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AULA SEXOLOGIA FORENSE

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MEDICINA LEGAL
PROFESSOR RICARDO FERREIRA
SEXOLOGIA FORENSE
Definição:
É o ramo da medicina legal que estuda a 
sexualidade humana e suas 
repercussões criminais.
SEXOLOGIA FORENSE
Segundo Bonnet, 1993: 
É a disciplina que estuda as questões 
relacionadas com o sexo em seus aspectos 
médicos, jurídicos, filosóficos e 
sociológicos, ou seja, estuda a solução dos 
problemas jurídicos que o sexo pode 
suscitar.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO GENÉTICO: Cromossômico e 
Cromatínico(síndromes);
◼ SEXO ENDÓCRINO(desenvolvimento das 
características sexuais: hormônios, gônadas, tiróide, 
hipófise);
◼ SEXO MORFOLÓGICO: interno e externo, dinâmico 
ou copulativo;
◼ SEXO PSICOLÓGICO;
◼ SEXO JURÍDICO.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO GENÉTICO: Cromossômico e 
Cromatínico(síndromes);
◼ 46 XX (SEXO FEMININO)
◼ 46 XY (SEXO MASCULINO)
◼ ALTERAÇÕES GENÉTICAS
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO GENÉTICO
◼ ALTERAÇÕES GENÉTICAS
◼ Sd. TURNER (45 XO)
◼ Sexo Feminino;
◼ Não costumam apresentar desvios de personalidade.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO GENÉTICO
◼ ALTERAÇÕES GENÉTICAS
◼ Sd. KLINEFELTER (46 XXY)
◼ Sexo Masculino; 
◼ Alterações na genitália externa. 
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO GENÉTICO
◼ ALTERAÇÕES GENÉTICAS
◼ Sexo Masculino (estudos buscam ligar comportamentos 
violentos) ;
◼ Feminino (retardamento mental);
◼ “ Síndrome da criminalidade”, porém não aceito pela 
comunidade científica.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO JURÍDICO
◼ É aquele que consta do registro civil, baseado na 
declaração dos pais e testemunhas, podendo ocorrer 
erro dolosamente ou em decorrência de presença de 
estados intersexuais (pseudo-hermafroditismo).
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
◼ Fatores ligados ao sexo e que somados aos aspectos de 
natureza orgânica, de ordem social, religiosa, familiar ou 
educacional, de alguma maneira apresentam 
repercussão psicológica no comportamento sexual do 
indivíduo.
◼ Esses fatores combinados = comportamento 
característico de cada sexo ou originar transtornos 
patológicos.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
◼ TRANSTORNOS DO INSTINTO SEXUAL 
(SEXUALIDADE ANÔMALA)
De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, os 
transtornos englobam:
◼ Disfunções sexuais;
◼ Transtornos da Identidade de gênero;
◼ Parafilias.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
◼ TRANSTORNOS DO INSTINTO SEXUAL 
(SEXUALIDADE ANÔMALA);
◼ Para que seja classificada como ANÔMALA, o 
distúrbio deve ser EXCLUSIVO e DURADOURO.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
Disfunções Sexuais: DISTÚRBIOS QUANTITATIVOS
◼ SATIRÍASE – Homem (muito vigor e disponibilidade 
sexual); Importância = Adultério, atentado ao pudor, 
homicídio.
◼ IMPOTÊNCIA – Homem (pouco ou nenhum vigor 
sexual); Importância = Anulação de casamento.
◼ NINFOMANIA – Mulher (Muito vigor sexual);
◼ FRIGIDEZ – Mulher (pouco ou nenhum vigor sexual).
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
Transtornos da identidade de gênero e homossexualismo:
TRANSEXUALISMO
◼ Forte insatisfação com o próprio sexo, acompanhada 
de uma identificação com o sexo oposto;
◼ O transexual é inconformado com seu estado sexual e 
não admite ser homossexual.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
Transtornos da identidade de gênero e homossexualismo:
HOMOSSEXUALISMO:
◼ Preferência pelo mesmo sexo;
◼ Não é aceita como desvio sexual ou anormalidade, mas 
sim uma opção sexual.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
Conhecidas como anomalias, desvio sexuais ou 
perversões, termos que devem ser utilizados apenas no 
contexto jurídico, não discriminatório.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
RIPAROFILIA: Desejo sexual por pessoas sujas e sem 
nenhum asseio.
