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A Terceirização de Serviços e suas Implicações
Conference Paper · October 2008
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Cesar Eduardo Leite
University of Brasília
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A Terceirização de Serviços e suas Implicações 
Cesar Eduardo Leite 
Faculdades XV de Agosto 
prof.cesar@faculdadexvdeagosto.edu.br 
RESUMO 
O objetivo deste estudo se baseia em uma revisão bibliográfica, fazer uma avaliação qualitativa do 
processo de terceirização ou outsourcing, focando atividades de serviços utilizadas pelas empresas, 
fazendo um histórico desta atividade e, analisando se os objetivos têm sido alcançados. É feita 
análise de diversos trabalhos de pesquisa sobre o assunto, com diversos conceitos, metodologias, 
aplicações e resultados, e deles tira-se um diagnóstico da situação atual da terceirização de serviços. 
Palavras-Chave: outsourcing, terceirização, serviços. 
1. INTRODUÇÃO 
A terceirização torna-se um fenômeno mundial no mundo empresarial, graças ao 
enorme leque de oportunidades que proporciona e sua simplicidade estrutural. Praticamente 
100% das empresas da atualidade utilizam esta estratégia para tornarem-se mais competitivas, 
no acirrado mercado em que estão vivendo. 
Os conceitos desta prática partem do simples repasse de mão de obra direta para 
terceiros, em que o comando gerencial permanece no tomador do serviço (Ex.: produção), até 
a contratação de atividades por completo, onde toda a logística fica por conta do contratado 
(Ex.: limpeza) 
Também a abrangência deste repasse de serviço é bastante diversificada, com as 
parcerias acontecendo em atividades sem nenhuma expressão junto ao produto da empresa, e 
outras surgindo em posições fundamentais para a saúde do negócio, com extrema 
responsabilidade estratégica. 
Percebe-se assim, que não existe um molde que se ajuste a todas as oportunidades 
desta ferramenta estratégica, mas sim, um objetivo distante de se alcançar posições almejadas 
entre os pares do segmento de mercado. Para identificar os objetivos e as metodologias 
utilizadas pelas empresas, este estudo avalia diversas experiências e busca uma descrição 
segura dos caminhos que podem ser seguidos. 
2. CONCEITOS DE TERCEIRIZAÇÃO 
Conforme analisa Lankford (1999), a terceirização ou outsourcing é definida como a 
aquisição de produtos ou serviços que são provenientes de fontes externas à organização, e, no 
caso dos serviços, este geralmente envolve também a transferência do controle operacional 
para os fornecedores. 
No atual ambiente competitivo, com a atenção voltada para atividades essenciais, as 
empresas já não podem assumir que todos os serviços sejam prestados e geridos internamente. 
A vantagem competitiva pode ser adquirida quando os bens ou serviços são produzidos de 
forma mais eficaz e eficiente por fornecedores externos, e aí surgem as vantagens da 
terceirização, que podem ser operacionais, estratégicas, ou ambas. Proporcionar vantagens 
 
 
 
