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6 Trauma abdominal revisado

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TRAUMA 
ABDOMINAL 
TRAUMA ABDOMINAL 
Objetivos: 
 Identificar os diferentes padrões de trauma 
abdominal 
 Conhecer os procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos 
 
 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
 Avaliação crítica do politraumatizado 
 Causa frequente de mortes evitáveis 
 Abdome: pode ser fonte oculta de sangramento 
 Estabelecer correlação entre o mecanismo de 
trauma, localização e estado hemodinâmico. 
 Suspeitar na presença de choque de causa 
desconhecida. 
 
 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
ATENDIMENTO INICIAL 
 ABCDE: avaliação e estabilização 
A
B
C
D
E 
• Atenção: Procurar por sangramento externo, 
avaliar pulso (rítimo, amplitude e FC), pele 
(coloração, temperatura e umidade) e perfusão 
periférica. 
• puncionar 2 veias calibrosas – coletar 
amostra sangue (exames laboratoriais e 
tipagem). 
• reposição imediata de Ringer lactato e Conc. 
de Glóbulos 
4 quadrantes 
QS
D 
QS
E 
QID QIE 
apêndice 
xifóide 
sínfise púbica 
9 regiões 
Anatomia do abdome - 
Externa 
Cavidade Peritoneal: superior 
(diafragma, fígado, baço, 
estômago, colo transverso) e 
inferior (intestino delgado e colo 
sigmóide) 
 
Cavidade Pélvica: reto, bexiga, 
vasos ilíacos, e na mulher a 
genitália interna 
Espaço Retroperitoneal: 
aorta abdominal, veia cava 
inferior, a maior parte do 
duodeno, pâncreas, rins, 
ureteres, colo ascendente e o 
descendente 
Anatomia do abdome - Interna 
Trauma Abdominal pode comprometer: 
 Órgãos sólidos: Fígado,baço,pâncreas,rins 
 
 Órgãos ocos: Esôfago,estômago, intestino 
delgado, intestino grosso, reto e bexiga 
 
 Vasos calibrosos: Aorta,artérias ilíacas,vasos 
mesentéricos, veias cava e porta. 
Trauma Abdominal 
Classificação 
O abdome é frequentemente lesado tanto após 
traumatismos fechados como abertos. 
 25% das vítimas vão necessitar de exploração 
abdominal. 
 
 Trauma abdominal fechado - contuso 
 
 Trauma abdominal aberto - penetrante 
TRAUMA ABDOMINAL 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 História: informações do tipo de incidente 
automobilístico; tipo de arma de fogo ou branca 
 TRAUMA FECHADO (CONTUSO): 
  fígado, baço e rins ; vísceras ocas menos 
frequentes 
 TRAUMA PENETRANTE: 
  ferimentos no abdome associado a hipotensão, 
peritonite e evisceração: Laparotomia emergência 
 
Trauma Abdominal 
Quando lesados, os órgãos sólidos e estruturas 
vasculares (fígado, baço, aorta e cava) 
sangram geralmente resulta em hemorragia, 
que pode variar desde leve até hemorragia com 
risco de morte. 
 
 Os órgãos ocos (intestino, vesícula biliar e 
bexiga), geralmente, não causa perda de 
grande quantidade de sangue, derramam seu 
conteúdo dentro da cavidade peritoneal 
causando uma peritonite. 
 
