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Apostila NR35

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1 GRUPO VALEAN – Consultoria em Qualidade │Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho │Meio Ambiente 
Rua Dráusio, 370 – 1º Andar – Bairro Paulicéia - SBC - SP CEP: 09684-000 Fone: 11 4361 0592 www.valean.com.br 
INDICE 
1. A VALEAN ..................................................................................................................................................................... 2 
2. OBJETIVO ..................................................................................................................................................................... 3 
3. DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................................... 3 
4. NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS .................................................................................................................................. 3 
5. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................................... 4 
6. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ..................................................................................................................................... 4 
7. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO ................................................................................................................ 4 
8. ACIDENTES DE TRABALHO ............................................................................................................................................. 4 
9. ATO INSEGURO / CONDIÇÃO INSEGURA ......................................................................................................................... 5 
10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ................................................................................................................................. 5 
11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ................................................................................................................... 8 
12. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA .................................................................................................................... 11 
12.1 LINHA DE VIDA ........................................................................................................................................................... 11 
12.2 CORDAS...................................................................................................................................................................... 12 
13. SISTEMA DE ANCORAGEM ........................................................................................................................................... 12 
14. TIPOS DE NÓ MAIS UTILIZADOS .................................................................................................................................. 14 
15. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ALTURA ............................................................................................................ 15 
15.1 Escadas Marinheiro ...................................................................................................................................................... 15 
15.2 Escada de Mão ............................................................................................................................................................ 16 
15.3 Escada de Extensão ..................................................................................................................................................... 16 
15.4 Escada de Abrir ........................................................................................................................................................... 16 
16. TRABALHOS SOBRE ESTRUTURAS METÁLICAS .............................................................................................................. 17 
17. TRABALHOS SOBRE PIPE RACK .................................................................................................................................... 17 
18. ANDAIMES .................................................................................................................................................................. 17 
19. PLATAFORMA ELEVATÓRIA .......................................................................................................................................... 18 
20. PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO ...................................................................................................................................... 19 
21. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO ...................................................................................................................................... 20 
22. PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................................................................. 20 
22. NORMA REGULAMENTADORA - NR-35 TRABALHO EM ALTURA .......................................................................................... 20 
22. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................................ 26 
 
 
2 GRUPO VALEAN – Consultoria em Qualidade │Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho │Meio Ambiente 
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1. A VALEAN 
Somos uma empresa de consultoria empresarial, especializada em três segmentos: Qualidade, Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho e Meio Ambiente. 
Nossa história está baseada em princípios sólidos; responsabilidade, integridade, coerência, respeito, clareza, valores 
essenciais que consolidam a Valean, para nossos clientes, fornecedores e equipe de profissionais, como uma empresa 
séria e parceira, que existe para agregar valor, com conhecimento e ação. 
Existimos há oito anos no mercado e somos especialistas em Treinamentos referente às Normas Regulamentadoras - 
NR´s. 
O treinamento desta apostila é de Trabalho em Altura regido pela Norma Regulamentadora nº 35 – Segurança e 
Saúde no Trabalho em Altura. 
Esperamos sinceramente que todo o conteúdo tanto desta apostila quanto do treinamento, seja aproveitado por todos 
os participantes. 
 
