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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA

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17
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR II
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL – JOGOS E BRINCADEIRAS
VANESSA PAIVA MUNIZ RA: 411508
Liliane Maria Rocha Alves RA: 432091
alaide muniz da silva ra: 421794
ORIENTADOR(A): fLÁVIA eLISA DE cARVALHO FORTES
CAMPESTRE (MG), junho/2016
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................3
INTRODUÇÃO.........................................................................................4
1. O lúdico e o desenvolvimento infantil.............................................5
1.1 A necessidade de brincar...............................................................6
1.2 A importância do lúdico no início da vida escolar.....................7
1.3 As brincadeiras e as novas tecnologias......................................8 
2. O lúdico na educação........................................................................9
2.1 O contexto histórico da ludicidade.............................................10
2.2 A importância do lúdico na sala de aula....................................12
3. O papel do educador na educação lúdica...................................13
Considerações finais............................................................................15
Referências Bibliográficas...................................................................17
RESUMO
	As atividades lúdicas fazem parte do cotidiano da criança, pois estão presentes no convívio infantil desde o início da descoberta das brincadeiras mais comuns. O presente artigo pretende fazer uma análise da grande importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil. Com o objetivo de conhecer o significado do brincar, compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, estabelecendo relações sociais, construindo conhecimentos e através das brincadeiras a criança desenvolvendo-se integralmente. Algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos e como tais conseguem influenciar na socialização das crianças. Para a realização deste trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica fundamentada na reflexão de leitura de livros, artigos, revistas e sites, também utilizamos a pesquisa de grandes autores referente a este tema. Desta forma este estudo proporcionará uma leitura acerca da importância do brincar na vida da criança. 
Palavras-chave
Brincar. Aprendizagem e Desenvolvimento Infantil. Educação. 
ABSTRACT
	The recreational activities are part of the child's daily life, as are present in children living since the discovery of the most common games. This article aims to analyze the importance of play in learning and development in early childhood education. In order to know the meaning of the play, understand the playful universe where the child communicates with itself and the world, establishing social relationships, building knowledge and through play the child is fully developed. Some considerations about the games, games and toys and as such can influence the socialization of children. For this work we used the literature based on the reading reflection of books, articles, magazines and websites, we also use the search of great authors regarding this topic. This study will provide a lecture about the importance of play in children's lives.
Key words
Play. Learning and Child Development. Education.
INTRODUÇÃO
	Os jogos e as atividades para exercitar a habilidade mental e a imaginação, as brincadeiras tipo desafios, as brincadeiras de rua, ou seja, toda a atividade lúdica agrada, prende a atenção, entusiasma e ensina com maior eficiência, porque transmite as informações de várias formas, estimulando diversos sentidos ao mesmo tempo e sem se tornar cansativo. Em um jogo a carga informativa pode ser significantemente maior, os apelos sensoriais podem ser multiplicados e isso faz com que a atenção e o interesse do aluno sejam mantidos, promovendo a retenção da informação e facilitando a aprendizagem. Portanto, toda a atividade que incorporar a ludicidade pode se tornar um recurso facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
	As atividades lúdicas fazem parte do cotidiano da criança, pois estão presentes no convívio infantil desde o início da descoberta das brincadeiras mais comuns. Explorar o universo infantil exige do educador conhecimento teórico, prático, capacidade de observação, amor e vontade de ser parceiro da criança neste processo. Nós professores podemos através das experiências lúdicas infantis obtermos informações importantes no brincar espontâneo ou no brincar orientado.
	A aplicação de jogos, brincadeiras e brinquedos em diferentes situações educacionais podem ser um meio para estimular, analisar e avaliar aprendizagens específicas, competências e potencialidades das crianças envolvidas, principalmente no ambiente da Educação Infantil.
1. O Lúdico e o desenvolvimento infantil
Consideramos o lúdico como uma necessidade básica para o desenvolvimento da criança, de maneira que ela vai se interagindo e construindo significações, abrindo-se para a construção de novos significados, ajudando a entender e a concretizar as vivências das fantasias, encontrando soluções para alguns de seus problemas. 