Trauma Abdominal Fechado 
Trauma Abdominal Fechado 
 Trauma fechado : são secundários a incidentes com 
veículos automotores, motocicletas, quedas, agressões, 
e atropelamento. No trauma contuso as vísceras são 
submetidas a movimentos de aceleração, 
desaceleração, compressão e cisalhamento nas 
diversas direções. 
 Lesão pode ser de víscera oca, maciça, isolada, 
múltiplas, e de outras estruturas como vasos 
sanguíneos, nervos, músculos, e ossos. 
 LESÕES MAIS FREQUENTES - Baço – 40 a 55% 
 - Fígado – 40% 
 - Intestinos – 15% 
• - Rins – 12% 
 
Trauma Abdominal 
 
Outras estruturas podem ser atingidas no 
trauma abdominal fechado como: 
 diafragma 
 bacia 
 coluna 
 
 
TRAUMA FECHADO ABDOMINAL 
 
Trauma Abdominal Fechado 
Importante: 
 Associação frequente do trauma 
abdominal com a fratura de bacia, com 
sangramento para a cavidade 
abdominal ou para retroperitônio, sem 
sinais externos de hemorragia. 
Diagnóstico 
FRATURA DE 
BACIA 
Trauma Abdominal 
Fratura pélvica - Mecanismo 
 Compressão anteroposterior 
 Compressão lateral 
 Cisalhamento vertical 
 
Classificação 
 Fechada 
 Aberta 
Copyright © 2012 by Mosby, 
Inc., an affiliate of Elsevier Inc.
 
 18 
Fratura de bacia: a perda de sangue para o 
espaço retroperitoneal de pelve e abdome pode 
ser maciça 
Choque sem Causa Evidente 
Trauma Abdominal 
Fratura pélvica - Mecanismo 
Avaliação 
 Inspeção 
 Anel pélvico 
 Alteração do comprimento do membro, rotação externa 
 Dor à palpação da pelve 
 Raio-X AP 
Manejo 
Ressuscitação 
Determinar se existe sangramento intraperitoneal 
Avaliar necessidade de cirurgia para controle de sangramento 
Avaliar Fixação 
Trauma Abdominal 
Trauma Abdominal Aberto 
Trauma Abdominal 
 
 Trauma Penetrante: 
 
 - Arma Branca - Lesão localizada - Laceração/baixa 
energia 
 ** Fígado (40%) Intestino delgado (30%) 
 
 - Arma de fogo – Energia cinética/Alta energia, 
 Lesões múltiplas (apresentam trajetórias diversas) 
 ** Intestino delgado(50%) > cólon(40%) > 
Fígado(30%). 
Trauma Abdominal Aberto 
Lesões produzidas por 
projéteis : 
 
 Transferência de 
energia por cavitação e 
por evaporação de 
líquidos teciduais; 
 
 Formação de 
projéteis secundários 
por fragmentação. 
TRAUMA PENETRANTE ABDOMINAl 
Trauma Abdominal 
 
ATENÇÃO: 
 O trauma abdominal leva a vítima a 
óbito na fase inicial do atendimento, 
devido a hemorragias não 
controladas. 
Hemorragia interna 
 Tórax e abdome podem acumular 
grandes volumes de sangue 
 O trauma de tórax geralmente tem 
sinais externos; o de abdome, muitas 
vezes, não 
 O trauma abdominal pode ser causa 
de hemorragia oculta significativa 
 Assumir a presença de trauma 
abdominal, sempre que houver 
choque hipovolêmico não explicável 
Choque sem Causa Evidente 
EMPALAMENTO 
Corpos estranhos 
introduzidos no reto 
podem provocar lesões 
que variam desde 
lacerações e hematomas 
na mucosas até 
perfurações do órgão e 
estruturas vizinhas, 
como vagina e bexiga e 
nestes casos o 
diagnóstico é feito pela 
história clínica (perda de 
sangue pelo reto), 
exame físico e toque 
retal 
http://www.famema.br/gallery2/main.php?g2_view=core.ShowItem&g2_itemId=77&g2_GALLERYSID=643dfc0478820f2399b35fc15e090134
Trauma Abdominal 
 Sintomas: 
 Dor no local do trauma 
 Dor abdominal difusa 
 Rigidez de parede (abdômen em tábua) – irritação 
peritoneal – paciente pode necessitar de cirurgia-
indicada se instabilidade hemodinâmica, se 
estável pode ser submetido a tomografia. 
 Sinais e sintomas de choque hipovolêmico – sem 
causa aparente. 
Dor à descompressão brusca, geralmente, indica uma 
peritonite estabelecida pelo extravazamento de 
sangue ou conteúdo gastrintestinal. 
 
