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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO AMERICANO UNIEURO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE COMPARATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E DE AÇO TIAGO RODRIGUES COELHO DE MOURA ORIENTADOR: RENATO ABREU MAIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BRASÍLIA/DF, DEZEMBRO – 2018 CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO AMERICANO UNIEURO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE COMPARATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E DE AÇO TIAGO RODRIGUES COELHO DE MOURA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Coordenação de Engenharia Civil, do Centro Universitário Euro Americano, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. MSc. Renato Abreu Maia. BRASÍLIA/DF, DEZEMBRO DE 2018. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por esta oportunidade, pela saúde e pela grandiosa graça em minha vida para que fosse possível o desenvolvimento desse trabalho. Agradeço a minha querida esposa que tem estado ao meu lado me apoiando e me ajudado nos momentos de alegria e dificuldades. Aos meus pais, que em sua simplicidade, nunca mediu esforços para me apoiar em meus sonhos, mesmo com tantas limitações. Agradeço também aos meus amigos de curso, que juntos obtivemos inspiração para desempenhar diversas atividades acadêmicas. Ao meu digníssimo amigo, Marcus Vinícius Rosendo da Cunha, e sua esposa, que me possibilitou o ingresso no curso de engenharia civil através de seus esforços. Finalmente, minha sincera gratidão aos professores, coordenadores e colaboradores desta instituição de ensino, os quais trabalham arduamente para tornarem possível a realização de sonhos. RESUMO ANÁLISE COMPARATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E DE AÇO Autor: TIAGO RODRIGUES COELHO DE MOURA Orientador: RENATO ABREU MAIA Curso de Engenharia Civil – Centro Universitário Euro Americano (UNIEURO) Brasília, Novembro de 2018 Os sistemas estruturais mais utilizados no Brasil são o concreto armado e o aço. Em virtude disso, é importante a comparação dos mesmos em diversos aspectos. Explorar as vantagens e desvantagens de um sistema estrutural auxilia numa melhor compreensão do profissional da construção civil. Para isso, este trabalho apresenta modelos de estruturas de um projeto, para fins de salas comerciais, dimensionado nesses dois sistemas. Para os elementos estruturais em concreto armado foram utilizados os critérios da NBR 6118 (ABNT, 2014), e em aço, os da NBR 8800 (ABNT, 2008). O pré-dimensionamento em concreto armado e em aço foi feito analiticamente com o uso de fórmulas e procedimentos prescritos nas bibliografias referenciadas. A análise estrutural nesses dois sistemas considerados foi feita com o uso do software SAP2000 e planilhas do Microsoft Excel. As verificações dos elementos estruturais e as dimensões estimadas dos elementos de fundação foram também realizadas com o auxílio de planilhas do Microsoft Excel. Ao final do trabalho, foram comparados os resultados obtidos em cada modelo estrutural, a fim de conhecer as diferenças de pesos e suas influências na fundação. Foi verificado que o aço, no quesito peso, obteve uma enorme vantagem em relação ao concreto armado. Palavras-Chave: Concreto, Aço, Estrutural, Peso, Fundação. ABSTRACT COMPARATIVE ANALYSIS OF STRUCTURES OF ARMED CONCRETE AND STEEL Authors: TIAGO RODRIGUES COELHO DE MOURA Supervisor: RENATO ABREU MAIA Civil Engineering Course – Euroamerican University Center (UNIEURO) Brasília, November of 2018 The most used structural systems in Brazil are reinforced concrete and steel. As a result, it is important to compare them in several ways. Exploring the advantages and disadvantages of a structural system helps a better understanding of the construction professional. For this, this work presents models of structures of a project, for purposes of commercial rooms, dimensioned in these two systems. For structural elements in reinforced concrete, the criteria of NBR 6118 (ABNT, 2014) and steel, NBR 8800 (ABNT, 2008) were used. Pre-sizing in reinforced concrete and steel was done analytically with the use of formulas and procedures prescribed in the referenced bibliographies. The structural analysis in these two systems considered was done using the SAP2000 software and Microsoft Excel spreadsheets. The structural element checks and the estimated dimensions of the foundation elements were also performed with the help of Microsoft Excel worksheets. At the end of the study, the results obtained in each structural model were compared in order to know the differences in weights and their influence on the foundation. It was verified that steel, in terms of weight, obtained a huge advantage over reinforced concrete. Keywords: Concrete, Steel, Structural, Weight, Foundation. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1 1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 1 1.2 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 1 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 1 2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 2 2.1 AÇÕES E COMBINAÇÕES ............................................................................... 2 2.2 O CONCRETO ARMADO .................................................................................. 3 2.3 DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO . 6 2.3.1 Lajes maciças ................................................................................................. 6 2.3.2 Vigas de seção retangular ............................................................................. 7 2.3.3 Pilares de seção retangular ........................................................................... 7 2.4 O AÇO ESTRUTURAL ....................................................................................... 7 2.5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DE AÇO .......................... 9 2.6 DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE AÇO .. 9 2.7 FUNDAÇÃO RASA .............................................................................................. 9 3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 10 3.1 ESTRUTURA EM PÓRTICOS ........................................................................ 10 3.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS DO PROJETO ............................................... 10 3.3 CONCRETO ARMADO .................................................................................... 11 3.3.1 Lajes maciças ............................................................................................... 11 3.3.2 Vigas .............................................................................................................. 12 3.3.3 Pilares ........................................................................................................... 13 3.4 AÇO ESTRUTURAL ......................................................................................... 13 3.4.1 Lajes .............................................................................................................. 13 3.4.2 Vigas .............................................................................................................. 13 3.4.3 Pilares ........................................................................................................... 13 3.4.4 SAP2000 ........................................................................................................13 3.5 PESO DAS ESTRUTURAS ............................................................................... 14 3.6 FUNDAÇÃO ........................................................................................................ 14 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 15 4.1 CARACTERÍSTICA DO CONCRETO ARMADO ....................................... 15 4.2 CARACTERÍSTICA DO AÇO CA-50 ............................................................. 15 4.3 LAJES EM CONCRETO ARMADO ............................................................... 16 4.3.1 Pré-dimensionamento .................................................................................. 16 4.3.2 Dimensionamento ........................................................................................ 16 4.4 VIGAS EM CONCRETO ARMADO ............................................................... 21 4.4.1 Pré-dimensionamento das vigas em concreto armado ............................. 21 4.4.2 Dimensionamento das vigas em concreto armado .................................... 