 
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2 
operacionais de curto prazo e, ao mesmo tempo, oferecer vantagens estratégicas de longo 
prazo, são características da terceirização que contribuem para maximizar oportunidades. 
Para Marchalek (2007), o fenômeno da terceirização surgiu nos Estados Unidos, logo 
após o início da Segunda Guerra Mundial, e hoje se configura como uma técnica moderna de 
administração direcionada ao enxugamento das estruturas gerenciais, voltada à formação de 
redes organizacionais e de parcerias que permitem às empresas concentrar-se em suas 
atividades-fim. Os objetivos principais que norteiam este processo são: a minimização dos 
custos relativos ao trabalho e a intensificação da produtividade do trabalhador (BATISTA, 
2003). 
Objetivos mais nobres da terceirização encontram-se no estudo de Ferruzzi (2005), no 
qual as empresas têm uma ou mais atividades principais e as outras são consideradas 
acessórias ou secundárias. Dentro da necessidade de focar mais tempo a atividades que 
agregam mais valor ao negócio da empresa, surge então a terceirização de serviços, onde a 
empresa repassa as atividades acessórias para uma outra, que geralmente é especializada no 
ramo e que poderá executar as tarefas com maior competência. Assim, o processo de 
terceirização caracteriza-se como a estratégia de descentralização produtiva e significa a 
externalização de determinadas atividades para outras empresas, gerando assim a 
flexibilização da força de trabalho (CAETANO, 2001). 
Portando, analisa Castro (2002), a terceirização pode ser entendida como tudo o que 
não constitui atividade essencial de um negócio que pode ser confiado a terceiros, e tem como 
resultado um enxugamento da mão-de-obra com economia de recursos, investimento no social 
e aumento da produtividade. Mas a terceirização também revela um processo de degradação 
da estrutura de gestão de risco, tanto nas empresas terceirizadas quanto nas tomadoras de 
serviços (TAVARES, 2005). 
Segundo Roses (2007), no estudo da terceirização da tecnologia da informação, pode-
se encontrar não só a transferência de parte dos serviços de TI internos de uma organização a 
outra empresa, mas também é comum a transferência dos fatores de produção (pessoas, 
facilidades, equipamentos, tecnologiae outros ativos) relacionados a esses serviços, bem 
como o direito de decisão sobre esses fatores. 
Complementa Watanabe (2004), que a parceria e a visão estratégica são pressupostos 
básicos para a terceirização. Surge daí a necessidade de haver uma readequação das relações, 
em que o tomador de serviço não delega apenas a execução, cabendo ao prestador também a 
responsabilidade na gestão e o compromisso nos resultados dos negócios. 
A Terceirização ou Outsourcing é decisiva na obtenção de seletivos bens e serviços de 
fora da empresa, encontrando novos fornecedores e novas maneiras de garantir o 
fornecimento de matérias-primas, produtos, componentes e serviços, utilizando-se de seus 
conhecimentos, experiência e criatividade. Ela pode ser descrita como a prática de distribuir, 
ao longo de um projeto, a gestão e o funcionamento de algumas funções para um terceiro 
independente (EMBLETON, 1998). 
3. MOTIVOS QUE LEVAM À TERCEIRIZAÇÃO 
Segundo o trabalho de Hernandez (2003), a globalização dos mercados transformou a 
competição entre as empresas em um sistema extremamente complexo, onde processos e 
produtos evoluem aceleradamente. A empresa que quiser garantir-se no mercado, deve se 
adaptar à nova situação através da revisão de seus processos de fabricação, da qualidade, do 
fluxo de informações, de funcionários bem treinados e motivados, etc. Tais ações podem, 
também, representar aumento de custos e um grande risco no investimento de capital. 
 
 
 
 
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A flexibilidade é a capacidade de adaptação de produtos, processos, equipamentos, 
funções e formas de gestão, e é fator indispensável para a permanência da empresa no 
mercado. Esta flexibilidade pode ser aplicada em salários, contribuições sociais e fiscais, 
regras organizacionais, distribuição de tarefas, organização do tempo de trabalho, etc. 
Todavia, a flexibilidade resulta na grande possibilidade de existir a precarização das 
relações de trabalho. Esta tendência é maior quando há a possibilidade das empresas 
utilizarem o pouco poder de barganha dos trabalhadores como ferramenta competitiva de 
diminuição de custos, agindo de formas espúrias através de relações informais de trabalho. 
A empresa pode se tornar flexível através de ações como, a racionalização do 
emprego, revisão da estrutura organizacional, desenvolvimento de novos produtos e o uso 
geral de técnicas que permitam a racionalização, a modernização e a redução de custos, ou 
ainda através da terceirização de atividades via subcontratação, licenciamento e franquia. 
Das vantagens da flexibilização, podemos destacar uma estrutura organizacional mais 
enxuta, a restrição de sua gama de atividades, a contratante divide riscos com a subcontratada, 
e a redução de custos. Contudo, quando analisado o aspecto financeiro proporcionado, muitas 
vezes se ignoram os custos gerados pela manutenção das relações que surgem na gestão das 
subcontratadas. 
Comenta Watanabe (2004) que, o sistema evoluiu da flexibilização e da terceirização 
tradicional, a qual envolve um processo não essencial da empresa (Ex.: serviços de limpeza ou 
alimentação), para a terceirização estratégica, que ocorre quando a empresa terceiriza várias 
atividades, exceto aquelas que lhe geram vantagem competitiva. 
Para Embleton (1998), é notório o entusiasmo que a terceirização tem gerado no 
mundo dos negócios. No ambiente atual, os gestores estão buscando algum diferencial que 
possa dar-lhes algum sucesso. Segundo ele, as empresas estão poupando cerca de 9% de seus 
custos com um aumento de 15% na sua capacidade produtiva e na qualidade. Ainda lista 
outras vantagens, como sendo, além da redução de custos operacionais, a redução do tempo 
dedicado à gestão da estratégia, a detecção de custos ocultos, e a gestão de suas atividades 
essenciais ou “core business”. Outsourcing deve fazer parte de uma estratégia corporativa 
global e a gestão deve assegurar que todos os funcionários estejam conscientes desta situação. 
Na pesquisa de Zhu (2001), o processo de terceirização ou outsourcing tem sido cada 
vez mais utilizado nas práticas empresariais, já que é uma estratégia que pode levar a maior 
competitividade. A terceirização como estratégia tem sido praticada há anos, onde as 
principais motivações seriam a economia de custos e o desejo de evitar a alta de capital de 
risco em investimentos e novas tecnologias. 
Por fim, o estudo de Beaumont (2004) apresenta dados relativos a terceirização 
recolhidos de uma pesquisa administrada em 2002 na Austrália, em que, para avaliar os 
benefícios práticos da terceirização, foi perguntado: "Você vê a terceirização se tornando cada 
vez mais uma importante forma de gestão e/ou descarte de tarefas operacionais da 
organização?" 65% dos entrevistados responderam que "Sim" e 35% responderam que "Não". 
4. PRÁTICAS DE TERCEIRIZAÇÃO 
Hernandez (2003) desenvolveu um rico trabalho para identificação de formatos da 
terceirização em alguns setores: 
a) Setor petroquímico 
O processo de reestruturação produtiva em Camaçari (Petrobrás) baseada na 
terceirização resultou, entre 1989 e 1998, na demissão de 49,8% dos trabalhadores, sendo que 
 
