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Manejo do paciente oncologico

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MANEJO DO PACIENTE ONCOLÓGICO 
A BIOLOGIA DO CANCER
Cancer --> Nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum a proliferação desordenada de células. As células se multiplicam dependendo do tipo celular e do contexto. Sendo que durante a embriogênese e crescimento do individuo todas as células se multiplicam. 
Durante a divisão e multiplicação celular em velocidade e frequencias diferentes, nesse processo mutações podem acontecer aleatoriamente. As células cancerosas adquirem autonomia e proliferam indefinidamente, não obecendo os controles do organismo. 
Dá-se o nome de neoplasia a todo crescimento anormal da célula, podendo ser benignas ou maligas. Sendo as malignas as que adquirem a capacidade de invadir tecidos vizinhos e migrar para outros orgãos, consumindo nutrientes e diminuindo o espaço de outros tecidos. 
O processo de malignização pode ocorrer em qualquer tecido do corpo humano, apesar de celulas malignas poderem sair de seu local de origem e gerar metastase, as células tumorais carregam algumas caracteristicas do seu tecido de origem, podendo ser reconhecidas. 
O cancer é considerado uma doença genética, uma vez que as alterações ocorrem no genoma da celula. O genoma possui instruções para todas as funções das células, sendo assim, a alteração no DNA gera mutação. O acumulo de mutações pode levar a comportamentos malignos. 
Porém todas as células do corpo sofrem mutações, entretanto a formação do cancer é um processo cumulativo e lento. 
Os carcinogenos (mutagênicos) são os agentes que podem causar mutações no genoma da celula. 
Endogenos -> Aqueles que pertencem ao funcionamento normal do corpo humano, como os hormonios. Representam 10-20% das mutações, sendo elas herdadas ou durante as divisões celulares. 
Exogenos -> Quando são agentes do meio externo, como radiação ou fumo. Representam 80-90% das mutações, considerados fatores ambientais. (Radiação ionizante, radiação solar - cancer de pele tagismo - cancer de pulmão, vírus - leucemia, cancer de colo de utero, bebida alcoolica - cancer de figado, esofago e boca. 
O organismo possui mecanismo de defesa para identificar as mutações e eliminá-las, atra´ves da morte celular ou do reparo do DNA alterado. Sendo esses mecanismos o sistema imune e os mecanismos de reparo de DNA. 
Fatores de risco: elevado consumo de bebidas alcoolicas, tabagismo, exposição excessiva a luz solar, poluição ambiental. 
Fatores preventivos: consumo de frutas e vegetais, pratica de exercícios físicos, equipamentos de proteção individual, educação em saúde. 
Sendo que o risco é proporcional ao tempo e a intensidade da exposição aos fatores de risco, determinando assim o surgimento do câncer. Isso explica porque o cancer é considerada uma doença de idosos, devido ao tempo de exposição ao carcinogeno. 
Como as mutações se dão de forma aleatória e desorganizada em diferentes partes do DNA da célula, sendo caracteristica de um tumor maligno ter células com diferentes graus de diferenciação e com capacidades diferentes (de metastase, por exemplo). Sendo assim, um tumor macroscópico é composto por células heterogêneas, com características de agressividade diferentes. 
Por isso, quando uma pessoa é submetida ao tratamento oncologico uma porção das células desse tumor podem ser destruídas permanentemente, porém uma outra linhagem celular, com outro tipo de alteração da célula do mesmo tumor pode sobreviver. Por isso o tratamento é composto de tipos diferentes de medicação, isso explica a reicidiva de cancer e a resistencia ao tratamento já utilizado. 
Além de suas proprias células alteradas geneticamente, o cancer também consegue desenvolver outras células que auxiliam na sua manutenção e disseminação. O tumor tem um tamanho muito maior que o tamanho normal, se ele dependesse apenas da circulação normal provavelmente sofreria isquemia, devido a desproporção do aporte sanguineo, sendo assim, um tumor maligno tem a capacidade de fazer a neoangiogenese (cria seus proprios vasos, veias e arterias para se nutrir e escoar seus produtos de degradação). 
A heterogeneidade intratumoral dificulta o diagnóstico (muitas células não são tumorais, mas contribuem para a agressividade) e a terapia (algumas células podem responder a drogas, mas outras sobreviverão podendo formar uma nova massa tumoral). 
Existe um elevado número de mutações conhecidas no câncer, muitas mutação alteram genes da mesma rota. Sabe-se que algumas alterações da célula tumoral são requisitos para malignidade da patologia porque a torna autônoma. São conhecidas como marcas registradas do câncer (hallmarks of cancer). 
Supõe-se que cada marca registrada é controlada por um gene, alguns já são conhecidos. Apesar de existir um padrão na progressão da doença, não existe uma sequência obrigatória para a aquisição das marcas registradas. 