Diagnóstico 
 História do evento traumático 
 
 Exame físico: Pode ser subestimado caso nível de 
consciência esteja alterado ( Uso de álcool, drogas, 
TCE) 
 
 O exame complementar de escolha vai depender da 
estabilidade hemodinâmica do paciente e da 
gravidade das lesões associadas 
Trauma Abdominal 
Avaliação: Exame físico 
 
 Inspeção 
 Ausculta 
 Percussão 
 Palpação 
Trauma Abdominal 
Inspeção 
 
- marcas do trauma; 
- feridas por projétil ou por arma branca; 
- hematomas, escoriações; 
- distensão abdominal; 
- evisceração; 
- deformidade da bacia; 
- alterações no períneo e genitália. 
 
Trauma Abdominal 
Ausculta 
 
- detectar diminuição ou ausência de 
ruídos hidroaéreos (analisar com 
outros dados clínicos do paciente) 
 
 
Trauma Abdominal 
Percussão 
 
- Macicez - presença de líquido 
intraperitoneal- hemoperitôneo.- macicez hepática ausente - 
possibilidade de presença de ar na 
cavidade (em caso de lesões do tubo 
digestivo). 
Trauma Abdominal 
Palpação 
 
- dor difusa ( Ex: líquido extravasado e 
irritante na cavidade) 
- dor localizada é menos comum (Ex: 
hematoma hepático) 
 
 
Trauma Abdominal 
Inspeção 
- marcas do trauma; 
- FAF; FAB 
- hematomas, 
escoriações; 
- distensão 
abdominal; 
- evisceração; 
- deformidade da 
bacia; 
- alterações no 
períneo e 
genitália. 
 
Ausculta 
- detectar 
diminuição ou 
ausência de 
ruídos 
hidroaéreos 
(analisar com 
outros dados 
clínicos do 
paciente) 
 
 
Percussão 
- Macicez em local que 
deveria haver timpânismo - 
presença de líquido 
intraperitoneal – exemplo: 
sangue na cavidade 
peritoneal (hemoperitônio); 
 
- macicez hepática ausente 
- possibilidade de presença 
de ar na cavidade (em caso 
de lesões do tubo digestivo); 
exemplo: pneumoperitôneo – 
ruptura de vísceras ocas 
como estômago. 
Trauma Abdominal 
Ferimento abdominal 
penetrante por arma branca ou 
de fogo 
- presença de sangue no 
toque retal mostra que 
houve perfuração intestinal 
ACHADOS: 
- presença de sangue na luz retal, 
- fragmentos de ossos pélvicos que 
penetram o reto, 
- crepitação da parede posterior do reto 
(retropneumoperitôneo), 
- atonia esfincteriana (lesão medular) 
- posição alta da próstata (lesão uretral). 
Obrigatório no exame físico da 
paciente 
Exame vaginal : 
 - sinais de violência sexual, 
 - sangramentos e a presença de 
espículas ósseas = fraturas 
pélvicas 
Objetivo - saber se houve ou não a violação da 
cavidade peritoneal 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
Estudo radiológico 
Rotina 
 Fechado: Tórax AP, Pelve AP 
 Penetrante: Tórax AP, abdômen com marcas (se 
hemodinâmica normal) 
 
 TC – se paciente estável. 
 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
Trauma fechado 
 
 Hemodinamicamente estável: 
 
- Sem outras lesões graves: USG abdominal/ TC 
abdominal 
 
- Lesões graves associadas: cirurgia – laparotomia. 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
Radiografia simples 
 
 RX tórax: 
Pneumoperitôneo – presença de ár na 
cavidade peritoneal (ruptura de vísceras ocas 
do abdomen). 
 