 
 
 
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os remanescentes sofreram com o acúmulo de atividades, o que trouxe vários resultados 
negativos na produção e na saúde do trabalhador. 
Em Camaçari, 55% dos trabalhadores afirmaram que os terceiros eram menos 
qualificados e 85% dos que trabalham na Central de Matérias-Primas julgaram-se mais 
qualificados e mais treinados que os terceiros. Assim, os funcionários efetivos das eram 
obrigados a supervisionar os terceiros, gerando, ao invés de um alívio da carga de trabalho, 
uma carga adicional na supervisão dos terceiros. 
b) Setor de serviços de enfermagem 
O Hospital Lourenço Jorge, por ser público, contratava serviços terceirizados de uma 
cooperativa de enfermeiros e, ao mesmo tempo, mantinha os serviços dos enfermeiros 
concursados. Existia uma boa interação entre os dois grupos, com o nível de satisfação 
expressa no reconhecimento profissional, maior autonomia nos processos decisórios, a opção 
de trabalhar em áreas de maior aptidão, além de negociações trabalhistas pela própria 
categoria. 
Porém, alguns pontos negativos também foram identificados, como o fato dos 
terceirizados estarem vinculados a contratos que sofrem licitações freqüentemente e a 
inexistência de um plano de carreira, o que leva a uma falta de compromisso dos profissionais 
e causa uma alta rotatividade dos profissionais na cooperativa. 
c) Setor têxtil e calçadista 
Em Americana, as firmas subcontratadas eram responsáveis por 30% de toda a 
produção da região e as firmas mistas (subcontratadas e autônomas) eram responsáveis por 
outros 14,1%. Graças à evasão de impostos e obrigações sociais, as pequenas e médias eram 
competitivas para atuarem nestes mercados, pois mantinham um alto grau de informalidade. A 
subcontratação era utilizada principalmente porque não existia um contrato formal entre as 
partes, permitindo que o subcontratante rompesse com o fornecedor a qualquer momento. 
Em Franca, detectou-se o domínio de pequenas e médias empresas subcontratadas no 
parque produtivo, sendo aproximadamente 60% dos estabelecimentos. Este fato ocorria 
inicialmente devido o processo apresentar forte descontinuidade e isso estimular sua 
fragmentação, e em seguida, as reduzidas barreiras à entrada de um grande número de 
pequenas e médias empresas especializadas em uma ou mais etapas do processo produtivo. O 
resultado disto era uma estrutura que permitia que alguns ex-operários da indústria calçadista 
estabelecessem uma atividade autônoma, vendendo seus serviços para as firmas de maior 
porte. 
e) Setor automobilístico 
Este setor é pioneiro no gerenciamento de extensas cadeias de fornecedores. A 
empresasubcontratada passa por uma avaliação da denominada Qualidade Assegurada (QA), 
a qual avalia as peças/componentes entregues diretamente na linha de montagem da 
contratante que atendam às especificações sem passar por nenhum tipo de inspeção. 
A empresa contratante também desenvolve um programa de Garantia da Qualidade 
dos Fornecedores, através do qual realizava a avaliação e a classificação destas empresas 
quanto à organização da produção e ao controle da qualidade. 
Graças a estas pré-qualificações, os contratos realizados entre estes subcontratados e o 
contratante mostram-se bastante simples, com basicamente dois itens: preços e prazos de 
entrega. 
 