As atividades lúdicas fazem as crianças refletirem no contexto sociocultural, auxiliando na superação de equívocos, abrindo-se para a construção de novos significados modificando ao mesmo tempo, sua forma de agir, se fazendo contribuir para o processo do desenvolvimento físico, sócio afetivo, intelectual e moral. Proporcionando em todas as ocasiões, a procura de soluções e de alternativas para desenvolverem de forma prazerosa o que lhe é proposto.
A necessidade que o ser humano tem em relação à ludicidade deve ser vista como uma maneira de estimular a imaginação e a fantasia das crianças, ajudando a compreender a realidade e a conhecer o mundo, aprendendo e convivendo em grupo, procurando entender regras. Não devendo ser vista apenas como uma forma de diversão, pois a mesma colabora para os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
 A Escola deve oportunizar seus alunos, para que aprendam de forma prazerosa, vivenciando o lúdico na Educação infantil, pois possibilitará melhor desempenho, capacidade e habilidades em sua formação. A participação da criança na construção e reconstrução de um jogo ou brinquedo faz com que a motivação aumenta dando mais sentido a ela.
Segundo Santos (2000, p.20) “através das atividades lúdicas a criança vai construindo seu vocabulário linguístico e o psicomotor. São nestas e provavelmente somente nestas atividades, que a criança pode ser espontânea e consequentemente criativa”.
A atividade lúdica permite a criança intervir na realidade através do pensamento, da imaginação e da linguagem, elaborando sua vida psíquica, fazendo entrelaçamento com o que é compartilhado externamente com o que é vivido internamente. O entendimento do que representa o lúdico na vida das crianças, se faz necessário não só para melhor aceitarmos o fato, mas para podermos como professores, aprender com eles e a partir deles melhorar nosso fazer pedagógico.
Segundo o Referencial Curricular Nacional, por meio das atividades lúdicas, pode ser proporcionada a ampliação do conhecimento dando oportunidade de observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular.
Portanto o lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores. Cada criança é um ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Nem sempre um método de ensino atinge a todos com a mesma eficácia. 
1.1 A necessidade de brincar
Ao brincar a criança aprende a negociar e a compartilhar objetos e significados com outras crianças, objetivando o prazer, a expressão e o sentimento em relação ao aprendizado. Aumentando sua independência,estimulando a sensibilidade visual e auditiva, possibilitando às crianças um espaço para resolução dos problemas que os rodeiam, facilitando o crescimento, e o relacionamento grupal, podendo ser uma forma de comunicação consigo e com os outros.
Segundo Vygostsky, o brincar cria a Zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, ao nível atual de desenvolvimento potencial, impulsionando a criança para além do estágio de desenvolvimento que ela já atingiu. 
O ato de brincar facilita a apreensão da realidade, tornando essencial e dinâmico, possibilitando o surgimento de comportamentos espontâneos o que requer da criança participação completa, permitindo a ela explorar o mundo desenvolvendo habilidades, conhecimentos e a criatividade, fazendo gerar um espaço para pensar.
A brincadeira se faz necessário na vida das crianças, pois desenvolve habilidades motoras, exercita sua imaginação e a criatividade, ajudando a socializar e interagir, possibilitando explorar cores, texturas, sons, cheiros, e gostos.
Santos (1999) enfoca vários pontos de vista para brincar: Como ponto de vista filosófico, sociológico, psicológico, da criatividade, e pedagógico. A partir desses enfoques podemos perceber que o brincar está presente em todas as dimensões da existência do ser humano, em especial na vida das crianças.
Portanto, a infância é a idade das brincadeiras. Acreditamos que por meio delas, a criança satisfaz seus interesses, necessidades e desejos particulares, sendo um meio privilegiado de inserção na realidade, pois expressa a maneira como a criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo.
1.2 A importância do Lúdico no início da vida escolar
	
Trabalhar com o lúdico no início da vida escolar, faz com que a criança se interaja com o mundo a sua volta, facilitando o aprendizado seu desenvolvimento pessoal, social e cultural, mudando a maneira de pensar e agir, fazendo com que a criança naturalmente possa se integrar a várias dimensões do desenvolvimento, como motor, cognitivo, afetivo, sexual e socializador.
