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AULA 05 REVISÃO FINAL EBSERH 01/02, às 13:30h (YouTube) Professores Kelly Coelho, Rômulo Passos e Rebeca Rocha Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Saúde da Mulher Professora Kelly Coelho Rastreamento do Câncer do Colo do Útero Ex am e ci to p at o ló gi co ≥ 25 anos, mulheres com atividade sexual até os 64 anos interrompidos, depois de 64 anos, ≥ 2 negativos consecutivos nos últimos 5 anos; depois de 2 exames negativos com intervalo anual intervalo entre os exames 3 anos; > 64 anos, nunca realizaram o exame realizar 2 exames com intervalo de 1 a 3 anos se ambos forem negativos, são dispensadas. Sintomas mais comuns aparecimento de nódulo; geralmente indolor; duro e irregular; mas há tumores que são de consistência globosa; e branda; bem definida. Manifestações clínicas do câncer de mama Rastreamento do Câncer de Mama • todas as mulheres ≥ 40 anos, com periodicidade anual; • INSPEÇÃO ESTÁTICA, DINÂMICA E PALPAÇÃO; • mulheres com idades entre 50 e 69 anos, com intervalo máximo de 2 anos entre os exames; • anualmente, mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama. Exame clínico das mamas Mamografia Exame clínico das mamas e mamografia 1. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) Considerando que o rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero são essenciais para a Saúde da Mulher, analise as sentenças abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). ( ) O rastreamento do câncer do colo do útero por meio de exame citoplatológico antes dos 25 anos deve ser evitado. ( ) Os dois primeiros exames citopatológicos para rastreamento do câncer de colo do útero devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos. ( ) O rastreamento do câncer de mama por autoexame da mama em todas as mulheres adultas deve ser estimulado. 1. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) ( ) O rastreamento do câncer de mama deve ser indicado a todas as mulheres após os 45 anos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) V,V,F,F b) F,V,V,V c) F,F,V,V d) V,F,F,F Idade Gestacional É a referência de 2 datas: DUM e data da consulta; conta-se quantos dias se passaram entre esse intervalo; o total de dias será dividido por 7 (dias da semana); o resultado da divisão será a quantidade de semanas e o resto da conta o n° de dias. Regra de Nãegele Gestograma Data Provável do Parto (DPP) 2. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho/IBFC/2019) Na consulta de pré - natal, o enfermeiro começou a avaliação de uma gestante que estava em sua terceira gestação. O enfermeiro obteve a Data da Última Menstruação (DUM) que foi no dia 10/02/2019. Com esta informação o enfermeiro quer determinar a Data Provável de Parto (DPP). Após o cálculo ele conseguiu determinar, então, a data provável do parto. Sobre esta, assinale a alternativa correta. a) 10/11/2019. b) 17/11/2019. c) 03/11/2019. d) 26/10/2019. 3. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Sobre os fatores relacionados à gestação múltipla, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. I. Maior idade materna (entre os 15 e os 35 anos, há um aumento de mais de quatro vezes). II. Raça Negra. III. Nuliparidade. IV. História Familiar pelo lado paterno. Estão corretas as afirmativas: a) I, II, III e IV. c) II apenas. e) I, III e IV, apenas. b) I e II, apenas. d) II e III, apenas. Situações Hemorrágicas na Gravidez abortamento; 1 º m e ta d e d a ge st a çã o descolamento cório-amniótico; gravidez ectópica; mala hidatiforme. placenta prévia (PP); 2º m et ad e d a ge st aç ão descolamento prematuro de placenta (DPP); vasa prévia; ruptura uterina. 4. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Assinale a alternativa que contemple um exemplo de fator de risco que permite a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica. a) Cardiopatias. b) Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas. c) Pneumopatias graves. d) Alterações genéticas maternas. e) Tuberculose. Lóquios vermelhos ou sanguinolentos. coloração vermelha por conter: sangue e células epiteliais presente entre o 3º e 4º dia do puerpério Lóquios serossanguinolentos. coloração rósea/acastanhada devido a: ↑ dos leucócitos; ↓ de hemácias e alterações de hemoglobina presente entre o 4º e 10º dia do puerpério Lóquios serosos. assumem coloração amarelada ou branca presente após o 10º dia do puerpério Lóquios 5. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho/IBFC/2019) O volume e a duração dos lóquios (secreção vaginal pós parto) correlacionam-se com a cicatrização e a regeneração do endométrio. Os lóquios podem ser denominados: _____, _____ e _____. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. a) lóquio rubro / lóquio seroso / lóquio branco. b) lóquio excessivo / lóquio mediano / lóquio escasso. c) lóquio urgente / lóquio eletivo / lóquio demorado. d) lóquio rubro / lóquio mediano / lóquio urgente. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Saúde da Criança Professora Kelly Coelho Assistência Imediata ao RN O método mais frequentemente usado para avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida extrauterina é o sistema de Índice de Apgar (BRASIL, 2014). na observação da frequência cardíaca; no tônus muscular; no esforço respiratório; na irritabilidade reflexa e na cor. O índice baseia-se: Ín d ic e d e A p ga r 0 1 2 Frequência cardíaca ausente lenta < 100 bpm normal > 100 bpm; Esforço respiratório ausente irregular (lento, choro fraco) regular (bom e forte); Tônus muscular flacidez total alguma flexão dos membros nas extremidades boa movimentação; Irritabilidade reflexa ausente alguma reação (careta) choro, espirro; Cor cianose, palidez cutânea corpo róseo, extremidades cianóticas completamente rosa. Esses parâmetros devem ser avaliados nos 1º e 5º minutos de vida. Caso a pontuação esteja abaixo de 7 no 5º min, o RN deve ser reavaliado a cada 5 min, até 20 min de vida. sofrimento grave 0 a 3 pontos sofrimento moderado (intermediário) 4 a 6 pontos ausência de dificuldade na adaptação a vida extrauterina 7 a 10 pontos Classificação de Índice de Apgar 6. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) A escala de escore de APGAR varia de 0 a 10, sendo que ela é de extrema importância para o recém nascido ser avaliado no primeiro e no quinto minuto após o nascimento. Esta escala avalia cinco parâmetros para sua pontuação. Assinale a alternativa que apresenta um parâmetro incorreto da escala de escore de APGAR. a) Frequência Cardíaca b) Esforço Respiratório c) Dor d) Irritabilidade reflexa Amamentar é muito mais do que nutrir a criança; É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho. ▪ no estado nutricional da criança; ▪ em sua habilidade de se defender de infecções; ▪ em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional; ▪ além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. Com repercussões Alimentação Infantil O aleitamento materno costuma ser classificado em: exclusivo; predominante; aleitamento materno; complementado; misto ou parcial. Leite Materno colostro maduro (a partir do 7º ao 10º dia pós-parto) rico em gorduras. rico em proteínas; Aleitamento materno exclusivo Aleitamento materno complementado ATÉ DOIS ANOS OU MAIS ATÉ SEIS MESES 7. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) Considerando a recomendação do Ministério da Saúde sobre a amamentação, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. O leite materno funciona como uma vacina, pois é rico em anticorpos, protegendo a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, o que dispensa a vacinação no período da amamentação. II. Um dos benefícios para a mãe é que a amamentação auxilia o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. III. A amamentação é recomendada atéos dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba leite materno exclusivo. 7. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) IV. Recomenda-se que a criança seja amamentada em intervalos regulares, isto é, a cada duas horas. a) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 8. (SESACRE-AC/IBFC/2019) Considere a principal ação dos Bancos de Leite Humano para Recém-Nascidos Pré-Termo e de Baixo Peso e assinale a alternativa correta. a) Apoiar as mulheres que desejam amamentar seus filhos b) Orientar a mãe sobre como o leite é produzido e a importância da amamentação precoce c) Alertar a família sobre os riscos do uso de chupetas d) Estabelecer a amamentação de forma exclusiva após a alta hospitalar A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam o posicionamento e pega adequados. ▪ rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo; ▪ corpo do bebê próximo ao corpo da mãe; ▪ bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido); ▪ bebê bem apoiado. ▪ mais aréola visível acima da boca do bebê; ▪ boca bem aberta; ▪ lábio inferior virado para fora; ▪ queixo tocando a mama. Pontos-chave do POSICIONAMENTO adequado Pontos-chave da PEGA adequada Técnica de Amamentação 9. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) A técnica de amamentação não está adequada quando: a) À cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocando-a b) A boca está bem aberta c) O lábio inferior está virado para fora d) Durante a mamada vê-se muito a aréola (tanto a aréola superior quanto a inferior) e) As bochechas estão arredondadas ou achatadas contra a mama Crescimento Infantil CRESCIMENTO ↑ do tamanho corporal; até o final da vida, substituição e regeneração de tecidos e órgãos; constitui um dos indicadores de saúde da criança. Desenvolvimento Infantil DESENVOLVIMENTO transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva; inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos. 10. (SESACRE-AC/IBFC/2019) A expressão “processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal”, refere-se a um indicador de saúde da criança. Assinale a alternativa correta que denomina este indicador. a) Crescimento b) Desenvolvimento c) Acompanhamento d) Percentil ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Vamos agora sintetizar os marcos do desenvolvimento infantil, conforme o Caderno da Atenção Básica nº 33 sobre crescimento de desenvolvimento da criança (BRASIL, 2012). Entre 1 e 2 m: percepção melhor de um rosto; Entre 2 e 3 m: sorriso social; Entre 2 e 4 m: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros; Em torno de 2 m: inicia-se a ampliação do seu campo de visão; Aos 3 m: o bebê adquire noção de profundidade; Aos 4 m: preensão voluntária das mãos; Entre 4 a 6 m: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro; Em torno dos 6 m: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. 11. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) Considerando aspectos do desenvolvimento, é correto afirmar que, uma criança aos 4 meses de vida apresente respostas como: a) Preensão voluntária das mãos. b) Sentar-se sem apoio. c) Reações a pessoas estranhas. d) Capacidade de perceber que os objetos que estão fora. do seu campo visual continuam existindo. Triagem Neonatal Vejamos as principais características e recomendações do teste do pezinho, conforme disposições do manual técnico para triagem neonatal biológica (BRASIL, 2016): Teste de Pezinho • Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja compreendido entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, devido às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente. • Punção da face lateral do calcanhar do bebê para obtenção de amostras de sangue colhidas em papel filtro. • Obs.: Deve ser considerada como uma condição de exceção toda coleta realizada após o 28º dia de vida, mesmo que não recomendada, por se tratar de um exame fora do período neonatal. fenilcetonúria; hipotireoidismo congênito; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; deficiência de biotinidase; doença falciforme e outras hemoglobinopatias. O teste do pezinho detecta precocemente 6 doenças congênitas, vejamos a seguir (BRASIL, 2016): 12. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) é uma forma de rastreamento populacional, tendo como objetivo identificar distúrbios e doenças no recém-nascido, em tempo oportuno, para intervenção adequada, por meio da triagem neonatal a partir da matriz biológica, denominada “teste do pezinho”. Considerando o “teste do pezinho”, leia as frases e a seguir assinale a alternativa correta. I. São doenças que podem ser detectadas no teste: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias e fibrose cística. II. Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja compreendido entre o 3º e o 5º dia de vida da criança. III. A coleta para o exame deve ser realizada a partir do 30º dia de vida da criança para evitar resultados falsos negativos. 12. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) IV. A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calcanhar, locais com pouca possibilidade de se atingir o osso. a) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. d) Apenas a afirmativa III está correta. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Hipertensão Arterial Professor Rômulo Passos Pressão Arterial (PA) medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular; condição clínica multifatorial → caracterizada por níveis ↑ e sustentados de PA (PA ≥140 x 90 mmHg). Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Hipertensão Arterial Sistêmica PA = Débito Cardíaco (DC) x Resistência Vascular Periférica (RVP) DC = Volume Sistólico (VS) x Frequência Cardíaca (FC) 1. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) A pressão ou tensão arterial é função do produto: débito cardíaco x resistência vascular periférica, ou seja, pressão arterial reflete a pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos, quando é lançado na corrente sanguínea, pelo ventrículo esquerdo, sendo essa pressão dependente de cinco fatores principais. Diante disso, assinale a alternativa correta que expressa um dos fatores principais. a) Diabetes Melito. b) Artrite. c) Hiperplasia Prostática Benigna. d) Resistência Vascular Periférica. idade; sexo e etnia; excesso de peso e obesidade; ingestão de sal; ingestão de álcool; sedentarismo; fatores socioeconômicos; genética. Principais fatores de risco para HAS Hipertensão estágio 1 Hipertensão estágio 2 Hipertensão estágio 3 Normal Pré-hipertensão/ Elevada* PA entre 140 – 159 e/ou 90 - 99 mmHg PA entre 160 – 179 e/ou 100 – 109 mmHg PA ≥ 180 e/ou 110 mmHg PA ≤ 120 e 80 mmHg PA entre 121 - 139 e/ou 81 - 89 mmHg PA entre 130 – 139 e/ou 80 – 89 mmHg PA ≥ 140 e/ou 90 mmHg não existe. PA < 120 e 80 mmHg PA entre 120 – 129 e < 80 mmHg 7ª Diretriz Brasileira de HAS (SBC, 2016) Diretriz de preven., detecção, avalia. e gestão da HAS (AHA, 2017) C la ss if ic a çã o d a PA e m A d u lt o s CLASSIFICAÇÃO *Para a SBC (2016), referimos pré-hipertensão; para a AHA (2017), mencionamos elevada. 2. (SESACRE-AC/IBFC/2019) “Admite-se como pressão arterial ideal, aquela em que o indivíduo apresenta o menor risco cardiovascular, PA sistólica _____ mmHg e PA diastólica _____ mmHg (BRASIL, 2013). Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. a) 110/70 mmHg. b) 100/60 mmHg. c) 120/80 mmHg. d) 130/80 mmHg. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição.Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. Preparo do paciente: 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA Certificar-se de que o paciente NÃO: está com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; fumou nos 30 minutos anteriores. 7ª Diretriz de HAS da SBC Procedimentos para a medição da PA O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. Posicionamento: Medição da PA no consultório Hipotensão ortostática deve ser suspeitada em pacientes idosos, diabéticos, disautonômicos e naqueles em uso de medicação anti- hipertensiva; Deve-se medir a PA com o paciente de pé, após 3 minutos, sendo a hipotensão ortostática definida como a redução da PAS > 20 mmHg ou da PAD > 10 mmHg. 7ª Diretriz de HAS da SBC 3. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) A aferição da Pressão Arterial (PA) é muito importante para poder avaliar o estado geral de um indivíduo. Em relação a esta aferição em um braço, assinale a alternativa incorreta. a) Coloca-se o estetoscópio no espaço antecubital. b) O esfigmomanômetro precisa estar na parte superior do braço com a borda inferior a 2,5 cm acima do espaço antecubital, conseguindo desta forma, a compressão da artéria aorta. c) Os sons ouvidos são chamados de sons de Korotkoff. 3. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) d) Como último procedimento deve-se registrar os valores e, caso haja alterações significativas, comunicar o médico responsável, pois tal procedimento permite que o profissional detecte precocemente complicações, além de fornecer subsídios pra prescrições médicas e de enfermagem. 4. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) Considerando a aferição de pressão arterial, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. Deve ser utilizado o manguito adequado para a circunferência do braço do paciente. A largura do manguito deverá corresponder a 70% da circunferência do braço e o seu comprimento envolver no mínimo 30% do braço. II. Quando necessário, aferir novamente a pressão arterial do paciente em um mesmo membro, aguardar de 1 a 2 minutos entre as mensurações. III. A pressão arterial diastólica deve ser determinada na Fase V de Korotkoff, continuando a deflação até o desaparecimento do som. A largura deve ser de pelo menos 40% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio) e o comprimento, de pelo menos 80% de sua circunferência (BRASIL, 2006; 2013). 4. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) IV. O braço do paciente deve ser posicionado com a palma da mão voltada para cima, mantendo-se acima da altura do coração ou nível do segundo espaço intercostal. a) As afirmativas I, II,III e IV estão corretas. b) Apenas a afirmativa III está correta. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 5. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a verificação da pressão arterial, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) De acordo com a média de dois valores pressóricos obtidos, a pressão arterial (PA) deverá ser novamente verificada a cada dez anos, se PA menor que 120/80 mmHg. ( ) De acordo com a média de dois valores pressóricos obtidos, a pressão arterial (PA) deverá ser novamente verificada a cada dois anos, se PA entre 120-139/80-89 mmHg nas pessoas sem outros fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). 5. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) ( ) De acordo com a média de dois valores pressóricos obtidos, a pressão arterial (PA) deverá ser novamente verificada em mais dois momentos em um intervalo de 1-2 semanas, se PA maior ou igual a 140/90 mmHg ou PA entre 120-139/80-89 mmHg na presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). a) V,F,V. c) F,V,V. e) F,F,V. b) V,V,V. d) V,V,F. coletar informações sobre fatores de risco prévios; avaliar a idade, os exames de LDLc e HDLc, a PA e o tabagismo; estabelecer uma pontuação e, a partir dela, obter o risco percentual de evento cardiovascular em 10 anos para homens e mulheres. 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa Etapas do Escore de Framingham Baixo risco/intermediário Alto risco • Tabagismo; • Hipertensão; • Obesidade; • Sedentarismo; • Sexo masculino; • História familiar de evento cardiovascular prematuro (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos); • Idade > 65 anos. • Acidente vascular encefálico (AVE) prévio; • Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio; • Lesão periférica - lesão de órgão-alvo (LOA); • Ataque isquêmico transitório (AIT); • Hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE); • Nefropatia; • Retinopatia; • Aneurisma de aorta abdominal; • Estenose de carótida sintomática; • Diabetes mellitus. Escore de Framingham - Fatores de Risco Escore de Framingham Classificação Risco de Evento Cardiovascular Maior em 10 Anos SEGUIMENTO DOS INDIVÍDUOS COM PA LIMÍTROFE Baixo risco < 10% ANUAL, depois de orientá-los sobre estilo de vida saudável; Risco intermediário 10-20% SEMESTRAL, depois de orientá-los sobre estilo de vida saudável; TRIMESTRAL, depois de orientá- los sobre estilo de vida saudável. Alto risco > 20% 6. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) Segundo a 7ª Diretriz Brasileira de HAS da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016), apenas uma pequena minoria de pacientes hipertensos apresenta somente uma elevação da PA. A identificação dos indivíduos hipertensos que estão mais predispostos as complicações cardiovasculares, especialmente infarto do miocárdio e AVE, é fundamental para uma orientação terapêutica mais agressiva. Considere a estratificação de risco Cardiovascular (risco CV) e analise as afirmativas abaixo. I. Na prática clínica, a estratificação do risco CV no paciente hipertenso pode ser baseada na avaliação para determinar o risco global diretamente relacionado a hipertensão. Nesse caso, a classificação do risco depende dos níveis da PA, descartando os fatores de risco associados, as lesões em órgãos alvos e a presença de doença cardiovascular ou doença renal. 6. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) II. Umas das estratégias para a estratificação do rico CV é determinar o risco de um indivíduo desenvolver doença cardiovascular nos próximos 10 anos, podendo ser realizada em qualquer indivíduo entre 30 e 74 anos. III. A primeira etapa para estimativa do risco CV é a identificação da ausência de doença aterosclerótica ou de seus equivalentes como Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica. IV. No Brasil de avaliação do risco CV é validada conforme a 7ª Diretriz Brasileira de HAS da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016). Porém, algumas mulheres jovens tendem a uma estimativa de risco mais alta do que a real e, por outro lado, homens mais idosos são geralmente identificados como de baixo risco, mesmo sem fatores de riscos relevantes. 6. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) Assinale a alternativa correta: a) Apenas a afirmativa II está correta. b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. d) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Diabetes Mellitus Professor Rômulo Passos D ia gn ó st ic o d e D M t ip o 2 e se u s Es tá gi o s P ré -c lín ic o s glicemia normal pré-diabetes (risco aumentado do DM) DM < 100 100 a 125*** ≥ 126 < 140 < 200 ≥ 200 ≥ 200 (c/ sint. clássicos*****) ≥ 6,5% Categoria Glicemia de jejum* TTG: 2 h após 75 g de glicose Glicemia casual ** < 5,7% 140 a 199**** --- 5,7% a 6,4% * Jejum - falta de ingestão calórica por, no mínimo, 8 horas. Fonte: Algoritmo SBD (2017) ** Glicemia casual - realizadaa qualquer momento, independente da última refeição. **** Anteriormente denominado ‘tolerância diminuída à glicose’. ***** Sintomas clássicos da DM: poliúria, polifagia e polidipsia. *** Anteriormente conhecida como ‘glicemia de jejum alterada’. 7. (SESACRE-AC/IBFC/2019) No rastreamento de diabetes há um valor ideal para glicemia capilar em jejum. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) < 80 mg/dl. b) < 100 mg/dl. c) < 200 mg/dl. d) < 150 mg/dl. Complicações Agudas do DM Cetoacidose Diabética Deficiência absoluta ou relativa de insulina. -Principalmente no DM tipo 1 e LADA (Glicemia capilar >250mg/dl). Sintomas: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alteração do estado mental. Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica Hiperglicemia grave ( > 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre APENAS no DM tipo 2. Mortalidade mais ↑ do que a CAD. Hipoglicemia ↓ dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores ↓ de 70 mg/dL. Ocorre, principalmente, em paciente em uso de insulinoterapia. Sintomas: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão, sudorese*, taquicardia, apreensão, tremor. Tratamento A insulina → tratamento de 3ª linha Indicada → casos de difícil manejo e glicemia > 300mg/dl; O SUS distribui as formas NPH e regular, de forma ampla.* *A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnológicos no SUS (CONITEC) aprovou, por meio da Portaria nº 10/2017, a incorporação da insulina análoga de ação rápida para o tratamento da DM tipo 1. Novas tecnologias estão em estudo pela CONITEC. 8. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) A hiperglicemia pode estar presente em até 38% dos pacientes hospitalizados. Ela decorre de três condições: diagnóstico prévio conhecido de Diabetes Mellitus (DM), diagnóstico prévio desconhecido de DM ou hiperglicemia do estresse (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2017-2018). Sobre este assunto, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). ( ) Em todos os pacientes hospitalizados, recomenda-se a realização de pelo menos um teste de glicemia admissional. 8. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) ( ) A educação em diabetes é a principal ferramenta para a garantia do autocuidado do paciente. Para assegurar um resultado efetivo, é fundamental considerar o trabalho em equipe e a sua adequada qualificação. As estratégias e as etapas de tratamento, incluindo a educação, devem ser individualizadas, envolvendo o paciente em todos os processos de estabelecimento de metas de controle e aquisição de novos comportamentos. 8. (Pref. de Candeias-BA/IBFC/2019) ( ) A via usual para aplicação de insulina é a subcutânea (SC). A via intramuscular (IM), às vezes, é usada em pronto-socorro, para atender urgência de hiperglicemia, e o serviço não tem disponível análogo de insulina de ação rápida. A via endovenosa (EV) é considerada em unidade de terapia intensiva (UTI), na qual o paciente permanece devidamente monitorado, com acompanhamento médico e de enfermagem. ( ) Em pacientes que realizam hemodiálise, existe uma tendência maior à hipoglicemia nas 24 horas subsequentes ao procedimento. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) F,V,V,V. b) F,V,V,F. c) V,V,V,V. d) F,F,F,V. Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo com o CAB nº 36 (BRASIL, 2013): 1 as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a + 8 °C; 2 após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou também em refrigeração, entre + 2 °C a + 8 °C; 3 não congelar a insulina; 4 colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; 5 na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo; 6 em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina; Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo com o CAB nº 36 (BRASIL, 2013): 7 apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas; 8 na aplicação da insulina, o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo; Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo com o CAB nº 36 (BRASIL, 2013): 9 em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH); 10 não é necessário limpar o local de aplicação com álcool. Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo com o CAB nº 36 (BRASIL, 2013): 9. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a conservação da insulina, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta. I. Os fabricantes recomendam guardar a caneta recarregável em geladeira. II. O frasco lacrado de insulina deve ser conservado sob refrigeração, entre 2°C e 8°C. III. O frasco de insulina em uso poderá ser conservado em temperatura ambiente de no máximo 30°C. a) I, II e III são corretas. d) I, II e III são incorretas. b) Apenas II é correta. e) Apenas I é correta. c) Apenas II e III são corretas. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Imunização Professor Rômulo Passos Equipamento distante de fonte de calor e raios solares; Temperatura interna preferencialmente de + 5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia; Usar tomada exclusiva para cada equipamento; Usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos. Sala de Vacina Refrigerador ‘duplex’ Limpeza do refrigerador Falta de energia elétrica Não é recomendado; Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm; na temperatura a partir de 7 °C, os imunobiológicos passam para uma caixa térmica. Sala de Vacina Organização dos imunobiológicos, no refrigerador (de uso doméstico), ainda utilizado em algumas salas de vacina. Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, Vacina inativada Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B, Vacina Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana. Vacinas bacterianas: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), Vacina Adsorvida Difteria e Tétano (dT), pneumocócica 23 valente (polissacarídica), meningocócica C (conjugada); diluente das vacinas. Sala de Vacina Fonte: Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (2017) 10. (Pref. de Cruzeiro do Sul- AC/IBFC/2019) Segundo o Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (BRASÍLIA, 2017), na organização das caixas térmicas de uso diário, na sala de imunização, recomenda-se o uso de caixa térmica de poliuretano com capacidade mínima. Sobre a capacidade mínima recomendada, assinale a alternativa correta. a) 12 litros b) 8 litros c) 6 litros d) 7 litros Recomendações importantes (BRASIL, 2017): • Colocar as bobinas reutilizáveis ambientadas (0 °C) nas laterais internas da caixa. • Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando a temperatura até atingir o mínimo de +1 °C. • Trocar as bobinas reutilizáveis sempre que necessário, quando a temperatura máxima atingir +7 °C. 11. (SESACRE-AC/IBFC/2019) Para que haja a manutenção das propriedades dos imunobiológicos, os refrigeradores devem estar em uma temperatura ideal. Sobre qual temperatura deve estar o termostato para conservação ideal dos imunobiológicos, assinalea alternativa correta. a) +2 °C. b) -5 °C. c) +6 °C. d) +5 °C. 12. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) A Rede de Frio é um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-administrativa orientada pelo Programa Nacional de Imunização, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da Cadeia de Frio. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) Todas as vacinas podem ser congeladas. Isso é uma forma de poder conservá-las por mais tempo. b) A Cadeia de Frio é o processo logístico da rede de frio para conservação dos imubiológicos apenas para o momento de armazenamento. 12. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) c) A Cadeia de Frio é o processo logístico da rede de frio para conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais. d) Todas as vacinas não precisam estarem armazenadas com controle de temperatura, o importante é estarem apenas em temperaturas menores que a temperatura ambiental. Ao nascer BCG e Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 3 meses Meningocócica C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 5 meses Meningocócica C 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP Calendário Nacional de Imunização 9 meses Febre amarela 12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*) 15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela 4 anos VOP (R*), DTP (R*), 2ª dose da varicela (4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias) 9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) 11 a 14 anos HPV Meninos (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) * R = Reforço Calendário Nacional de Imunização Calendário Nacional de Imunização Gestantes a partir da 20ª s. 11 a 14 anos Meningocócica C (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) dTpa * R = Reforço 13. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é um sucesso do Brasil e reconhecido no mundo. São mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas em vacinas, soros e imunoglobulinas. É de suma importância ao enfermeiro ter conhecimento sobre o calendário vacinal. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). ( ) Ao nascer as crianças devem tomar a BCG e a primeira dose de Hepatite B. ( ) Com dois meses de idade as crianças devem tomar a primeira dose da Penta, a primeira dose com VIP, a primeira dose de Pneumocócica 10V e a primeira dose de Rotavírus Humano. ( ) Com três meses de idade as crianças devem tomar a primeira dose da Meningocócica C e a febre amarela. 13. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) ( ) Com seis meses de idade as crianças devem tomar a terceira dose da Penta, a terceira dose com VOP, a terceira dose de Pneumocócia 10V e a terceira dose de Rotavírus Humano. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) V, V, F, F. b) V, F, F, V. c) F, V, V, F. d) F, F, V, V. Vacina hepatite B 1ml ≥ 20 anos* intramuscular (IM) 0,5ml até 19 anos* ao nascer até 30 dias 3 doses na pentavalente *As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg. Crianças > 1 mês, < 7 anos Pessoas ≥ 7 anos Gestantes em qualquer faixa etária Grupos vulneráveis independentemente da idade V ac in a h e p at it e B 3 doses na pentavalente; 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses). 14. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) Sobre a Vacina hepatite B (recombinante), assinale a alternativa correta. a) A vacina deve ser conservada entre +2°C e +6°C (sendo ideal +3°C), podendo ser congelada. b) O esquema de administração corresponde a duas doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses, sendo iniciada a partir do 9 meses de idade. c) O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 ml, por via intradérmica. d) É apresentada sob a forma líquida em frasco unidose ou multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos. Indicações da vacina influenza crianças entre 6 meses e 5 anos; gestantes e puérperas; professores; pessoas ≥ 60 anos; Trabalhadores da saúde; População privada de liberdade; indivíduos com comorbidades; povos indígenas ≥ 6 meses. Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 duas doses; 6 meses a 2 anos 0,25 ml. duas doses; 3 a 8 anos 0,5 ml. dose única ≥ 9 anos 0,5 ml. O intervalo mínimo de 30 dias entre as duas doses, quando indicado. Vacina Influenza Indicações da Vacina Influenza Ampliação para adultos de 55 a 59 anos; Novidade! Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 15. (SESACRE-AC/IBFC/2019) A vacina contra a Influenza deve ser aplicada preferencialmente por uma via de administração. Sobre esta via, assinale a alternativa correta. a) Intramuscular. b) Subcutânea. c) Intradérmica. d) Endovenosa. áreas com recomendação da vacina; 0,5 mL, SC; pelo menos 10 dias antes de viagens para áreas com recomendação; não simultânea com a tríplice viral*. Vacina Febre Amarela Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 dose única avaliar, caso a caso, se há contraindicação para vacinação, considerando o risco da doença e possíveis eventos adversos pós-vacinação; o serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso, o risco/benefício da vacinação; desde que não apresente imunodeficiência grave. ≥ 9 meses a 59 anos ≥ 60 anos Gestantes e mulheres amamentando Pessoas vivendo com HIV/Aids Es q u em a d a va ci n a Fe b re A m ar el a (F A ) Áreas com recomendação da vacina e ampliada para todo o país; Reforço aos 4 anos de idade; A partir de 2020, 1.101 novos munícipios da região nordeste passarão a ser área com recomendação da vacina; Vacina Febre Amarela Mudanças de acordo com o ofício circular nº 130/2019 16. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) A vacinação é a principal medida de controle da febre amarela. Leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. Durante a ocorrência de um surto da doença, recomenda-se vacinação das pessoas não vacinadas que residem ou vão se deslocar para a área de risco. II. É um imunobiológico seguro e altamente eficaz na proteção contra a doença, com imunogenicidade de 90% a 98% de proteção. III. O esquema vacinal consiste em dose única a partir dos 4 meses de idade. IV. A via de administração é subcutânea; e o volume da dose é 0,25 ml. 16. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Apenas a afirmativa IV está correta. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Doenças Transmissíveis Professora Rebeca Rocha doença infecciosa e contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch (BK); inalação de aerossóis, salvo em raríssimas exceções (TB congênita); até baciloscopia negativa; tosse persistente seca ou produtiva por 3 semanas ou mais, febre vespertina, emagrecimento, sudorese noturna; identificar sintomáticos respiratórios, com 2 baciloscopias*. Conceito Mecanismo de transmissão Sintomas da TB pulmonar Busca ativa Tuberculose * Nos locais onde há equipamento de TRM-TB, é necessária apenas 1 amostra de escarro no momento da identificação do sintomático respiratório (BRASIL, 2018). 1. (Pref. de Cruzeiro do Sul-AC/IBFC/2019) Segundo dados do Ministério da Saúde contidos no Manual de Recomendações para oControle da Tuberculose no Brasil, o risco de transmissão da tuberculose perdura enquanto o paciente eliminar bacilos no escarro. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente em alguns dias. Sobre o período de diminuição gradativa do risco de transmissão da tuberculose, assinale a alternativa correta. a) 5 dias b) 3 dias c) 7 dias d) 15 dias 2. (Pref. do Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) A tuberculose e a hanseníase são duas doenças crônicas infectocontagiosas que possuem um estigma cultural. Os agentes etiológicos destas doenças são respectivamente _____ e _____. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. a) Mycobacterium leprae / Mycobacterium tuberculosis. b) Condiloma acuminado / Mycobacterium leprae. c) Mycobacterium tuberculosis / Condiloma acuminado. d) Mycobacterium tuberculosis / Mycobacterium leprae. Mycobacterium leprae bacilo álcool-ácido-resistente; parasita intracelular obrigatório; infecta células dos nervos periféricos: células de Schwann. A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-positivo, que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann. Hanseníase • forma inicial: apenas uma lesão de cor clara; • distúrbio da sensibilidade. Forma Indeterminada (FI) • forma mais benigna: pessoas com alta resistência ao bacilo → lesões são poucas ou única: papulosas ou nodulações com ausência de sensibilidade; • Comprometimento simétrico dos troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular. Forma Tuberculoide (FT) Manifestações clínicas Manifestações clínicas • forma intermediária: características clínico- laboratoriais da FT e FV → acometimento extenso dos nervos, podendo ocorrer neurite aguda → grande variedade de lesões; • lesões cutâneas apresentam-se como placas e nódulos eritema-acastanhados. Lesões mais características pré-foveolares ou foveolares; Forma Dimorfa (FD) Manifestações clínicas • mais grave, alto comprometimento de troncos nervosos de forma simétrica → lesões infiltradas e nódulos (hansenomas); • infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares. Forma Virchowiana (FV) Diagnóstico e classificação operacional • análise da história e condições de vida (anamnese); • exame dermatoneurológico e exame geral; Clínico- epidemiológico • baciloscopia: esfregaço intradérmico; • histológico; Laboratorial • até 5 lesões (FI e FT). Paucibacilar (PB) > 5 lesões e/ou baciloscopia positiva (FD e FV). Multibacilar (MB) Diagnóstico e classificação operacional Tr at am en to d a H an se n ía se Rifampicina Dapsona Clofazimina adulto = 600 mg (dose supervisionada mensal) criança = 450 mg (dose supervisionada mensal) adulto = 100 mg (dose supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diária) criança = 50 mg (dose supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diária) adulto = 300 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada diária) criança = 150 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada em dias alternados) PB MB Gravidez e aleitamento materno não são contraindicações para o tratamento; A partir do início do tratamento, a transmissão é interrompida. 6 cartelas 12 cartelas 3. (Pref. de Cruzeiro do Sul-AC/IBFC/2019) Segundo o Guia Prático sobre Hanseníase, Ministério da Saúde, os esquemas terapêuticos para tratar a hanseníase deverão ser utilizados de acordo com a classificação operacional de cada pessoa. Acerca do esquema paucibacilar, assinale a alternativa que apresenta o número correto de cartelas a serem utilizadas. a) 2 cartelas b) 4 cartelas c) 5 cartelas d) 6 cartelas 4. (SESACRE-AC/IBFC/2019) De acordo com classificação de Madri (1953), para melhor compreensão e facilidade para o diagnóstico da Hanseníase Virchowiana (multibacilar), analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). ( ) É a forma mais contagiosa da doença. ( ) O paciente virchowiano não apresenta manchas visíveis. ( ) Frequentemente, o paciente apresenta “dor nas juntas” (articulações) e tem o diagnóstico clínico e laboratorial equivocado de “reumatismo” (artralgias ou artrites), “problemas de circulação ou de coluna”. ( ) Em idosos do sexo masculino é comum haver comprometimento dos testículos, levando à azospermia. 4. (SESACRE-AC/IBFC/2019) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) V, F, F, F. b) V, V, V, V. c) F, F, F, F. d) F, F, F, V. vírus da Dengue (RNA). Arbovírus do gênero Flavivírus, → família Flaviviridae, → são conhecidos 4 sorotipos; Agente Etiológico Aedes aegypti, havendo também o Aedes albopictus; Principal Vetor picada da fêmea do mosquito infectado, transmissão vertical e transfusão sanguínea; Via de Transmissão varia de 4 a 10 dias, em média de 5 a 6 dias. Período de Incubação Dengue 1. Fase febril 3. Fase de recuperação 2. Fase crítica Dengue com sinais de alarme Dengue grave Choque; hemorragia grave; disfunções graves de órgãos. Fases clínicas da dengue 5. (SESACRE-AC/IBFC/2019) Segundo o Ministério da Saúde: “Cresce em 219% o número de casos de dengue no Acre” (Publicado: quarta, 17 de Abril de 2019, 16h03). Assinale a alternativa incorreta. a) Residir em apartamento minimiza as chances do mosquito Aedes Aegypti encontrar um recipiente com água parada para depositar os ovos e se reproduzir. b) É possível eliminar o mosquito por meio de medidas simples, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia e deixar a caixa d´água tampada. 