22 4.5 PILARES EM CONCRETO ARMADO .......................................................... 24 4.5.1 Pré-dimensionamento .................................................................................. 24 4.5.2 Dimensionamento ........................................................................................ 25 4.6 VIGAS EM PERFIL METÁLICO ................................................................... 26 4.6.1 Pré-dimensionamento .................................................................................. 26 4.6.2 Dimensionamento ........................................................................................ 26 4.7 PILARES EM PERFIL METÁLICO ............................................................... 26 4.7.1 Pré-dimensionamento .................................................................................. 26 4.7.2 Dimensionamento ........................................................................................ 26 4.8 PESO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ................................................... 27 4.8.1 Peso da estrutura em concreto armado ..................................................... 27 4.8.2 Peso da estrutura em perfil metálico ......................................................... 27 4.9 DIMENSÃO ESTIMADA DA FUNDAÇÃO ................................................... 28 4.10 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................... 29 5 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 30 LISTA DE FIGURAS. Figura 2.1 – Esquema de elemento sob flexão ...................................................................... 4 Figura 3.1 – Esquema estrutural .......................................................................................... 10 Figura 3.2 – Esquema da posição da linha neutra em vigas ................................................ 11 Figura 3.3 – Áreas de transferência de cargas das lajes ...................................................... 11 Figura 4.1 – Deslocamentos no pórtico do eixo C do projeto arquitetônico ....................... 22 Figura 4.2 – Deslocamentos no pórtico do eixo 7 do projeto arquitetônico ........................ 23 Figura 4.3 – Área de influência no pilar P-C7 ..................................................................... 24 LISTA DE TABELAS. Tabela 2.1 – Propriedades mecânicas do aço ........................................................................ 8 Tabela 4.1 – Pré-dimensionamento das lajes....................................................................... 15 Tabela 4.2 – Cálculo do peso próprio das lajes e do contrapiso .......................................... 16 Tabela 4.3 – Carga total nas lajes ........................................................................................ 17 Tabela 4.4 – Combinações últimas e de serviço .................................................................. 17 Tabela 4.5 – Coeficientes das tabelas de Czerny................................................................. 18 Tabela 4.6 – Momentos fletores positivos e negativos nas lajes ......................................... 18 Tabela 4.7 – Determinação da posição da linha neutra ....................................................... 19 Tabela 4.8 – Verificação da posição da linha neutra nas lajes ............................................ 19 Tabela 4.9 – Cálculo e verificação de flecha ....................................................................... 20 Tabela 4.10 – Verificação dos esforços cortantes em vigas ................................................ 22 Tabela 4.11 – Verificação da linha neutra em vigas............................................................ 22 Tabela 4.12 – Verificação dos deslocamentos em vigas ..................................................... 23 Tabela 4.13 – Verificação da área de concreto .................................................................... 25 Tabela 4.14 – Cálculo do peso das vigas de concreto armado ............................................ 26 Tabela 4.15 – Cálculo do peso dos pilares de concreto armado .......................................... 26 Tabela 4.16 – Cálculo do peso das vigas de perfil metálico................................................ 27 Tabela 4.17 – Cálculo do peso dos pilares em perfil metálico ............................................ 27 LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURA E ABREVIAÇÕES. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Área Ac Área de concreto Ag Área transversal do perfil aço As Área de aço positiva A’s Área de aço negativa a Lado com maior número de engaste na laje bw Largura da alma d Altura útil do elemento a flexão ELS Estado limite de serviço ELU Estado limite último Eci Módulo de elasticidade inicial do concreto Ecs Módulo de elasticidade secante do concreto Ey Módulo de elasticidade do aço e Excentricidade F Força Fd: Força solicitante de cálculo Fg: Ações permanentes Fq: Ações variáveis F1 Combinação de forças no ELU F2 Combinação de forças no ELS Resistência à tração média do concreto Resistência à tração superior do concreto fck Resistência característica do concreto fyk Resistência característica ao escoamento do aço Resistência de cálculo do concreto Resistência cálculo ao escoamento do aço I Inércia i Raio de giração Ly Maior lado de uma laje Lx Menor lado de uma laje Momento de cálculo Nd Força axial solicitante NSPT Número de golpes no ensaio SPT P2 Força linear no ELS Q Fator de redução total associado à flambagem local q Carga distribuída t Tempo em meses Coeficiente de transferência de carga da laje para o apoio V Força cortante W Flecha em lajes Wo Módulo de resistência α2 Coeficiente de determinação de flecha imediata Fator de flecha adicional i Coeficiente de determinação de momento positivo βi Coeficiente de determinação de momento negativo Coeficiente de ponderação Coeficiente de ponderação da resistência do concreto Coeficiente de ponderação da resistência do aço Esbeltez limite Coeficiente função do tempo Coeficiente função da área de aço negativa Fator de redução associado à resistência à compressão Fator de combinação de carga Fator de combinação Fator de redução das ações 1 1 INTRODUÇÃO Em todas as edificações, é de extrema importância conhecer o peso e as dimensões dos elementos estruturais. Essas verificações fornecem dados para melhor adequar o projetoàs suas necessidades. Fazer análises comparativas entre as estruturas existentes auxilia na escolha da metodologia mais adequada à finalidade do projeto. As estruturas de concreto armado e de aço serão objetos desse estudo de comparação. Dessa forma, será possível obter resposta ao seguinte questionamento: qual tipo de estrutura melhor se adequa a um projeto, entre o concreto armado e o aço, em função do peso e de sua influência na fundação? 1.1 JUSTIFICATIVA A compreensão do peso de uma estrutura é muito importante para projetar uma edificação, pois, esse fator determina várias características do projeto. Uma das partes do sistema estrutural que sofre maior influência em função do peso da estrutura é a fundação, além dessa, as vigas e pilares tem suas dimensões geométricas que também variam de acordo com o esse peso. 1.2 OBJETIVO GERAL Dimensionar uma edificação em concreto armado e em aço para fins comparativos. No processo de dimensionamento, serão detalhados fatores influentes em um projeto, como peso e dimensões dos elementos estruturais. Com isso, será possível esclarecer e facilitar a escolha do tipo de estrutura que se deseja utilizar. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Este trabalho tem por objetivo específico a análise comparativa entre as estruturas de concreto armado e de aço, sendo enfatizados os seguintes aspectos: Dimensões dos elementos construtivos; Peso da estrutura; Dimensão estimada da fundação. 2 2 REFERENCIAL TEÓRICO Em geral, as estruturas das edificações requerem sistemas construtivos com muita resistência e durabilidade. O concreto armado é um dos sistemas mais importante na construção civil. Na atualidade, a adequação dos projetos à arquitetura tem exigido estruturas mais esbeltas. Sendo assim, é imprecindível a verificação do sistema estrutural que mais se adequa ao projeto. Porém, antes do dimensionamento estrutural, propriamente dito, é necessário conhecer as ações e suas combinações. 