 
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2. OBJETIVO 
Capacitar e estabelecer requisitos mínimos e as medidas de proteção dos trabalhadores aos riscos em trabalhos com 
diferenças de níveis, nos aspectos da prevenção dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos destas 
tarefas o empregador deverá adotar medidas complementares inerentes a essas atividades. Os trabalhos com 
diferença de níveis deverá envolver o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a 
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 
3. DEFINIÇÃO 
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja 
risco de queda. 
Adotou-se esta altura como referência por ser diferença de nível consagrada em várias normas, inclusive 
internacionais. Facilita a compreensão e aplicabilidade, eliminando dúvidas de interpretação da Norma e as medidas 
de proteção que deverão ser implantadas. 
Trabalho em altura é, portanto, qualquer trabalho executado com diferença de nível superior a 2,00 m (dois metros) 
da superfície de referência e que ofereça risco de queda. As atividades de acesso e a saída do trabalhador deste local 
também deverão respeitar e atender esta norma. 
4. NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS 
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidaspelos Órgãos competentes e, na 
ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 
 ABNT 15836 - Cinturões 
 ABNT 15834 - Talabartes 
 ABNT 15837 - Conectores 
 ABNT 14.626 – Trava-quedas de linha flexível - cabo 
 ABNT 14.627 – Trava-quedas de linhas rígidas - corda 
 ABNT 14.628 – Trava-quedas retrátil 
 ABNT 14.629 – Absorvedor de energia 
 ABNT 18.165 – Cordas para trabalho em trava-quedas 
 Requisitos Atividades Críticas/RAC Nº: INS-0021-DECG 
 ISO 10333-1 – International Standard / Personal fall-arrest systems – Part 1: Full Body Harnesses 
 
 
 
 
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5. RESPONSABILIDADES 
Cabe ao empregador: 
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas na Norma; 
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - 
PT; 
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; 
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, 
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; 
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas 
nesta Norma pelas empresas contratadas; 
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; 
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas na 
Norma; 
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, 
cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; 
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; 
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de 
riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; 
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista na Norma. 
Cabe aos trabalhadores: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos 
expedidos pelo empregador; 
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; 
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos 
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a 
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; 
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões 
no trabalho. 
6. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO 
O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. O 
programa de capacitação em altura deve ser estruturado com treinamentos inicial, periódico e eventual. 
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, 
teórico e prático, com carga horária mínima de (08) oito horas. 
7. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO 
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. A 
aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 
8. ACIDENTES DE TRABALHO 
Conceito Legal 
“Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão 
corporal, funcional ou doenças que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária da capacidade 
para o trabalho”. 
 
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Conceito Prevencionista 
“Acidente do trabalho é uma ocorrência não programada que interrompe uma atividade normal de trabalho, 
provocando em conjunto ou separadamente, lesão, danos materiais e/ou perda de tempo”. 
 
9. ATO INSEGURO / CONDIÇÃO INSEGURA 
Fator pessoal de Insegurança 
É a característica mental ou física que ocasiona o ato inseguro. São fatores pessoais predominantes: atitude 
imprópria (desrespeito às instruções, má interpretação das normas, nervosismo, stress, fadiga, excesso de confiança), 
falta de conhecimento das práticas seguras, e incapacidade física e mental para o trabalho. 
Ato Inseguro: São atitudes que o trabalhador adota com possibilidade de causar um acidente. 
Condição Insegura: É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo/risco ao trabalhador. 
10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 
Objetivo: Fornecer orientações básicas de prevenção de quedas em serviços realizados em níveis diferentes. 
Definições: Abrangência: os serviços considerados neste procedimento abrangem aqueles de altura superior a 2 
metros, profundidade superior a 1,20 metros ou onde haja riscos de quedas com potencial de lesão grave ou fatal. 
10.1 Análise preliminar de risco – APR 
Definição: Consiste no planejamento prévio de tarefas (operações, serviços e atividades), cuja finalidade é 
identificar, antes da execução da tarefa, os riscos existentes em cada etapa, definindo e orientando as medidas para 
eliminar ou controlar estes riscos, tornando a tarefa mais segura para todos os envolvidos em sua execução. Visa 
também aprimorar atitudes e posturas que levem a reduzir acidentes do trabalho e suas consequências. 
Planejamento: Antes da fase de execução, todos os serviços, operações e atividades programadas, serão analisadas 
para a identificação dos riscos potenciais. 
Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco – APR, conforme modelo, onde devem constar, no 
mínimo, as seguintes informações: 
• Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade; 
• Identificação dos riscos existentes em cada etapa; 
• Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar 
riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.). 
A análise preliminar de risco deve contemplar além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, os riscos associados a 
atividade: 
Em todas as atividades devem ser avaliado não somente o local onde os serviços serão executados, mas também o 
seu entorno, como a presença de redes energizadas nas proximidades, trânsito de pedestres, presença de inflamáveis 
ou serviços paralelos sendo executados. 
 