5. (SESACRE-AC/IBFC/2019) c) São suficientes 15 minutos por semana para fazer a vistoria em toda casa e eliminar todos os possíveis focos do mosquito. d) O ciclo de reprodução do Aedes Aegypti, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. Lista Nacional de Notificação Compulsória A Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 204/2016 define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional e dá outras providências. De acordo com o art. 3º da Portaria do MS nº 204/2016, a notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência aos pacientes, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. 6. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) Considerando a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional brasileiro, em vigência, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. A notificação compulsória imediata (NCI) é realizada em até 12 (doze) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública; e a notificação compulsória semanal (NCS) é realizada em até 7 (sete) dias, a partir da confirmação da doença ou agravo. II. São consideradas doenças de notificação compulsória imediata: Raiva humana, Síndrome da Rubéola Congênita, Febre Maculosa e outras Riquetisioses e Febre Amarela. 6. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) III. A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória poderá ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. IV. A notificação compulsória é uma atividade exclusiva dos enfermeiros responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde e que prestam assistência ao paciente, no âmbito da equipe de saúde. a) Apenas a afirmativa III está correta. b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. d) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) InfecçõesSexualmente Transmissíveis (IST) Professora Rebeca Rocha Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST na mulher, geralmente assintomática(70 a 80%), quando sintomática, pode apresentar cervicite mucupurolenta, sangramento intermenstrual, dipareunia e disúria; no homem, disúria, prurido, corrimento purulento e hiperemia prepucial; Neisseria gonorrhoeae;Gonorreia Geralmente assintomática (70 a 80%); quando sintomática, apresenta cervicite mucopurulenta, sangramento intermenstrual, dispareunia e disúria; Chlamydia trachomatis;Clamídia na fase primária, úlcera, geralmente única, indolor, com base endurecida e fundo limpo; Treponema pallidum;Sífilis Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST geralmente lesões múltiplas, dolorosas, de bordas e fundo irregulares, recobertas por exsudato necrótico de odor fétido; Haemophilus ducreyi;Cancro Mole ulceração com borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e friável; Klebsiella granulomatis;Donovanose início por pápula, pústula, ou ulceração indolor; provoca linfadenopatia inguinal; evolui com supuração e fistulização; Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3); Linfogranuloma Venéreo Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST prurido, dispareunia, placas brancas, edema vulvar e disúria; Candida albicans; Candidíase corrimento amarelo ou amarelo esverdeado, bolhoso, dor pélvica e prurido; Trichomonas vaginalis;Tricomoníase corrimento vaginal fétido e corrimento branco acinzentado de aspecto fluído ou cremoso. Gardnerela vaginalis; Haemophilus; Bacteroides sp; Mobiluncus sp. Vaginose Bacteriana Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST lesões eritemato-papulosas que evoluem para vesículas dolorosas e, na maioria das vezes, apresenta quadro de febre, mal estar, mialgia e disúria; Vírus da Herpes Simples (HSV) Herpes genital lesões acetobrancas, lesões exofíticas, com superfícies granulosas, únicas ou múltiplas; quando maiores, assemelham-se ao ‘couver-flor’ e, quando menores, têm aparência de pápulas ou placas; podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosos. Papilomavírus Humano (HPV) Condiloma acuminado 7. (Pref. de Cruzeiro do Sul-AC/IBFC/2019) Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (Ministério da Saúde, 2015) a sífilis é uma infecção bacteriana de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano. É causada por uma bactéria Gram-Negativa do grupo das espiroquetas, descoberta em 1905. Acerca do agente etiológico da sífilis, assinale a alternativa correta. a) T. pallidum b) C. trachomatis c) N. gonorrhoeae d) H. ducreyi HPV (CONDILOMA ACUMINADO) • causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis na região anogenital. Se não tratado, pode levar principalmente ao câncer do colo do útero e de vulva em mulheres, e de pênis nos homens. HPV HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano)é um DNA-vírus de cadeia dupla, não encapsulado, membro da família Papovaviridae. Dá-se por qualquer tipo de atividade sexual e, excepcionalmente, durante o parto, com a formação de lesões cutaneomucosas em recém-nascidos ou papilomatose recorrente de laringe. A transmissão por fômites é rara. HPV AGENTE ETIOLÓGICO TRANSMISSÃO Na maioria das pessoas, a infecção pelo HPV não produz qualquer manifestação. O tempo de latência pode variar de meses a anos e, quando presentes, as manifestações podem ser subclínicas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 8. (CHU-UFPR/EBSERH/IBFC/2015) O vírus HPV é altamente contagioso, sendo que a principal forma de transmissão é: a) A feco-oral. b) O contato com as mãos contaminadas. c) O contato com sangue e secreções por meio de seringas contaminadas compartilhadas. d) O contato com gotículas. e) O contato sexual, podendo ocorrer também por transmissão vertical. AGENTE ETIOLÓGICO TRANSMISSÃO ATENÇÃO PRÉ- NATAL Treponema pallidum; a sífilis congê- nita pode causar aborto, má forma- ção do feto e/ou morte ao nascer. prática sexual desprotegida, por transfusão de sangue contamina- do ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS depende do estágio da doença: primá- ria, secundária e terciária. Inicialmen- te com úlcera indolor (ou pouco dolorosa) e autolimitada; Sífilis Estadiamento Esquema terapêutico Alternativa Sífilis recente: sífilis primária, secundária e latente recente (com até 2 anos de evolução) Penincilina G Benzatina, 2,4 milhões UI, intramuscular, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo). Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via oral, por 15 dias (exceto em gestantes) Sífilis tardia: sífilis latente tardia (com mais de dois anos de evolução) ou latente com duração ignorada e sífilis terciária Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em cada glúteo) por 3 semanas*. Dose total: 7,2 milhões UI, IM Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via oral, por 30 dias (exceto em gestantes) Neurossífilis Penincilina G cristalina, 18 a 24 milhões UI/dia, via endovenosa, doses de 3 a 4 milhões UI a cada 4 horas ou por infusão contínua durante 14 dias. Ceftriaxona, 2 g, intravenoso, por 10 a 14 dias. *A regra é que o intervalo entre as doses seja de 7 dias para completar o tratamento. No entanto, caso esse intervalo ultrapasse 14 dias, o esquema deve ser reiniciado (WHO,2016). Fonte: BRASIL, 2019. Precoce Tardia surge até o 2º ano. Sintomas como ↓ peso, hepatomegalia e osteocondrite; surge depois do 2º ano. Sintomas como: “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”; anemia, trombocitopenia, leucocitose ou leucopenia. Outros sintomas: mandíbula curta, arco palatino elevado, surdez neurológica e dificuldade no aprendizado. Sífilis congênita 9. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a Sífilis, assinale a alternativa correta. a) A Sífilis Adquirida não é uma doença de notificação compulsória. b) A Sífilis Congênita é uma doença de notificação compulsória com periodicidade de notificação semanal. c) A Sífilis em gestante é uma doença de notificação compulsória imediata (com periodicidade de notificação menor que 24 horas). d) O tratamento da Sífilis primária é realizado com Penicilina G benzatina, 4.800.000UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total de 9.600.000UI). e) O tratamento da Sífilis tardia (latente e terciária) é realizado com Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única. 10. (SESACRE-AC/EBSERH/IBFC/2019) De acordo com a Política Nacional de DST/AIDS, o componente “Promoção à Saúde, Proteção dos Direitos Fundamentais das Pessoas com HIV/Aids e Prevenção da Transmissão das DST, do HIV/Aids e do Uso Indevido de Drogas” compreende as áreas de Prevenção, Articulação com ONG, Drogas e Aids, Comunicação Social e Direitos Humanos e Saúde Mental em HIV/Aids. Na área de Prevenção, uma das diretrizes é: a) O oferecimento do diagnóstico e o tratamento das DST nos vários níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) (Unidades Básicas de Saúde e serviços de referência). b) A possibilidade de um melhor conhecimento da epidemiologia da infecção gonocócica no país. 10. (Pref. de Divinópolis/IBFC/2018) c) A capacitação de recursos humanos dos setores públicos e privado e da sociedade civil, que atuam na prevenção e controle das DST/Aids no Brasil d) O estabelecimento de modelos de intervenção que permitam considerar os diversos grupos populacionais, quanto à tomada de consciência em relação a sua situação de vulnerabilidade e risco, levando-se em conta os aspectos culturais, os contextos sociais e os valores relativos aos grupos envolvidos. Rumo à aprovação! Revisão Final (EBSERH/IBFC/2020) Biossegurança Professora Rebeca Rocha Precauções - transmissão de doenças Sistema de precauções Objetivo básico Prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, ou para um profissionalda saúde. Essa prevenção abrange medidas referentes à transmissão dos agentes envolvidos. Padrão Contato Gotículas Aerossóis Higienização das mãos Luvas e avental Máscara cirúrgica Máscara PFF2 (N-95) Profissional Todos os pacientes. Infecções na pele ou Patógenos MDR. Transmissão respiratória. Partículas > 5 micra. Transmissão respiratória. Partículas ≤ 5 micra. 11. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) Considerando o meio de transmissão da doença, um paciente internado em unidade hospitalar com diagnóstico confirmado de Tuberculose Pulmonar deverá: a) Permanecer em quarto coletivo e adoção de precauções padrão para procedimentos com risco de contaminação por sangue e secreções. b) Permanecer em quarto individual e adoção de precauções para transmissão de gotículas. c) Permanecer em quarto coletivo e adoção de precauções para transmissão de contato. d) Permanecer em quarto individual e adoção de precauções para transmissão de aerossóis. 12. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Paciente TRF, 65 anos, foi internado na Unidade Hospitalar com diagnóstico de Doença Meningocócica. Para entrar no quarto, a equipe de saúde deve adotar precauções. a) Para Isolamento Rigoroso. b) Para transmissão de Aerossóis. c) Para transmissão de Contato. d) Padrão apenas. e) Para transmissão de Gotículas. 13. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Em unidade de internação, a orientação para utilização de precauções para transmissão de gotículas deve incluir: a) Higienização das mãos, máscara cirúrgica para os profissionais, máscara cirúrgica para o paciente durante o transporte e quarto privativo b) Higienização das mãos, máscara cirúrgica para os profissionais, máscara N95 para o paciente durante o transporte e quarto privativo c) Higienização das mãos, máscara N95 para os profissionais, máscara cirúrgica para o paciente durante o transporte e quarto privativo 13. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) d) Avental, luvas de procedimentos, higienização das mãos e quarto coletivo e) Avental, luvas cirúrgicas, higienização das mãos, máscara N95 para os profissionais, máscara N95 para o paciente durante o transporte e quarto coletivo com coorte de 1 metro Microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associadas às infecções veiculadas pelas mãos; é mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. Lavagem das Mãos coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão; é representada, tipicamente, pelas bactérias Gram- negativas, como enterobactérias (ex.: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (ex.: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus. Microbiota transitória Lavagem das Mãos Lavagem das Mãos Higienização das mãos água de sabonete líquido preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) sujas ou contaminadas. limpas. 14. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017) É correto afirmar que, a fricção antisséptica das mãos, com preparações alcoólicas, tem a finalidade de: a) Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. Utiliza-se escova com cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal no preparo cirúrgico das mãos b) Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos 14. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017) c) Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico d) Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, sendo que a técnica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico e) Reduzir a carga microbiana das mãos, sem remoção de sujidades. Pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas 15. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Para a prevenção da infecção da corrente sanguínea associada ao acesso venoso, são recomendados “pacotes de medidas” que, quando implantados em conjunto, resultam em melhorias da assistência mais substanciais. Leia as frases abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. São componentes do pacote do cateter venoso central (CVC): ( ) Higiene das Mãos. ( ) Antissepsia com Polivinilpirrolidona Iodo (PVP-I). ( ) Precauções máximas de Barreira na passagem do cateter. 15. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) ( ) Escolha do sítio de inserção adequado, com obrigatoriedade para a veia carótida nos casos de cateteres não tunelizados. ( ) Reavaliação diária da necessidade de manutenção do cateter, com pronta remoção daqueles desnecessários. a) V,V,V,V,V b) F,F,V,F,V c) V,V,V,F,F d) V,F,V,F,V e) V,V,F,V,V Rumo à aprovação! A COLEÇÃO MAIS COMPLETA DO BRASIL
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