Segundo Vygostsk (1991), a criança ao brincar desenvolve habilidades conceituais, que são ampliadas a partir do lúdico e do uso da imaginação, fazendo com que ela fique acima de seu comportamento diário, gerando oportunidades para o seu próprio desenvolvimento intelectual.
A Educação Lúdica no início da vida escolar tende a colaborar para uma boa saúde mental, se tornando algo inerente, pois a forma de trabalhar faz com que ela reflita e descubra o mundo, facilitando os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
A maneira lúdica de ensinar faz com que as crianças se descubram e abuse da criatividade, se tornando um momento de se expressar, analisar, criticar e transformar a realidade, possibilitando uma relação com o mundo externo.
Podemos destacar que se forem aplicadas, compreendidas e trabalhadas de maneira correta poderá contribuir para a melhoria do Ensino, quer na qualificação ou formação crítica do educando, redefinindo valores e melhorando o relacionamento das pessoas na sociedade.
Diante disso a proposta sobre o uso da ludicidade propicia a criança, estimativas compatíveis com o crescimento físico e o desenvolvimento que é o mais importante, vai se socializando, formando conceitos e ideias propiciando uma aprendizagem significativa na pratica pedagógica. Uma vez que ela promove o rendimento escolar, além do conhecimento, da comunicação, do pensamento e do sentimento.
1.3 As brincadeiras e as novas tecnologias
	Com a tecnologia muitos aspectos da vida se tornaram mais atrativos e fáceis, e com esta nova forma de entretenimento, as brincadeiras “tradicionais” estão cada vez mais esquecidas. Esta mudança geracional, no que diz respeito à evolução da tecnologia, constitui um recurso válido e presente na vida das crianças.
	Este abuso fez com que as crianças e adolescentes, parassem de sair de casa para se divertirem com os amigos, se tornando presas por computadores, televisão, jogo de vídeo game, DVD, Mp3, Iopds, celulares, internet e tabletes.
 	Para muitos o tempo das brincadeiras inocentes na rua, são brincadeiras ultrapassadas, ficando num passado distante da atualidade, isso não só influencia a formação intelectual, social como também a formação sexual dos jovens. O que exige dos pais, elaborar regras e incentivar a continuação das brincadeiras, de forma a não se inibir o uso das novas tecnologias para as crianças, mas que ensinem a utilizá-las de forma correta, ajudando em seus estudos e na sua formação como indivíduo.
	Torna de fundamental importância extrair coisas positivas deste impacto, que quando não utilizados de maneira correta, podem acarretar sérios prejuízos para as crianças e adolescentes que crescem de forma cada vez mais precoce.
	Deve ser investido em conhecimentos específicos, para que possam unir as tecnologias midiáticas com as brincadeiras, uma formalização da Educação com os alunos, usando ferramentas que lhes despertam o interesse pelos estudos e através deles transmitirem os conhecimentos e conteúdos que norteiam a ação pedagógica.
Porém uma infância ideal é aquela onde as crianças disponibilizam de novos meios de diversão e informação, não deixando de lado as brincadeiras clássicas que as ajudam na socialização. Deste modo, ajudando a unir o passado e o futuro, a construir adultos inteligentes e sociáveis que, sabendo lidar com as novas tecnologias, e que apreciam a boa e velha forma de viver, ou seja, ainda num mundo real.
2. O lúdico na educação
	Os jogos brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo das crianças, pais estão presentes na humanidade desde seu início. O lúdico é um processo educativo, onde demonstra que ao se trabalhar ludicamente não se está abandonando a seriedade e a importância dos contextos apresentados a criança, pois as atividades lúdicas são indispensáveis para seu desenvolvimento sadio e apreensão dos conhecimentos, uma vez que possibilitam o desenvolvimento da percepção da imaginação, da fantasia e dos sentimentos. Por meio das atividades lúdicas a criança comunica com sigo mesmo e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente.