2.1 AÇÕES E COMBINAÇÕES Toda e qualquer estrutura é submetida a esforços, seja de cargas permanentes ou de cargas acidentais, os quais podem produzir estados de tensões e deformações nos elementos. A NBR 6120 (ABNT, 1980) define que as cargas permanentes são constituídas pelo peso próprio da estrutura, de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes. Essa norma também define que as cargas acidentais são todas aquelas que podem atuar sobre a estrutura em função do uso, são exemplos: pessoas, móveis, veículos, dentre outros não fixos à estrutura. As ações permanentes são praticamente constantes durante a vida útil da edificação. Nas estruturas de concreto armado e aço, essas ações podem ser classificadas em diretas e indiretas, de acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014), no item 11.3, e a NBR 8800 (ABNT, 2008), no item 4.7.2. As diretas são as relacionadas ao peso próprio da estrutura, aos elementos construtivos e instalações fixas. As ações permanentes indiretas acorrem em função das deformações, fluência, retração, imperfeições geométricas globais e locais. A NBR 6118 (ABNT, 2014) e NBR 8800 (ABNT, 2008), no item 11.4 e 4.7.3, respectivamente, definem que as ações variáveis possuem valores inconstantes que mudam em função do tempo e uso. De forma semelhante às permanentes, essas também possuem classificação direta e indireta. As diretas são as cargas acidentais estimadas no projeto, ação do vento, água do reservatório e cargas acidentais na execução da obra. As ações indiretas são as provenientes da variação da temperatura, de choques e vibrações. Além das ações permanentes e variáveis, essas normas definem a possibilidade de ocorrência de ações excepcionais: explosões, choque de veículos, enchentes e sismos excepcionais. Essas, particularmente, devem ser consideradas de acordo com normas especificas. 3 Tanto a NBR 6118 (ABNT, 2014) quanto a NBR 8800 (ABNT, 2008) estabelecem procedimento para combinações das ações em estruturas de concreto armado e de aço respectivamente. Essas combinações devem ser feitas para o ELS e para o ELU de acordo com os coeficientes de ponderação e de combinação. A combinação dos esforços tem como objetivo estimar valores probabilísticos da ocorrência de cargas solicitantes nas edificações. Para o desenvolvimento deste trabalho, no que se refere ao concreto armado, as combinações das ações para o ELU são calculadas pela equação 2.1 e os coeficientes estabelecidos nas tabelas 11.1, 11.2 e 11.3 da ABNT NBR 6118:2018. ( ) (2.1) As combinações das ações para o ELS são calculadas de acordo com a equação 2.2 e coeficientes de acordo com as tabelas 11.1, 11.2 e 11.4 da referida norma. (2.2) A segurança das estruturas de aço também requer combinações de forma semelhante ao concreto armado. As combinações das ações normais no estado limite último são dimensionadas de acordo com o estabelecido no item 4.7.7.2 e tabelas 1 e 2 da NBR 8800 (ABNT, 2008). ( ) (2.3) Semelhantemente à combinação das ações para o estado limite último, a combinação para o ELS é feita conforme estabelecido no item 4.7.7.3 da norma citada acima. (2.4) 2.2 O CONCRETO ARMADO Segundo Porto e Fernandes (2015), o concreto armado é o material construtivo mais utilizado no mundo, pois possui um ótimo desempenho, grande facilidade de execução e economia. O concreto armado é uma combinação de concreto simples com armadura de aço. Essa combinação melhora o comportamento dos elementos estruturais, pois o concreto, por si só, tem baixa resistência à tração. O concreto simples é o conjunto de agregado graúdo (pedras britadas), agregado miúdo (areia), aglomerante (cimento), água e aditivos. 4 A NBR 6118 (ABNT, 2014) estabelece que o ensaio de tração deve ser feito de acordo com normas próprias. No entanto, na falta desse ensaio, a resistência à tração média do concreto ( ) pode ser estimada em função do fck, conforme equação 2.5. - Para concreto com fck até 50MPa: (2.5) A equação 2.6 determina a resistência à tração superior do concreto; dado indispensável para determinação do momento mínimo de cálculo. (2.6) Os elementos submetidos à flexão devem ser verificados com o intuito de comprovar a resistência em função das dimensões geométricas. Três dados são necessários para essas verificações: momento mínimo, posição da linha neutra e fator de flecha adicional. O momento mínimo de cálculo é um valor estabelecido em função da geometria do elemento e da resistência característica do concreto. A equação 2.8 está fixada no item 17.3.5.2.1 da NBR 6118 (ABNT, 2014). (2.7) A linha neutra é o limite de separação das regiões comprimida e tracionada em um elemento submetido à flexão. Para determinar sua posição, pode ser utilizada a equação 2.8 adaptada de Araújo (2010). Figura 2.1 – Esquema de elemento sob flexão Fonte: Própria. ( √ ) (2.8) A distância x varia em relação à parte sob compressão do elemento estrutural. Essa posição deve ser verificada conforme estabelecido no item 14.6.4.3 na NBR 6118 (ABNT, 2014). Para: fck até 50 MPa; x/d ≤ 0,45 5 O fator de flecha adicional ( ) é um coeficiente de determinação da flecha devido à fluência do concreto. O item 17.3.2.1.2 da norma citada no parágrafo anterior estabelece o procedimento para determinação desse dado.(2.9) Onde: e (t) = 0,68 (0,996)t t0,32 A NBR 6118 (ABNT, 2014), nos seus itens 12.3.1 e 12.4.1, indica o procedimento para determinar a resistência de cálculo do concreto e do aço. e (2.10) O valor da massa específica (ρ) é um dos dados mais importante para determinar o peso dos elementos estruturais, em função de suas dimensões geométricas. Em caso de não haver possibilidade de realizar esse ensaio, a NBR 6118 (ABNT, 2014) indica adotar um valor igual a 2500 kg/m 3 . As constantes físicas do concreto armado são essenciais para o correto dimensionamento. A NBR 6118 (ABNT, 2014), no item 8.2.8, estabelece o procedimento de cálculo para estimar os valores das propriedades mecânicas quando não há possibilidade de ensaios. Dessa forma, o módulo de elasticidade pode ser obtido através da equação 2.11. - Módulo de elasticidade inicial: √ para fck de 20 a 50 MPa (2.11) Sendo: para basalto e diabásio para granito e gnaisse para calcário para arenito - Módulo de deformação secante: (2.12) Onde 6 Os projetos estruturais devem ser repletos de informações necessárias para a execução de uma obra. As dimensões dos elementos estruturais são obtidas em função do peso de tudo aquilo que envolve a estrutura. O peso próprio tem grande influência na edificação, pois o mesmo representa a maior parte do peso total. O último elemento a ser dimensionado é a fundação, que varia geometricamente em função do peso total no estado limite último e das características do solo. Com isso, há a necessidade de estudo de metodologias alternativas para atender às diversas demandas; arquitetura, tempo, viabilidade e adequação da edificação com o solo. 2.3 DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO 2.3.1 Lajes maciças A direção da armadura e os coeficientes da tabela de Czerny, anexo 01, são informações inerentes ao dimensionamento de lajes, pois, a partir desses dados, é possível a determinação dos momentos fletores e da flecha imediata. Para obtenção dessas informações, é necessário conhecer a razão entre as dimensões horizontais da laje como mencionado por Botelho e Marchetti (2015). (2.13) Determinação dos momentos fletores solicitantes. - Momento fletore positivos: (2.14) - Momentos fletores positivos: (2.15) A flecha imediata é outro dado necessário para conferir se a geometria da peça atende os requisitos mínimos estabelecidos na tabela 13.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014). A flecha imediata pode ser determinada pela equação 2.16, conforme anexo 01: (2.16) A flecha total máxima é a soma da flecha imediata e de fluência. O valor dessa flecha total é obtido com a equação 2.17. Devem ser observados os valores da flecha limite conforme disposto na tabela 13.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014). 7 (2.17) Como o objetivo principal deste trabalho é a verificação do peso da estrutura, para isso, a transferência de peso das lajes para as vigas é indispensável, além do mais, o dimensionamento das vigas e pilares depende desse dado. Porto e Fernandes (2015) disponibilizam, em sua obra, a equação e os coeficientes de transferência de carga, anexo 02. (2.18) 2.3.2 Vigas de seção retangular A determinação do momento fletor e da força cortante solicitante devido ao peso próprio da viga, carga proveniente das lajes e peso de paredes foram determinados no software SAP2000 conforme anexo 03. A força cortante resistente de cálculo pode ser determinada de acordo com a fórmula prescrita no item 17.4.2 da NBR 6118 (ABNT, 2014). VRd2 = 0,27. αv2 . fcd . bw . d (2.19) Onde: Na flecha imediata, assim como nas lajes, também é necessária sua verificação em função dos mínimos estabelecidos na norma de estruturas de concreto. Com o uso do software SAP2000 é possível obter essa flecha imediata máxima. 