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ESTRUTURA DE MADEIRA- BRUNO

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CENTRO UNIVERSÍTÁRIO MAURICIO DE NASSAU 
CAMPUS DE CAMPINA GRANDE 
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
BRUNO DE FARIAS ROCHA-0401927 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO ESTRUTURAS DA MADEIRA 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2019 
 
 
 
 
BRUNO DE FARIAS ROCHA-0401927 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE ESTRTURA DA MADEIRA 
 
 
 
 
Relatório do curso Engenharia Civil 
graduação apresentado como requisito 
parcial para obtenção de nota do curso de 
Construções especiais, no Centro 
universitário Maurício de Nassau campus 
campina grande-PB unidade II palmeira. 
 
Prof. Dr Mesc (a): Erika Vitória de 
Negreiros Duarte 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2019 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.0 INTRODUÇAO ....................................................................................................................... 7 
2.0 OBJETIVO .............................................................................................................................. 8 
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................... 8 
2.2 OBJETIVO .............................................................................................................................. 8 
3.0 FUNDAMENTOS TEORICOS ............................................................................................... 9 
3.1 GENERALIDADE DA ESTRTURA DA MADEIRA ................................................................ 9 
4 ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES ....................................... 11 
5. ROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA MADEIRA .................................................... 12 
6. SISTEMAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA ............................................................................ 17 
7. ABNT NBR 7190 – PROJETO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA ....................................... 24 
8. VANTAGENS E DESVANTAGENS ...................................................................................... 25 
9. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO ............................................................................................... 29 
10. CONSIDERAÇOES FINAIS ................................................................................................. 30 
REFERENCIAS .......................................................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Eixos relacionados com as direções de fibras da madeira potência simples a vapor ............. 11 
Figura 2 : Eixos principais da madeira em relação à direção das fibras .......................................................... 13 
Figura 3 : Comparação de retratibilidade. ....................................................................................... 14 
Figura 4: Vigas de madeira com seção circular. .............................................................................. 18 
Figura 5: Viga em balanço. ........................................................................................................... 18 
Figura 6: Viga bi-apoiada ........................................................................................................................19 
Figura 7: Viga Gerber.................................................................................................................................19 
Figura 8: Viga Continua ............................................................................................................... 19 
Figura 9: Viga balcão .................................................................................................................... 19 
Figura 10: Viga submetida somente a carregamento de momento fletor. ........................................... 20 
Figura 11: Modelo que esquematiza a deformação de uma viga submetida à flexão pura. .................. 21 
Figura 12 : Eixos principais da madeira em relação à direção das fibras ........................................................ 22 
Figura 13 : Carga concentrada em uma viga biapoiada.. .................................................................. 22 
Figura 14: Vigas de madeira com seção circular. ............................................................................ 22 
Figura 15: Elementos de uma treliça.. ............................................................................................ 23 
Figura 16: Carregamento nos nós de uma treliça curva.......................................................................23 
7 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A madeira é um produto que está presente na construção em praticamente quase 
todas as etapas da obra, tais como fôrmas, escoramentos, forros e estruturas. Sendo 
assim, acaba sendo um material indispensável, tanto para os engenheiros quanto para os 
arquitetos, isso por seu a cabeamento ter muita beleza e sofisticação. Por ser um material 
que pode sofrer de gradação com facilidade, no momento em que se decide m pela 
utilização da madeira, vários pontos de vem ser leva dos em consideração, inclusive os 
métodos de reforço e de escolha de material, como madeiras coníferas ou 
dicotiledôneas . Se não for escolhida ou tratada corretamente, pode haver problemas 
futuros com patologias que de vem ser ligeiramente soluciona das para garantir a 
resistência e qualidade da obra. 
 Do ponto de vista da utilização estrutural, a madeira compete com o concreto e o 
aço, embora exista algum preconceito quanto à durabilidade e à resistência da 
madeira por parte daqueles que não conhecem profundamente esse material. Esta ideia 
foi sendo formada ao longo do tempo porque as indústrias do aço e do concreto, 
que sempre foram em menor número e de maior porte que as indústrias da madeira, 
tiveram um grande investimento em pesquisas, com seus resultados sendo 
rapidamente divulgados e acompanhados pelas normas de cálculo, propiciando a 
elaboração de projetos com alto grau de qualidade técnica. 
 Com a aplicação correta da madeira, através da escolha adequada da espécie na 
classificação e do sistema estrutural apropriado, pode-se equipará-la e até avantajá-
la em relação ao concreto e o aço em suas aplicações. Além disso, a madeira a 
inda permite variações em sua aplicação como, por exemplo, a madeira laminada 
colada e o compensado, que permite m a execução de estruturas com características 
diferenciadas em relação a outros materiais, sendo assim e de grande importância buscar 
esse conhecimento , analisar e enxergar sua aplicabilidade de acordo com suas 
propriedades, estrutura. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
 Analisar e compreender a estrutura das madeiras, compreender a necessidade de 
identificar aplicações existem, além de compreender todas a estrutura entender a 
durabilidade e aplicabilidade. 
 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 Demostra todas as fases da estrutura da madeira visando agregar conhecimento. 
 