URANISMO/PEDERASTIA: Homem com desejo por 
outro homem.
TRIBADISMO: Atrito íntimo vaginal MULHER –
MULHER.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
LUBRICIDADE SENIL: Idoso com furor sexual. 
Importância: Prática de atos libidinosos. 
GERONTOFILIA/ CRONO-INVERSÃO: Indivíduo 
mais novo que só tem desejo sexual por pessoas idosas.
CROMO - INVERSÃO: Desejo sexual interracial.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
MASOQUISMO: Só atinge excitação sexual quando da 
dor.
SADISMO: Só satisfaz seu desejo sexual com o 
sofrimento do parceiro.
NECROFILIA: Desejo sexual por cadáveres. 
Importância: Homicídio.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
VAMPIRISMO: Desejo por sangue na relação sexual. 
Importância: Homicídio.
BESTIALISMO/ZOOFILIA: Relação sexual com 
animais.
FETICHISMO: Desejo sexual por partes do corpo ou 
objetos, ex. mãos, pés. Relacionado a furtos.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
NARCISISMO: Pessoa com admiração fora do comum 
por sua imagem.
MIXOSCOPIA OU VOYEURISMO: Indivíduo que só 
se satisfaz sexualmente os outros.
PLURALISMO OU TROILISMO: Prática sexual onde 
participam 3 ou mais pessoas.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
DOLISMO OU PIGMALIONISMO: Indivíduo com 
grande atração por estátuas, bonecas infláveis. 
Relacionado a ultraje público ao pudor.
UROLAGNIA: Prazer sexual ao presenciar um ato de 
micção ou ruído ou ser atingido por jato urinário.
COPROLALIA: Satisfação sexual ao ouvir palavras com 
conotações sexuais.
SEXOLOGIA FORENSE
◼ SEXO PSICOLÓGICO
PARAFILIAS (DISTÚRBIO QUALITATIVO);
PEDOFILIA: Desejo sexual por crianças e adolescentes. 
Pedofilia é crime grave.
EXIBICIONISMO: Indivíduo com desejo e necessidade 
de se exibir para os outros.
FROTEURISMO: Desejo sexual de se encostar nas 
pessoas, ex. metrô, onibus.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Crimes contra a liberdade sexual
Estupro
Atentado violento ao pudor
Segundo o Código Penal, são 
atos sexuais:
Conjunção carnal
Ato libidinoso
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Gravidez
A conjunção carnal poderá também ser 
comprovada com base na constatação de 
gravidez.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Importância Médico-legal do Diagnóstico de Gravidez
Resguardo dos Direitos do Nascituro;
Investigação de Paternidade;
Prova de adultério;
Prova de Violência Carnal;
Infanticídio;
Aborto;
Atestado de gravidez p/ funcionárias públicas;
Impedimento ou anulação de casamento.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Infanticídio
É a morte do recém-nascido provocada pela própria 
mãe, sob estado de transtorno mental, decorrente 
do trabalho de parto ou puerpério. (estado 
puerperal).
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Puerpério e Estado Puerperal
Caracterização do crime de infanticídio 
pela lei penal.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Puerpério
Período compreendido entre o parto e o 
retorno do útero ao seu estado normal (45 
dias).
Quadro fisiológico que atinge todas as 
mulheres que dão a luz. São raras as 
alterações de cunho psicológico graves 
como a psicose puerperal.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Estado Puerperal
- Não é cronológico;
- Desequilíbrio emocional da mãe!;
- Acontece em gravidez ilegítima, nunca é 
presenciado em partos assistidos, aceitos e 
desejados.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Infanticídio
Perícia em 2 etapas:
a) Para se tipificar o infanticídio é indispensável, em tese, a 
comprovação do nascimento com vida;
A DOCIMÁSIA HIDROSTÁTICA DE GALENO é utilizada para 
comprovar o nascimento com vida (pulmão colocado em 
vasilha com água, se flutuar existiu respiração = vida).
b) Se a mulher agiu sob influência do estado puerperal.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Puerpério /Estado Puerperal/ Infanticídio.