2.3.3 Pilares de seção retangular A área da seção transversal do pilar é determinada em função da carga total na seção crítica, sendo que tensão é a força sobre uma área, temos: (2.20) 2.4 O AÇO ESTRUTURAL Os perfis de aço podem ser laminados ou soldados, seu uso varia de acordo com a necessidade do projeto. Nas estruturas de aço, assim como no concreto armado, há diversas análises a serem feitas. A NBR 8800 (ABNT, 2008) estabelece os parâmetros a serem observados e as verificações que devem ser feitas nos perfis em função do tipo de esforço. 8 A tensão de escoamento do aço (fyk) é um dado que indica a resistência característica e é com base nesse dado que se fazem os dimensionamentos. A medição dessa tensão, normalmente, é estabelecida pelo fabricante. As principais vantagens das estruturas de aço, segundo Frantz (2011), são: - Alta resistência à tração, compressão e flexão; - Elevada margem de segurança no trabalho; - Não são fabricadas in loco, as peças chegam prontas no canteiro de obra; - Possibilidade de desmontar as estruturas - Material é 100% reciclável. As principais desvantagens, de acordo com a referida autora, são: - Corrosão, quando exposta aos intemperismo; - Perda das propriedades de resistência, quando exposta ao fogo. As constantes físicas dos aços estruturais são necessárias para o dimensionamento e verificação dos elementos. A NBR 8800 (ABNT, 2008) estabelece os valores dessas constantes. Tabela 2.1 – Propriedades mecânicas do aço Módulo de elasticidade E = 200.000 MPa Coeficiente de Poisson v = 0,3 Coeficiente de dilatação térmica β = 12 x 10⁻⁶ ⁰C -1 Massa específica ρa = 7850 Kg/m³ Modulo de elasticidade transversal G = 77.000 MPa Fonte: ABNT, 2008 (adaptado). O conhecimento das propriedades do aço é crucial para estimar o comportamento das estruturas. Segundo Pfeil e Pfeil (2000), as características físicas dos aços em condições normais temperatura atmosférica são: - Ductibilidade: é a capacidade de se deformar quando submetido às ações das cargas; - Fragilidade: é o oposto de dúctil; o material se rompe com pouca deformação; - Resilência e Tenacidade: é capacidade que o material tem em absorver energia mecânica; - Dureza: é a resistência ao risco ou abrasão; - Fadiga: é a resistência à ruptura, quando submetido à esforços repetitivos; - Elasticidade: é a capacidade de deformação antes de escoar, obedece à lei de Hooke. 9 2.5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DE AÇO Segundo Margarido (2001), os perfis de aço podem ser pré-dimensionados conforme relações a seguir. - Vigas (2.21) - Pilares: considera-se uma carga de 8 kN/m 2 na área de influência do pilar e uma tensão média de 120 MPa. (2.22) 2.6 DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE AÇO O dimensionamento da estrutura em perfil metálico foi feito no software SAP2000 e posteriormente verificados conforme NBR 8800 (ABNT, 2008) a fim de garantir a segurança da edificação. As vigas devem ser verificadas em acordo com anexo G da NBR 8800 (ABNT, 2008). Para o ELU deve-severificar a instabilidade global (flambagem lateral com torção - FLT), instabilidade local da mesa (FLM) e instabilidade local da alma (FLA) Os pilares são peças comprimidas e devem ser verificados quanto a sua resistência a compressão e esbeltez máxima. A força axial resistente de cálculo de um perfil metálico é estimada pela equação 2.23 prescrita na NBR 8800 (ABNT, 2008), onde a o coeficiente de poderação ( ) é igual a 1,10 e o coeficiente é obtido na tabela 4 dessa norma. (2.23) A esbeltez do elemento estrututal em perfil de aço é calculado com a equação a seguir, e deve ser menor ou igual a 200 a fim de evitar flambagem. (2.24) 2.7 FUNDAÇÃO RASA Para calcular a área necessária de uma sapata, é necessário conhecer a resistência do solo. Segundo Cintra, Aoki e Albiero (2003), a tensão admissível do solo pode ser estimada, em MPa, com a equação a seguir. (2.25) 10 3 METODOLOGIA 3.1 ESTRUTURA EM PÓRTICOS O objeto de estudo, para fins deste trabalho, será o projeto de um edifício de três pavimentos para uso de salas comerciais. A figura 3.1 ilustra o esquema estrutural desse projeto e o Apêndice C mostra projeto arquitetônico. A estrutura é reticulada e sua análise será feita em cada pórtico. Figura 3.1 – Esquema estrutural Fonte: Própria. 3.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS DO PROJETO Para início dos cálculos de pré-dimensionamento e dimensionamento, é nessecário estabelecer alguns parâmetros dos elementos que constituem toda a edifificação. Esse projeto terá vedação interna e externa com blocos cerâmicos, tipo tijolo furado (espessura de 9,0 cm), com revestimento em argamassa de cal, cimento e areia (espessura de 2,5 cm). O peso específicos desses componentes são 13 kN/m 3 e 19 kN/m 3 respectivamente, conforme tabela 1 da NBR 6120 (ABNT, 1980). Na cobertura, utilizar-se-ão telhas metálicas com isolamento térmico. Essa telha possue um peso de 4,6 kg/m 2 (0,045 kN/m 2 ) e 2 m distância máxima entre terça conforme o fabricante. O piso e revestimento serão compostos com contrapiso de 2,5 cm em argamassa de cimento e areia, com peso específico de 21 kN/m 3 , e de piso vinílico em manta de 3 mm e 11 peso de 3,315 kg/m 2 (0,033 kN/m 2 ), de acordo com o fabricante. Paro o forro será usada uma carga de 0,5 kN/m 2 conforme tabela 2 da NBR 6120 (ABNT, 1980). 3.3 CONCRETO ARMADO 3.3.1 Lajes maciças Em primeira análise, é feito um levantamento das cargas acidentais em função do uso da estrutura e, em função da geometria da edificação, faz-se um pré-dimensionamento da laje. Com esses dados preliminares obtém-se o peso próprio em função do concreto utilizado. Com a carga própria do elemento e suas cargas acidentais são feitas as combinações dos esforços para o estado limite último e para o estado limite de serviço. Após a obtenção das combinações, é feita a modelagem da estrutura e, em seguida, faz-se o dimensionamento estrutural. Nessa parte, calcula-se a altura útil, a posição da linha neutra e verifica as relações de x/d conforme referencial teórico, isso visa adequar o comportamento dútil em vigas e lajes. Figura 3.2 – Esquema da posição da linha neutra em vigas Fonte: Própria. Nas lajes, os momentos fletores têm como objetivo principal a determinação da taxa de armadura requerida e são calculados de acordo com as equações 2.14 e 2.15. Além do mais, é necessária a verificação desses momentos, pois, a geometria das peças determina o quão estável será a estrutura. O momento mínimo é calculado com a equação 2.7. Esse parâmetro varia em função da resistência característica do concreto e da altura útil dos elementos estruturais submetidos à flexão. A verificação das lajes no estado limite de serviço é feita apenas após o dimensionamento. Nessa parte, são verificados os deslocamentos verticais, ou seja, a flecha imediata e a flecha devido à fluência do concreto. Para essa verificação, devem-se atender aos 12 limites de deformações nas peças de concreto armado conforme fixados na tabela 13.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014). Após serem realizados o dimensionamento e tais verificações, faz-se a transferência de cargas para as vigas. Essa transferência é feita obedecendo às áreas de influência em cada lado da laje. As áreas de influências são obtidas em função do tipo de vinculação entre as lajes adjacentes. Conforme a figura 3.3, calcula-se o valor de cada uma dessas áreas, que multiplicadas pela carga específica e dividindo o resultado pelo comprimento das vigas de apoio, obtêm-se as cargas distribuídas nessas vigas. Figura 3.3 – Áreas de transferencia de carga das lajes Fonte: Porto e Fernandes (2015). A fim de facilitarem os cálculos de transferência da carga das lajes para as vigas, Porto e Fernandes (2015) disponibilizam em sua obra uma tabela com os coeficientes para efetuarem essas transferências. 3.3.2 Vigas Para os elementos das vigas, em primeiro, é feito o pré-dimensionamento de acordo com os vãos entre os pilares. Com os dados geométricos obtidos nesse pré-dimensionamento, faz-se o uso do software SAP2000 para obter os esforços. As lajes e vigas são elementos estruturais que são submetidos aos esforços de flexão. Em virtude disso, para as vigas, fazem-se as verificações dos momentos fletores mínimos no estado limite último e da flecha máxima no estado limite de serviço. Além das verificações citadas, a NBR 6118 (ABNT, 2014), no seu item 17.4.2, estipula a necessidade da verificação dos esforços cortantes nas seções críticas. O esforço cortante resistente varia em função das dimensões transversais da viga e da resistência característica do concreto. Depois das verificações das vigas, é feita a transferência de carga para os pilares. Essa transferência é obtida com base no equilíbrio da estrutura, fazendo uso de métodos existentes. Para este trabalho, as cargas nos pilares serão calculadas no software SAP2000 que trabalha pelo método dos elementos finitos. 