	Inserir brincadeiras, jogos, atividades interativas nos primeiros anos da educação infantil é algo que tem favorecido o percurso da criança e da escola. Através do lúdico a criança começa a desenvolver sua capacidade de imaginação, abstração e aplicar ações relacionadas ao mundo real e ao fantástico. O brinquedo é capaz de estimular a criança desenvolver muitas habilidades na sua formação geral e isso ocorre espontaneamente, sem compromisso e obrigatoriedade.
 	A brincadeira faz parte da infância de toda criança e quando usada de modo adequada na educação infantil produz significado pedagógico, estimula o conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento. E no brincar que as crianças podem utilizar a imaginação e vivenciar situações de formas diversas.
 	A brincadeira vai desde a prática livre, espontânea até como uma atividade dirigida com normas e regras estabelecidas que tem o objetivo de chegar a uma finalidade. Os jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, bem como o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo.
	A capacidade de brincar possibilita as crianças um espaço para a resolução dos problemas que as rodeiam. A literatura especializada no crescimento e no desenvolvimento infantil considera que o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejo. O brincar é o fazer em si, um fazer que se constitui de experiências culturais que são universais e próprio da saúde porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo e com os outros. 
	Por meio das atividades lúdicas, a criança reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação, pelo fazde conta, são reelaboradas, esta representação do cotidiano se dá por meio da combinação entre experiências passadas e novas possibilidades de interpretação e reproduções do real de acordo com suas afeições necessidades, desejos e paixões.
 	Brincar é sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar geram um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimento e criatividade. As interações que o brincar e o jogo oportunizam, favorecem a superação do egocentrismo, desenvolvendo a solidariedade e a empatia, introduzem especialmente no compartilhamento de jogos e brinquedos, novos sentidos para a posse e consumo.
2.1 O contexto histórico da ludicidade
	
	O brincar está presente em todas as épocas, na pré-história o brincar era algo natural para o ser humano, onde toda família fazia parte do ato de brincar.
	Na idade média, a igreja considerava o jogo como algo profano e por esse motivo na educação aconteceu um retrocesso. Na idade moderna a ludicidade volta a ter importância porque eles valorizavam o corpo.
	O lúdico tem sua origem na palavra na palavra em latim “ludus” que quer dizer jogo recreação. A palavra evolui levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido do jogo.
	O lúdico é a brincadeira é o jogo, é a diversão com isso o brincar esteve presente em todas as épocas da humanidade, mantendo-se até os dias atuais. Em cada época, conforme os contextos históricos vividos pelos povos e conforme o pensamento estabelecido para tal, vivido por todos e também utilizado como um instrumento com um caráter educativo para o desenvolvimento do indivíduo.
	Os índios os portugueses e os negros foram os precursores dos atuais modelos e maneiras de desenvolvimento do lúdico que mantemos até hoje. Nos últimos séculos, houve umas grandes misturas de povos e raça, cada qual com suas culturas, crenças, educação, umas diferentes das outras e também com suas formas de desenvolvimento da ludicidade entre seus pares.
	Os jogos e brincadeiras que temos hoje são originários dessa miscigenação que ocorreu nesse período, mas é incerto afirmar de qual povo exatamente seriam suas origens.
	Os índios sempre fizeram valer seus costumes para ensinar seus filhos a caçar, pescar, brincar, dançar uma maneira lúdica do aprendizado e que representa a cultura, a educação e a tradição de seus povos.
	Os negros também trouxeram seus costumes semelhantes ao dos índios, sendo necessária desde criança a construção dos seus próprios brinquedos saber pescar, nadar, caçar, cultura, educação e tradição desenvolvido de forma criativa.
	Os filhos dos portugueses não tenham seus contatos com a ludicidade como atos para sua sobrevivência tenham como ato de lazer e para seu enriquecimento intelectual, seus costumes eram totalmente diferentes dos existentes dos índios e negros.
2.2 A importância do lúdico na sala de aula
	A ludicidade na sala de aula vai torná-la mais agradável e isso proporciona às crianças a oportunidade de ser livre para criar e imaginar através das brincadeiras, o professor pode observar o desenvolvimento das crianças, pois o lúdico desenvolve nas crianças habilidades cognitivas motoras e facilita a aprendizagem.