• Anatomia da madeira e classificação das árvores; 
• Propriedades físicas e mecânicas da madeira; 
• Sistemas estruturais em madeira; 
• ABNT NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeiras; 
• Vantagens e Desvantagens; 
• Exemplos de aplicações; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1 GENERALIDADE DA ESTRTURA DA MADEIRA 
 
 Brasil a madeira é empregada para diversos fins, tais como, em construções de 
igrejas, residências, depósitos em geral, cimbramentos, pontes (grande utilização do 
Eucalipto), passarelas,linhas de transmissão de energia elétrica, na indústria moveleira, 
construções rurais e, especialmente, em edificações em ambientes altamente corrosivos, 
como à beira-mar, nas indústrias químicas, curtumes, etc. Atualmente, ainda existe no 
Brasil um grande preconceito em relação ao emprego da madeira. Isto se deve ao 
desconhecimento do material e à falta de projetos específicos e bem elaborados. As 
construções em madeira geralmente são idealizadas por carpinteiros que não são 
preparados para projetar, mas apenas para executar. 
 Consequentemente, as construções de madeira são vulneráveis aos mais diversos 
tipos de problemas, o que gera uma mentalidade equivocada sobre a material madeira. É 
comum se ouvir a frase absurda arraigada na sociedade: "a madeira é um material fraco". 
Isto revela um alto grau de desconhecimento, gerado pela própria sociedade. Em função 
disto, não se pode tomar como exemplo a maioria das estruturas de madeira já construídas 
sem projeto, pois podem fazer parte do rol de estruturas "contaminadas" pelo menosprezo 
à madeira ou procedentes de maus projetos. Em geral, as universidades brasileiras não 
oferecem um preparo adequado ao engenheiro civil na área da madeira. Este despreparo 
do engenheiro causa uma fuga à elaboração de projetos de estruturas de madeira. Vãos 
significativos não recebem o dimensionamento apropriado, ficando comprometido o 
funcionamento da estrutura. Assim, é muito comum ver estruturas de madeira 
apresentando flechas excessivas, com empenamentos, torções, instabilidade etc. 
 A madeira é um material extremamente flexível quanto à sua nobreza ou à sua 
vulgaridade. Quando alguém quer desvalorizar este material, usa frases como esta: 
"conheço um bairro da periferia muito pobre onde todas as casas são de madeira, que 
pobreza!". Ou quando se quer realçar e valorizar o material diz: "conheço uma casa 
fantástica de um cidadão muito rico (só pode ser professor!), linda, linda; as vigas, os 
pilares, o piso, o forro, os rodapés tudo em madeira, um luxo!". Infelizmente estes 
contrastes fazem parte da nossa cultura. Às vezes diz se quer construir em madeira é caro, 
10 
 
 
outras vezes diz-se que é barato, sempre dependendo dos objetivos do interessado. 
Especialmente em relação aos custos, sempre será necessário fazer uma avaliação 
criteriosa, comparando-se orçamentos provenientes de projetos bem feitos e racionais. 
 De fato, tudo depende da cultura e dos costumes. Por exemplo, o brasileiro não 
sente nenhum mal-estar em passear sobre uma carroceria de caminhão feita de madeira, 
porque é algo que a sociedade assimilou com o convencional, acostumou-se e confia: 
carroceria de madeira é parte da nossa cultura. Contudo, passear sobre uma montanha-
russa de madeira pode representar pânico para o leigo, depois de saber que está deslizando 
sobre uma estrutura de madeira. Outro aspecto importante e desconhecido pela sociedade 
refere-se à questão ecológica, ou seja, quando se pensa no uso da madeira é automático 
para o leigo imaginar grande devastação de florestas. Consequentemente, o uso da 
madeira parece representar um imenso desastre ecológico. No entanto, é esquecido que, 
em primeiro lugar, a madeira é um material renovável e que durante a sua produção 
(crescimento) a árvore consome impurezas da natureza, transformando-as em madeira. A 
não utilização da árvore depois de vencida sua vida útil devolverá à natureza todas a s 
impurezas nela armazenada. Em segundo lugar, não se deve esquecer jamais que a 
extração da árvore e o seu desdobro são um processo que envolve baixíssimo consumo 
de energia, além de ser praticamente não poluente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
4. ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES 
 
