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Diarreia, anemia, ITU, candidíase, dermatite, HAS, gripe, amigdalite, tonsilite, OMA, rinite, sinusite, asma, pneumonia, bronquiolite, obstrução

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PEDIATRIA
Diarreia aguda
É a ocorrência de 3 ou + episódios de fezes líquidas ou semilíquidas em 24 h durante no máximo 14 d. Geralmente, o início é abrupto, a evolução é autolimitada e a duração não ultrapassa 5 a 7 d. Entretanto, neonatos e lactentes, em aleitamento materno exclusivo, podem apresentar esse padrão sem que seja diarreia aguda. Fisiologicamente, a diarreia resulta do desequilíbrio entre absorção e secreção de água, afetando tanto o intestino delgado quanto o grosso.
Disenteria
Presença de sangue nas fezes ou leucócitos nas fezes.
Etiologia
Podem ser infecciosas ou não infecciosas. Os vírus + prevalentes incluem rotavírus, calicivírus e astrovírus.
4 tipos principais de diarreias
Secretora
É caracterizada por fezes isotônicas.
Osmótica
É decorrente das F osmóticas excessivas pelos solutos não absorvidos.
De má absorção
Ocorre por falha generalizada na absorção de nutrientes, está associada à esteatorreia.
Exsudativa
Devido à doença inflamatória e é caracterizada por fezes purulentas e sanguinolentas.
Tratamento por terapia de reidratação oral e dieta
Crianças com diarreia aguda sem desidratação podem ser tratadas em domicílio. 
Orienta-se aumentar a oferta de líquidos e após cada evacuação diarreica oferecer o SRO
50 a 100 mL para menores de 2 a. 100 a 200 mL para crianças de 2 a 10 a. Acima de 10 a, o quanto aceitar.
Anemia
É a diminuição da [ ] de Hb ou massa eritrocitária, com variações de acordo com a idade, sexo e raça. Em geral, o diagnóstico de anemia é o Ht ou a Hb abaixo de 2 desvios padrões. A prevalência de anemia em crianças é > 50%.
Estado nutricional relativo ao Fe
Com os estoques de Fe deficientes, a hemoglobinização do eritrócito fica comprometida → estado de hipóxia. As células justaglomerulares do rim, sensíveis a baixa tensão de oxigênio vão aumentar então a produção de eritropoetina → hiperplasia da série eritrocitária causando um aumento das divisões mitóticas, observando-se então células microcíticas. O processo de maturação está debilitado e a hemoglobinização também, com isso os eritrócitos estão hipocrômicos.
Metabolismo do Fe
A formação de glóbulos vermelhos provém nas crianças em 70% da reciclagem da Hb e o restante, da dieta.
Absorção na forma férrica (Fe³+)
Liga-se à moléculas orgânicas e inorgânicas por ação do HCl e das enzimas intestinais→ forma ferrosa (Fe²+ ou heme). Conteúdo de Fe na Hb é de 0,3%, a perda de 100 mL de sangue corresponde a perda de 50 mg de Fe.
Fe não heme
Está presente em alimentos de origem vegetal e possui baixa biodisponibilidade.
Fe heme
Deriva da Hb, mioglobina e outras heme-proteínas presentes em alimentos de origem animal. Tem maior biodisponibilidade, pois não é influenciado por fatores inibidores da absorção. 
Anemia ferropriva
Algumas crianças podem apresentar sintomas gerais, como palidez, fadiga, cansaço, anorexia e irritabilidade. Alteração da função imune, causando inibição da C bactericida dos neutrófilos, ↑ a suscetibilidade à diarreia, doenças respiratórias, infecções, prejuízo também da imunidade mediada por células. Pode alterar a neurotransmissão dopaminérgica, com menor processo de mielinização, prejudicando a cognição. Sangramento nas fezes, hematêmese, epistaxe ou perda menstrual excessiva sugerem anemia por perda sanguínea ou deficiência de Fe.
Anemia leve
Geralmente sem sinais ou sintomas.
Alterações do crescimento e desenvolvimento
Queda dos P (%).
Sintomas inespecíficos
Fadiga, astenia, tontura, palpitações, dispneia, irritabilidade, sonolência, diminuição da C de atenção e do rendimento escolar, perda de interesse pelas atividades habituais.
Coiloníquia
Unhas em forma de “colher”.
Língua
Papilas com discreta atrofia ou perda das papilas filiformes.
Alotriofagia
Desejo de ingerir substâncias não nutritivas.
Pagofagia
Desejo de ingerir gelo.
Geofagia
Desejo de comer terra ou barro.
Dosagens
As dosagens de Fe sérico, transferrina e ST são para avaliação da deficiência de Fe.
