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Patologia bucal

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Cavidade oral: 
🔹Vestíbulo e Cavidade Oral propriamente dita 
🔹Mucosa jugal e labial apresentam epitélio espesso 
🔹Mucosa do assoalho bucal epitélio com poucas camadas celulares 
🔹Mucosa alveolar com numerosas fibras elásticas 
🔹Mucosa palato mole com gls, fibras musculares e NLs 
 
Estruturas: 
🔹Lábios; 
🔹Bochechas; 
🔹Língua; 
🔹Palato; 
🔹Dentes; 
🔹Periodonto; 
🔹Glândulas salivares. 
 
Cavidade oral: 
🔹Mucosa mastigatória : epitélio queratinizado, ligamento periodontal, periósteo. 
🔹Mucosa de revestimento : presença de camada submucosa, glândulas salivares 
mucosas e tecido adiposo. 
🔹Mucosa especializada 
🔹 Epitélio ➡ Células permanentes ➡ ceranócitos / melanócitos e de Langerhans 
➡ Células transitórias ➡ Linfócitos e neutrófilos. 
🔹 ​Assoalho da boca:local de fácil absorção de medicamentos. 
Mucosa jugal, Palato mole, mucosa labial, gengiva livre; 
🔹Epitélio:poucas camadas celulares, 
 LP(ligamento periodontal),Submucosa Presente. 
 
Epitélio: 
🔹Ceratinócitos:​Renovação epitelial (10-12 dias) 
 ​Seqüência:​ ​divisão celular, diferenciação e descamação. 
🔹Melanócitos: 
 ​Citologia:​ ​núcleo redondo, prolongamentos citoplasmáticos, menor 
atividade melanogênica em relação à pele; 
Localização:​ ​camada basal do epitélio oral; 
 Distribuição:​ ​contidos em maior número na gengiva inserida, seguida da 
papila gengival, e mucosa alveolar 
 
🔹Langerhans​ :Dendríticas 
Localização:​ ​camada espinhosa do epitélio oral; 
 Distribuição:​ ​contidos em maior número na gengiva inserida, seguida da 
papila gengival, e mucosa alveolar 
 
🔹Merckel:​sem prolongamentos, vesículas pequenas. 
Localização:​ ​camada basal do epitélio oral; adjacentes as terminações 
nervosas amielínicas. 
 
Lâmina própria: 
🔹Duas camadas : 
-Papilar e reticular 
-Tecido conjuntivo denso com fibras (colágenas dispostas em redes). 
🔹Composta de células e matriz extracelular: 
A) Células residentes 
B) Células não residentes 
 
Lesões cancerizáveis da boca: 
Conceitos de Lesão e Condição Cancerizável: 
Lesão cancerizável (pré-câncer, pré-malignidade):Tecido morfologicamente 
alterado, mas com características benignas, que apresenta risco aumentado de 
transformação maligna, quando comparado à sua contraparte normal (por exemplo: 
leucoplasia) 
Condição cancerizável: Estado geral que não necessariamente altera o aspecto 
local do tecido, mas está associado a maior risco de desenvolvimento de câncer 
(por exemplo: fibrose da mucosa, ceratose) 
Lesões cancerizáveis: Leucoplasia e Eritroplasia 
Condições cancerizáveis: Queilite actínica,Hiperplasia Fibrosa inflamatória,Líquen 
plano. 
Lesões cancerizáveis da boca: 
Pré-neoplásicas, pré-malignas, precursoras. 
Primeira evidência clínica do processo de carcinogênese. 
Extrema importância na realização do exame, diagnóstico e tratamento. 
Oportunidade de detecção precoce e prevenção do câncer de boca. 
Neoplasia:​ Crescimento novo – perda de resposta ao controle de crescimento 
normal. 
Ausência de funcionalidade e propósito. 
Autonomia. 
Comportamento Parasitário. 
Persistência e evolução . 
Tumor. 
Neoplasia Benigna X Neoplasia Maligna: a benigna é localizada e sempre de 
crescimento lento, já a maligna é o “Câncer”(caranguejo em latim – “adere de forma 
obstinada”) = Neoplasia Maligno. 
Biologia dos Tumores: 
- Transformação Maligna 
- Crescimento 
- Invasão local 
- Metástase à distância 
 
