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Guia Rápido Interpretação de Exames Laboratoriais

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HEMOGRAMA COMPLETO 
Parâmetros Valor de Referência (adultos) Correlação Clínica 
 
Hemácias (céls/mm3) ♂ 4.500.000 – 6.000.000 
♀ 4.000.000 – 5.500.000 
Valores aumentados: diarreias, desidratação, queimaduras, intoxicações por álcool etílico ou fármacos, vômitos e acidose metabólica. Valores diminuídos: 
anemias, leucemias, após hemorragias graves e infecções graves. 
Hemoglobina (g/dL) ♂ 13,5 – 18,0 
♀ 12,0 – 16,0 
Valores diminuídos: anemias, principalmente por deficiência de ferro. 
 
Hematócrito (%) ♂ 40 – 54% 
♀ 37 – 47% 
Valores aumentados: hemoconcentração, desidratação, queimaduras, diarreia e vômitos intensos. Pode ser indicativo de macrocitose. Valores diminuídos: 
redução do número de hemácias. Pode ser indicativo de microcitose. 
VCM ou VGM 
(volume corpuscular médio) 
80 a 99fl VCM <80fl  microcitose. Pode ser por deficiência de ferro 
VCM>100fl  macrocitose. Pode ser por deficiência de folato, vitamina B12 ou ambos. 
Reticulócitos (%) 0,5 – 1,5% Valores aumentados: anemia hemolítica, hiperplasia medular, doença hemolítica do recém-nascido e hemorragias pós-cirúrgicas. Valores diminuídos: 
anemias carenciais, aplasias medulares e anemias não hemolíticas. 
Leucócitos (céls/mm3) 4.000 – 11.000 Valores aumentados (leucocitose): processos inflamatórios, infecciosos e leucemias. 
 Valores diminuídos (leucopenia): redução da produção de leucócitos, destruição celular, febre tifoide, dengue, rubéola e caxumba. 
Bastonetes 
Segmentados 
Eosinófilos 
Basófilos 
Monócitos 
Linfócitos 
3 – 5% 
55 – 65% 
2 – 6% 
0 – 1% 
4 – 8% 
20 – 30% 
Neutrofilia: infecções bacterianas, leucemias, inflamação. 
Eosinofilia: parasitoses e alergias. 
Basofilia: leucemia mieloide crônica e processos alérgicos. 
Monocitose: Infecções. 
Linfocitose: infecções virais agudas e bacterianas crônicas, leucemia linfocítica crônica e processos ganglionares. 
 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA DO SANGUE 
Lipidograma – Risco Cardiovascular Correlação Clínica Lipidograma – Proteção Cardiovascular Correlação Clínica 
Colesterol total (mg/dL) 
<200 
200 – 239 
≥240 
- 
- 
LDL-C (mg/dL) 
<100 
100 – 129 
130 – 159 
160 – 189 
≥190 
Triglicerídeos (mg/dL) 
<150 
150 – 199 
200 – 499 
≥500 
- 
 
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
Muito alto 
Risco muito elevado 
HDL-C (mg/dL) 
<40 
>60 
 
 
Baixo 
Desejável 
 
Parâmetros Valor de Referência (adultos) Correlação Clínica 
Glicemia de jejum (mg/dL) 60 – 99 Valores aumentados: alterações de controle glicêmico. Acima de 126mg/dL é sugestivo de diabetes (DM). Sugere-se realizar glicemia pósprandial ou curva glicêmica. 
Glicemia pós-prandial (mg/dL) 
 
<140 
≥140 e <200 
≥200 
Normal 
Intolerante à glicose Diabetes 
Hemoglobina glicada (%) 
 
Não DM <6% 
DM controlados 6 – 8% 
Associada ao controle glicêmico de pacientes diabéticos. 
 
Insulina (mcUI/mL) 2,5 - 25 Para avaliação da resistência à insulina, utiliza-se o método HOMA-IR, onde: HOMA-IR = [glicose de jejum x insulina de jejum] / 22,5 
Valores referenciais: HOMA-IR≤3,40 
Ácido úrico (mg/dL) 
 
♂ 3,5 – 7,2 
♀ 2,6 – 6,0 
Valores aumentados: dietas de alto teor de purinas, medicamentos e doença tipo gota. 
 
Ureia (mg/dL) 10 – 40 
 
Principal produto nitrogenado do metabolismo de proteínas e aminoácidos. Sofre influência de problemas renais, desidratação, excessiva quantidade de proteína da dieta 
e catabolismo proteico aumentado. Transforma-se a ureia urinária em nitrogênio, dividindo-se a ureia por 2,14. 
Creatinina (mg/dL) 
 
 ♂ 0,7 – 1,6 
♀ 0,6 – 1,1 
Marcadora de função renal, em razão da creatinina endógena ser proporcional à massa muscular, a produção varia com a idade e gênero. Prioriza-se o Clearence de 
creatinina. Exercícios severos e ingestão de altas quantidades de carne podem causar aumentos significativos na excreção de creatinina, enquanto a diminuição da massa 
muscular nos idosos provoca diminuição. 
Clearence de creatinina (mL/min/24h) >70 
15 – 70 
<15 
Adequada função renal 
Insuficiência renal 
Doença renal terminal (avaliar necessidade de diálise) 
Fosfatase alcalina (UI/L) 40 - 130 Valores aumentados estão associados a distúrbios do trato biliar, hepatites, doença de Paget, neoplasias, hiperparatireoidismo, osteomalácia e raquitismo. 
GGT (UI/L) ♂ <50 
♀ <30 
Valores aumentados: doenças hepáticas, alcoolismo crônico e icterícia obstrutiva. 
Transaminases hepáticas (UI/L) AST ou TGO <35 ALT ou TGP 
<35 
Provas de função hepática, valor no diagnóstico de hepatites virais, tóxicas e doenças necróticas do fígado. 
AST (TGO) elevada isoladamente está associada à morte celular e não necessariamente doença hepática. É um marcador de gravidade. ALT (TGP) elevada está mais 
associada à lesão hepática.

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