Ferritina
É o parâmetro bioquímico + específico, correlaciona-se com o Fe corporal total armazenado.
CTLF
É alto na deficiência de Fe, baixo na inflamação. Pode aumentar antes mesmo das reservas de Fe estarem completamente depletadas. Menos sensível que a ferritina.
Protoporfirina
Na deficiência de Fe, a protoporfirina eritrocitária livre tende a ↑, indica desequilíbrio entre produção de porfirina e oferta de Fe na célula → baixa eritropoiese. grande parte da protoporfirina livre no interior das células liga-se ao Zn → complexo Zn-protoporfirina. Assim, a [ ] de protoporfirina pode ser determinada diretamente no sangue ou por meio de medida de Zn-protoporfirina.
R de transferrina
Representa a expressão plasmática dos R de transferrina presentes em todas as células. Quanto maior a deficiência de Fe, + numerosos ficam esses R na superfície celular. 
Tratamento
3 a 5 mg/kg/d de Fe elementar divididos em 2 ou 3 tomadas orais por 3 a 4 meses ou até obtenção de ferritina sérica maior que 15µg/dL. Associar ácido ascórbico sob forma medicamentosa ou suco de frutas cítricas.
ITU
Infecção urinária compreende a fixação e a multiplicação bacteriana no trato urinário. Chama-se de infecção urinária baixa quando o acometimento está localizado na bexiga e de pielonefrite quando há fixação bacteriana no parênquima renal.
QC
O QC pode variar de febre isolada ou alterações do hábito miccional até pielonefrite aguda, podendo culminar com quadro de urossepse. Em RN, apresenta-se geralmente como um quadro séptico, com manifestações inespecíficas como insuficiente ganho de P, anorexia, vômitos, dificuldade de sucção, irritabilidade, hipoatividade, convulsões, pele acinzentada e hipotermia. Pode apresentar-se com um quadro menos agudo, predominando a recusa alimentar, vômitos ocasionais, palidez cutânea e icterícia. Nesse grupo etário, há alta probabilidade de bacteriemia, sugerindo via hematogênica de disseminação bacteriana, com alta f de mortalidade em virtude da disseminação do processo infeccioso. Nos lactentes, a febre é a principal manifestação, muitas vezes o único sinal de ITU. Pode ocorrer hiporexia, vômitos, dor abdominal e ganho ponderoestatural insatisfatório. Raramente há sinais ou sintomas ligados ao trato urinário, como polaciúria, gotejamento urinário, disúria, urina com odor fétido, dor abdominal ou lombar. Nos pré-escolares e escolares, a febre é também um sinal frequente associado aos sinais e sintomas relacionados ao trato urinário. Os quadros com maior acometimento do EG, adinamia, calafrios, dor abdominal e nos flancos sugerem pielonefrite aguda. Sintomas como enurese, urgência, polaciúria, disúria, incontinência ou retenção urinária com urina fétida e turva podem corresponder a um quadro de cistite. A presença de disúria nem sempre corresponde a um quadro de ITU, podendo ser determinada por balanopostites e vulvovaginites. Nos adolescentes, a sintomatologia + comum compreende disúria, polaciúria e dor à micção, podendo ocorrer também urgência miccional, hematúria e febre. Em adolescentes do sexo feminino sensação de queimação ao urinar, desconforto suprapúbico e f urinária aumentada. Alguns desses casos são acompanhados de bacteriúria significativa. O início da atividade sexual nas adolescentes pode ser acompanhado de surtos de ITU.
Diagnóstico
Clínico
A percussão lombar pode evidenciar forte reação dolorosa. A palpação abdominal das lojas renais pode demonstrar aumento do V renal. A persistência de bexiga palpável após a micção sugere processo obstrutivo ou disfunção do trato urinário inferior. É importante a observação do jato urinário para avaliar a continuidade, o V e a F de expulsão. 
Tratamento
Alívio dos sintomas
A dor e a febre são tratadas com analgésicos e antitérmicos em doses usuais. Caso haja disúria intensa, pode-se empregar antiespasmódico. A reidratação deve ser prontamente instituída, por VO ou, se necessário, parenteral.
