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Gestão de Estoques

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Introdução
Segundo Corrêa, Gianesi e Caon[i], estoque são quantidades ou
acúmulos de materiais, peças ou produtos entre fases específicas dos
processos de transformação ou de distribuição que proporcionam
independência às fases dos processos entre os quais se encontram.
Quanto mais independentes forem entre si as fases de um processo,
maiores serão os estoques entre as mesmas, de forma que
interrupções de uma das fases não acarretam interrupção na outra. 
 
Gestão de Estoques
file:///C:/Users/Attila/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/R8CPDAG0/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUES_E_COMPRAS%20(2).doc#_edn1
Estoques são meios para coordenar (ajustar) o comportamento da
oferta com o comportamento da demanda. Quanto mais dependente a
demanda for da oferta, menores as necessidades de estoques, e vice-
versa. O estoque é um meio para ajustar o comportamento da oferta
com o comportamento da demanda. O conceito de demanda é
bastante antigo e utilizado nas áreas de economia e administração.
Ambas estudam a demanda do mercado e seu comportamento como
sendo variável no decorrer do tempo. Conceitua-se demanda como as
várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a
adqurir em função dos vários níveis de preços possíveis, em
determinado período de tempo. Demanda também pode ser
conceituada como desejos para atender uma determinada
necessidade. 
Muitas organizações apresentam a demanda de seus produtos de
forma sazonal, podendo ser esta diária, horária, semanal, mensal, etc.,
causando assim alguns problemas de capacidade de atendimento ao
mercado consumidor, havendo sobras ou excedente de produtos em
alguns momentos, e falta em outros. 
Funções e Objetivos dos Estoques 
A meta de qualquer empresa é maximizar o lucro sobre seus ativos
circulantes e fixos. Assim, estoques significa transformar dinheiro em
materiais (matérias primas e componentes, materiais em processo e
produtos acabados). Existe, portanto uma situação conflitante entre as
disponibilidades de estoque e a vinculação de capital. O departamento
de vendas deseja estoque elevado de produtos prontos para poder
atender de imediato os clientes. O departamento de compras deseja
lotes maiores para negociar e barganhar melhores preços. Os setores
de produção desejam produzir lotes maiores para reduzir o custo
unitário das peças produzidas. A área financeira objetiva reduzir os
estoques para diminuir o capital investido. Portanto a administração de
estoques deverá conciliar da melhor maneira os objetivos e interesses
de todos, sem prejudicar a operacionalidade da empresa.
 
Políticas de Estoque
A política de estoque nada mais é do que definir as diretrizes que irão
orientar a administração de estoques de uma empresa. Normalmente
estas politicas de estoque são definidas pela alta diretoria. Estas
diretrizes podem levar em consideração os seguintes aspectos e
questões:
a) metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos produtos ao
cliente;
b) definição dos materiais a serem estocados;
c) até que níveis deverão flutuar os estoques para atender as
flutuações de demanda;
d) até que ponto especular com estoques, fazendo compras
antecipadas com desconto ou adquirir mais que o necessário com
preço menor;
file:///C:/Users/paulo.bogado/Desktop/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUE_E_COMPRAS_901150/resources/Videoaula02_P03.mp4
e) definição da rotatividade dos estoques.
Tipos de Estoques
Os estoques podem ser classificados por categorias, em função de
suas fases entre os processos produtivos em que se encontram.
- Estoques de matérias primas – são os materiais que sofrerão
alteração no processo de produção ou revendidos a empresas
fabricantes ou prestadoras de serviços que necessitam do dito
material; servem para regular diferentes taxas de suprimento entre o
fornecedor e o processo de transformação das matérias primas.
- Estoques de material semi-acabado – Normalmente são matérias
primas que já perderam suas características originais mas que ainda
não conseguiram se transporfar em produtos prontos. Estes estoques
podem também regular diferentes taxas de produção entre dois
processos de produção. 
- Estoques de produtos prontos – Utilizados para atender diferenças
entre as taxas de produção e a demanda do mercado; ou pela forma
de pagamento condicionada à venda que se denomina estoque
consignado ou em consignação, que significa que os materiais ou
produtos somente serão pagos ao fornecedor à medida que forem
sendo vendidos. 
Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2001, p. 52.), são 4 os motivos que
levam ao surgimento de estoques. 
1 - Impossibilidade de coordenar o comportamento da oferta com
a demanda ─ no momento em que não é possível haver uma
coordenação entre o comportamento da oferta e o comportamento da
demanda ou entre duas fases do processo de transformação ou
fabricação fazendo com que as curvas de suprimento e consumo não
sejam iguais, tem-se a necessidade de ter estoque. Considere, por
exemplo, um fornecedor de peças, que, por inflexibilidade de seu
processo, só fornece lotes múltiplos de 100 peças e o processo
produtivo que utiliza essa peça apresenta um consumo mensal de 10
peças por semana, não havendo, portanto, uma coordenação entre
suprimento e consumo. A cada compra de peças algum estoque será
formado, até que o consumo de 10 peças por semana termine com o
estoque e justifique nova compra. Note-se no exemplo que a empresa
terá estoque de peças para 10 semanas. Outros exemplos
semelhantes são aplicados em fabricantes de sorvetes, ovos de
Páscoa, calendários, equipamentos de ar condicionado, e outros cujas
demandas apresentam picos em pequenos ou determinados períodos
do ano.
2 - Incerteza – existem situações em que ocorrem imprevistos, nas
curvas de consumo e suprimento e, neste caso, será necessário
estabelecer um estoque para que o fluxo da demanda não seja
prejudicado. Vejamos como exemplo um fornecedor de peças
trabalhando de forma coordenada com o comportamento do consumo
no fluxo de 60 peças por hora, e que venha a ter um problema técnico
em uma de suas máquinas de produção, a qual fica parada por um
período de 5 horas. Se a empresa tiver 300 peças em estoque o fluxo
da demanda não sofrerá solução de continuidade, caso contrário a
demanda não será atendida, no mesmo intervalo de tempo.
3 - Especulação ─ existem situações em que a formação de estoque
não se dá pela falta de coordenação ou incerteza entre as fases, mas
sim por especulação no momento em que empresas antecipam as
compras para enfrentar períodos de escassez do material. No ano de
2006 houve falta de aço no mundo, devido ao crescimento de
demanda do mercado chinês. Muitas empresas brasileiras que
anteviram tal cenário fizeram compras dessa matéria-prima no início do
ano para atender o consumo do ano todo. O resultado foi que nesse
ano o kg do aço aumentou 90%, pois a escassez e o aumento da
demanda provocaram o aumento dos preços. 
4 - Estoque nos Centro de Distribuição (CDs) – Alguns setores do
varejo que possuem demanda constante exigem estoques próximos
aos mercados consumidores. A maioria dos produtos encontrados em
uma rede de supermercados está dentro desta categoria. Como os
fabricantes dos produtos nem sempre estão próximos aos pontos de
consumo, obriga a existência de Centros de Distribuição com estoques
de produtos para atender a demandas dos pontos de venda durante o
período de reposição dos materiais pelos seus fabricantes. 
Funções da administração de estoques
As principais funções da administração de estoques consistem em
registrar todas as movimentações de entrada ou saída do estoque; 
acionar departamento de compras para repor estoques; 
controlar os estoques em termos de quantidade e valor; 
fazer a guarda do estoque e realizar inventários periódicos; 
identificar e retirar do estoque itens obsoletos e danificados. 
file:///C:/Users/paulo.bogado/Desktop/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUE_E_COMPRAS_901150/resources/Videoaula02_P04.mp4
http://200.196.73.227/admin/disciplina/901150/aula/629/detalhes/editar#http://200.196.73.227/admin/disciplina/901150/aula/629/detalhes/editar#
 