13 3.3.3 Pilares Por fim, os pilares são os elementos verticais que sustentam toda a estrutura e transferem as cargas para a fundação. Com as cargas procedentes das vigas, de forma acumulativa, e com a resistência característica do concreto faz-se um pré-dimensionamento da área da seção crítica transversal do pilar. Com isso, são obtidas as dimensões geométricas. Após esse pré-dimensionamento, faz-se a verificação da resistência à compressão em função das cargas axiais na seção crítica e das dimesnções pré-estabelecidas. Feito a verificação, calcula-se o peso dos pilares e a área estimada da fundação. 3.4 AÇO ESTRUTURAL 3.4.1 Lajes Para fins deste trabalho, na estrutura de aço, serão usadas as mesmas lajes dimensionadas para a estrutura de concreto armado. 3.4.2 Vigas Inicialmente é feito um pré-dimensionamento e adotado um perfil adequado ao projeto para fazer a modelagem estrutural. Para garantir a segurança das vigas, deve-se fazer três verificações para os perfis de alma não-esbelta, de acordo com o item 2.6 deste trabalho. Ao fazer essas verificações, determina-se a força de resistência do perfil e a compara com os esforços solicitantes de cálculo. Decorrido esse processo, fica comprovado a eficácia do perfil adotado. Além dessas análises, deve ser verificada a flecha nas vigas em função das cargas no estado limite de serviço. 3.4.3 Pilares Os perfis metálicos sob compressão são verificados quanto a sua resistência à compressão. Essa resistência é calculada em função da tensão de escoamento do aço, da área da seção transversal e dos coeficientes de flambagem. 3.4.4 SAP2000 Para a obtenção dos esforços da estrutura em aço, o software SAP2000 foi usado. Esse programa utilizao método dos elementos finitos para a determinação dos esforços em cada elemento estrutural. 14 3.5 PESO DAS ESTRUTURAS Após essas análises, as quais confirmam as dimensões geométricas de todos os elementos estruturais, o peso individual de cada componente estrutural pode ser calculado. Com isso, o peso total da estrutura em concreto armado é obtido pelo somatório dos referidos pesos individuais. De mesmo modo, o peso da estrutura de aço é calculado. Assim, é possível fazer um comparativo quantitativo e determinar sua influência nos elementos de fundação. 3.6 FUNDAÇÃO Com o peso total da estrutura em cada pilar e os dados do perfil do solo, faz-se a estimativa da área das sapatas de fundação rasa. Essa fundação rasa foi escolhida de forma aleatória para fins didáticos deste trabalho. 15 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 CARACTERÍSTICA DO CONCRETO ARMADO Seguindo as características do local da obra, um edifício comercial em zona urbana, indica-se para esse projeto a Classe de agressividade II, Classe de concreto C25, combrimento da armadura da laje de 25 mm e da armadura das vigas, pilares e fundação de 30 mm, conforme exposto nos apêndices A e B. A resistência média à tração do concreto (fct,m) é obtida em função do fck adotado. Para o concreto de 25 MPa, temos: fct,m = 0,3(fck) 2/3 = 0,3(25) 2/3 = 2,565 MPa ou 0,2565 kN/cm 2 Esse valor é médio e possui variações com limites superior e inferior conforme o que se segue: fctk,inf = 0,7 fct,m = 0,7 (0,2565) = 0,1795 kN/cm 2 fctk,sup = 1,3 fct,m = 1,3 (0,2565) = 0,3334 kN/cm 2 O módulo de elasticidade tangente inicial é obtido através de uma expressão que relaciona o fck e o coeficiente do tipo de rocha do agradado (αE). O tipo de rocha mais comum do agregado usado, na região do projeto, é o basalto, com αE de 1,2. Eci = √ = 1,2 5600 √ = 33.600 MPa ou 33.600.000,0 kN/m 2 O módulo de elasticidade secante do concreto é obtido pelas equações que se seguem: → Ecs = Eci = 33.600.000,0 = 28.963.200,0 kN/m 2 Resistência de cálculo do comcreto para combinações normais, com isso γc = 1,4. , ou 1,7857 kN/cm2 4.2 CARACTERÍSTICA DO AÇO CA-50 Neste projeto, foi empregado o aço CA-50 que possui resistência característica ao escoamento (fyk) na ordem de 500 MPa, ou 50 kN/cm 2 , e providas de nervuras. A massa especifica do aço é de 7,850 kg/m 3 e módulo de elasticidade na ordem de 210 GPa. Para determinação da resistência de cálculo (fyd), foi adotado γs de 1,15 para combinações normais. = 2 16 4.3 LAJES EM CONCRETO ARMADO 4.3.1 Pré-dimensionamento O detalhamento das dimensões e viculação das lajes estão dispostos no apêndice D, com isso, na tabela 4.1, seguem os cálculos do pré-dimensionamento. O cobrimento da armadura das lajes é de 2,5 cm conforme apêndice A. A altura mínima é de 8,0 cm conforme item 13.2.4 da NBR 6118 (ABNT, 2014). Tabela 4.1 – Pré-dimensionamento das lajes Laje Lx [m] Ly [m] λ ≈ dmáx [cm] hmín [cm] hmáx [cm] hadot [cm] L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 6,00 6,15 1,05 15,0 8,0 17,5 12,0 L5 = L6 = L8 1,85 6,15 3,30 4,6 8,0 7,1 8,0 L4 6,00 6,15 1,05 15,0 8,0 17,5 13,0 L7 1,85 3,30 1,80 4,6 8,0 7,1 8,0 L9 1,85 6,15 3,30 4,6 8,0 7,1 8,0 L12 2,23 3,30 1,50 5,6 8,0 8,1 8,0 L13 1,23 1,78 1,45 3,1 8,0 5,6 8,0 Obs: a altura mínima para esse tipo de laje é de 8 cm conforme citado no Referencial Teórico. Fonte: Própria. 4.3.2 Dimensionamento a) Cargas permanentes nas lajes Nas lajes 4 e 9 existe carga permanente devido às paredes de divisórias dos banheiros. Conforme projeto arquitetônico no apêndice C, a altura do pé-direito é de 3,5 m, sendo que o forro será colocado a 3 m acima do piso, logo, as paredes dos banheiros serão consideradas nessa mesma altura para fins de cálculo. Segue abaixo o peso das paredes, sendo o tijolo furado com espessura de 9 cm e revestimento de 2,5 cm: ∑ [ ] [ ] O comprimento total das paredes na laje 4 é 28,56 m e da laje 9 é 1,7 m, conforme projeto arquitetônico. Logo, os pesos totais dessas paredes sobre suas respectivas lajes serão: Com isso, a sobrecarga permanente será conforme o que se segue. Sendo que a érea dessa laje 4 é 36,9 m 2 e da laje 9 é 11,38 m 2 , conforme projeto arquitetônico. e 17 Para as lajes de cobertura, a sobrecarga consiste no peso da telha e da estrutura de apoio que, para fins deste trabalho, será usada treliças metálicas. A estimativa de peso das treliças foi obtida pela fórmula de Pratt, conforme o que se segue, sendo a largura “L” da edificação de 14 m. A tabela 4.2 dispõe o cálculo do peso próprio das lajes (Fg PP) e do contrapiso (Fg cp) em função da altura adotada e do peso específico dos materiais. A tabela 4.3 dispõe o peso total permanente em cada laje. Sendo Fg = γ.h. Tabela 4.2 – Cálculo do peso próprio das lajes e do contrapiso Laje hadot [cm] Fg PP [kN/m 2 ] hcp [cm] Fg cp [kN/m 2 ] L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 12,0 3,00 2,5 0,475 L5 = L6 = L8 8,0 2,00 2,5 0,475 L4 13,0 3,25 2,5 0,475 L7 8,0 2,00 2,5 0,475 L9 8,0 2,00 2,5 0,475 L12 8,0 2,00 2,5 0,475 L13 8,0 2,00 2,5 0,475 Fonte: Própria. Tabela 4.3 – Carga total nas lajes LAJE Fg PP [kN/m2] Fg cp [kN/m2] Fg revest. piso [kN/m2] Fg, treliça [kN/m2] Fg forro [kN/m2] Fg parede [kN/m2] Fg tot [kN/m2] P av . t ip o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 3,000 0,475 0,033 - 0,500 - 4,008 L5 = L6 = L8 2,000 0,475 0,033 - 0,500 - 3,008 L4 3,250 0,475 0,033 - 0,500 4,920 9,178 L7 2,000 0,475 0,033 - 0,500 - 3,008 L9 2,000 0,475 0,033 - 0,500 0,950 3,958 L12 2,000 0,475 0,033 - 0,500 - 3,008 L13 2,000 0,475 0,033 - 0,500 - 3,008 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 3,000 0,475 - 0,127 0,500 - 4,102 L5 = L6 = L8 2,000 0,475 - 0,127 0,500 - 3,102 L7 2,000 0,475 - 0,127 0,500 - 3,102 L9 2,000 0,475 - 0,127 0,500 - 3,102 L12 2,000 0,475 - 0,127 0,500 - 3,102 L13 2,000 0,475 - 0,127 0,500 - 3,102 Fonte: Própria. 