Anaplasia: 
Distúrbio mais acentuado do crescimento celular. 
Características: 
Pleomorfismo. 
Hipercromatismo nuclear: variação no tamanho e forma do núcleo, nucléolo 
proeminente. 
Mitoses numerosas, atípicas. 
Perda da polaridade. 
Outras: formação de células gigantes, necrose . 
Características histológicas:células poligonais com citoplasma abundante, núcleos 
vesiculosos e nucléolos eosinofílicos evidentes. 
Displasia: 
Desordem que usualmente refere-se ao epitélio. 
A transformação maligna é um processo de múltiplos passos. 
Não invasiva. 
Alterações da arquitetura, variando de leve a severa (ao carcinoma “in-situ”) 
Potencial para se tornar carcinoma invasivo. 
Leucoplasia: 
Lesão de coloração branca, placa ou mancha, lisa ou rugosa; 
Não se destaca pela raspagem, persiste após a eliminação de possíveis fatores 
causais; 
Não pode ser classificada como nenhuma outra doença. 
Lesão pré-cancerosa mais comum (85%) 
Sexo masculino 
Diagnosticado acima dos 40 anos 
Sem relação com vícios 
Etiologia ainda não é completamente esclarecida: Álcool, tabagismo, infecções... 
Acomete 1% a 3% dos indivíduos adultos. 
Aumenta o risco em 4 a 6%. 
Não possui sintomas- assintomática. 
Pode ser de vários tipos: 
Leucoplasia homogênea 
Leucoplasia em borda lateral de língua 
Leucoplasia granular 
Leucoplasia verrucosa proliferativa(forma mais grave de leucoplasia) 
Eritroleucoplasia/Mosqueada(lesão branca e vermelha) 
Nodular 
Eritroplasia(lesão vermelha) 
Diagnóstico: 
Biópsia 
Citologia esfoliativa (pegar uma gaze e passar na língua, se for lesão por candida, a 
camada branca superficial vai soltar). 
Devemos eliminar essas seguintes lesões para um ​diagnóstico diferenciado: 
queimadura,candidíase pseudomembranosa,hiperceratose focal,líquen 
plano,carcinoma verrucoso,estomatite nicotínica,nervo branco esponjoso,mucosa 
mordiscada. 
Conduta clínica: 
Avaliação de aspectos demográficos, clínicos, fatores etiológicos, comportamento 
biológico, características anatomopatológicas. 
Identificação e eliminação de fatores irritantes e de risco, principalmente o consumo 
de fumo e/ou bebidas alcoólicas. 
Evolução mais agressiva em pacientes expostos a fatores de risco. 
Biópsia: 
Realização de biópsias / quando incisionais, selecionar áreas mais representativas 
Emprego do azul de toluidina (afinidade com DNA e RNA- “gruda” na área com mais 
displasia) 
Fundamental a inclusão de áreas avermelhadas ou ulceradas na peça biopsiada. 
Tratamento: 
Preferencialmente cirúrgico e remoção completa das lesões e exame histológico. 
Eritroplasia 
Lesão de coloração vermelha sem características inflamatórias e que não pode ser 
classificada como nenhuma outra patologia. 
Envolvimento de fatores de risco comuns ao câncer bucal. 
Carcinoma “in situ” (localizado dentro do epitélio, mas que não invade a membrana 
basal). 
Lesões avermelhadas, irregulares sem características de processo inflamatório. 
Medem de poucos milímetros a alguns centímetros. 
Ocorrência em qualquer localização, sendo sítios mais importantes as bordas da 
língua, o soalho bucal, área retromolar e palato. 
Características Histopatológicas: 
90% apresentam displasia epitelial severa ou carcinoma in situ ou carcinoma 
espinocelular invasivo (5%) 
Não produz queratina 
Epitélio atrófico > aparência da microcirculação subjacente. 
Diagnóstico diferencial: 
mucosites inespecíficas 
candidíase eritematosa 
lesões vasculares 
sarcoma de Kaposi (pacientes aidéticos) 
Tratamento: 
Eliminação de fatores locais. 
Criocirurgia, eletrocirurgia ou vaporização a laser. 
Excisão cirúrgica com ressecção completa da lesão. 
Laser. 
Orientação sobre a restrição ao tabagismo e etilismo. 
 