 
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Como exemplo, para realizar uma tarefa, foi planejado utilizar um andaime móvel é necessário verificar se o terreno é 
resistente, plano e nivelado, caso contrário, outra solução deverá ser utilizada. A seguir segue algumas fotos e pontos 
essenciais para a sua segurança enquanto estiver realizando trabalhos em altura.Local em que os serviços serão 
executados e seu entorno 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.2 ATIVIDADES ROTINEIRAS 
Conjunto de ações que fazem parte do cotidiano de uma atribuição, função ou cargo do trabalhador no processo do 
trabalho. 
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no 
mínimo: 
a) As diretrizes e requisitos da tarefa; 
b) As orientações administrativas; 
c) O detalhamento da tarefa; 
d) As medidas de controle de riscos características à rotina; 
e) As condições impeditivas; 
 
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f) Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; 
g) As competências e responsabilidades. 
10.3 ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS 
São as atividades não habituais que estão fora do planejamento de execução e não contempladas nas Análises de 
Risco e nos procedimentos. Existem tarefas que tem frequencia mínima, ou seja, realizadas de tempos em tempos, 
mas é uma atividade conhecida e planejada que faz parte do processo de trabalho da empresa. As atividades não 
contempladas nestes requisitos deverão ter autorização prévia através de uma Permissão de Trabalho, que é um 
documento que, após avaliação prévia, conterá os requisitos de segurança que devem ser obedecidos naquela 
situação. 
10.3 PERMISSÃO DE TRABALHO – PT 
É um formulário de uso interno usado para controlar o acesso ao trabalho em áreas de risco elevado por um período 
pré – determinado pela empresa, onde a exposição há possíveis riscos possa originar acidente de trabalho e doenças 
ocupacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.4 CHECK - LIST 
Ao contrário da APR o Check List tem como objetivo criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar 
as atividades, auxiliando na identificação preliminar de possíveis situações que podem causar acidentes. 
Todos os equipamentos utilizados em serviços diversos têm sua vida útil limitada, portanto, faz-se necessário que 
antes da realização de qualquer trabalho realize Check List para verificar as condições dos equipamentos e das 
ferramentas. 
11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apresenta artigos específicos sobre os EPIs: 
“Art. 166 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual – EPI 
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não 
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados”. 
A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem geral ou específica 
que assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na inviabilidade técnica de adoção de medidas de 
segurança de caráter coletivo ou quando essas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma 
forma adicional de proteção, deve ser utilizado EPI, definido como todo dispositivo ou produto individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
Capacete de segurança 
É usado para dar proteção à cabeça ou partes dela, contra impacto, penetração, choque elétrico, respingos de 
produtos químicos; Deve ser provido de fendas laterais para acoplamento de protetores auriculares e faciais, ter alta 
resistência à penetração e boa ventilação, de maneira que ofereça conforto ao usuário. 
 
 
 
 
 
 
Luvas 
As mãos é a parte do corpo onde com maior frequência ocorrem lesões. Grande parte dessas lesões são preveníveis . 
As luvas evitam, portanto, um contato direto com materiais cortantes, abrasivos, quentes ou corrosivos. 
 
 
 
 
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Botas 
Calçados de segurança para proteção de pés, dedos dos pés e pernas contra riscos de origem térmica, umidade, 
produtos químicos, quedas. 
 
Cinto de segurança 
O trabalhador deve utilizar o Cinto de Segurança tipo pára-quedista, ligado à trava quedas de segurança, este ligado 
ao cabo guia fixado em estrutura independente. 
 
 
 
 
 
 
Talabarte em y 
Equipamento de proteção individual utilizado para evitar quedas. Consiste basicamente de uma corda ou fita de nylon 
presa a um gancho de segurança. Normalmente utilizado em conjunto com o “cinto trava-quedas”. 
 