18 b) Combinação das cargas permanentes e acidentais na laje. Para as cargas acidentais (Fq), foram usados os valores prescritos na NBR 6120 (ABNT, 1980). Nas salas de escritórios e banheiros, a carga acidental é 2 kN/m 2 e nos corredores e escadas é 3 kN/m 2 . As combinações que se seguem são calculadas de acordo com as equações 2.1 e 2.2, onde e . Tabela 4.4 – Combinações últimas e de serviço LAJE Fg tot [kN/m2] Fq [kN/m2] Fd ELU [kN/m2] Fd ELS [kN/m2] P av . t ip o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 4,008 2,00 8,411 4,808 L5 = L6 = L8 3,008 3,00 8,411 4,208 L4 9,178 2,00 15,649 9,978 L7 3,008 2,00 7,011 3,808 L9 3,958 3,00 9,741 5,158 L12 3,008 2,00 7,011 3,808 L13 3,008 2,00 7,011 3,808 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 4,102 0,00 5,743 4,102 L5 = L6 = L8 3,102 0,00 4,343 3,102 L7 3,102 0,00 4,343 3,102 L9 3,102 0,00 4,343 3,102 L12 3,102 0,00 4,343 3,102 L13 3,102 0,00 4,343 3,102 Fonte: Própria. c) Momentos fletores nas lajes usando as equações 2.14 e 2.15. Os coeficientes de determinação de momentos e flechas imediatas conforme anexo 01. Tabela 4.5 – Coeficientes das tabelas de Czerny. laje λ αx αy βx βy α2 L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 1,05 38,00 41,00 13,70 13,80 0,027 L5 = L6 = L8 3,30 24,10 77,00 12,00 - 0,031 L4 1,05 38,00 41,00 13,70 13,80 0,027 L71,80 12,80 36,20 - 8,40 0,099 L9 3,30 24,10 77,00 12,00 - 0,031 L12 1,50 16,60 32,30 - 8,90 0,077 L13 1,45 26,40 52,30 10,90 12,80 0,039 Fonte: Beton-Kalender, 1976. (adaptado) 19 Tabela 4.6 – Momentos fletores positivos e negativos nas lajes em kN cm. LAJE Momentos positivos: Momentos negativos: em x em y em x em y P av . t ip o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 796,9 738,5 2210,2 2194,2 L5 = L6 = L8 119,4 37,4 239,9 0,0 L4 1482,6 1374,1 4112,2 4082,4 L7 187,5 66,3 0,0 285,7 L9 138,3 43,3 277,8 0,0 L12 210,0 107,9 0,0 391,8 L13 40,2 20,3 97,3 82,9 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 544,1 504,2 1509,1 1498,1 L5 = L6 = L8 61,7 19,3 123,9 0,0 L7 116,1 41,1 0,0 176,9 L9 61,7 19,3 123,9 0,0 L12 130,1 66,9 0,0 242,7 L13 24,9 12,6 60,3 51,3 Fonte: Própria Determinação do momento mínimo de acordo com a equação 2.7, onde o módulo de resistência é ⁄ e b é a largura de um metro de faixa de laje. - Laje de 12 cm de espessura. ( ) - Laje de 8 cm de espessura. ( ) Ao comparar os momentos mínimos com os momentos da tabela 4.6, nota-se que todos estão acima do mínimo. Com isso, para efeito de cálculo, adotam-se os valores dessa tabela. A determinação posição da linha neutra (LN) é feita em função dos momentos de cálculo, os quais estão dispostos na tebela 4.7, conforme a figura 2.1 e equação 2.8. Tabela 4.7 – Determinação da posição da linha neutra em cm nas lajes. LAJE dadot = hadot-c [cm] (Md positivo) LN (Md negativo) LN em x em y em x em y P av . t ip o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 9,5 0,71 0,66 2,10 2,09 L5 = L6 = L8 5,5 0,18 0,06 0,37 0 L4 10,5 1,22 1,13 3,77 3,73 L7 5,5 0,29 0,10 0 0,44 20 L9 5,5 0,21 0,07 0,43 0 L12 5,5 0,32 0,16 0 0,61 L13 5,5 0,06 0,03 0,15 0,13 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 9,5 0,48 0,45 1,39 1,38 L5 = L6 = L8 5,5 0,09 0,03 0,19 0 L7 5,5 0,18 0,06 0 0,27 L9 5,5 0,09 0,03 0,19 0 L12 5,5 0,20 0,10 0 0,37 L13 5,5 0,04 0,02 0,09 0,08 Fonte: Própria Conforme cálculos expressos na tabela 4.8 verifica-se que posição da linha neutra atende os requisitos exigidos pela norma conforme exposto no item 2.2 deste trabalho. Tabela 4.8 – Verificação da posição da linha neutra nas lajes. LAJE Verificação x/d [+] Verificação x/d [-] em x em y em x em y P av . t ip o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 0,07 0,07 0,22 0,22 L5 = L6 = L8 0,03 0,01 0,07 0,00 L4 0,12 0,11 0,36 0,36 L7 0,05 0,02 0,00 0,08 L9 0,04 0,01 0,08 0,00 L12 0,06 0,03 0,00 0,11 L13 0,01 0,01 0,03 0,02 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 0,05 0,05 0,15 0,15 L5 = L6 = L8 0,02 0,01 0,03 0,00 L7 0,03 0,01 0,00 0,05 L9 0,02 0,01 0,03 0,00 L12 0,04 0,02 0,00 0,07 L13 0,01 0,00 0,02 0,01 Fonte: Própria d) Determinação de flecha e verificação no ELS. A flecha dos elementos estruturais de concreto armado submetido aos esforços de flexão deve ser analizada sob os efeitos imediatos e de fluência. Usando como referência um tempo final de 70 meses para fluência e inicial de aproximadamente 1 mês (28 dias) para a cura do concreto. Com isso, conforme tabela 17.1 da NBR 6118 (ABNT, 2014), temos: 21 Obs. é zero, pois não há área de aço negativa para essas lajes. A tabela a seguir mostra os valores de cálculo para flecha imediata, flecha total e flecha limite com uso das equações 2.16 e 2.17. O cálculo foi feito para o pavimento tipo onde as cargas são maiores, com isso, esse é o pior caso. Tabela 4.9 – Cálculo e verificação de flecha. Laje Pav. Tipo fm [cm] ftot [cm] flim=l/250 [cm] Verificação ftot ≤ flim L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 0,336 0,780 2,400 Passa! L5 = L6 = L8 0,010 0,024 0,740 Passa! L4 0,549 1,273 2,400 Passa! L7 0,030 0,069 0,740 Passa! L9 0,013 0,029 0,740 Passa! L12 0,049 0,113 0,892 Passa! L13 0,002 0,005 0,492 Passa! Fonte: Própria Todas as dimensões das lajes foram confirmadas nas verificações. Com isso, foi feita a transferência de carga para vigas conforme a equação 2.18 e os coeficientes contidos no anexo 02. Essa distribuição de cargas está disposta no apêndice E. Além do mais, as vigas V6 e V19 recebem o carregamento da escada conforme apêndice F. 4.4 VIGAS EM CONCRETO ARMADO 4.4.1 Pré-dimensionamento das vigas em concreto armado A altura da viga é está compreendido entre o pé-direito e o valor obtido conforme expressão a seguir, sendo que o maior vão é igual a 6,15 m. Logo, foi adotato um valor de 55 cm para a altura de todas as vigas, pois a uniformização dos elementos estruturais facilita a execução de um projeto e evita erros. A largura da alma da viga é um valor compreendido entre um terço e um meio da altura adotada. 22 4.4.2 Dimensionamento das vigas em concreto armado a) Cargas adicionais permanentes nas vigas. Sobre as vigas dos pavimentos tipo existe a carga permanente devido das paredes. Conforme projeto arquitetônico no apêndice C, a altura do pé-direito é de 3,5 m, sendo que as vigas teem uma altura de 55 cm, logo, as paredes teram uma altura de 2,95 m. Segue abaixo o peso no ELS das paredes, sendo o tijolo furado com espessura de 9 cm e revestimento de 2,5 cm: ∑ [ ] [ ] Sobre as vigas da cobertura existe a carga permanente da platibanda com uma altura de 30 cm na mesma composição das paredes, conforme projeto arquitetônico. Segue abaixo o peso no ELS: ∑ [ ] [ ] Para o ELU, o peso linear das paredes é multiplicado pelo coeficiente de majoração, conforme o que se segue. Seguindo o mesmo procedimento acima, o peso no ELU da platibanda é também multiplicado pelo coeficiente de majoração. b) Esforços e verificações. Os esforços nas vigas de concreto armado foram obtidos pelo software SAP2000 conforme anexo 03. As verificações necessárias para confirmar as dimensões adotadas nas vigas de concreto armado estão dispostas nas tabelas 4.10, 4.11 e 4.12. Foram considerados os valores mais críticos para essas verificações, tais valores ocorreram nas vigas V6 e V17 conforme pode ser observado nos pórticos dos eixos 5 e E no anexo 03. Verificação de esforço cortante conforme item 2.3.2 deste trabalho. 23 Tabela 4.10 – Verificação dos esforços cortantes. Viga b [cm] h [cm] L [m] c [cm] d [cm] fck [MPa] γc fcd [MPa] αv2 VSd [kN] VRd2 [kN] VSd ≤ VRd2 V6 20,0 55,0 6,15 3,0 52,0 25,0 1,4 17,86 0,90 171,74 451,29 Passa! V17 20,0 55,0 6,15 3,0 52,0 25,0 1,4 17,86 0,90 179,34 451,29 Passa! Fonte: Própria Verificação da posição da linha neutra conforme item 2.2 deste trabalho. Tabela 4.11 – Verificação da linha neutra. Viga b [cm] h [cm] c [cm] d [cm] fck [MPa] γc fcd [MPa] MSd [kN.m] x [cm] x/d x/d ≤ 0,45 V6 20,0 55,0 3,0 52,0 25,0 1,4 17,86 131,11 11,38 0,2188 Passa! V17 20,0 55,0 3,0 52,0 25,0 1,4 17,86 137,05 11,95 0,2298 Passa! Fonte: Própria Determinação e verificação dos deslocamentos verticais para o ELS. As figuras 4.1 e 4.2 dispõem as situações mais críticas para os deslocamentos imediatos nas vigas. Figura 4.1 – Deslocamentos no pórtico do eixo C do projeto arquitetônico. Fonte: Software SAP2000. 24 Figura 4.2 – Deslocamentos no pórtico do eixo 7 do projeto arquitetônico. Fonte: Software SAP2000. Alémdos efeitos imediatos, foram calculados, com o uso da equação 2.17, os deslocamentos devido à fluência do concreto. Para fins de dimensionamento, foi adotada uma área de aço negativa de 2,45 cm 2 (duas barras de aço de 12,5 mm) e um Δξ = 1,32 obtido no item 4.4.2 deste trabalho. Os valores dos deslocamentos foram verificados na tabela 4.12 e em acordo com os limites estabelecidos no item 13.