Erradicador
A antibioticoterapia deve ser iniciadaimediatamente após a coleta da urina, pois a demora para começar o tratamento é FR para o aparecimento de lesão renal. A escolha do ATB deve se basear na prevalência conhecida dos agentes bacterianos. A bactéria que + frequentemente causa infecção urinária é a E. coli, seguida das outras enterobactérias. As cefalosporinas de 1ª geração, a associação sulfametoxazol + trimetoprim e a nitrofurantoína são medicamentos que geralmente preenchem esses requisitos. A melhora do EG e o desaparecimento da febre em 48 a 72 h são indicativos duma boa resposta ao tratamento instituído. Caso não haja resposta clínica nesse período, deve-se avaliar a urocultura para modificação terapêutica. O t médio de duração do tratamento deve ser de 10 d, admitindo-se variação entre 7 e 14 d. Para as crianças com grave acometimento do EG, lactentes, com vômitos, desidratados e com distúrbios metabólicos, é necessário iniciar o tratamento parenteral até as condições clínicas possibilitarem a troca para a medicação oral. Nesse caso, as opções são as cefalosporinas de 3ª geração ou os aminoglicosídeos. Os raros casos de infecções por Pseudomonas sp devem ser tratados com quinolonas. Outra opção é a utilização de cefalosporinas combinadas inicialmente com um aminoglicosídeo. 
Candidíase/monoilíase
Candidíase é uma infecção aguda ou crônica da pele, das membranas mucosas e raramente, dos órgãos internos, causada por uma levedura do gênero Candida. A Candida albicans é a causa + frequente. Essa espécie de fungo não é um saprófita da pele, mas existe na microflora da cavidade oral, no TGI e na vagina. Torna-se um patógeno quando há alterações na defesa do hospedeiro, permitindo a infecção invasiva. RN e lactentes são fisiologicamente suscetíveis à infecção por Candida.
Candidíase oral
Trata-se duma infecção da língua, palatos duro e mole, mucosas oral e gengival, podendo ser dolorosa ou não. É caracterizada por manchas ou placas pseudomembranosas, friáveis e que variam de cor branca a cinza sobre uma mucosa avermelhada. A candidíase oral pode ser adquirida durante a passagem pelo canal de parto infectado, durante o contato com a pele da mama ou da mão materna, ou por meio da esterilização inadequada das mamadeiras. O diagnóstico é frequentemente clínico e pode ser confirmado pela remoção cuidadosa das placas semelhantes a “leite coalhado” que, ao contrário do leite materno ou das fórmulas, aderem-se à mucosa oral. 
Tratamento
1 mL de nistatina em suspensão oral, nos cantos da boca, 4 x/d, por 14 dias.
Candidíase genital
Infecção causada pela Candida albicans, fungo oportunista que geralmente infecta mulheres em uso de anticoncepcionais orais, durante a gravidez ou após o uso de antimicrobianos. As manifestações clínicas são de prurido vulvar e corrimento vaginal de coloração branco leitosa, podendo haver queimação durante o coito. Lesões papuloeritematosas podem estar presentes na região perineal. No homem, ocorrem eritema e edema difuso da glande e do prepúcio com formação de papulovesículas, erosões e placas esbranquiçadas aderentes, acompanhadas de prurido e queimação local.
Diagnóstico laboratorial
Exame micológico direto em esfregaço e cultura.
Tratamento local
Butoconazol creme a 2% 5 g intravaginal por 3 d ou em dose única. Clotrimazol creme vaginal a 1% 5 g por 7 a 14 d; ou tabletes de clotrimazol por 7 d. Clotrimazol 100 mg tabletes vaginais 2 x/d por 3 d. Miconazol creme a 2% 5 g por 7 d intravaginal ou óvulo de 200 mg via vaginal, à noite, ao deitar-se, por três d. Supositório vaginal de 100 mg/d por 3 d; ou supositório vaginal de 200 mg/d por 7 d; ou supositório vaginal de 1.200 mg em dose única; nistatina 100.000 u/d por 14 d. Terconazol creme vaginal a 0,4% por 7 d; terconazol creme vaginal a 0,8% por 3 d; terconazol supositório vaginal de 80 mg por 3 d. Fluconazol tablete oral de 150 mg em dose única. 
Tratametno sistêmico
Deve ser feito somente nos casos recorrentes ou de difícil controle. Itraconazol na dose de 200 mg a cada 12 h. Fluconazol 150 mg VO em dose única. Cetoconazol na dose de 200 mg, 2 x/d por 5 d associado com aplicação vaginal de miconazol por 7 a 14 d. 