Conteúdo abdominal no tórax 
 
Fraturas de costelas inferiores 
 
 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
LPD – lavado peritoneal diagnóstico 
 Rápido, sensibilidade elevada para detecção de 
hemorragias e pouco específico(não diferencia 
pequenos sangramentos de grandes 
sangramentos; não mostra o órgão que foi 
acometido). 
Ultra-sons 
 Rápido, mais ou menos específico, sensibilidade 
alta (examinador dependente). 
Tomografia 
 Requer transporte e paciente estável e 
operador alta sensibilidade e especificidade. 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
 Lavado Peritoneal Diagnóstico 
 Rápido para identificar lesões intra abdominais depois de um 
traumatismo fechado em pacientes hipotensos ou irresponsivos 
LP + 
- > ou = 10 ml de sangue na aspiração inicial após a abertura do 
peritônio. 
- Saída de Bile/ restos alimentares/ material fecal. 
- INFUSÃO: SF:1000ml ou 10ml/kg em crianças 
 
Se der negativo, sutura-se a aponeurose e a pele. Se der positivo 
faz-se um curativo no local de retirada e encaminha o 
paciente ao Centro Cirúrgico. 
Indicações: Hipotensão associada à: TCE, intoxicação por 
álcool e drogas; Lesão de medula, pelve, últimas costelas; 
Achados duvidosos do exame físico. 
 
 
 
 
 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
LPD - Lavado Peritoneal Diagnóstico 
 
 
 
 
 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjVzKH7yOnMAhWHj5AKHVdkD5EQjRwIBw&url=http://pt.slideshare.net/MarcelloWeynesBS/trauma-abdominal-18581365&psig=AFQjCNHtiMGEOG3Qz58eby12LntULLKQzw&ust=1463865192976235
TRAUMA ABDOMINAL 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
CONTRA INDICAÇÕES: 
 
- Obesidade mórbida 
 
- Coagulopatias 
 
- Cirrose Avançada 
CONTRA INDICAÇÕES 
RELATIVAS: 
- Gravidez 
- Cirúrgias Abdominais 
 prévias 
 
OBRIGATÓRIO : Esvaziamento Vesical e 
Gástrico antes da colocação do cateter 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
USG 
 Objetivo: 
 - Buscar líquido intraperitoneal livre 
 - Rapidez 
- Também pode avaliar fígado, baço e rim 
 
 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
USG 
 Em virtude do crescente conhecimento e 
disponibilidade da ultrassonografia para o diagnóstico e 
monitoramento de lesões ameaçadoras à vida, como 
tamponamento cardíaco e ruptura de órgão sólido na 
cavidade abdominal com choque hemorrágico, foi 
desenvolvido um protocolo denominado FAST (Focused 
Assesment with Sonography for Trauma – avaliação 
ultrassonográfica direcionada para trauma) no 
ambiente de emergência e terapia intensiva. Esta 
tecnologia está ganhando adeptos por sua 
reprodutibilidade, ausência de exposição à radiação ao 
paciente e facilidade beira leito. 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
USG 
 
 O USG deve ser utilizado em busca de hemotórax, 
líquido livre na cavidade abdominal (sangramento – 
lesão de víscera), derrame pleural, tamponamento 
cardíaco e pneumotórax. Devemos salientar que 
esta modalidade de exame complementar substitui 
a tomografia computadorizada e o lavado peritoneal 
diagnóstico, mas não o retardo de intervenções 
cirúrgicas. Sua avaliação criteriosa, conjuntamente 
com dados clínicos, deve nortear as condutas 
terapêuticas. 
Trauma Abdominal - Diagnóstico 
 TC Abdominal 
É o método mais usado para avaliar o paciente 
estável com traumatismo abdominal fechado 
Retroperitônio é melhor avaliado 
 
Contra-indicação: 
- Clara indicação para laparotomia 
- Instabilidade hemodinâmica 
- Agitação 
- Alergia ao meio de contraste 
Indicações para Laparotomia 
 