 
Queilite actínica: 
Alteração no lábio inferior resultante de exposição prolongada à radiação solar – 
risco evidente de transformação. 
Relacionada à população de pele clara. 
Profissões relacionadas à exposição solar prolongada. 
Risco evidente de transformação maligna. 
Afeta principalmente homens brancos. 
Acima dos 40 anos. 
Malignização de 6 a 10% dos casos. 
Quadro clínico: 
Ressecamento labial inferior. 
Perda da elasticidade, descamação. 
Coloração esbranquiçada ou entremeada por áreas erosivas e avermelhadas. 
Sintomas de ardência, queimação e sangramento. 
Risco de transformação maligna. 
Características Histopatológicas: 
Epitélio atrófico . 
Hiperqueratinização. 
Displasia. 
Elastose solar. 
Tratamento: 
Inicialmente orientar uso de protetores solares, chapéu, redução à exposição solar. 
Cirúrgico preferencialmente,dependendo da extensão e achados 
anatomopatológicos. 
Orientação e seguimento clínico rigoroso pelo risco de recidivas e transformações. 
 
Lesões com potencial de malignização: 
Hiperplasia fibrosa inflamatória: 
Uso de próteses dentárias removíveis parciais ou totais ou dentes com arestas 
cortantes e/ou mal posicionados. 
Controvérsias sobre seu significado clínico e transformação maligna. 
Lesão de natureza proliferativa não neoplásica, fibrosa, em regiões sob traumas 
crônicos. 
Histologicamente caracterizada por proliferação fibroblástica entre as fibras 
colágenas e variado componente linfoplasmocitário . 
Revestimento epitelial normal . 
Não há evidências científicas de sua transformação. 
Importância da eliminação de fatores irritantes. 
 
 
Líquen plano: 
Doença dermatológica muco-cutânea, autoimune. 
5ª década, associado a fatores emocionais. 
Manifestação bucal isolada em 1/3 dos pacientes. 
Manifestação simultânea na pele em 1/3 dos pacientes. 
Condição cancerizável. 
Etiologia não definida. 
Afeta entre 0,1% a 2% da população. 
Localização mais frequente: mucosa jugal, gengiva e língua. 
Diagnóstico: biópsia. 
Risco de transformação maligna. 
Pode ser de 2 formas: 
Queratótica: 
Reticular – mucosas jugais, gengiva, palato, língua. 
Diferentes arranjos das estrias. 
Comumente assintomáticas. 
Achados clínicos em exames de rotina ou pelo paciente. 
Não - Queratótica: 
Atrófica(áreas avermelhadas). 
Erosiva:áreas descamativas, leito avermelhado, pseudomembranas 
Sintomatologia: dolorosa, ardência e queimação durante a alimentação, afeta 
principalmente a língua. 
Sangramento, alta sensibilidade, afeta principalmente mucosa jugal, língua e 
gengivas. 
Diagnóstico: Biópsia e anatomopatológico 
Características Histopatológicas: 
Cristas epiteliais com aspecto de dente de serra . 
Hiperqueratinização (orto ou para). 
Infiltrado inflamatório crônico . 
Líquen erosivo: epitélio se torna atrófico . 
Tratamento: 
Corticoterapia. 
Cauterização (ácido Tricloroacético). 
Bochecho com uréia e água destilada.

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