 
 
 
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Castro (2002) avaliou a terceirização de recursos humanos, analisando que a 
terceirização representa uma agressão às conquistas dos trabalhadores, pois os desarticula em 
relação aos sindicatos e provoca a flexibilização dos contratos de trabalho, o que representa 
perdas de direitos trabalhistas e salariais para os empregados terceirizados. 
Uma forma comum desta prática reside na ocorrência de planos de desligamento, 
quando as organizações tentam “segurar” alguns funcionários detentores de tecnologia, 
utilizando esses profissionais como parceiros, em busca de novos desafios e 
empreendedorismo. 
Este modelo pode proporcionar ganhos aos novos empreendedores, ex-funcionários da 
terceirizante, bem como uma melhor divisão nos lucros aos funcionários remanescentes, 
porém pode provocar o desemprego em massa, a perda de direitos trabalhistas, terminando por 
extinguir a legislação trabalhista vigente atualmente no Brasil. 
5. A TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS 
Segundo Ferruzzi (2005), o setor de serviços merece atenção especial quando o 
assunto é emprego já que o setor de serviços emprega 57,2% da população economicamente 
ativa (dados de 1999). No Brasil, a terceirização de serviços surgiu há 40 anos como forma da 
empresa transferir para terceiros seu custo operacional. 
Ainda existe uma resistência dos empresários em repassar para terceiros parte de suas 
atividades produtivas, administrativas e de infra-estrutura. Esta resistência se deve ao receio 
em perder o controle do processo, a dependência do prestador, aumento dos custos 
operacionais por conta da gestão dos contratos de terceirização, sanções legais, e outros 
problemas que podem advir da terceirização. 
Porém, a terceirização vem se mostrando a mola propulsora da reestruturação 
administrativa e produtiva das organizações brasileiras e mundiais. Sua relação se baseia na 
parceira entre prestador e tomador de serviços e exige confiança, transparência e preservação 
de princípios éticos entre ambas as partes envolvidas. Consiste na racionalização dos 
processos da empresa, repassando a terceiros especialistas a responsabilidade por atividades 
menos estratégicas. É o direito de contratar terceiros para melhor atingir o objetivo social. 
Atualmente a terceirização é estratégica para grande parte das empresas, que vêem 
nela, uma das alternativas mais viáveis para sua manutenção no mercado. 
No estudo de Tavares (2005) sobre a gestão do risco na terceirização de atividades de 
manutenção em uma siderúrgica, foram identificadas várias distorções que interferiam na 
gestão do risco. O leiaute inadequado, a pressão para realização rápida das tarefas, não 
preparação dos postos de trabalho, reformulações de equipes devido à falta de operadores, 
indisponibilidade de equipamentos adequados, são fatores que corroboram para a 
“precarização” da atividade de manutenção. A análise destes serviços permitiu identificar a 
realidade enfrentada pelos encarregados e operadores terceirizados, os quais são cobrados por 
maior produtividade e conduzidos ao não cumprimento de normas e regulamentos. 
Figueiredo (2005) relata a experiência da Petrobrás, onde o enxugamento da máquina 
administrativa foi o pontapé inicial para tornar a terceirização um fenômeno arraigado na 
estrutura da empresa que ficara muitos anos sem concursos, e com uma significativa evasão 
de funcionários devido às aposentadorias e aos planos de demissão voluntária. Como não 
houve reposição desse pessoal, estima-se que a terceirização na Bacia de Campos chegue a 
relação de 6.000 funcionários da Petrobras para cerca de 35.000 trabalhadores contratados. 
Pinochet (2007) analisou a terceirização de serviços de segurança física, considerando 
o Grupo Intersafe, criado em setembro de 2002, que atua na área de sistemas eletrônicos de 
 