Fechado 
 LPD ou Ultrasom: + 
 Suspeita de lesão 
 visceral 
 Peritonite 
 
 
 Penetrante 
 LPD ou Ultrasom: + 
 Lesão peritoneal ou 
retroperitoneal 
 Peritonite 
 Hipotensão 
 Evisceração 
Trauma Abdominal 
TRAUMA ABDOMINAL - AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 Sondagens: 
1- Sonda gástrica: 
 descomprimir o estômago antes de realizar o LPD 
 remover conteúdo gástrico (reduzir o risco de 
aspiração) 
Atenção: fratura de base de crânio  sonda 
orogástrica 
2- Cateterismo vesical: 
 aliviar retenção da urina (monitorização do débito) 
 descomprimir a bexiga antes de realizar o LPD 
 verificar a presença de sangue na urina 
Atenção: toque retal e vaginal prévio ao procedimento 
TRAUMA ABDOMINAL 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 Exames de sangue e urina: 
- Tipagem sanguínea e sorologia completa 
- Amilase, BHCG (mulheres) 
 Exames Radiológicos: 
- RX abdome - ( pacientes estáveis) 
- Contrastados: uretrografia, cistografia, 
urografia excretora, exames 
gastrointestinais – pacientes estáveis. 
 
Trauma Abdominal 
O edema das 
alças intestinais é 
comum na vítima 
de trauma e pode 
resultar da 
isquemia e da 
evisceração 
intraoperatória 
prolongada. Esta 
leva ao edema 
pelo estiramento 
dos vasos 
sanguíneos e 
linfáticos do 
mesentério 
TRAUMA ABDOMINAL: TRATAMENTO 
 Restabelecer as funções vitais 
 Delinear o mecanismo do trauma 
 Exame inicial criterioso e repetir 
regularmente 
 Proceder os exames diagnósticos 
 Tratamento Conservador - UTI 
 Cirurgia – “DAMAGE CONTROL” se 
necessário 
 
 
DAMAGE CONTROL PREVENIR: 
- Hipotermia 
- Acidose Metabólica 
- Incoagulabilidade FASES DA CIRURGIA: 
 
1- Contenção Sangramentos, 
Ligamento das alças perfuradas 
e Fechamento com Tela; 
2- Reabertura limpeza da 
Cavidade 
3- Fechamento definitivo 
Complicação: 
Síndrome do Compartimento Abdominal -SCA 
SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL 
É uma complicação do trauma abdominal. Caracteriza-sepor 
efeitos adversos no coração, rins, pulmões entre outros 
órgãos, além de alterações metabólicas importantes que são 
causadas pelo aumento da Pressão Intra – Abdominal (PIA). 
 
 
Síndrome Compartimental Abdominal - SCA = 
Aumento da pressão em espaço anatômico confinado 
com comprometimento do fluxo sanguíneo local e da 
função dos órgãos. Manutenção da PIA elevada 
(>20mmHg) associada a alterações ou falência 
orgânica. Ocorre em 30 % das grandes cirurgias 
abdominais e em 40% das cirurgias abdominais de 
emergência 
 1) Pressão Intra-Abdominal: Pressão compreendida 
dentro da cavidade abdominal. 
Indivíduos sadios valor normal até 1 mmHg 
Valor normal: 5-7 mmHg em pacientes críticos adultos. 
• Deve ser expressa em mmHg (1 mmHg = 1,36 cmH2O) 
• Deve ser medida no final da expiração em posição 
supina, na linha axilar média 
2) Hipertensão Intra-abdominal: 
Elevação sustentada, recorrente e patológica, da pressão 
intra – abdominal > 12 mmHg ( 03 mensurações com PIA > 
12 mmHg em intervalos de 4 a 6 horas). 
O compartimento abdominal possui complacência limitada 
e, quando é exercida uma pressão acima da fisiológica, 
ocorre alteração da perfusão tecidual, com possível 
desenvolvimento de isquemia e alterações circulatórias 
importantes. 
 