Custos de Estoques
file:///C:/Users/paulo.bogado/Desktop/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUE_E_COMPRAS_901150/resources/Videoaula02_P05.mp4
Os custos de estoques podem ser dimensionados pelos seguintes
critérios, segundo Bertaglia (2003. p.329):
Custo de aquisição – são os custos relacionados com a compra e a
posse do material para estoque, categoria de custo que envolve todos
os custos de compra incluindo salário e encargos sociais do
comprador, custos de cotação licitação, ligações telefônicas ou seja
todas as atividades relacionadas com a aquisição do material;
Custos de manutenção de estoques – envolvem os custos de
armazenagem, movimentação, seguro e proteção e segurança do
estoque;
Custo de capital – custo do capital (dinheiro) aplicado no estoque.
Este custo deve ser obtido através do custo da fonte de capital
 aplicado em estoque. Não se aplica ao comprador quando o estoque
for consignado pelo fornecedor, mas se aplica a este último.
Custo de obsolescência – é o custo do material por não ter mais
utilidade ao comprador. Nenhum consumidor se interessa mais pelo
produto em função da existência de um substituto melhor e superior.
Logística de Suprimentos 
Suprimentos são a fonte de todas as matérias primas, embalagens,
componentes e outros insumos para atender as necessidades de
conversão e fabricação dos produtos da logística de produção. 
Segundo Ching[2001], a estrutura da logística de suprimentos deve
atender alguns requisitos essenciais nas seguintes áreas:
Sistemas e processos – deve haver sistemas de informação
integrados, codificação de materiais e codificação de fornecedores,
sistemas informatizados dimensionados adequadamente e integrados
com fornecedores e controle de custos;
Organização – deve conter um sistema de procura, seleção,
avaliação, certificação e cadastramento de fornecedores, elaboração e
file:///C:/Users/Attila/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/R8CPDAG0/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUES_E_COMPRAS%20(2).doc#_edn1
análise de contratos, controladoria no sistema de compras,
posicionamento do setor de compras na organização e equipes de
compras por categoria de produtos;
Recursos humanos – pessoal com conhecimento técnico nos
materiais, com habilidades e competências em negociações de
compras, programas de treinamento e incentivo ao trabalho em equipe.
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. 
CHING, H. Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística
Integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
CORREA, H.; GIANESI, I. G.N; AON, M. Planejamento Programação
e Controle da Produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
DIAS, M.A. P. Administração de Materiais – Uma abordagem
Logística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1993. 
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.

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