O Perito deverá observar:
• A recenticidade do parto;
• Se o parto transcorreu de forma a provocar sofrimento 
incomum na parturiente;
• Se a parturienterecorda-se do ocorrido;
• Se a parturiente apresenta histórico de psicopatia anterior; 
• Se existe comprovação de que, em razão do parto, surgiu 
alguma perturbação mental capaz de levá-la ao crime.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Aborto
Considera-se aborto, em Medicina Legal, a interrupção 
da gravidez, por morte do concepto em qualquer 
época da gestação, antes do parto.
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Aborto Doloso
É repelido por nosso CP, excluindo-se algumas 
situações em que é legal e, portanto, permitido ( Art. 
128 CP).
ASPECTOS LEGAIS DOS 
CRIMES SEXUAIS
Perícia no Aborto Criminoso
• É considerada bastante difícil;
• Lesões no períneo;
• Vestígios do meio empregado (sonda ou outros 
instrumentos);
• Lesões uterinas;
• Exames laboratoriais;
• Exame do feto quando possível;
• Exame de DNA.
CRIMES SEXUAIS 
Conjunção Carnal
É a relação entre homem e mulher, caracterizada pela 
penetração do pênis na vagina, com ou sem ejaculação.
CRIMES SEXUAIS 
Atos Libidinosos
Conjunção carnal: (ato libidinoso por excelência)
Atos libidinosos diversos da conjunção carnal:
- Cópulas ectópicas;
- Atos manuais;
- Atos orais.
CRIMES SEXUAIS 
Estupro
Conjunção carnal é o ato sexual convencional: cópula 
vaginal (coito pênis/vagina). Introdução do pênis pode 
ser parcial ou total, havendo ou não ejaculação.
CRIMES SEXUAIS 
A nova redação determina:
Estupro: Art. 213. Constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal 
ou a praticar ou permitir que com ele se pratique 
outro ato libidinoso.
Pena: Reclusão de 6 a 10 anos.
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
Estupro
Violência
Tipos de violência:
1. Efetiva
2. Presumida(novo código: Art: 217-A)
CRIMES SEXUAIS 
Estupro
Violência Efetiva 
Física: a lei exige que o agressor tenha agido de forma violenta, anulando ou 
enfraquecendo a oposição (resistência física) da vítima (deixa vestígios: 
hematomas, contusões, marcas de mordidas, etc.).
Psíquica: o agente conduz a vítima a uma forma de não resistência por inibição ou 
enfraquecimento das faculdades mentais.
1. embriaguez completa
2. anestesia
3. estados hipnóticos
4. drogas alucinógenas (“Boa noite Cinderela”)
CRIMES SEXUAIS 
Estupro
Violência Presumida
3 situações:
1. Menor de 14 anos;
2. Vítima alienada ou débil mental e o agente conhecia 
esta circunstância;
3. Qualquer causa que impeça a vítima de resistir.
CRIMES SEXUAIS 
Estupro de Vulnerável.
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato 
libidinoso com menor de 14 anos.
CRIMES SEXUAIS 
A nova redação determina:
Art. 217-A: Estupro de Vulnerável.
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com 
menor de 14 anos.
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput
com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o 
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer 
outra causa, não pode oferecer resistência.
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
Perícia no Estupro
Objetivos Periciais
Comprovar a cópula vaginal:
1. Na mulher virgem
2. Na mulher com vida sexual pregressa
HIMENOLOGIA 
HÍMEN: Membrana que separa a cavidade vaginal da vulva.
HIMENOLOGIA 
HÍMEN: Membrana que separa a cavidade vaginal da vulva.
ÓSTIO: ORIFÍCIO CENTRAL. Ex. circular, triangular, 
cribiforme.
ORLA: Região membranosa 
ao redor do Óstio.
HIMENOLOGIA
HIMENOLOGIA 
HÍMEN: Membrana que separa a cavidade vaginal da vulva.
ENTALHES NATURAIS: Simétricos, não vão até a borda de 
implantação, sem hematomas ou equimoses.
CHANFRADURAS: Reentrâncias superficiais na borda livre.
ROTURAS: Vão até a borda de implantação, assimétricas, 
possui hematomas, equimoses.
CARÚNCULAS MIRTIFORMES: Se formam no hímen. Sinal 
de parto antigo.
HIMENOLOGIA
CARÚNCULAS MIRTIFORMES
HIMENOLOGIA
HIMENOLOGIA
HÍMEN COMPLACENTE
- 10 - 22% dos Hímens;
-Óstio amplo e orla estreita;
- Elástico;
- Lubrificação natural; 
- Riqueza em entalhes.