Candidíase cutâneo-mucosa
Dermatites de contato e de fraldas
Dermatite atópica
HAS
Terapêutica farmacológica
O alvo terapêutico deve ser a redução da PA para valores inferiores ao P95, em HAS não complicada e redução para valores inferiores ao P90, na HAS complicada, isto é, com comorbidades, lesão de órgãos-alvo e presença de FR cardiovasculares, como a dislipidemia. Deve-se iniciar o tratamento com uma única droga em baixa dose objetivando evitar quedas abruptas da PA. Após selecionar o agente anti-hipertensivo de 1ª linha se o valor-alvo da PA não for obtido com a dose máxima recomendada, este será o momento para associação duma nova medicação duma classe diferente. Nas crianças com HAS secundária, deve-se adequar a escolha dos agentes anti-hipertensivos à doença de b e seu possível mecanismo fisiopatológico. Na HAS renovascular, dada a elevada secreção de renina, pode-se prescrever IECA, BRA, diuréticos e BCC. Embora faltem evidências sobre as melhores opções em pacientes pediátricos com HAS primária, estudos em adultos hipertensos obesos demonstram resultados favoráveis com as mesmas classes de drogas citadas anteriormente. Há evidências de que IECA e BRA podem beneficiar essa população, 1x que inibem os riscos de casos “novos” de DM e podem também aumentar a sensibilidade a insulina.
Gripe
Amigdalites/tonsilites
OMA
A OMA é uma infecção com desenvolvimento rápido de sinais e sintomas de inflamação aguda na cavidade da orelha média. A OMA é definida como a presença de líquido preenchendo a cavidade da orelha média sob P, com início abrupto dos sinais e sintomas causados pela inflamação dessa região.
Rinite e sinusite
Asma
 
Testes diagnósticos
Espirometria, testes de broncoprovocação e medidas seriadas de PFE. A confirmação do diagnóstico de asma usualmente é feita através da espirometria. A resposta ao broncodilatador é considerada significativa e indicativa de asma quando o VEF1 aumenta, pelo menos 200 mL e 12% de seu valor pré-broncodilatador ou 200 mL de seu valor pré-broncodilatador e 7% do valor previsto. Obs: em crianças de até 5 anos o diagnóstico é clínico pela dificuldade de realização de provas funcionais.
Espirometria
Espirometria é um método de se analisar a função pulmonar. Ela é realizada antes e após o uso de broncodilatador. A manobra padrão da espirometria é uma expiração máxima forçada após uma máxima inspiração. A CPT é a quantidade de ar nos pulmões após uma inspiração máxima. A quantidade de ar que permanece nos pulmões após a exalação máxima é o VR. O V eliminado em manobra expiratória forçada é a CVF. 
VEF1
É o V de ar que o paciente é capaz de expirar no 1º s da expiração forçada. 
VEF1/CVF
É a relação do VEF1 com a CVF, é geralmente entre 0,7 e 0,8. Valor abaixo de 0,7 é um marcador de obstrução das VA.
Tratamento da asma
Agonistas dos receptores β2-adrenérgicos 
Utilizados para o alívio dos sintomas, na fase imediata.
Incluem
Salbutamol e terbutalina; salmeterol e formoterol.
Corticoesteróides
Possuem uma ação AI, usados na fase tardia. Podem ser inalatórios ou orais.
Incluem
Beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona e ciclesonida.
Pneumonia
Sinais e sintomas
Febre, tosse, taquidispneia, tiragem e alterações da ausculta pulmonar ou macicez à percussão do tórax são observados em praticamente todas as idades. Lactentes jovens tendem a apresentar quadros menos específicos, caracterizados por gemidos, cianose, toxemia, hipotermia, distensão abdominal, vômitos e diarreia. Entre um e 3 m, além dos agentes bacterianos, pode-se ter os agentes da “pneumonia afebril do lactente”, caracterizada por um EG preservado, tosse seca e infiltrado intersticial. A partir de 3-4 a, os sintomas são + específicos e semelhantesaos apresentados pelos adultos, como dor torácica ventilatório-dependente, febre elevada e escarros hemoptoicos. Segundo a OMS, a taquipnéia é > 60 ipm em crianças de 0 a 2 m, > 50 ipm em crianças de 3 a 12 meses e > 40 ipm em crianças com 13 meses até 5 a; é o sinal isolado com + sensibilidade para o diagnóstico de pneumonia, mas não é muito específico. O esforço respiratório correlaciona-se mais com a gravidade da doença. Obs: a hipoxemia é causada por edema intersticial e desequilíbrio entre V/Q.
Diagnóstico
Exames laboratoriais inespecíficos
Hemograma e marcadores de resposta inflamatória.
Exames laboratoriais específicos
Procuram identificar o agente etiológico. Hemocultura deve ser solicitada em pacientes com suspeita de pneumonia bacteriana em casos com necessidade de internação.
RX de tórax
Em 2 incidências são essenciais para diferenciar entre pneumonia viral e bacteriana, avaliação da extensão do acometimento e a detecção de complicações como abscessos e derrames pleurais. Também pode ser útil no diagnóstico etiológico da bactéria envolvida. Assim, o S. pneumoniae tende a respeitar limites anatômicos das fissuras interlobares e apresenta consolidações homogêneas.
Bronquiolite
Obstrução nasal

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