 As árvores para aplicações estruturais são classificadas em dois tipos quanto à sua 
anatomia: coníferas e dicotiledôneas. As coníferas são chamadas de madeiras moles, pela 
sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. Têm 
folhas perenes com formato de escamas ou agulhas; são típicas de regiões de clima frio. 
Os dois exemplos mais importantes desta categoria de madeira são o Pinho do Paraná e 
os Pinus. Os elementos anatômicos são os traqueídes e os raios medulares. As 
dicotiledôneas são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm maior 
densidade e aclimatam-se melhor em regiões de clima quente. Como exemplo temos 
praticamente todas as espécies de madeira da região amazônica. Podemos citar mais 
explicitamente as seguintes espécies: Peroba Rosa, Aroeira, os Eucaliptos (Citriodora, 
Tereticornis, Robusta, Saligna, Puntacta, etc.), Garapa, Canafístula, Ipê, Maçaranduba, 
Mogno, Pau Marfim, Faveiro, Angico, Jatobá, Maracatiara, Angelim Vermelho, etc. Os 
elementos anatômicos que compõem este tipo de madeira são os vasos, fibras e raios 
medulares. A madeira é um material anisotrópico, ou seja, possui diferentes propriedades 
em relação aos diversos planos ou direções perpendiculares entre si. Não há simetria de 
propriedades em torno de qualquer eixo ver na Figura 1. 
Figura 1 : Eixos relacionados com as direções de fibras da madeira. 
 
 
 
 
Fonte: Timber Bridges 
 
12 
 
 
 
5. PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA MADEIRA 
 
 Conhecer as propriedades físicas da madeira é de grande importância 
porque estas propriedades podem influenciar significativamente no desempenho e 
resistência da made ir a utilizada estruturalmente. 
 Podem- se destacar os se guintes fatores que influem nas características físicas 
da madeira : 
• Classificação botânica. 
• O solo e o clima da região de origem da árvore. 
• Fisiologia da árvore. 
• Anatomia do tecido lenhoso. 
• Variação da composição química. 
 Devido a este grande número de fatores, os valores numéricos das 
propriedades da madeira, obtidos em ensaios de laboratório, oscilam apresenta 
ndo uma ampla dispersão, que pode ser adequadamente representada pela 
distribuiçã o de Gauss. Entre as características físicas da madeira cujo conheci 
mento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se: 
• Umidade. 
• Densidade. 
• Retratibilidade. 
• Resistência ao fogo. 
• Durabilidade natural. 
• Resistência química. 
 Outro fator a ser considerado na utilização da madeira é o fato de se 
tratar de um material ortotrópico, ou seja, com comportamentos diferentes em 
relação à direção de crescimento das fibras. Devido à orientação das fibras da 
13 
 
 
madeira e à sua forma de crescimento, as pr opriedades variam de acor do com 
três eixos perpendiculares entre si: longitudinal, radial e tangencial , como pode ser 
visto na figura a seguir. As diferenças das propriedades nas di reções radial e 
tangencial sã o relativamente menores quando comparadas com a direção 
longitudinal. Comumente as propriedades da made ira são apresentadas, para 
utilização estrutural, somente no sentido paralelo às fibras da madeira (longitudinal) 
e no sentido perpendicular às fibras (radial e tangencial). 
FIGURA 2: Eixos principais da madeira em relação à direção das fibras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Timber Bridges 
 
 
 
• UMIDADE 
 
 É determ inada pela expressão: 
 
 
onde: 
𝑚1 : mass a úmida; 
𝑚2 : mass a seca ; 
 𝑤 : umidade; 
14 
 
 
• DENSIDADE 
 São caracterizadas duas densidades: a básica e a aparente. 
 A densidade básica é definida pelo quociente da massa seca pelo volume 
saturado, dado pela expressão: 
 
 
onde: 
 𝑚𝑠: massa em quilogramas (ou gramas) do corpo-de-prova seco; 
 𝑉𝑚: volume em metros cúbicos (ou centímetros cúbicos). 
A densidade aparente é umidade padrão de referência calculada para umidade a 12%. 
 