 
 
 
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segurança. Sua atuação é basicamente dentro do estado de São Paulo com os serviços de 
comércio e implantação de alarmes, cerca elétrica, circuito fechado de TV, controle de acesso, 
consultoria de analise de risco, etc. 
O público-alvo da Intersafe são clientes preocupados com a segurança pessoal e do seu 
patrimônio, por isso não procuram empresas que concorrem por preços, mas sim por 
qualidade e excelência no atendimento e na prestação do serviço. Com isso a Intersafe foca 
nos clientes de residências de alto padrão, comércios em geral, condomínios de alto padrão, e 
corporativos “VIPS”. 
Watanabe (2004) estudou a terceirização da manutenção dos sistemas de 
telecomunicações da COPEL, que, com o advento da tecnologia digital, foi economicamente 
inviabilizada no que se refere à manutenção em seu próprio laboratório. Experimentou-se o 
sistema desta manutenção ser feita externamente, diretamente pelo fabricante, que seria um 
terceirizado. Com a evolução da experiência, todo o sistema VHF foi terceirizado em 2000, o 
sistema de energia em 2001 e os demais sistemas em dezembro de 2003, quando se 
encerraram definitivamente as atividades do laboratório de reparos de equipamentos de 
telecomunicações dentro da COPEL. 
No âmbito da Administração Pública, vê-se o estudo de Miola (2000), onde o termo 
“terceirização” tem se prestado a identificar diferentes ações e iniciativas, que vão desde a 
privatização de empresas controladas pelo poder público, e passam pela concessão, permissão, 
contratação de obras e serviços e até a regular (ou nem sempre) contratação de mão-de-obra. 
6. VANTAGENS NOS SERVIÇOS PERANTE A TERCEIRIZAÇÃO 
Leite (2007) comenta ser notória a importância do setor de serviços na economia de 
países como o Brasil, onde ele representa 52% do PIB nacional, assim, pesquisadores têm 
buscado aprimorar o conceito e desenvolver técnicas de medição da qualidade em serviços. 
O primeiro modelo proposto, em 1984, que considera a qualidade percebida de um 
serviço como função do esperado e do percebido pelo cliente, incluindo um terceiro fator 
como a imagem da empresa. Seguem-se vários estudos, conceituando a qualidade em serviços 
como a diferença entre expectativa do cliente e sua percepção de desempenho, até o 
envolvimento do valor a ser pago pelo serviço como parte do comportamento do cliente. 
Segundo Hernandez (2003), a terceirização é uma ferramenta para melhorar a 
competitividade, e podemos selecioná-la como: 
a) Subcontratação - é a execução de uma parte do processo ou um produto por 
uma empresa contratada independente, em que são fixados tempo do contrato, preço, prazo de 
entrega, pagamento, especificações técnicas e qualidade. 
b) Subcontratação por capacidade - representa a contratação com o objetivo de 
ampliar a capacidade de produção da contratante, normalmente devido a um aumento de 
demanda ou quando existe um incidente técnico que impeça a execução do produto dentro da 
própria empresa. 
c) Subcontratação por economia - é quando a subcontratação tem o único objetivo 
de redução de custos através da transformação de custos fixos em variáveis ou buscando 
evitar o custo dos encargos sociais e/ou pressões trabalhistas, não se considerando, portanto, a 
qualidade do fornecedor e sim o menor preço. 
d) Subcontrataçãopor especialização - trata-se da subcontratação de serviços 
especializados na qual o subcontratado executa atividades complementares às da contratante, 
ambas trabalhando com especialização. Tecnicamente, as empresas que prestam este tipo de 
 
 
 