 
 
 
 
Mosquetão 
É um anel metálico que possui um segmento móvel, chamado gatilho, que se abre para permitir a passagem da 
corda. É um equipamento típico de uso em esportes que utilizam cabos (cordas) como item de segurança. 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gatilho
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabos
 
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Trava-quedas 
Os trava-quedas são dispositivos que possuem uma mola retrátil e tem movimentação retrátil de seu cabo de aço ou 
fita sintética. Ao sofrer um impacto, o dispositivo trava automaticamente e impede a movimentação. Para trabalhos 
em fachadas de prédio, andaimes suspensos, cadeiras suspensas, escadas tipo marinheiro, telhados, entre outros, 
usa-se trava-quedas deslizante. Para atividades com movimentação vertical ou horizontal, com auxílio de troles como 
em carga e descarga de caminhões e vagões, usa-se trava-quedas retrátil. 
Trava queda deslizante. 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade do Empregador: 
 Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; 
 Exigir seu uso; 
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho; 
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; 
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
 Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada; 
 Registrar seu fornecimento ao trabalhador. 
Responsabilidade dos trabalhadores: 
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; 
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; 
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso; 
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
O artigo 158 da CLT dispõe: “Constitui ato faltoso do empregado a recusa do uso do EPI”. 
Obs.: Antes da realização de qualquer atividade que envolva riscos, faz-se necessário a averiguação da condição de 
todos os equipamentos de proteção individual, sendo que, caso detectado irregularidades, solicite imediatamente a 
substituição do equipamento defeituoso. 
Os EPI´s devem possuir Certificado de Aprovação – C.A emitido pelo órgão competente, deve ter gravado em seu 
corpo o nome e o número do fabricante. 
 
 
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12. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados 
equipamentos de proteção coletiva. 
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC é todo dispositivo fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a 
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores e terceiros. 
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC – uso obrigatório na execução das atividades: 
 
 
 
 
 
12.1 LINHA DE VIDA 
Todo trabalho onde não haja pontos para fixação do cinto de segurança, deverá ser instalado cabo de aço ou corda 
guia em toda a extensão do trabalho posicionado acima da cabeça do usuário, com objetivo de reduzir impacto em 
uma possível queda. 
Os cabos de aço devem ter carga de rupturaequivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga máxima de trabalho a 
que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo 160 kgf/mm²; 
Devem ser presos com no mínimo 3 presilhas e instalados em colunas ou bases fixas e seguras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12.2 CORDAS 
As cordas são chamadas também de cabos, tem inúmeras aplicações no meio industrial. E entre todos os usos 
possíveis, os mais nobres são o da segurança e do resgate de trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção - Corda de Poliamida 12mm 
Antes de usar a corda de segurança de poliamida, é necessário que seja realizada uma inspeção prévia, afim de 
verificar: 
 Se há rompimentos como cortes ou desgastes: neste caso, se a primeira camada da corda estiver rompida e o 
corte alcançar a segunda camada amarela, a corda deverá ser substituída; 
 Se há qualquer tipo de nó em todo comprimento das cordas: recomenda-se também a substituição, já que a 
mesma perde até 40% de sua resistência; 
Toda corda da segurança deve ter três camadas de proteção para maior segurança do usuário. 
13. SISTEMA DE ANCORAGEM 
Entende-se por sistemas de ancoragem os componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar 
impactos de queda, os quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou 
através de outro dispositivo, de modo que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou 
queda. Além de resistir a uma provável queda do trabalhador, a ancoragem pode ser para restrição de movimento. O 
sistema de restrição de movimentação impede o usuário de atingir os locais onde uma queda possa vir a ocorrer. 
Sempre que possível este sistema que previne a queda é preferível sobre sistemas que buscam minimizar os efeitos 
de uma queda. 
 