	A importância do lúdico na sala de aula se inicia com o jogo, o jogo do saber podemos praticá-los em vários lugares, em todo e qualquer espaço social. Nas salas de aula esse espaço deveria ter privilegio para se exercer. Apontamos algumas características do jogo do saber, estou tentando recuperar a ludicidade no processo ensino aprendizagem, lembro no texto que a palavra “ludus” significa jogo, divertimento. Em Japonês, atividades lúdicas significam jogo, brinquedo e brincadeira, provoca prazer e não tem caráter produtivo em termos materiais.
	Mas muitas vezes, o lúdico vem sendo negado cada vez mais precocemente e isso acontece também nas salas de aula de educação infantil. Viver o lúdico na escola é viver o momento, o presente e o agora. A atividade lúdica entre outras características, tem um poder de fascinar aquele que com ela se envolvem, definimos pela alegria, prazer de sua vivência, esse jogo do saber é uma alternativa para fazer alienação.
	O professor que adota características lúdicas na escola encontra resistência, pois há quem acredite que o brinquedo, o jogo perturbem a ordem causando a desordem e indisciplina, mas ao contrário dessa hipótese, o verdadeiro jogo em si cria ordem.
3. O PAPEL DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO LÚDICA
	Para se ter dentro de instituições infantis o desenvolvimento de atividades lúdicas educativas, é de fundamental importância garantir a formação do professor e condições de atuação. Somente assim será possível o resgate do espaço de brincar da criança no dia-a-dia da escola ou creche.
A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si de do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor. (ALMEIDA, 2004, p. 195)
	
	Podemos observar no brincar espontâneo as ações lúdicas a partir da: observação, registro, análise e tratamento. Mediante isso, podemos criar para cada ação lúdica um banco de dados sobre o mesmo, subsidiando de forma mais eficiente e científica os resultados das ações. É possível também fazer o mapeamento da criança em sua trajetória lúdica durante sua vivência dentro de um jogo ou de uma brincadeira, buscando dessa forma entender e compreender melhor suas ações e fazer intervenções e diagnósticos mais seguros ajudando o indivíduo ou o coletivo. Com isso definem-se, a partir de uma escolha criteriosa, as ações lúdicas mais adequadas para cada criança envolvida, respeitando assim o princípio básico de individualidade de cada ser humano.
	Já no brincar dirigido podem-se propor desafios a partir da escolha de jogos, brinquedos ou brincadeiras determinadas por um adulto ou responsável. Estes jogos orientados podem ser feitos com propósitos claros de promover o acesso a aprendizagens de conhecimentos específicos como: matemáticos, linguísticos, científicos, históricos, físicos, estéticos, culturais, naturais, morais etc. E outro propósito é ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, motriz, linguístico e na construção da moralidade (nos valores). O educador tem como papel ser um facilitador das brincadeiras, sendo necessário mesclar momentos onde orienta e dirige o processo, com outros momentos onde as crianças são responsáveis pelas suas próprias brincadeiras.
	O educador deve observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças para enriquecê-las em futuras oportunidades. Sempre que possível o educador deve participar das brincadeiras e aproveitar para questionar com as crianças sobre as mesmas. É importante organizar e estruturar o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de brincar, também visando facilitar a escolha das brincadeiras. Nos jogos de regras o professor não precisa estimular os valores competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes cooperativas entre as crianças. Que o mais importante no brincar é participar das brincadeiras e dos jogos.
	A brincadeira faz com que à criança crie, imagine e represente a realidade e as experiências por ela adquiridas. O bom brinquedo deve ser aquele com a qual a criança interage e que desperta sua imaginação. Uma boneca de pano, construída, quem sabe, por ela mesma, pode ser mais interessante do que uma boneca eletrônica, diante da qual ela se torna um mero espectador.
	As atividades lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria, sendo relevante ressaltar que a educação lúdica está distante da concepção única de passatempo e de diversão. É de suma importância a utilização das brincadeiras e dos jogos no processo pedagógico, pois os conteúdospodem ser trabalhados por intermédio de atividades lúdicas contribuindo, dessa forma, para o crescimento global da criança.