HIMENOLOGIA
Perícia no Estupro: Exame do Hímem
No exame, o hímen pode estar:
1. Íntegro
2. Com rotura completa
3. Com rotura incompleta
4. Com agenesia (ausência congênita)
5. Complacente
6. Reduzido a carúnculas mirtiformes (ocorre em 
mulheres que pariram)
HIMENOLOGIA 
Perícia no Estupro: Exame do Hímem
HIMENOLOGIA
MÉTODO CRONOMÉTRICO DE LACASSAGNE
Compara região genital e mostrador de relógio;
- Ex. Rotura himenal ás 6 horas.
A ROTURA HIMENAL MAIS FREQUENTE 
É NO ANDAR INFERIOR (MENOR 
RESISTÊNCIA).
HIMENOLOGIA
Perícia no Estupro: Exame do Hímen
Hímens rotos quanto à cicatrização:
1. Rotura de data recente: (até cerca de 20 dias)
2. Rotura antiga ou cicatrizada
Quando se afirma que a rotura é antiga isto 
significa que ocorreu há mais de 20 dias.
HIMENOLOGIA
Considerações Periciais sobre o Hímen
Geralmente se rompe na primeira conjunção 
carnal.
Pode ocorrer rompimento na:
1. Masturbação
2. Colocação de corpo estranho
3. Colocação de absorvente íntimo
O seu exame não constitui tarefa pericial fácil, 
podendo levar o perito a equívocos.
HIMENOLOGIA
A Perícia deve buscar provas de ejaculação 
(sêmen);
1. Presença de espermatozóides no líquido 
seminal;
2. Fosfatase ácida (indício);
3. Proteína P30 (PSA) (certeza).
HIMENOLOGIA
• A presença de sêmen na vagina é confirmada em 
amostras de fluído vaginal pelo achado de 
espermatozóides. 
• A coleta deve ser cuidadosa (swab = cotonete) 
com exames a fresco e com coloração pela 
Técnica Christmas Tree ou hematoxilina-eosina
(esfregaço em lâmina).
Espermatozóides
HIMENOLOGIA
Fosfatase Ácida
•É uma enzima normalmente presente em alguns 
órgãos, tecidos e secreções em teor normal;
•O líquido seminal contém grandes teores de 
fosfatase ácida.
HIMENOLOGIA
Teste Proteína P30 (PSA)
•A P30 é uma glucoproteína idêntica ao PSA -
Antígeno Prostático Específico (marcador do 
câncer da próstata), cuja presença no sêmen 
independe de haver ou não espermatozóides;
•Sua verificação no fluído vaginal é teste de 
certeza quanto à presença de sêmen na amostra 
estudada (ejaculação). 
•Ausentes nos fluídos femininos;
HIMENOLOGIA
Outros achados:
- Manchas de Sêmen nas vestes;
-Marcas de violência física nas coxas, membros, 
dorso;
-Pêlos pubianos soltos encontrados.
Desde que comprovada sua origem como sendo de 
outra pessoa, é indicativo de relação sexual.
CRIMES SEXUAIS 
A simples dúvida ou incerteza do acusado 
quanto á menoridade da vítima, exclui o 
delito?
E quanto a vítima com deficiência mental?
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
Art. 217-A: Estupro de Vulnerável.
Menor de 14 anos: O fato do agressor não saber, não 
desqualifica o crime.
Doente mental: Se o agressor não souber e pelo exame o 
perito perceber que é difícil de identificar a doença mental, 
o agressor não responderá por esse artigo.
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
A prostituta pode sofrer crime de estupro ou 
outro ato libidinoso, na sua profissão?
E a esposa com relação ao marido?
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
A nova redação determina:
Estupro: Art. 213. Constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal 
ou a praticar ou permitir que com ele se pratique 
outro ato libidinoso.
Pena: Reclusão de 6 a 10 anos.
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
Induzir menor de 14 anos à satisfazer a 
lascívia(sensualidade, libidinagem) de 
outrem, ou induzir à presenciar conjunção 
carnal ou outro ato libidinoso, comete crime 
de estupro?
Lei 12.015/2009
CRIMES SEXUAIS 
NÃO!! Crime de |Corrupção de Menores
Arts: 218 e 218ª
Lei 12.015/2009

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