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014). Tabela 4.12 – Verificação dos deslocamentos. Viga L [m] b [cm] d [cm] fimediata SAP2000 [mm] A's [cm2] ρ' Δξ αf ftotal [mm] ftotal ≤ L/250 V6 6,15 20,0 52,0 0,0086 2,45 0,0024 1,32 1,18 0,0188 Passa! V17 6,00 20,0 52,0 0,0091 2,45 0,0024 1,32 1,18 0,0198 Passa! Fonte: Própria 4.5 PILARES EM CONCRETO ARMADO 4.5.1 Pré-dimensionamento A figura a seguir mostra a área de influência no pilar mais carregado pelas lajes. A carga axial estimada no pilar para fins de pré-dimensionamento é o somatório do peso de todas as cargas das lajes e vigas dentro dessa área. O peso próprio do pilar para projetos de pequeno porte é estimado levando em consideração a área mínima exigida na NBR 6118 (ABNT, 2014), que é de 360 cm 2 . A altura do pé-direito é de 3,5 m conforme projeto arquitetônico. 25 Figura 4.3 – Área de influência no pilar P-C7 Fonte: Própria. ∑ ∑ [ ] [ ] A tensão admissível do concreto (σadm) é o fcd, conforme item 4.2. As dimensões dos pilares são representadas pelas letras “a” e “b”, onde, para fins de compatibilização com as vigas, a dimensão “b” terá um valor iguala 20 cm. Com a dimensão “b” igual a 20 cm e “a” igual a 10,78 cm, a área de concreto é igual a 215,58 cm 2 , logo, esse valor é muito abaixo do mínimo exigido pela NBR 6118 (ABNT, 2014). A fim de obter um resultado satisfatório na esbeltez e verificação dos pilares, foi adotada a dimensão “a” igual a 30 cm. 4.5.2 Dimensionamento O dimensionamento dos pilares, da mesma forma que nas vigas, foi executado no software SAP2000 conforme anexo 03. O apêndice G detalha o cálculo do peso da caixa d’água sobre os pilares de sustentação da mesma. A verificação da área de concreto adotada nas seções transversais dos pilares foi feita em função das maiores cargas axiais. Os pilares mais solicitados são os da interceção do eixo 7 com eixo C (7C) e eixo 2 com eixo C (2C). Após essa verificação, o pilar 7C teve nova seção transversal com dimensões de 35 cm por 20 cm. 26 Tabela 4.13 – Verificação da área de concreto. Pilar Dimensões Aconcreto [m2] fck [MPa] γc fcd [kN/m2] Nd [kN] σSd [kN/m2] σSd ≤ fcd a [cm] b [cm] 7C* 35 20 0,070 25,0 1,4 17857,1 1142,74 16324,9 Passa! 2C 30 20 0,060 25,0 1,4 17857,1 1003,90 16731,7 Passa! *Obs: 7C (pilar na interceção do eixo 7 com eixo C) Fonte: Própria 4.6 VIGAS EM PERFIL METÁLICO 4.6.1 Pré-dimensionamento O maior vão a ser vencido por uma viga é igual a 6150,0 mm. Com isso, foi feito pré- dimensionado, de acordo com item 2.5 deste trabalho, e adotado um perfil existente no mercado, anexo 04. → Adotado: W 310 x 74,0 (Gerdal) 4.6.2 Dimensionamento Os esforços das vigas metálicas foram calculados no software SAP2000 e suas verificações feitas em planilhas no software Excel dispostas no apêndice H. 4.7 PILARES EM PERFIL METÁLICO 4.7.1 Pré-dimensionamento De acordo com o diposto no item 2.5 deste trabalho, foi pré-dimensionado o perfil metálico para os pilares. A área de influência do pilar mais solicitado é igual a 23,97 m 2 conforme figura 8. Perfil adotado: H 200 x 52,0 (Gerdal) 4.7.2 Dimensionamento Os esforços de carga axial e cortante e momentos dos pilares em perfis metálicos também foram calculados no software SAP2000 e seus resultados dispostos no anexo 03. As verificações foram feitas em planilhas no software Excel dispostas no apêndice I. 27 4.8 PESO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.8.1 Peso da estrutura em concreto armado As tabelas 4.14 e 4.15 apresentam os cálculos dos pesos totais das vigas e pilares em concreto armado, respectivamente. Peso específico do concreto armado é igual a 25 kN/m 3 . Tabela 4.14 – Cálculo do peso das vigas de concreto armado. Viga Dimensões Quantidade Volume total [m 3 ] Peso [kN] b [cm] h [cm] Vão eixo a eixo [m] Vão livre [m] Vigas de 6,15m 20 55 6,15 5,95 48 31,416 785,400 Vigas de 6,00m 20 55 6,00 5,80 36 22,968 574,200 Vigas de 1,85m 20 55 1,85 1,65 21 3,812 95,288 Vigas de 3,30m 20 55 3,30 3,10 9 3,069 76,725 Vigas de 1,55m 20 55 1,55 1,35 2 0,297 7,425 Peso total de todas as vigas [kN]: 1539,038 Fonte: Própria Tabela 4.15 – Cálculo do peso dos pilares de concreto armado. Pilar Dimensões Quantidade Volume total [m 3 ] Peso [kN] a [cm] b [cm] htot [m] Todos* 20 30 10,50 28 17,640 441,000 7C 20 35 10,50 1 0,735 18,375 *Exceto o pilar 7C que tem dimensões diferentes. ∑Peso = 459,375 Fonte: Própria O peso total da estrutura é o somatório das vigas e pilares em concreto armado, conforme o cálculo a seguir. 4.8.2 Peso da estrutura em perfil metálico De modo semelhante ao concreto armado, as tabelas 4.16 e 4.17 contêm os cálculos dos pesos totais das vigas e pilares em perfil metálico, respectivamente. Esses perfis atenderam todas as verificações previstas na NBR 8800 (ABNT, 2008). A gravidade é igual a 9,81 m/s². Com isso podemos calcular o peso, em kN, da seguinte maneira: 28 Tabela 4.16 – Cálculo do peso das vigas de perfil metálico W 310x74,0. Viga Comprimento [m] Massa linear [kg/m] Quantidade Massa total [kg] Peso total [kN] Vigas de 6,15m 6,15 67 48 19778,40 194,026 Vigas de 6,00m 6,00 67 36 14472,00 141,970 Vigas de 1,85m 1,85 67 21 2602,95 25,535 Vigas de 3,30m 3,30 67 9 1989,90 19,521 Vigas de 1,55m 1,55 67 2 207,70 2,038 Peso total de todas as vigas [kN]: 383,090 Fonte: Própria Tabela 4.17 – Cálculo do peso dos pilares em perfil metálico H 200x52,0. Peso dos pilares em perfis metálico - (H 200 x 52,0) Pilar Comprimento [m] Massa linear [kg/m] Quantidade Massa total [kg] Peso total [kN] Todos 10,5 52,0 29 15834,00 155,332 Fonte: Própria Peso total da estrutura com o uso de perfis metálicos. Foi considerado um peso de 10 N/m 2 devidos aos compenentes de ligação, parafusos, soldas e chumbadores, com isso, existe um peso adicional de 11,497 kN, sendo que a área total é de 1149,7 m 2 conforme projeto arquitetônico. 4.9 DIMENSÃO ESTIMADA DA FUNDAÇÃO A região do DF, em geral, possui um solo ruim para fundações rasas, isso pode ser visto no anexo 05 na análise por SPT. Em média, o peso específico desse tipo de solo é igual a 16,5 kN/m 3 . Para fazer a estimativa da tensão admissível do solo, fez-se o uso da equação 2.26. Para esse projeto, foi considerado o uso de sapatas assentadas a uma profundidade de 3 m da superfície inicial do solo. Conforme apêndice J, as áreas totais para fundações em função da estrutura são: 97,84 m2 para estrutura de concreto armado; e, 84,51 m2 para estrutura em perfis de aço. 29 4.10 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS Os gráficos 4.1 e 4.2 mostram de forma objetiva os resultados obtidos nesse trabalho. Gráfico 4.1 – Comparaçãodo peso total da estrutura. Fonte: Própria Gráfico 4.2 – Comparação da área total das sapatas. Fonte: Própria Um ponto impotarnte a ser destacado ao final deste trabalho é que existem diversas outras análises comparativas entre esses dois sistemas estruturais. Alguns quesitos não abordados aqui influenciam na decisão sobre o uso de cada uma dessas estruturas, como exemplo, a estabilidade e custo da edificação. Recomenda-se, para trabalhos futuros, o estudo da influência destes outros quesitos na escolha do sistema estrutural a ser utilizado. 30 5 CONCLUSÃO Mediante a todas essas análises comparativas de peso e fundação, é possível projetar estruturas que se adequem melhor à finalidade de cada edificação. Criar estruturas leves e resistentes com o uso de perfis de aço é uma boa solução na engenharia, pois, a grande problemática do concreto armado, como constatado neste trabalho, é o elevado peso, e isso é inadequado para certos tipos de obras. O fator peso é determinante para alguns projetos, pois influencia diretamente nos elementos de fundação. O peso das peças estruturais foi obtido em função da massa específica dos materiais que o compõem. O aço tem massa específica aproximada de 7850 kg/m 3 e o concreto armado tem em média 2500 kg/m 3 , nota-se o aço é 3,14 vezes mais pesado que o concreto, quando considerado o mesmo volume. Contudo, o aço é um material muito resistente, podendo chegar à ordem de 10 vezes a resistência do concreto C25, por exemplo, no quesito compressão. Com isso, é possível minimizar drasticamente o peso da edificação com o uso de perfis de aço estrutural, que, além de permitir peças com menor área transversal, possuem alta resistência à tração. Diante do estudo elaborado, para esse tipo de projeto, foi possível constatar que a estrutura (vigas e pilares) em concreto armado tem peso igual a 1998,413 kN, enquanto para os perfis de aço, essa mesma estrutura possui um peso igual a 549,19 kN. Com isso, nota-se que a estrutura em concreto armado é 263,88% mais pesada que a mesma estrutura em perfis de aço. Para os elementos de fundação, tomando como exemplo fundação rasa, foi possível ver a diferença da área de contato com o solo. Na estrutura de concreto armado a área total das sapatas foi de 97,835 m 2 e para estrutura em aço a área total das sapatas foi de 84,507 m 2 . Logo, para os elementos de fundação, essa área das sapatas em concreto armado supera em 15,77% a área das sapatas para estrutura em aço. 31 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2014. ______. NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações: procedimento. Rio de Janeiro, 1980. ______. NBR 8800: projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios: procedimento. Rio de Janeiro, 2008. ARAUJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 3. ed. Rio Grande: Dunas, 2010. BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado – Eu te amo. 8. ed. São Paulo: Blucher, 2015. CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H. Tensão admissível em fundações diretas. São Carlos: RiMa, 2003. FRANTZ, J. L. Dimensionamento de pavilhão industrial com estrutura em aço. Santa Cruz do Sul: UNISC, 2011. MARGARIDO, A. F. Fundamentos de Estruturas. São Paulo: Zigurate Editora, 2001. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Aço, dimensionamento prático. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora LTDA, 2000. PORTO, T. B.; FERNANDES, D. S. G. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de textos, 2015. APÊNDICE A – COBRIMENTO DO AÇO DAS LAJES APÊNDICE B – COBRIMENTO DO AÇO DAS VIGAS E PILARES APÊNDICE C - PROJETO ARQUITETÔNICO E PLANTA BAIXA DO PROJETO. APÊNDICE D - DETALHAMENTO DA VINCULAÇÃO E DIMENSÕES DAS LAJES. LAJE Lx [m] ly [m] OBS. L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 6,00 6,15 - L5 = L6 = L8 1,85 6,15 - L4 6,00 6,15 Laje do banheiro social L7 1,85 3,30 - L9 1,85 6,15 Laje com banheiro PNE L12 2,23 3,30 - L13 1,23 1,78 - Lx: menor dimensão Ly: maior dimensão APÊNDICE E - DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS DAS LAJES SOBRE OS APOIOS. a) Planilha de cálculo de distribuição das cargas nas lajes. LAJE Combinações a [m] Coeficientes de transferência de carga Fd [kN/m] - ELU Fd [kN/m] - ELS Fd ELU [kN/m 2 ] Fd ELS [kN/m 2 ] borda engastada borda livre borda engastada borda livre borda engastada borda livre lx ly lx ly lx ly lx ly lx ly lx ly P av . ti p o L1 = L2 = L3 = L10 = L11 = L14 = L15 8,411 4,808 6,00 0,317 0,332 0,183 0,192 16,00 16,76 9,24 9,69 9,14 9,58 5,28 5,54 L5 = L6 = L8 8,411 4,208 1,85 - 0,428 0,144 - - 6,66 2,24 - - 3,33 1,12 L4 15,649 9,978 6,00 0,317 0,332 0,183 0,192 29,76 31,17 17,18 18,03 18,98 19,88 10,96 11,49 L7 7,011 3,808 3,30 0,505 - 0,292 0,183 11,68 - 6,76 4,23 6,35 - 3,67 2,30 L9 9,741 5,158 1,85 - 0,428 0,144 - - 7,71 2,60 - - 4,08 1,37 L12 7,011 3,808 3,30 0,479 - 0,277 0,183 11,08 - 6,41 4,23 6,02 - 3,48 2,30 L13 7,011 3,808 1,78 0,364 0,250 - 0,144 4,54 3,12 - 1,80 2,47 1,69 0,98 C o b er tu ra L1 = L2 = L3 = L4 = L10 = L11 = L14 = L15 5,743 4,102 6,00 0,317 0,332 0,183 0,192 10,92 11,44 6,31 6,62 7,80 8,17 4,50 4,73 L5 = L6 = L8 = L9 4,343 3,102 1,85 - 0,428 0,144 - - 3,44 1,16 - - 2,46 0,83 L7 4,343 3,102 3,30 0,505 - 0,292 0,183 7,24 - 4,18 2,62 5,17 2,99 1,87 L12 4,343 3,102 3,30 0,479 - 0,277 0,183 6,86 - 3,97 2,62 4,90 2,84 1,87 L13 4,343 3,102 1,78 0,364 0,250 - 0,144 2,81 1,93 - 1,11 2,01 1,38 0,80 Obs.: "a" = vão com maior número de engaste. Se o número de engaste for igual nas duas direções, "a" é o menor vão. b) Cargas no ELU distribuídas em seus respectivos apoio – pavimento tipo c) Cargas no ELU distribuídas em seus respectivos apoio – cobertura d) Cargas no ELS distribuídas em seus respectivos apoio – pavimento tipo e) Cargas no ELS distribuídas em seus respectivos apoio – cobertura APÊNDICE F - DIMENSIONAMENTO DA ESCADA. A escada será composta de um patamar, sendo a altura piso a piso de 3,10 m. Os cálculos foram feitos conforme item 6.6.3 da NBR 9050 (ABNT, 2005) a) Espelho da escada (e): 16 cm ≤ e ≤ 18 cm → eadot = 17 cm b) Número de degraus (Nº), sendo a altura H igual a metade da altura piso a piso: c) Piso da escada (p): 28 cm ≤ p ≤ 32 cm → padot = 30 cm d) Comprimento horizontal da escada (L): Obs.: o espaço para escada é de 3,85 m por 3 m, logo o patamar ficará com 1,15 m x 3 m e) Verificação das dimensões “p” e “e”: 63 cm ≤ 2e + p ≤ 65 cm → 2(17) + 30 = 64 cm → 63 cm ≤ 64 cm ≤ 65 cm → Passa! f) Inclinação da escada ( ): g) Peso da escada: A base da escada é uma laje maciça biapoiada, portanto, é pré-dimensionada de acordo com a norma ABNT NBR 6118:2014. Cálculo de “d”: √ √ Volume da seção de escada referente a um degrau: ( ) ( ) Volume da escada: Volume do patamar: Peso: ( ) h) Detalhamento da escada: i) Carga acidental; de acordo com a NBR 6120 (ABNT, 1980), a carga mínima para escada em ambiente comercial é de 3 kN/m 2 , logo temos: Carga acidental distribuída linearmente: - Na escada:- No patamar: j) Carga permanente: Carga permanente distribuída linearmente: - Na escada: - No patamar: k) Combinações das forças; conforme ANBT NBR 6118:2014. ELU 1. ( ) - Escada: - Patamar: ELS - Escada: - Patamar: l) Diagrama de força (Ftool): ELU ELS m) Cargas distribuídas nas vigas de apoio: ELU - Sobre a viga V6 - Sobre a viga V19 ELS - Sobre a viga V6 - Sobre a viga V19 APÊNDICE G - CAIXA D’ÁGUA. De acordo com projeto arquitetônico, as caixas d’água possuem as dimensões conforme ilustrado na figura abaixo. O volume de concreto da caixa d’água é calculado em conformidade com a geometria espacial da mesma. Essas dimensões permite um armazenamento de água aproximadamente igual a 5,0 m 3 . Com isso, foi calculado o peso total de cada caixa d’água completamente cheia (peso específico do concreto armado é igual a 25 kN/m 3 e da água igual a 10 kN/m 3 ). As caixas de água estão apoiadas cada uma em 4 pilares, em função disso, o peso total é distribuído pontualmente em cada um desses pilares. Para o estado limite último (ELU), o peso é majorado para atender as condições mínimas de segurança da estrutura. APÊNDICE H – VERIFICAÇÃO DE PERFIL METÁLICO A FLEXÃO. APÊNDICE I – VERIFICAÇÃO DE PERFIL METÁLICO A COMPRESSÃO. APÊNDICE J – DIMENSÃO ESTIMADA DA ÁREA DE FUNDAÇÃO. Área das sapatas para estrutura em concreto armado. Pilar N [kN] σadm solo [kN/m2] Anec da sapata [m2] 1A 294,97 149,5 1,973 2A 695,79 149,5 4,654 3A 294,91 149,5 1,973 6A 185,9 149,5 1,243 7A 771,16 149,5 5,158 8A 345,57 149,5 2,312 4B 202,87 149,5 1,357 6B 346,77 149,5 2,320 1C 433,21 149,5 2,898 2C 1003,91 149,5 6,715 3C 416,25 149,5 2,784 4C 377,95 149,5 2,528 6C 698,68 149,5 4,673 7C 1142,74 149,5 7,644 8C 546,49 149,5 3,655 1D 433,21 149,5 2,898 2D 1003,91 149,5 6,715 3D 416,25 149,5 2,784 6D 573,76 149,5 3,838 7D 994,56 149,5 6,653 8D 430,38 149,5 2,879 4F 207,13 149,5 1,385 6F 353,42 149,5 2,364 1G 294,97 149,5 1,973 2G 695,79 149,5 4,654 3G 294,91 149,5 1,973 6G 190,18 149,5 1,272 7G 687,22 149,5 4,597 8G 293,47 149,5 1,963 ∑ 97,835 Área das sapatas para estrutura em aço. Pilar N [kN] σadm solo [kN/m2] Anec da sapata [m2] 1A 245,13 149,5 1,640 2A 574,85 149,5 3,845 3A 245,24 149,5 1,640 6A 146,39 149,5 0,979 7A 649,61 149,5 4,345 8A 292,55 149,5 1,957 4B 151,64 149,5 1,014 6B 282,31 149,5 1,888 1C 385,63 149,5 2,579 2C 883,41 149,5 5,909 3C 368,51 149,5 2,465 4C 360,37 149,5 2,411 6C 641,71 149,5 4,292 7C 1051,90 149,5 7,036 8C 514,73 149,5 3,443 1D 385,63 149,5 2,579 2D 883,41 149,5 5,909 3D 368,51 149,5 2,465 6D 473,20 149,5 3,165 7D 858,87 149,5 5,745 8D 370,00 149,5 2,475 4F 176,17 149,5 1,178 6F 294,55 149,5 1,970 1G 245,13 149,5 1,640 2G 574,85 149,5 3,845 3G 245,24 149,5 1,640 6G 148,96 149,5 0,996 7G 571,39 149,5 3,822 8G 243,86 149,5 1,631 ∑ 84,507 ANEXO 01: TABELAS DE CZERNY a) Laje com uma borda menor engastada. Fonte: Beton-Kalender (1976) Fonte: Beton-Kalender (1976) b) Laje com duas bordas maiores engastadas. Fonte: Beton-Kalender (1976) Fonte: Beton-Kalender (1976) c) Laje com uma borda menor e uma maior engastadas. Fonte: Beton-Kalender (1976) Fonte: Beton-Kalender (1976) d) Laje com duas bordas menores e uma maior engastada. Fonte: Beton-Kalender (1976) Fonte: Beton-Kalender (1976) ANEXO 02: TABELAS DE COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA UNIFORMES EM LAJES Fonte: Porto e Fernandes (2015) ANEXO 03: DIAGRAMAS DE ESFORÇOS - SAP2000 1. Eixos de referência da estrutura no SAP2000. 2. Diagrama de esforços para estrutura de concreto armado. 2.1. Pórticos com maiores momentos fletores. DMF eixo 5 DMF eixo E. 2.2. Pórticos com maiores esforços cortantes. DFC eixo 5. DFC eixo E. 2.3. Força axial total nos pilares. Maior força axial ocorreu em um pilar do pórtico do eixo 5. 3. Diagrama de esforços para estrutura de aço. 3.1. Pórtico com maior momento fletor. DMF eixo 5 3.2. Pórtico com maior esforço cortante. DFC eixo E. 3.3. Maior força axial ocorreu em um pilar do pórtico do eixo 5. N eixo 5 ANEXO 04: TABELA DE AÇO GERDAL ANEXO 05: SONDAGEM POR SPT Fonte: FUNDEX (2018)
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