	Sabemos que a criança brinca porque gosta de brincar e, quando isso não acontece, alguma coisa pode não estar bem com ela. De modo geral, a criança traz consigo a inquietude da descoberta, da curiosidade e do querer aprender as coisas. Jogos e brincadeiras contribuem para o desenvolvimento motor, emocional e cognitivo da criança. É brincando com o mundo que ela aprende sobre ele e desenvolve a imaginação, a criatividade e a atenção. O brincar se torna cada vez mais importante na construção do conhecimento, oportunizando o prazer enquanto incorpora as informações e transforma as situações da vida real.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O professor precisa oferecer materiais dos mais simples aos mais complexos para a estimulação da imaginação infantil. Estes brinquedos ou jogos podem ser fabricados ou serem brinquedos e jogos confeccionados com material reciclado, por exemplo: pedaço de madeira; papel; folha seca; tampa de garrafa; latas secas e limpas; garrafa plástica; pedaço de pano etc. Qualquer material criado leva à criança, uma possibilidade de fantasias e brincadeiras.
	O brinquedo é um tipo de treinamento divertido para a criança, através dele é que ela começa a aprender, conhecer e compreender o mundo que a rodeia. Existem brinquedos para todas as faixas etárias. Não adianta forçar a natureza. Quanto mais adequado à idade da criança, mais útil ele é. Se o brinquedo puder ser utilizado em várias idades acompanhando o desenvolvimento, melhor ainda, por isso recomenda-se seu uso na Educação Infantil, como facilitador e agente da aprendizagem.
	Bons brinquedos estimulam a imaginação e desenvolve a criatividade. Brinquedos que ensinam apenas a repetir mecanicamente o que os outros fazem são prejudiciais, irritantes e monótonos. O professor deve buscar trabalhar com brinquedos que possibilitem ação e movimento, com isso, os alunos aprendem a coordenar olhos, mãos e o corpo, garantindo com naturalidade e prazer uma maior saúde física e mental no futuro. Brincadeiras devem educar a criança para uma vida saudável, livre, solidária, onde o companheirismo e a amizade sejam os pilares básicos.
	O lúdico em sala de aula pode ser trabalhado em todas as atividades, pois é uma maneira de aprender/ensinar que desperta prazer e, dessa forma, a aprendizagem se realiza. No entanto, o verdadeiro sentido da educação lúdica só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo, tendo conhecimento sobre os fundamentos da mesma. A criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ela se integrando e com ela convivendo como ser social por intermédio da atividade lúdica.
	A brincadeira, além de proporcionar prazer e diversão, pode representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo da criança. Conhecer e compreender o jeito particular de as crianças serem e estarem no mundo deve ser o grande desafio da educação infantil. Pode-se realmente afirmar que brincar é viver, pois a criança aprende a brincar brincando e brinca aprendendo. Brincando, a criança desenvolve sua inteligência e sua sensibilidade.
	Buscando novas formas de ensinar por meio do lúdico conseguiremos uma educação de qualidade! É necessário entrarmos no seu mundo, no seu sonho, no seu jogo e jogar com ela. Quanto mais lúdico, mais espontânea, mais alegre e afetiva a criança será. 
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004, p. 195.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. v. 2.
BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach. Cadê o brincar: da educação infantil para o ensino fundamental. São Paulo: cultura acadêmica, 2009.
MACEDO, Lino; SÍCOLI, Ana Lúcia; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. São Paulo: Artmed, 2005.
MOLUSCO, Lula. A importância de brincar na escola. Disponível na Internet via: http://www.jornallivre.com.br/195025/a-importancia-de-brincar-na-escola.html 
Acesso em 15 de setembro de 2015.
MORAIS, Ana Maria Galeazzi. A importância do brincar no desenvolvimento infantil. Disponível na Internet via: http://www.tribunaimpressa.com.br/Conteudo/A-importancia-do-brincar-n, 771,778. 
Acesso 15 de setembro de 2015.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 2. Ed. Curitiba: Ibpex, 2011
VALLE, Ribeiro do. O brincar. Disponível na Internet via: http://www.ribeirodovalle.com.br/brincar.htm >. 
Acesso em 20 setembro de 2015.

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