Pressão de Perfusão Abdominal = PAM – PIA 
 
Onde: PAM = pressão arterial média 
 PIA = Pressão Intra-Abdominal 
 
 Pressão de Perfusão Abd (PPA)> 60 mmHg 
SCA: TRANSTORNOS FISIOLÓGICOS 
COMPRESSÃO ORGÂNICA 
a) SISTEMA CARDIOVASCULAR: P.Intra torax   
DC   PA 
b) SISTEMA RENAL:  Perfusão +  Pressão veia 
renal  oligúria 
c) SISTEMA RESPIRATÓRIO: Restrição pulmonar  
pressão ao final da inspiração + hipoventilação (  
CO2 ) 
d) SISTEMA NERVOSO:  P.Intra torax   Retorno 
venoso cerebral    PIC (pior c/ TCE 
associado) 
e) SISTEMA DIGESTÓRIO: Compressão das vísceras 
–  Perfusão  acidose metabólica  
translocação bacteriana 
Efeitos adversos da HA RESUMO 
PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL 
 TÉCNICA 
A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A 
mensuração da pressão intra-abdominal pode ser feita 
de forma direta ou indireta. Deve sempre ser medida em 
mmHg e com o paciente em posição supina ao final da 
expiração. 
 
 O método direto é realizado pela introdução de um 
cateter ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a 
um equipo e um transdutor de pressão. 
 
 O método indireto é mais utilizado e é realizado através 
da pressão intravesical, com o paciente em uso de 
sonda vesical de demora. 
PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL 
AbViser – sistema fechado para monitorar a 
PIA com sonda/cateter vesical de duas vias. 
Injeção de 25ml de SF na sonda Foley ligado a um 
equipo de pressão invasiva. 
Zeragem é feita na altura 4º EIC - linha axilar 
média 
 
 
 
Medida da pressão vesical – mensuração da PIA 
MATERIAL NECESSÁRIO: 
 # Sonda de Owens (cateter vesical três vias) 
 # Equipo com transdutor de pressão 
 # Régua de nível 
 SVD três vias ligada ao Transdutor 
 
NÃO ESQUECER DE DESCONTAR O 
VOLUME INFUNDIDO 
 DA DIURESE 
CIMON Technique 
Spiegelberg Technique 
PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL 
A síndrome de hipertensão intra-abdominal pode ser 
identificada por três mensurações realizadas com 
intervalos de 4 a 6 horas (Knobel et.al) 
Indicações da Mensuração da Pressão Intra-
abdominal 
 Trauma abdominal; 
 Distensão abdominal; 
 Dificuldade respiratória; 
 Hipercapnia; 
 Oligúria; 
 Redução do débito cardíaco; 
 Hipóxia 
 
 Grau I = P - 12 a 15 mmHg – s/risco 
 
 Grau II = P - 16 a 20 mmHg – 
 com risco - infundir volume 
 
Grau III = P - 21 a 25 mmHg – 
 descompressão cirúrgico 
 
Grau IV = P -  25 mmHg – 
 descompressão cirúrgica 
 
SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL 
SCA - TRATAMENTO 
 Manutenção hemodinâmica com drogas 
vasoativas e restauração da volemia; 
 Manutenção da Oxigenação; 
 Descompressão cirúrgica – retirada de 
tamponamentos, 
 
OBS: durante reperfusão das vísceras  
liberação de metabólitos ácidos  risco PCR – 
indicado infusão de bicarbonato (acidose 
metabólica). 
1ª FASE: DESCOMPRESSÃO 
2ª FASE: reaproximação das bordas 
SCA - TRATAMENTO 
 Fechamento provisório com: 
telas, bolsa de Bogotá 
3ª FASE: síntese definitiva (se possível)

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