 
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serviço têm equipamento e pessoal muito especializado. Os resultados desta relação podem 
ser produtos com maior qualidade, alcançando o objetivo principal da terceirização. 
Para Christo (2001), os serviços apresentam características que os distinguem de um 
produto físico e a abordagem da qualidade deve ser também diferenciada. Esta intangibilidade 
assegura ao prestador o desafio de administrar evidências para tornar “tangível o intangível” e 
determinar especificações e medidas precisas de qualidade, da avaliação desta qualidade, e a 
aferição de como os consumidores as percebem. 
A qualidade desempenha um papel muito importante para qualquer organização. Uma 
tarefa chave da função de operações deve ser garantir que a empresa proporcione bens e 
serviços de qualidade para seus consumidores internos e externos. Pode ser analisada em 
cinco abordagens, que são: 
a) Abordagem transcendental - vê a qualidade como um sinônimo de excelência 
inata. 
b) Abordagem baseada em manufatura - preocupa-se em fazer produtos ou 
proporcionar serviços que estejam livres de erros em relação a suas especificações de projeto. 
c) Abordagem baseada no usuário - assegura que o produto ou o serviço esteja 
adequado a seu propósito. 
d) Abordagem baseada em produto - vê a qualidade como um conjunto 
mensurável e preciso de características, que são requeridas para satisfazer ao consumidor. 
e) Abordagem baseada em valor - leva a definição de manufatura a um estágio 
além e define qualidade em termos de custo e preço. 
Em vista da necessidade de as empresas de serviços estarem focadas em seus 
mercados, e em servir melhor seus clientes com um serviço de qualidade superior, temos o 
cenário de uma economia suportada pela produção industrial sendo substituída por uma 
economia baseada na prestação de serviços. A concentração de esforços em qualidade passa a 
ser crítica, com as empresas promovendo um entendimento apurado sobre a qualidade na 
prestação de serviços. 
Roses (2007) analisa um modelo estabelecido para a avaliação do sucesso na 
terceirização da TI a partir da satisfação no relacionamento cliente-fornecedor. O objetivo do 
estudo foi estabelecer um modelo de terceirização da TI a partir da perspectiva de satisfação 
no relacionamento cliente-fornecedor, onde as dimensões são a satisfação do cliente e a 
qualidade do relacionamento. O modelo foi utilizado para identificar como um banco 
brasileiro avalia o relacionamento com seu fornecedor, e os resultados indicam que o modelo 
é adequado à terceirização da TI. 
Em seu trabalho, Pinochet (2007) identificou benefícios que a segurança em ambientes 
físicos poderia trazer para clientes corporativos. Estes benefícios foram pesquisados por meio 
do referencial teórico e de bloco de perguntas que procurou verificar qual era o beneficio mais 
importante na utilização da tecnologia de sistemas de segurança física. 
Na pesquisa foram identificados alguns fatores críticos, tais como: plano de 
conscientização e continuidade, análise de risco e administração de segurança. O corpo 
executivo das empresas deve estar consciente da necessidade de uma política de segurança 
alinhada com as necessidades do negócio, e a alta gerencia deveria disponibilizar os recursos 
necessários à criação e manutenção de um sistema de segurança eficiente. 
 
 
 