• RETRATIBILIDADE NATURALRedução das dimensões pela perda da água de impregnação da madeira. Como 
pode ser observado pelo diagrama da Figura 3, a madeira tem maior retratibilidade na 
direção tangencial, seguida pela radial e axial 
Figura 3 : Comparação de retratibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
• RESISTÊNCIA AO FOGO 
 A madeira tem um aspecto interessante em relação ao comportamento diante do 
fogo. Seu problema é a inflamabilidade. No entanto, diante de altas temperaturas 
provavelmente terá maior resistência que o aço, pois sua resistência não se altera sob altas 
temperaturas. Assim, em um incêndio ela pode ser responsável pela propagação do fogo, 
mas em contrapartida suportará a ação do fogo em alta temperatura durante um período 
maior. 
• RESISTÊNCIA QUÍMICA 
 A madeira, em linhas gerais, apresenta boa resistência a ataques químicos. E m 
muitas indústrias é preferida em lugar de outros materiais que sofrem mais facilmente o 
ataque de agentes químicos. Em alguns casos a madeira pode sofrer danos devi dos ao 
ataque de ácidos ou bases fortes. A ata que das bases provoca aparecimento de manchas 
esbr anquiçadas decorrentes da ação sobre a lignina e a hemicelulose da madeira. Os 
ácidos também atacam a madeira causando uma redução no seu peso e na sua resistência. 
 As propriedades mecânicas são as responsáveis pela resposta da madeira quando 
solicitada por forças externas. São divididas em propriedades de resistência a e 
elasticidade. A norma brasileira para estruturas de madeira apresenta os métodos de 
ensaio para a determinação destas propriedades. 
• MÓDULO DE ELSTICIDADE (E) 
São definidos diversos módulos de e elasticidade em função do tipo e da direção 
da solicitação em relação às fibras. O valor básico refere-se ao módulo de elasticidade 
longitudinal na compressão paralela às fibras. A seguir são definidos sucintamente os 
diversos valores dos módulos de elasticidade da madeira. Observar que estes valores são 
definidos em função do tipo de solicitação: compressão paralela e normal, flexão e torção. 
 A NBR 7190/97 considera que o valor de E é igual para solicitações de 
compressão e tração, ou seja, Et = Ec. 
• MÓDULO DE ELASTICICADE LONGITUDINAL NA COMPRESSÃO E 
NA TRAÇÃO PARALELA ÀS FIBRAS (E0): 
 Deve ser obtido através do ensaio de compressão paralela às fibras de madeira, 
cujos procedimentos estão indicados nos Anexos da norma brasileira. 
16 
 
 
• MÓDULO DE ELESTICIDADE LONGITUDINAL NORMAL AS 
FIBRRAS (E90) 
 Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte do valor de E0, 
dado pela relação: 
 
 
 Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte do valor de E0, 
dado pela relação: 
• MÓDULO DE ELASTICIDADE LONGITUDINAL NA FLEXÃO (EM) 
 Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte do valor de E0, 
dado pela relação: 
EM = 0,85 E0 para as coníferas 
EM = 0,90 E0 para as dicotiledôneas 
 
• MÓDULO DE ELASTICIDADE TRANSVERSAL (G): 
 
Pode ser calculado a partir do valor de Eo através da expressão: 
 
 
 
• VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA E ELASTICIDADE 
 
 A umidade de referência, usada no dimensionamento, sempre será referida ao 
valor de umidade igual a 12%. Valores de resistência obtidos para peças em umidade 
diferentes de 12%, deverão ser corrigidos pela expressão: 
. 
 
 
 Serão consideradas desprezíveis as variações de resistência e rigidez para 
umidades superiores a 20% e variações de temperaturas entre 10°C e 60°C 
17 
 
 
6 .SISTEMAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA 
 
 Estrutura é um conjunto, ou um sistema, composto de elementos que se 
interacionam para desempenhar uma função. As estruturas como um todo devem 
possuir ligações ou esquemas de travamento adequados para garantir o equilíbrio 
das barras e do conjunto. Deve ser estudado cuidadosamente o esquema estrutural, 
as barras precisam se adequar as suas seções, vínculos e comprimentos, evitando 
problemas de flambagem, e procurando um esquema adequado a cada caso; estrutura 
isostática ou hiperestática, pórtico deformável ou indeformável, ligação rígida ou 
flexível, levando em consideração a economia, funcionalidade e aspecto arquitetônico 
da edificação. Fazendo uma análise tridimensional da estrutura observando a 
estabilidade e o equilíbrio de seus vários planos , garantindo que a inexistência de 
hipostaticidades e de flambagem, assim possível limitar -se apenas no estudo de 
estruturas planas. 
 O dimensionamento de estruturas tem várias considerações a serem feitas, 
pois cada material exige uma forma diferente de cálculo a madeira, usamos a 
chamada tensão admissível, que é um a tensão máxima ponderada de quanto o 
material aguenta sofrer carga por área. Para que o material seja dimensionado de 
forma correta, temos que garantir que a tensão aplicada a cada peça estrutural não 
ultrapasse a admissível e também não seja muito inferior, visto que o excesso de 
material gera um gasto excessivo, ruim para o cliente. No caso das madeiras, essa tensão 
para cada tipo é obtida através de ensaios de laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
• Vigas 
 As vigas são estruturas lineares. Podem ser dispostas horizontalmente ou 
inclinadas, com um ou mais apoios (móvel ou fixo), engastes etc., de tal forma a garantir 
que tais barras sejam no mínimo isostáticas. Podem confeccionadas em madeira. 
 
