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Atividade Contextualizada 
NOME DA INSTITUIÇÃO: GRUPO SER EDUCACIONAL - POLO PAULISTA – PE
NOME DO CURSO: GESTÃO AMBIENTAL
NOME DA DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
NOME DO PROFESSOR EXECUTOR: ANDRESSA RIBEIRO DE QUEIROZ
NOME DO TUTOR: RAPHAEL BARROSO
NOME DO ALUNO: GERALDO PANTALEÃO JÚNIOR
A contaminação por mercúrio para o homem pode provocar complicações como distúrbios neurológicos, problemas renais, no fígado, na pele e nos sistemas reprodutor e imunológico. O excesso de mercúrio no organismo de mulheres grávidas também pode causar malformações fetais e morte do bebê. A intensidade das consequências depende da forma de contaminação por mercúrio, da concentração desse metal e da vulnerabilidade da pessoa, sendo mais perigoso em crianças e idosos. O tratamento para eliminação de mercúrio do corpo pode ser feito por lavagem gástrica ou pelo uso de medicamentos, dependendo da forma que ocorreu a contaminação e do tempo que a pessoa ficou exposto a esse metal.
As emissões de mercúrio  para o meio ambiente podem ser naturais ou antropogênicas. As emissões naturais decorrem de transformações da crosta terrestre, das atividades vulcânicas e da evaporação de corpos d’água. Já as antropogênicas ocorrem através da extração do mercúrio e seu emprego em atividades econômicas pelo homem, por exemplo, em atividades de extração primária de mercúrio, Mineração de ouro e Geração de Energia (queima de combustíveis fósseis), em indústria Petroquímica, Cloro-Soda, Bélica, Papeleira e Farmacêutica, entre outras atividades econômicas.
As emissões antropogênicas de mercúrio provocam desequilíbrios ambientais, especialmente quando da disposição inadequada dos resíduos industriais. Os micro-organismos presentes nas áreas contaminadas convertem os resíduos de mercúrio inorgânico em metilmercúrio, que é capaz de se acumular ao longo das cadeias alimentares. Desse modo, os animais do topo da cadeia alimentar, entre eles o homem, acumulam altos teores de metilmercúrio à medida que se alimentam de seres contaminados, podendo vir a desenvolver problemas de saúde.
 Segue abaixo, dois exemplos de casos de contaminação ambiental por mercúrio:
O episódio de Minamata em 1950-1960, mais conhecido sobre os efeitos deletérios da exposição ao mercúrio ocorreu na Baía de Minamata, no Japão, onde uma empresa despejou toneladas de resíduos. Em virtude disso, dezenas de pessoas que se alimentaram com peixes contaminados da Baía morreram e outras centenas adquiriram deficiências físicas permanentes.
E o episódio que ocorreu no Iraque na década de 1970, devido à ingestão acidental de sementes de trigo para o plantio que haviam sido tratadas com antifúngico à base de mercúrio. Como consequência, foram registrados cerca de 7.000 casos de envenenamento por mercúrio e mais de 450 mortes.
Em minha opinião, agora diante desse desastre ambiental causado pela contaminação de mercúrio, que segundo especialistas e pesquisadores o fato ocorreu no século XIX, conforme explica o texto à cima, o que o dever público e a empresa mineradora deve fazer, é bloquear o acesso ao local contaminado, às fontes de água, solos e animais, evitar o consumo dos animais da região, realizar mais estudos com órgãos especializados e com pesquisadores responsáveis, conscientizar a população dos riscos que essas pessoas estão expostas. Atualmente, existem diversas técnicas para recuperação de solos contaminados, sendo que cada uma delas adequa-se a uma determinada situação. Por exemplo, a biorremediação é o processo de redução dos contaminantes por meio da ação de micro-organismos, como fungos e bactérias. “Os seres vivos atuam na redução das substâncias, transformando-as em subprodutos menos nocivos ao meio físico”, outro exemplo é a fitorremediação é a técnica que recupera o solo e a água por meio de degradação, extração ou imobilização dos contaminantes. Nesse caso, são empregadas espécies vegetais. Todas essas ações já estão inseridas no plano de recuperação da área, caso seja possível, mesmo sabendo que os custos são elevados, do caso contrário, é deixar essa área contaminada interditada e isolada de tudo e de todos, e continuar monitorando o local, até que essa área seja totalmente liberada pelo poder público e empresa mineradora.
O princípio da prevenção deve ser adotado como foco principal para proteção dos compartimentos ambientais, como forma de garantir a funcionalidade do meio e a vida das espécies que nele habitam ou usufruem, conforme os princípios tratados na Política Nacional de Meio Ambiente.
Referências: 
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/mercurio;
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-eliminar-o-mercurio/;
https://mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/areas-contaminadas.html;
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/contaminacao-de-solo-cuidados-e-recuperacao/14340;

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