 
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7. RESULTADOS DA TERCEIRIZAÇÃO 
Baseado na pesquisa de Druck (2001), que estudou do processo de terceirização na 
região metropolitana de Salvador na década de 90, em especial nas empresas do setor 
industrial, pode-se considerar esta prática como a principal política de gestão e organização do 
trabalho na estrutura produtiva. 
Representa a forma mais evidente da flexibilização do trabalho, pois torna realidade 
uma das mais cobiçadas estratégias empresariais: os “contratos flexíveis”. Transferir custos e 
responsabilidades de gestão passa a ser o objetivo das empresas mais conceituadas, no que 
elas são seguidas pelas demais empresas. 
Verifica-se que 100% das empresas do setor industrial e setor de finanças optam por 
trabalhar com terceirizados, no setor de serviços, 94%, no de agrobusiness, 83%, e no 
comércio, 44%. No caso particular da indústria petroquímica, nota-se a terceirização em 
atividades como, limpeza – 26%, vigilância e segurança patrimonial – 46%, e manutenção 
predial – 23%. Das empresas que terceirizam, 87% o fazem com os serviços de limpeza; 93% 
vigilância e segurança patrimonial e 67% a manutenção predial. 
Nas atividades estratégicas a prática alcançou: produção / operação - 9%, laboratórios / 
processos - 7%, manutenção corretiva - 54%, manutenção preventiva - 65%. Na atividade de 
manutenção, temos ainda a manutenção elétrica terceirizada por 47% das empresas e de 
máquinas e equipamentos por 33%. 
Como avaliação dos resultados positivos da terceirização, as empresas apontaram 
como vantagens: em primeiro lugar a redução de custos com 60% da pesquisa, em segundo 
lugar a redução de pessoal com 33%, e em terceiro lugar a simplificação da estrutura da 
organização com 27%. No caso particular das petroquímicas, 87% das empresas indicaram 
como principal vantagem concentrar o foco no negócio principal da empresa. 
Avaliado os resultados indesejados, ou as desvantagens do processo, o despreparo dos 
terceirizados ficou com 60%, a perda de habilidade técnica ficou com 40%, problemas de 
natureza sindical com 33%, custo do monitoramento dos terceiros com 20% e o risco de 
descontrole do processo com 13%. 
A terceirização se generalizou, difundindo-se para todo tipo de atividade , e o balanço 
final da prática é representado pelo processo de flexibilização do trabalho e de sua 
conseqüência principal: a precarização. 
A década de 90 é apontada por Druck (2001) como um período em que o mundo do 
trabalho foi transformado e também a vida dos trabalhadores, reforçando a precarização em 
todos os sentidos. 
Para Ferruzzi (2005), não se pode afirmar que a terceirização de serviços causa 
desemprego. Em pesquisa americana e européia o nível de emprego global se mantém 
inalterado ou até mesmo com acréscimo. Mostra ainda que a terceirização aumentou 
continuamente nos últimos anos, assim como a quantidade de trabalhadores nos postos de 
trabalho. 
Conforme pesquisa de Batista (2003), na última década do século XX e início do 
século XXI, várias transformações ocorreram na estrutura industrial no Brasil que 
contribuíram para aumentar os processos de terceirização e precarização do trabalho. 
Mudanças significativas no setor de confecções contribuíram para a constituição e ampliação 
das cadeias produtivas que, com novos arranjos, visam atender às necessidades de 
flexibilização da produção. 
 
 
 
 
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 9 
Esses novos arranjos se caracterizam pelo enxugamento das empresas por meio da 
externalização de partes do processo produtivo para terceiros, num movimento em cascata que 
acaba configurando a cadeia de produção com seus diferentes níveis de provimento. 
À medida que as grandes empresas terceirizam parte de seu processo produtivo, o 
trabalho é transferido a empresas menores, que se dedicam a parcelas mais simples do 
processo e nas quais as relações de emprego ficam comprometidas. Observa-se na 
terceirização, que a estratégia é mesmo reduzir custos, e os empresários buscam este artifício 
para garantir cada vez mais esta redução, em detrimento de direitos trabalhistas. 
8. CONCLUSÃO 
O estudo mostraque a terceirização ou outsourcing desponta como uma técnica de 
gestão do negócio, em que a flexibilização é sua maior vantagem competitiva. De 
características meramente operacionais, a compromissos estratégicos, a terceirização 
representa, hoje, o mecanismo mais utilizado pelas empresas para definir seu diferencial 
competitivo. Dentre as diversas manifestações de boas experiências, são vistas situações de 
precariedade que preocupam os empresários. 
É evidente a tendência de se utilizar a terceirização com o enfoque de parceria, onde 
contratantes e contratados teriam a mesma visão do negócio, compartilhando as 
responsabilidades e os lucros. 
Fica claro que seu maior “gap” está instalado no relacionamento trabalhista, já que a 
prática corrobora para uma precarização das condições de trabalho, talvez por força de as 
empresas subcontratadas maximizarem seus lucros através da negligência a obrigações. Porém 
isto pode ser controlado através da gestão indireta destes parceiros. 
Se a tomadora de serviço elabora condições contratuais que condicionam a relação a 
um compromisso estratégico, a prestadora de serviços deverá criar uma estrutura condizente 
com esta necessidade. Por sua vez, a tomadora poderia fazer a gestão do contrato baseada em 
auditorias programadas e/ou visitas incertas às prestadoras, de forma que todo o controle do 
processo poderia ser de responsabilidade desta última. 
O estudo conclui que o assunto necessita de maior atenção por parte dos pesquisadores 
para que se tenha um processo que atenda às ansiedades da sociedade, aproveitando os pontos 
fortes e sugerindo soluções para as deficiências. 
6. REFERÊNCIAS 
 
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para a obtenção do título de Doutor em Educação; Campinas, 2001. 
 
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