Figura 4 : Vigas de madeira com seção circular. 
 
 
 
 
 
 
 
• Principais tipos de vigas 
 Os principais tipos de vigas são: 
Viga em balanço: viga com apoio único que obrigatoriamente deve ser um engaste fixo; 
 
 
 
 
Figura 5 : Viga em balanço. 
Viga simplesmente apoiada: viga com apoio fixo e um apoio móvel; 
19 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 : Viga bi-apoiada. 
Viga biengastada: viga com as duas extremidades engastadas; 
Viga Gerber: viga articulada e isostática, sobre mais de dois apoios; 
 
Figura 7 : Viga Gerber. 
Viga contínua: viga hiperestática, sobre mais de dois apoios; 
 
 
 
Figura 8 : Viga contínua. 
Viga balcão: viga de eixo curvo ou poligonal, com carregamento não pertencente ao 
plano formado pela viga; 
 
 
 
 Figura 9 :Viga balcão. 
Viga-coluna: barra com solicitações de flexão e de compressão; 
20 
 
 
• Comportamento estrutural 
 Pensemos hipoteticamente em uma viga submetida somente a esforço de 
momento fletor: 
 
 
 
Figura 10 :Viga submetida somente a carregamento de momento fletor. 
 Através do uso de um modelo simples de espuma, pode-se observar que ocorre 
um encurtamento da distância entre as fibras da viga em uma face e alongamento na face 
oposta. Portanto, conclui-se que metade da seção da viga estará submetida a tração e a 
outra metade a esforço de compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Modelo que esquematiza a deformação de uma viga submetida à flexão pura. 
 Assim podemos perceber que na flexão pura surgem tensões normais na viga, isto 
é, tensões na direção axial da viga. Logo, conclui-se que momento fletor gera tensões 
normais. Como os efeitos máximos de compressão e de tração ocorrem nas partes 
extremas da seção, parece lógico concentrar mais material nessas áreas extremas, pois 
qualquer material em posição intermediária a essas 26 partes será menos solicitado, e 
consequentemente, usado de forma menos eficiente. Por este ponto de vista seria plausível 
afirmar que se fosse possível concentrar todo o material nas bordas, de modo que a área 
21 
 
 
de uma borda satisfizesse a resistência a compressão e a outra satisfizesse a resistência a 
tração, então todo o material poderia ser solicitado na sua capacidade máxima, o que 
implica em uma seção mais econômica. Entretanto, a grande maioria das situações de 
carregamentos nas vigas não diz respeitoa flexão pura, havendo também força cortante 
(cisalhamento), sendo que o procedimento de utilizar áreas extremas não é eficiente para 
melhorar a resistência ao esforço cortante. O esforço cortante provoca tensões de 
cisalhamento, que podem ser verticais ou horizontais ao longo da viga. O cisalhamento 
vertical pode ser percebido se imaginarmos uma viga totalmente fatiada ao logo de suas 
seções transversais, assim seria possível observar o escorregamento entre as fatias das 
seções transversais. Tal viga seria incapaz de suportar forças verticais caso não seja 
providenciada alguma resistência ao cisalhamento vertical. De maneira análoga se 
imaginarmos uma viga “fatiada” horizontalmente ao longo de seu eixo longitudinal e em 
seguida aplicássemos uma força vertical nessa viga, perceberíamos que estas fatias 
tenderiam a escorregar umas sobre as outras. Tal fato evidencia a existência de esforços 
internos (cisalhamento horizontal) em uma viga comum que suportem os efeitos da força 
cortante. Uma viga pode estar submetida a cargas concentradas, a cargas distribuídas ou 
combinação de ambas. Quando se trabalha com cargas distribuídas, pode-se substitui-la 
por uma carga concentrada atuando no centro de gravidade do carregamento, facilitando 
os cálculos. - Carga Concentrada Corresponde a aplicação de uma carga em um único 
ponto sobre a estrutura 
 
 
 
Figura 12 : Carga concentrada em uma viga biapoiada. 
 Carga Distribuída Corresponde a aplicação de uma carga por unidade de 
comprimento, geralmente representado em kilograma força por metro (kgf/m) ou Newton 
por centímetro (N/cm). Quando a carga por unidade de comprimento tem valor constante, 
temos uma carga uniformemente distribuída. 
 