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, ACESSÓRIOS E SISTEMAS DE ANCORAGEM 
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e 
selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de 
segurança, em caso de eventual queda. 
Na seleção dos EPI`s devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais. 
Em algumas circunstâncias os EPI´s devem, além de garantir a eficácia na retenção da queda do trabalhador, garantir 
que estes sejam adequados aos riscos adicionais que possam existir no local de trabalho, tais como produtos 
químicos, respingos de solda, abrasão etc. 
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções nos EPI´s, acessórios e sistemas de ancoragem, 
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI´s, acessórios e sistemas de 
ancoragem. 
Estas inspeções devem fazer parte da rotina de toda a atividade realizada em altura. Minuciosa verificação das 
condições de segurança e integridade de todos os dispositivos de segurança para o trabalho em altura deverá ser 
realizada. 
 Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: 
 Ser selecionados por profissional legalmente habilitado; 
 Ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; 
 Ser inspecionados quanto à integridade antes da sua utilização. 
 
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14. TIPOS DE NÓ MAIS UTILIZADOS 
OITO DUPLO 
 
VOLTA DO FIEL OU NÓ DE PORCO 
 
 
 
 
 
BORBOLETA 
 
 
 
 
PASSO 1 
 
 
 
 
PASSO 2 
 
 
 
 
PASSO 3 
 
PRUSSIK 
 
 
 
 
PASSO 1 
 
 
 
 
 
PASSO 2 
 
PASSO 3 
PASSO 1 
 
 
 
PASSO 2 
 
 
 
PASSO 3 
 
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ORELHA DE COELHO 
PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 
 
PASSO 4 
 
DIREITO 
PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 
15. EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS EM ALTURA 
Escadas Marinheiro 
Definição: Escada de mão fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção. 
Recomendações: A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a 
lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 metros, com grau de inclinação em relação ao piso variando de 
75º a 90º, possuindo gaiola de proteção. 
A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 metros do piso, devendo ultrapassar 1 metro a superfície a ser 
atingida acompanhando a altura dos montantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Escada de Mão 
Definição: Escada com montantes interligados por peças transversais. 
Recomendações: 
 Não utilizar tintas sobre a madeira; 
 Devem possuir sapatas de borracha; 
 As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, evitando qualquer tipo de improvisação; 
 As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias; 
 Tamanho máximo para ser utilizada 7 metros. 
 
15.3 Escada de Extensão 
Definição: Escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança 
Recomendações: 
 A escada extensível com mais de 7 metros de comprimento deve possuir obrigatoriamente sistema de 
travamento(tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos e prejudiquem a 
estabilidade. 
 A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas, 
proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 metro quando estendida. 
15.4 Escada de Abrir 
Definição: Escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior. 
Recomendações: 
 Não utilizar tintas sobre a madeira; 
 Devem possuir sapatas de borracha; 
 As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, evitando qualquer tipo de improvisação; 
 As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias; 
 Devem possuir limitadores de abertura; 
 
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16. TRABALHOS SOBRE ESTRUTURAS METÁLICAS 
 
17. TRABALHOS SOBRE PIPE RACK 
 
Requisitos de segurança 
 É proibido o trabalho sobre estruturas metálicas em dias de chuva ou vento. 
 Devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. 
 É obrigatória a instalação do cabo guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo paraquedista. 
 Os cabos guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação. 
18. ANDAIMES 
Plataforma elevada sustentada por meio de estruturas provisórias ou outros dispositivos de sustentação com os 
acessos necessários para execução de serviços em locais elevados que sustentam o trabalhador e os materiais 
necessários durante a execução do serviço. 
 