Alterações genéticas necessárias, quais suas ações no desenvolvimento de um cancer e qual o mecanismo que pode ser explorado para desenvolver novos tratamentos contra o cancer: 
CONCLUSÕES: O cancer é uma doença de alteração genetica, a celula tumoral tem a capacidade de interferir no equilibrio normal do organismo, o tumor é composto por células de diferentes caracteristica o que dificulta o diagnostico e tratamento e por fim, que essas alterações ocorrem após um longo período de exposição a agentes mutagenicos, que muitas vezes podem ser evitados. 
HISTÓRIA FAMILIAR E CANCER 
Todos os canceres são genéticos, ou seja, se originam de mutações no genoma da célula. Porém a maioria das pessoas que têm ou tiveram um câncer não herdaram esse câncer. São conceitos e termos diferentes já que genética e herança genética não são sinônimos. 
A maioria dos canceres se originam de mutações nas células somáticas e não nas células germinativas (gametas). Essas mutações desaparecem com a morte das células nas quais elas ocorreram ou com a morte do individuo ao qual essas células pertencem. Por isso, essas mutações não foram herdadas ou serão transmitidas para as próximas gerações. Sendo que essas mutações podem ser espontâneas ou induzidas por agentes mutagênicos. 
Porém há famílias que tem uma mutaçãos nas células germinativas (óvulo e espermatozoide) e por isso essa mutação pode ser transmitida para as gerações seguintes = mutações transmissiveis hereditariamente. Apesar de raros, a percentagem de cânceres que resultam de um único fator genético herdado, um gene mutado, varia conforme o tipo de tumor. Para os tipos mais comuns, como o câncer de mama e cólon, por exemplo, menos de 10% acontecem por uma mutação herdada. 
Com o aumento da expectativa de vida da população, é cada vez mais comum que todas as famílias apresentem pelo menos um caso de câncer, isso não indica necessariamente um risco genético aumentado. Entretanto, a história familiar oferece dados importantes que irão indicar ou descartar o risco aumentado de indivíduos dessa família de desenvolverem um câncer. A frequência, tipo e idade que foi diagnosticado o câncer sugere se há uma síndrome de câncer hereditário ou se é um caso esporádico. 
Famílias com apenas um indivíduo com câncer em uma idade avançada geralmente são classificadas como cancer esporádico, não apresentando um padrão de herança genética. Frequentemente apenas um ou dois individuos da família possuem câncer, na idade esperada e muitas vezes com um fator de risco identificável. Nesses casos os parentes não tem um risco genético aumentado para desenvolver cancer e exames genéticos não trazem benefícios para essas famílias. 
O médico no cancer familiar deve ser capaz de avaliar cada caso, identificar famílias com alto risco de ter cancer, oferecer as informações possíveis, discutir com o paciente e familiares as questões relevantes como os riscos de desenvolver cancer e gerar filhos com esse risco, avaliar a necessidade de encaminhamento para um aconselhamento genético. 
Cancer familial --> Quando há aumento no numero de casos do que seria esperado ao acaso, porém sem caracteristicas de cancer hereditário. Não existe um padrão claro de herança genética.Podem surgir devido a uma combinação de predisposição genética e estilo de vida ou exposição ambiente compartilhada (herança multifatorial). Ou ainda, ser apenas um aumento ao acaso de canceres esporádicos. 
Em alguns casos, a história familiar pode surgir devido uma única mutação genética (cancer hereditário) que possui uma penetrância reduzida. Nesses casos, os parentes próximos têm um aumento modesto no risco de desenvolverem cancer. A chance de que um teste genético traga beneficio para o calculo de risco mais apurado é usualmente pequena. 
Cancer hereditário --> São os casos de cancer claramente envolvidos numa síndrome genética que aumenta o risco de ter cancer, muitos individuos de uma mesma família são diagnosticados com o mesmo tipo de cancer ou um grupo de cancer relacionado. Frequentemente os casos ocorrem em uma idade mais precoce (>50 anos). Geralmente ocorre em duas ou mais gerações, também pode ocorrer dois ou mais canceres separados no mesmo individuo. 
Cancer hereditário -> Nas famílias com uma síndrome genética relacionada ao cancer, pessoas que herdam a predisposição para cancer (mutação) possuem uma grande chance de desenvolver um cancer relacionado a essa sindrome. Individuos que não herdaram a predisposição não possuem um risco aumentado para desenvolverem estes canceres. Porém, podem desenvolver canceres esporadicos ou familiares. Testes genéticos podem ser benéficos em identificar quem na familia possui o risco aumentado. 
Deve-se pensar em síndrome hereditária para o cancer quando houver história familiar de múltiplos casos com o mesmo tipo de cancer ou cancer relacionado, quando houver um ou mais parentes com um cancer raro, quando o cancer ocorrer antes dos 50 anos em pelo menos um parente, quando o cancer for bilateral (ambas as mamas), quando houver mais de um cancer primario, quando ocorrer cancer de mama em um homem da familia. 
NIVEIS DE INTERVENÇÃO PREVENTIVA

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