22 
 
 
 
Figura 13 : Carga distribuída em uma viga biapoiada. 
 
 As Treliças são estruturas lineares constituídas por barras retas, dispostas de modo 
a formar painéis triangulares, solicitadas basicamente por tração ou compressão. Os 
principais elementos que compõem as treliças são: Corda ou banzo: conjunto de barras 
que limitam superiormente ou inferiormente a treliça; Montante: barra vertical das 
treliças; Diagonal: barra com o eixo coincidente com a diagonal de um painel; Painel: 
trecho compreendido entre dois alinhamentos consecutivos de montantes. Nó: ponto de 
encontro e junção das extremidades das barras; Tesoura: treliça de banzos não paralelos, 
destinada ao suporte de uma cobertura. 
 
 
 
 
 
 
Figura 14 - Elementos de uma treliça. 
 As treliças podem ser planas ou espaciais de acordo com a distribuição de seus 
elementos segundo um mesmo plano ou em planos distintos, respectivamente. 
 
 
 
23 
 
 
 Denomina-se treliça plana, o conjunto de elementos de construção (barras 
redondas, chatas, cantoneira) que são interligados entre si, sob forma geométrica 
triangular, através de pinos, soldas, rebites ou parafusos e que visam formar uma estrutura 
rígida, com a finalidade de resistir a esforços somente a normais. O nome treliça plana 
deve-se ao fato de todos os elementos do conjunto pertencerem a um único plano e esse 
sistema estrutural é muito aplicado em pontes, viadutos, coberturas, guindastes, torres, 
etc. A treliça ideal é um sistema reticulado indeformável cujas barras possuem todas as 
suas extremidades rotuladas e cujas cargas estão aplicadas nestas rótulas. Dois métodos 
de dimensionamento podem ser utilizados para as treliças, são eles: 
• Método dos Nós ou Método de Cremona; 
• Método de Ritter ou Método das Seções (analíticos e usados com maior frequência). 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 :Atuação dos esforços na treliça plana. 
 
 
 
 
 
Figura 16 : Carregamento nos nós de uma treliça curva. 
 
 
 
24 
 
 
7. ABNT NBR 7190 – PROJETO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA 
 
 Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na 
execução e no controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, 
coberturas, pisos e cimbres. Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de 
outras normas especiais e as exigências peculiares a cada caso particular 
 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste 
texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor 
no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se 
àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem 
as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das 
norma sem vigor em um dado momento 
• NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras de concreto armado – 
Procedimento NBR 
• 6120:1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – 
Procedimento NBR 
• 6123:1988 - Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento NBR 
• 6627:1981 - Pregos comuns e arestas de aço para madeiras – Especificação 
NBR 
• 7187:1987 - Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido 
- Procedimento 
 A norma está presente em todos os aspectos das estruturas de madeira seja no 
calculo do projeto , nas especificações do dimensionamento na classificação da 
resistência , assim como nos tipos de aplicações e por isso e necessário sempre seguir 
tanto a ABNT NBR 7190 , como suas referências pois cada uma esta interligada a uma função 
que a madeira ocupa ou aplicação em que ela faz parte para melhor desenvolver o projeto dentro 
das normas regentes, vale salientar que ela não só regi toda generalidade estruturais das madeiras 
como escolhe o tipos de pesas da mesma. 
 
 
 
 
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8. VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 Usadas com consciência ambiental, estruturas de madeira são práticas, belas e 
duráveis 
 A madeira é um dos materiais de utilização mais antiga nas construções, foi 
utilizada por todo o mundo, quer nas civilizações primitivas, quer nas desenvolvidas, no 
oriente ou ocidente. Com o advento da revolução industrial, a Inglaterra, como grande 
potência, impôs a arquitetura em metal. Com a invenção do concreto armado os técnicos 
de nível superior concentraram seus estudos no novo material. 
 Apesar dos "novos materiais" os empreiteiros ainda guardaram por muitos anos o 
conhecimento prático sobre as estruturas de madeira. Entretanto, este conhecimento se 
perdeu com o tempo, ficando restrito a estruturas de telhados. 
 
