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Transtornos Mentais
Prof Me André Morais
Estudaremos
Estudaremos
Transtornos de Ansiedade 
Transtorno de Ansiedade
Transtorno de Ansiedade
O estresse passou a ser um desencadeante da ansiedade;
Níveis de Ansiedade
Leve
Moderado
Intenso
Pânico
Leve
Ligado à tensão da vida cotidiana
Indivíduo alerta e campo de percepção aumentado
Pode haver motivação na aprendizagem
Pode produzir crescimento e criatividade
Moderado
O Indivíduo concentra-se apenas em suas preocupações imediatas
Envolve estreitamento no campo da percepção (vê, escuta e aprende menos)
Intenso
O indivíduo tende a focar um detalhe específico e não pensar em qualquer outra coisa
Haverá redução do campo de percepção
Todo comportamento fica marcado pela busca do alívio da ansiedade
Muita atenção é necessária para voltar a atenção para outra área
Pânico
Associado com perplexidade, temor, terror
Os detalhes parecem fora de proporção
Perda do controle
Incapacidades
Não consegue se organizar
Nível de ansiedade incompatível com a vida
O prolongamento pode gerar exaustão e morte
Etiologia
Não tem causa específica
Pode-se falar em fatores genéticos, bioquímicos, neuroanatômicos e psicológicos
Experiências da vida
Etiologia Genética
A genética se manifesta com genes defeituosos que regulam a serotonina e dopamina
Autores diferentes relatam a ocorrência de pessoas da mesma família com probabilidade de manifestação do transtorno por volta de 15 – 50% de frequência
Etiologia Bioquímica
Pessoas com o transtorno tem vulnerabilidade biológica ao estresse (tônus simpático aumentado) – o que torna mais sensíveis a estímulos ambientais
Estudos sugerem que esses pacientes são hipersensíveis aos efeitos do dióxido de carbono (considerada substância indutora do pânico)
A hipersensibilidade pode se agravar em ambientes como metrô, elevador, avião etc
Etiologia Neuroanatômica
Estudos com ressonância magnética têm identificado que áreas cerebrais como o sistema límbico e o córtex cerebral se tornaram foco de muitas hipóteses envolvendo os substratos neuroanatômicoa dos transtornos de ansiedade
Etiologia Psicológica
Fobias
Convivência familiar
Temores dos pais
Criança “aprende” medos de seus pais
Eventos Vitais
Traumáticos
O papel dos eventos traumáticos no desenvolvimento do transtorno: agressão física, assalto, estupro, sequestro, violência urbana (são categorias de alto risco)
Separação conjugal 
Perda de pessoas e objetos
Epidemiologia
O transtorno de ansiedade tem 2 X maior ocorrência no sexo feminino
5% da população geral tem algum tipo de transtorno de ansiedade
Caracterização
(como identificar)
Falta de controle
Desproporcional
Preocupação crônica
Não realista / excessiva
Os sintomas estão presentes por 6 meses ou mais e não podem ser relacionados a fatores orgânicos específicos
Transtorno do Pânico
CID-10: F41.0
Existem ataques de pânico
Angústia diante da possibilidade do perigo
Medo da morte, perder a razão, perder o controle ou de cometer atos inadequados
Sente angústia que dura pouco tempo e limita a sua liberdade de realizar o atos de sua vida
Sem tratamento podem evoluir para depressão
Transtorno do Pânico
Há descarga do sistema nervoso autônomo desencadeando: taquicardia, sudorese, tremores, dispneia, dor, desconforto torácico e abdominal, boca seca, ondas de calor, calafrios, parestesia nos lábios, sensação de desfalecimento
Transtorno do Pânico
Medo de enlouquecer
Medo de morrer
Ataques de início abrupto
Esses indivíduos são levados aos pronto-atendimentos e algumas vezes são rotulados de histéricos
Os exames laboratoriais geralmente dão normais
Transtorno do Pânico
Encaminhamento para atendimento e acompanhamento ambulatorial
As crises agudas são geralmente periódicas e repetitivas
Os ataques são espontâneos e acontecem em qualquer local
O tratamento pode ocorrer em qualquer idade
Agorafobia
CID-10: F40.0
Medo de espaços abertos, sendo definida hoje por medo de locais públicos e de multidões
É considerado por alguns estudiosos como complicação da síndrome do pânico
Medo injustificado de algo ruim aconteça
Associado a ambientes fechados
75% desses pacientes têm transtorno do pânico
Agorafobia
CID-10: F40.0
Transtorno Obsessivo-compulsivo
TOC – F42
Transtorno Obsessivo-compulsivo
TOC – F42
TOC
A sua prevalência está estimada de 2 a 3% da população em geral, sendo ambos os sexos igualmente propensos na idade adulta
Atualmente é considerado um transtorno mental de maior prevalência
É superado pelas fobias, transtornos depressivos e pelo uso de substâncias psicoativas
Transtorno do Estresse Pós-Traumático
F43.1
Compreende um conjunto de sintomas físicos e emocionais ligados à ansiedade e que ocorre após um evento psicologicamente estressante (agressão física, acidente automobilístico, diagnóstico de doença etc)
Transtorno do Estresse Pós-Traumático
F43.1
Esse transtorno consiste na revivência do trauma em sonhos e pensamentos durante a vigília, evitação persistente de coisas que lembrem o trauma.
Transtorno do Estresse Pós-Traumático
F43.1
Os sintomas caracterizam a revivência de lembranças (pesadelos, recordação com sofrimento).
Sobressalto, hipervigilância podem estar presentes.
Tratamento
Terapias farmacológicas (ansiolíticos, antidepressivos)
Técnicas de relaxamento
Terapia familiar
Terapias cognitivo-comportamental associada à terapia farmacológica 
Tratamento
“A identificação de possíveis fatores precipitantes é o passo inicial para ensinar o cliente a interromper a escala da ansiedade e a começar a exercer algum controle sobre ela”.
Diagnósticos de Enfermagem
Ansiedade
Sentimento de Impotência
Medo
Isolamento Social
Enfrentamento ineficaz individual
Desempenho de papel ineficaz
Diagnósticos de Enfermagem
Síndrome Pós-trauma
Baixa autoestima
Padrão do sono perturbado
Comunicação verbal prejudicada
Nutrição inadequada
Processo do pensamento perturbado
Diagnósticos de Enfermagem
Memória Prejudicada
Risco de violência direcionada a si mesmo

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