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Requisitos de segurança 
 A montagem / desmontagem do andaime deve ser realizada por profissional qualificado. 
 É proibido montar andaime junto a linhas de alta tensão ou equipamentos energizados. 
 As peças para montagem do andaime não podem obstruir as vias de acesso e equipamentos de emergência. 
 Enquanto o andaime estiver em fase de montagem ou desmontagem não é permitida a utilização para 
serviços (Somente o montador de andaime pode acessá-lo). 
 Os andaimes devem possuir etiqueta de sinalização e passar por inspeção após a montagem. 
 Usar sapatas específicas (calços), capazes de resistir aos esforços verticais e com área suficiente para 
distribuir as cargas. 
 Fixar o andaime à estrutura, a cada 3,00 m (três metros) de altura a partir do segundo lance; 
 Contraventar o andaime a cada 3,00 m (três metros) de altura a partir da base do andaime; 
 Utilizar rodas com travamento nos andaimes móveis; 
 Os andaimes com rodas não poderão ser movimentados com pessoas ou ferramentas sobre a plataforma; 
 Os andaimes com rodas não devem ser utilizados como ancoragem para levantamento de equipamentos. 
TIPOS DE ANDAIME 
 
19. PLATAFORMA ELEVATÓRIA 
 
Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é um equipamento móvel, auto propelido ou não, dotado de uma estação de 
trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se 
para atingir ponto ou local de trabalho elevado. 
As plataformas são usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos sobre o piso e 
outras posições elevadas, e possuem movimentação em diversos ângulos conforme o tipo de plataforma. 
 
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Requisitos de segurança 
 A máquina poderá ser operada somente por profissional qualificado com apresentação de CNH; 
 Antes do primeiro uso diário a máquina deve ser inspecionada, e o registro deverá ser feito em etiqueta 
afixada na própria máquina com data e visto do usuário/inspetor; 
 Nunca prenda o cinto de segurança em ancoradouros fora da plataforma, exceto quando em transposição de 
edificação; 
 Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da gaiola da máquina; 
 Durante o deslocamento da máquina plataforma é permitido somente uma pessoa dentro da gaiola; 
 Não é permitida a movimentação do equipamento com portão da gaiola aberta; 
 A máquina deverá ser movimentada sempre virada de frente para a direção do deslocamento da mesma; 
 Sempre coloque um vigia e use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja obstruída. 
 Mantenha a máquina afastada da rede elétrica; 
 O local de trabalho deve ser devidamente isolado, impedindo a passagem de pessoas. 
 Os equipamentos deverão ser usados sobre solo firme; 
 Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante; 
 Não operar a máquina durante o período de chuva, ameaça de descargas atmosféricas ou ventos fortes; 
 Antes de sair da máquina verifique se a mesma esta parada e com o sistema de freio travado; 
 Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento. 
20. PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO 
 
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21. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 
O empregador deve disponibilizar equipe apta para atuar em caso de emergências para trabalho em altura, que 
responda de acordo com o determinado no plano de emergências, não significando que a equipe é dedicada a esta 
atividade. 
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em 
função das características das atividades. 
As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar no plano de emergência da 
empresa. 
O plano de emergências é um conjunto de ações, consignados num documento, contendo os procedimentos para 
contingências de ordem geral, que os trabalhadores autorizados deverão conhecer e estar aptos a adotar nas 
circunstâncias em que se fizerem necessárias. Este plano deve estar articulado com as medidas estabelecidas na 
análise de risco. 
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, 
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. O 
empregador deve assegurar que os integrantes da equipe de resgate estejam preparados e aptos a realizar as 
condutas mais adequadas para os possíveis cenários de situações de emergência em suas atividades. 
22. PRIMEIROS SOCORROS 
Primeiro socorro é o atendimento imediato que se dá a um acidente antes da chegada do médico. 
Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros em função das 
atividades que desenvolve, conforme determina a NR 7 da portaria nº 3214/78 (item 7.6). 
AVALIAÇÃO INCIAL 
Quando vamos prestar os primeiros socorros, devemos realizar a Avaliação Inicial, que compreende em ser 
avaliado os sinais vitais da vítima, na seguinte ordem: 
1º passo: Verificar a Consciência 
Consciência – é o estado de lucidez do ser humano. 
Como fazer: Tocar no ombro da vítima e chamar por três vezes. 
2º passo: Abrir Vias Aéreas 
Vias aéreas – canal por onde passa o ar 
Como fazer: Posicione a mão na testa da vítima; 
 Coloque 02 (dois) dedos na mandíbula, na parte óssea; 
 Elevar o queixo, forçando a testa para baixo; 
 Manter as mãos na testa para apoiá-la; 
 