Vantagens 
 As vantagens do uso da madeira como material de construção são muitas, 
nomeadamente: 
• Produto Natural - a madeira é um produto de origem natural e renovável, cujo 
processo produtivo em relação a outros produtos industrializados, exige baixo 
consumo energético e respeita a natureza. Constitui, um dos escassos materiais de 
construção de origem natural, o que à partida lhe proporciona uma série de 
vantagens em relação aos demais. A madeira de uso corrente não é tóxica, não 
liberta odores ou vapores de origem química, sendo, portanto, segura ao toque e 
manejo. Ao contrário de outras matérias-primas a madeira quando envelhece ou 
deixa de desempenhar a sua função estrutural, não constitui qualquer perigo para 
o meio ambiente, já que é facilmente reconvertida. 
• Renovável - fazemos uso da madeira como matéria-prima há milhares de anos. 
No entanto este recurso contínuo disponível e a crescer em novos povoamentos 
florestais. Enquanto novas árvores forem plantadas de forma conscienciosa e sem 
comprometer os recursos naturais e, repor as abatidas, a madeira vai continuar a 
estar disponível. 
• Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam o 
carbono da atmosfera, e libertam oxigénio. Ao fazermos uso da madeira, estamos 
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a armazenar o carbono absorvido durante o tempo de vida da obra ou edifício no 
estado sólido e portanto, a evitar que este se liberte para a atmosfera e, agrave o 
problema ambiental do efeito de estufa. 
• Excelente Isolante - o isolamento é um aspecto importantíssimopara a redução 
da energia usada no aquecimento e climatização de edifícios. A madeira é um 
isolante natural que pode reduzir a quantidade de energia necessária na 
climatização de espaços especialmente quando usada em janelas, portas e 
pavimentos. Apresenta boas condições naturais de isolamento térmico e absorção 
acústica. 
• Fácil de Trabalhar - trata-se de uma matéria-prima muito versátil que pode ser 
usada de forma muito variada e que cumpre com certas e determinadas 
especificações, de acordo com o tipo de aplicação pretendida. Permite ligações e 
emendas fáceis de executar. 
• Durabilidade - Os arqueólogos pesquisam peças antigas ainda existentes em 
madeira tais como: sarcófagos, embarcações, esculturas, utensílios domésticos, 
armas, instrumentos musicais, elementos de construções. É possível observar-se 
algumas dessas peças em perfeito estado. 
• Segurança - A madeira não oxida. O metal quando é levado a altas temperaturas 
pela ocorrência de fogo deforma-se, perdendo a função estrutural. Naturalmente, 
se o ferro do betão armado não estiver com o revestimento adequado, também este 
perde a função estrutural quando submetido a altas temperaturas. A madeira na 
natureza já desempenha uma função estrutural. Depois de serrada, quando 
utilizada como estrutura de um edifício, funciona como um elemento pré-
moldado, de fácil montagem (leve, macio), que não passou por processos de 
fabrico que determinem sua resistência. O que determina a sua resistência é apenas 
a sua espécie. 
• Versatilidade de uso - pode ser produzida em peças com dimensões estruturais 
que podem ser rapidamente desdobradas em peças pequenas, de uma delicadeza 
excepcional. 
• Reutilizável - Capacidade de ser reutilizada várias vezes. 
• Propriedades físico-mecânicas - Foi o primeiro material empregue, capaz de 
resistir tanto a esforços de compressão como de tracção. Tem uma baixa massa 
volúmica e resistência mecânica elevada. Pode apresentar a mesma resistência à 
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compressão que um betão de resistência razoável. A resistência à flexão pode ser 
cerca de dez vezes superior à do betão, assim como a resistência ao corte. Não se 
desfaz quando submetida a choques bruscos que podem provocar danos noutros 
materiais de construção. 
• Textura - no seu aspecto natural apresenta grande variedade de padrões. 
Desvantagens 
 Em oposição, apresenta as seguintes principais desvantagens, que devem ser 
cuidadosamente levadas em consideração no seu emprego como material de construção: 
• Variabilidade - é um material fundamentalmente heterogéneo e anisotrópico. 
Mesmo depois de transformada, quando já empregue na construção, a madeira é 
muito sensível ao ambiente, aumentando ou diminuindo de dimensões com as 
variações de humidade. 
• Vulnerabilidade - é bastante vulnerável aos agentes externos, e a sua 
durabilidade é limitada, quando não são tomadas medidas preventivas. 
• Combustível. 
• Dimensões - são limitadas: formas alongadas, de secção transversal reduzida. 
 Estes inconvenientes fizeram com que a madeira fosse, numa determinada 
época, ultrapassada pelo aço e pelo betão armado, e substituída na execução de 
estruturas provisórias, como por exemplo cofragens. 
No entanto, a madeira apenas adquiriu reconhecimento como material moderno 
de construção, com condições para atender às exigências de técnicas construtivas 
recentemente promovidas, quando os processos de aperfeiçoamento foram 
desenvolvidos e permitiram anular as características negativas que a madeira 
apresenta no seu estado natural: 
• A degradação das suas propriedades e o aparecimento de tensões internas 
decorrentes de alterações da humidade são anulados pelos processos 
desenvolvidos de secagem artificial controlada; 
• A deterioração da madeira em ambientes que favoreçam o desenvolvimento dos 
seus principais predadores é contornada com os tratamentos de preservação; 
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• A marcante heterogeneidade e anisotropia próprias de sua constituição fibrosa 
orientada, assim com a limitação das suas dimensões são resolvidas pelos 
processos de transformação nos laminados, contraplacados e aglomerados de 
madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO; 
 
