram propostas por Willi Hennig, 
fundador da Sistemática Filogenética ou Cladismo. 
A sistemática filogenética mostrou que os organismos 
são compostos por um mosaico de características, algumas 
antigas, outras recentes. Os organismos possuem características que o conferem a singularidade de espécie, a 
comparação dessas características entre as espécies mostra diversas semelhanças e diferenças. 
Terminologia para montagem de cladograma: 
l – Apomorfias: caracteres derivados; 
2 – Sinapomorfias: caracteres derivados compartilhados por vários táxons; 
3 – Autapomorfias: caracteres derivados encontrados em um único táxon; 
4 – Plesiomorfia: caráter primitivo; 
5 – Simplesiomorfia: caráter primitivo compartilhado por vários táxons. 
Hennig, todavia, propôs que semelhança, simplesmente, não deveria ser utilizada como evidência de 
proximidade filogenética de grupos de organismos. Ele reconheceu que semelhanças surgem por 
convergência evolutiva, reversão ou paralelismo. Assim, é necessário entender que características homólogas 
entre duas espécies são aquelas evolutivamente associadas entre si, pois estavam presentes em uma espécie 
ancestral comum mais recente. Por exemplo, as asas das aves e o membro anterior dos mamíferos são 
homólogos, pois se acredita que essas estruturas tenham se originado no ancestral mais recente desses dois 
grupos. Ele surgiu em um ancestral anterior, mais antigo, compartilhado também com outras espécies. A 
sistemática filogenética considera apenas os caracteres derivados compartilhados, que fornecem informações 
para a montagem de cladograma (representação gráfica do relacionamento filogenético dos grupos 
estudados). 
 OCORRÊNCIA DE CARÁTER HOMÓLOGO: 
1 – Caráter derivado compartilhado: o caráter pode estar presente nas espécies descendentes porque 
surgiu no ancestral comum destas espécies; 
2 – Caráter primitivo compartilhado: o caráter 
 EXEMPLO: Um pouco mais fundo sobre as girafas e mariposas 
No entanto temos que abrir nossas mentes para outras informações relevantes que tornam essas duas 
histórias discutíveis. Temos que pensar que as ciências não são imutáveis, e que o conhecimento é produzido 
a cada instante, de forma que, precisamos ser dinâmicos para fazer e estudar ciências. A verdade de hoje 
pode não ser a de amanhã. 
A explicação para a fixação neste exemplo vem das disputas que Darwin realizou com o criacionista 
George Mivart, sem relação alguma com o pobre Lamarck. Mivart criou e satirizou a evolução utilizando como 
exemplo as girafas que alongam o pescoço para conseguir alimento da copa das árvores. Para se explicar, 
Darwin acrescentou um capítulo na sexta edição do livro “Origem das espécies”, onde ele discorre sobre o 
assunto. Hoje podemos garantir que o pescoço das girafas não é grande por ter esticado ao longo dos verões 
nas savanas, já que a existência de copas de árvores é irrisória perto dos arbustos e que o pescoço é um 
potente observatório e para os machos “arma” contra outros machos. Com relação às mariposas podemos 
dizer que as conclusões de Bernard Kettlewell foram precipitadas, e muniram os criacionistas. Apontaremos 
alguns erros do experimento de Kettlewell: 
1 – As mariposas dos experimentos estavam mortas e foram coladas aos troncos das árvores. 
2 – As mariposas Biston têm hábito noturno e não pousam em troncos de árvores. 
3 – Repetições do experimento apresentaram resultados diferentes do esperado.

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