 
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3º passo: verificar a respiração 
Respiração – função orgânica que se efetua a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ar 
atmosférico e as células do corpo. 
Como fazer: Utilizar a técnica de ver, ouvir e sentir coloque seu rosto 
próximo da boca da vítima, olhando para o tórax; 
 Ver - Os movimentos do tórax ou abdômen. 
 Ouvir – A saída da passagem do ar pelas vias respiratórias da vítima e, 
 Sentir – O ar quente da boca ou nariz da vítima. 
 
4º passo: verificar a circulação 
Circulação – Função vital que leva oxigênio necessário as células e através do batimento cardíaco. 
 
Como fazer: Posicionar os dedos indicador e médio no meio do pescoço; 
Posicionar em uma das cavidades; 
Realizar uma suave pressão e perceberá o batimento do coração. 
 
Importante: Nunca, utilize o dedo polegar, pois é uma terminação de 
artéria e poderemos mascarar o nosso batimento com o da vítima. 
 
 
Parada Cárdio Respiratória 
Utilizar a técnica de Reanimação Cárdio Pulmonar – RCP, que é a técnica mais utilizada e eficiente nos 
serviços de pronto socorrismo. Que é manter a respiração e o batimento cardíaco da pessoa, 
artificialmente através de esforço mecânico do socorrista. 
Como fazer: 
 Constatada a Parada Cardíaca Respiratória. (inconsciência + ausência de 
respiração). 
 Iniciar compressão torácicas 100 a 120 compressões por minuto. 
 Aplicar compressões torácicas até uma profundidade de, pelo menos, 2 
polegadas (5cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade 
das compressões torácicas (superiores a 2,4 polegtadas (6cm)) 
 A RCP poderá ser encerrada quando houver reanimação do paciente 
(tosse, respiração eficiente ou apresentação de movimentos). 
 
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Frequência de massagens e ventilações com uso do AMBU 
Se o socorrista treinado puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações devem 
ser aplicados na proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações 
 
QUEIMADURAS 
Na ação indireta da energia elétrica no corpo de uma vítima, podem ocorrer queimaduras e/ou quedas. 
Queimaduras são lesões causadas por agentes térmicos, eletricidades produtos químicos ou irradiações, 
classificadas em graus de acordo com a profundidade que atingem. 
As que são consideradas de 1° grau são superficiais e causam vermelhidão na pele; as de 2° grau são 
as lesões mais profundas e causam bolhas; e as de 3° grau ocorrem quando há destruição dos tecidos 
epiteliais, musculares, nervosos e até ósseos. Meros 10% da área total do corpo humano com 
queimaduras 1° grau já constituem lesão grave, que, além de se caracterizar por dor intensa, provoca 
desidratação, isto é, perda rápida de líquido corpóreo. 
Primeiros Socorros: 
 Lavar o local com água com pano limpo e macio; 
 Cobrir cuidadosamente a área com pano limpo e macio; 
 Nunca furar as bolhas que se formarem, pois essa é uma medida próprio organismo adota, a fim de 
hidratar rápida eficazmente o local afetado; 
 Oferecer bastante líquido à vítima, se ela estiver consciente. 
TELEFONES ÚTEIS 
 
CORPO DE BOMBEIROS (RESGATE) 193 
ANBULÂNCIA SAMU 192 
POLÍCIA MILITAR 190 
DEFESA CIVIL 199 
 
 
 