 A madeira é um dos materiais de utilização mais antiga nas construções, foi 
utilizada por todo o mundo, nas civilizações primitivas, nas desenvolvidas, no oriente ou 
ocidente. Na construção civil, a madeira é aplicada de três maneiras: através de 
acabamentos, formas de concreto e estruturalmente. Considerando-se ainda, de forma 
mais detalhada, a aplicação da madeira na construção civil, ela pode ser: 
• Pesada Interna: 
 são utilizadas peças de madeira serrada ou o painel laminado colado na forma de 
vigas, caibros, pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de telhado; 
• Leve Externa e Interna estrutural: 
 Consideram-se as tábuas e pontaletes empregados temporariamente na construção 
como andaimes, escoramento e formas para concreto; 
• Interna Decorativa: 
 Exige que a madeira apresente cor e desenhos decorativos, são empregadas como 
forros, painéis, lambris e guarnições; 
• Leve Interna, de utilidade geral: 
 Aplicada como forros, painéis, lambris guarnições, porém o aspecto decorativo da 
madeira não é fator limitante; 
• Leve em Esquadrias: 
 Englobam as portas, venezianas, caixilhos, molduras; 
• Assoalhos Domésticos: 
 Compreendem produtos de madeira sólida, como também os produtos engenheira 
dos que são utilizados em pisos (assoalhos, tacos, tacões e paquetes) 
 
 
 
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O tema do relatório trata-se de explicar, o conhecer e facilitar os entendimentos 
do comportamento das estruturas de mandadeira, sempre seguindo a indicações para cada 
determina desde histórico, generalidades estrutura, propriedade e comportamento da 
madeira em virtude da necessidade do conhecimento não somente em termos teóricos 
, mais também práticos. 
 Como acadêmico compreender esta estrutura especial e desmistificar uma nova 
visão nem sempre uma estrutura se torna mais frágil por causa do material que se utiliza 
dependendo do que se compreender sobre assunto e algo que pode durar anos a pôs anos 
, basta conhecimentos adequados e estudos para se entender todas as partes de um projeto 
que utilize estruturas de madeiras. 
 Após agregar mais esse conhecimento vejo que necessidade de entender 
resistências seja ela física, mecânica, assim como suas generalidades os sistema das 
estruturas ,o dimensionamentos do material , vantagens e desvantagens , como já foi 
citado até mesmo suas aplicações , faz com que a necessidade de compreender uma 
estrutura seja primordial para ensinamento além do mais o seguimentos das normas se 
mostra constante em cada pesquisa que se foi realizada , o referencial de todo o estudo e 
finalidade do trabalho era ABNT NBR 7190, sendo detalhada em cada etapa do 
conhecimento mostra que possui total em baseamento gigantesco mediante a norma o que 
e muito importante para estudante entender que seguir normas , leis e regras são 
fundamentais para se ter uma obra , projeto ou estrutura em bom funcionamento 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERENCIAS 
 
__Associação Brasileira de Normas Técnicas: Projeto de Estruturas de Madeira.- NBR 
7190/96. São Paulo - ABNT - 1996. 
__Associação Brasileira de Normas Técnicas: Projeto de Estruturas de Madeira.- NBR 
7190/97. São Paulo - ABNT - 1997. 
__Anais do I ao VIII Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira, 
IBRAMEM, 1983 – 2002. 
__ IBAMA –PRO PRI EDADES DAS MADEIRAS. Disponível em < 
http ://www.ibama. gov.br/busca? se archword=madeiras & se a rchphrase =all>. Acesso 
em 19 nov. 2019. 
__ VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ESTRTURAS DE MADEIRA<< 
http://portaldamadeira.blogspot.com/2008/12/vantagens-e-desvantagens.html >>Acessoem 2019

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