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ANÁLISE DE EFEITOS INDESEJÁVEIS DO REFORÇO POSITIVO

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ANÁLISE DE EFEITOS INDESEJÁVEIS DO REFORÇO POSITIVO
ANTHÔNIA DE CAMPOS
http://www.uel.br/pos/pgac/wp-content/uploads/2014/03/An%C3%A1lise-de-efeitos-indesej%C3%A1veis-do-refor%C3%A7o-positivo.pdf 
A teoria do reforço é essencial ao modelo de seleção pelas consequências. Seu princípio encontra-se na base da teoria comportamental de aprendizagem. É possível que através dele pudéssemos explicar, em grade parte, a evolução ontogenética do comportamento e como podemos criar novos repertórios através da modelagem.
Segundo Skineer (1991) a seleção natural prepara o organismo para um ambiente futuro semelhante ao ambiente passado selecionador.
Devido a isso, a adaptação dos organismos em novos ambientes, apresentavam uma série de limitações.
Tal limitação foi corrigida pela evolução de um processo, por meio do qual, um diferente tipo de consequência poderia selecionar comportamentos adicionais, durante o tempo de vida do indivíduo. Esse processo é denominado condicionamento operante e a consequência selecionadora é denominada estímulo reforçador. 
De acordo com o modelo teórico skinneriano, a relação com o ambiente modifica o organismo apenas na medida em que ele é sensível a acontecimentos presentes, de forma que a sensibilidade ao reforço é um pré-requisito para a aquisição de respostas operantes, por um indivíduo. Quanto mais o organismo é suscetível ao reforço, mais provável se torna a aprendizagem de novos comportamentos que possam possibilitar sua adaptação às mudanças que lhe ocorrem.
Então a definição de reforço seria, quando ocorre uma determinada ação e é dado um reforço, as probabilidades dessa ação se repetir é grande, ou seja o reforço é como um processo que se resulta no aumento no responder que se segue a operação do reforço. Através do termo reforço há uma relação entre o comportamento e o ambiente.
Essa relação inclui pelo menos três componentes: as respostas dadas devem ter consequências; a probabilidades das respostas deve aumentar, tornando-se mais prováveis do que quando não recebia tais consequências; o aumento da possibilidade deve ocorrer porque a resposta tem essa consequência e não por demais fatores.
Sidman (1989/20015) fala sobre a importância do reforço e afirma que no controle comportamental existem três fontes poderosas, sendo elas: o reforço negativo, a punição e o reforço positivo. Sendo as duas primeiras coercitivas e a terceira não-coercitivas. Através da utilização do reforço positivo podemos produzir vários benefícios relevantes, como nós deixar livres para satisfazer nossa curiosidade e tentar novas opções.
O benefício da utilização do reforço positivo em intervenções comportamentais é possibilitar o ensino de novas formas de agir e manter comportamentos já aprendidos, sem gerar consequências indesejáveis típicos da coerção. O uso de contingencias reforçadoras positivas no processo terapêutico, tem se mostrado útil para que os comportamentos adequados sejam fortalecidos; produzir através da modelagem de novos comportamentos maior variedade comportamental; através de modelagem de repertorio permitir tomar iniciativas, produzir bons sentimentos, tais como satisfação, bem-estar, alegria, autoestima, entre outras. 
É recomendado que os analistas do comportamento não usem o controle aversivo do comportamento.
Além de Skinner, outros autores consideram que, embora o reforço positivo apresente grandes vantagens para o controle comportamental, alguns estudos apontam que o fato de utilizar contingências de controle positivo pode produzir consequências negativas. As consequências seriam negativas no sentido de serem prejudiciais para a vidado indivíduo e vida em grupo, sendo que esses prejuízos podem ser de curto, médio e longo prazo.

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