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22. NORMA REGULAMENTADORA - NR-35 TRABALHO EM ALTURA 
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo 
o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos 
direta ou indiretamente com esta atividade. 
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, 
onde haja risco de queda. 
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na 
ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 
35.2. Responsabilidades 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; 
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; 
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; 
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento 
e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; 
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta 
Norma pelas empresas contratadas; 
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; 
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta 
Norma; 
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja 
eliminação ou neutralização imediata não seja possível; 
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; 
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de 
riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; 
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 
35.2.2 Cabe aos trabalhadores: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos 
pelo empregador; 
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; 
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e 
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior 
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; 
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no 
trabalho. 
35.3. Capacitação e Treinamento 
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em 
altura. 
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em 
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, 
incluir: 
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; 
b) análise de Risco e condições impeditivas; 
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; 
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; 
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; 
f) acidentes típicos em trabalhos em altura; 
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes 
situações: 
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; 
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; 
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; 
d) mudança de empresa. 
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo 
programático definido pelo empregador. 
 
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35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático devem 
atender a situação que o motivou. 
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com 
outros treinamentos da empresa. 
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho. 
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a 
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo 
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e 
assinatura do responsável. 
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 
35.4 Planejamento, Organização e Execução 
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi 
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, 
garantindo que: 
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; 
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; 
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar malsúbito e queda de altura, 
considerando também os fatores psicossociais. 
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada 
trabalhador para trabalho em altura. 
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: 
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; 
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra 
forma; 
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. 
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de 
acordo com as peculiaridades da atividade. 
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de 
trabalho já previstas na análise de risco. 
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 
35.4.5.1 A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: 
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 
d) as condições meteorológicas adversas; 
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, 
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos 
fatores de queda; 
f) o risco de queda de materiais e ferramentas; 
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; 
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras; 
i) os riscos adicionais; 
j) as condições impeditivas; 
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da 
suspensão inerte do trabalhador; 
l) a necessidade de sistema de comunicação; 
m) a forma de supervisão. 
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo 
procedimento operacional. 
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no 
mínimo: 
 
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a) as diretrizes e requisitos da tarefa; 
b) as orientações administrativas; 
c) o detalhamento da tarefa; 
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; 
e) as condições impeditivas; 
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; 
g) as competências e responsabilidades. 
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de 
Trabalho. 
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na 
Permissão de Trabalho. 
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, 
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua 
rastreabilidade. 
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: 
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; 
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; 
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. 
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, 
podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições 
estabelecidas ou na equipe de trabalho. 
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem. 
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e 
selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de 
segurança, em caso de eventual queda. 
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos 
adicionais. 
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, 
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de 
ancoragem. 
35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: 
a) na aquisição; 
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 
35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou 
sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em 
normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. 
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de 
ancoragem. 
35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco. 
35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição 
ao risco de queda. 
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, 
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do 
trabalhador colidir com estrutura inferior. 
35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: 
a) fator de queda for maior que 1; 
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m. 
35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: 
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; 
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; 
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. 
35.6. Emergência e Salvamento 
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. 
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em 
altura, em função das características das atividades. 
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. 
 
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35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de 
emergência da empresa. 
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o 
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 
(Entrou em vigor em 27/03/2013 - Vide prazo no Art. 3ª da Portaria n.º 313/2012) 
 
22. GLOSSÁRIO 
 
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de 
segurança durante a contenção da queda. 
 
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. 
 
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho 
da empresa. 
 
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura 
onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferiordo peitoral, acima dos ombros e envolto nas 
coxas. 
 
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em 
risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. 
 
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento 
que irá detê-lo. 
 
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para 
segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada. 
 
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o 
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. 
 
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, 
tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes. 
 
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho 
de classe. 
 
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, 
específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no 
trabalho. 
 
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de 
queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de 
outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda. 
 
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o 
momento do socorro. 
 
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou 
limitar a movimentação do trabalhador. 
 
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição 
reconhecida pelo sistema oficial de ensino. 
 
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação 
vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. 
 
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