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RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RAÍSSA DIAS FÉLIX - 180117410
CONTAGEM
2019
	
	
	
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. Mônica Cristiane David
RAÍSSA DIAS FÉLIX - 180117410
CONTAGEM
2019
	
	
	
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	15
2	DESENVOLVIMENTO	16
2.1	CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	17
2.2	INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA	19
2.3	OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA	20
2.4	PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE PROFESSORES	21
2.5	DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA	22
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	26
ANEXO A – Ficha de Avaliação na Escola-campo	27
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, referisse ao relatório do estágio obrigatório em Educação Infantil do curso de Pedagogia que foi realizado no Instituto de Educação Infantil Mundo da Criança. O estágio foi dividido entre os períodos de observação e regências que ocorreram entre os dias 07/10 a 30/10 de 2019. 
O estágio supervisionado na educação infantil, é uma etapa indispensável no processo de formação no curso de Licenciatura em Pedagogia, pois é um espaço rico de possibilidades entre teoria e prática. A partir da vivência o docente tem a oportunidade de se desenvolver profissionalmente, contribuindo para uma prática educativa. 
A Educação Infantil trata-se do período de vida escolar, em que se atende pedagogicamente, crianças entre 0 a 5 anos de idade. É uma das mais complexas fases do desenvolvimento humano, em seus diversos aspectos, tais como intelectual, emocional, social e motor. É uma etapa fundamental para o desenvolvimento integral da criança e deve ser atendida juntamente com profissionais especializados capazes de fazer a mediação entre o que a criança já conhece e o que ela pode vir a conhecer. Contudo, na prática, fica evidente a necessidade de profissionais devidamente qualificados para atender as especificidades das crianças em Creches e Pré-escolas. 
Para a realização deste trabalho foram realizadas observações participantes na escola e em uma das turmas da mesma. Também foram planejados e aplicados cinco planos de aula com temas e conteúdos diversos, que envolveram a Arte, Ciências, Matemática, Literatura e a Ludicidade.
27
 O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: Introdução, que apresenta de forma geral o conteúdo do trabalho; o desenvolvimento que apresenta a caracterização da instituição, a observação frente aos processos de inclusão, a observação participante da turma, a participação em reuniões de professores e a descrição da docência; As considerações finais, onde apresentam as considerações da experiência do docente.
DESENVOLVIMENTO 
Iniciou-se o estágio conhecendo a professora e a turma de sua regência. Posteriormente houve um encontro com a diretora, que apresentou toda a dependencia da escola e proporcionou um conhecimento maior sobre a instituição. Foi solicitado o Projeto Político Pedagógico –PPP, pela docente.
 Ao entrar em contato com os alunos percebeu-se a alegria e a curiosidade de verem uma nova professora, com propostas inovadoras para saírem da rotina. No período do estágio de observação, foi percebido que a professora gostava de trabalhar a sala em círculo, sendo melhor de visualizar todos e ter uma área maior de interação com a turma. A sala é heterogenia, existia na sala alunos na etapa do pre-silábico e silábico alfabetos.
 O estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil é uma oportunidade que é oferecida ao educador com possibilidades de compreender o desenvolvimento da aprendizagem da criança, aprimorando a qualidade do trabalho educativo. 
 Neste sentido, pode-se afirmar que foi realizado a intervenção considerando os critérios estabelecidos, e respeitando as singularidades de cada criança, desenvolvendo um trabalho com as crianças de forma planejada, pois só assim acontecerá o crescimento e desenvolvimento da aprendizagem e socialização. 
 Foi possível observar claramente a evolução da aprendizagem dos alunos através das atividades realizadas durante o período de intervenção, relacionando os resultados das atividades realizadas durante a observação o desempenho era bem mais lento, e a dificuldade encontrada na hora da execução era maior, mas essa mudança pode ter ocorrido pela utilização de novos métodos de atividades, que não ficasse restrito apenas a lápis e papel, mas que fosse, mais além possibilitando uma aprendizagem de forma lúdica, divertida, prazerosa, e que permita a socialização, entre outras habilidades desenvolvidas através do método e conteúdo trabalhado. 
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Estágio Supervisionado na Educação Infantil foi realizado no Instituto de Educação Infantil Mundo da Criança, CNPJ: 11.586.924/0001-38, situado na Rua Monsenhor Bicalho, número 674, no bairro Eldorado, na cidade de Contagem-MG, CEP: 32310-220, número de telefone: (31) 3395-5883.
A gestão escolar é exercida por uma diretora, e conta em seu quadro de recursos humanos com 05 professoras e outras 05 funcionárias. Sendo 01 professora para cada sala do Maternal I, II e II; 03 funcionárias para o berçário; 01 cozinheira e 01 faxineira. 
Atualmente, estão matriculados na escola 54 alunos, nos turnos da manhã e tarde. No turno integral funciona o berçário com 09 bebês de 0 a 02 anos de idade. No período da tarde, frequentam os alunos de 03 a 05 anos de idade, das salas do Maternal I, II e III. Sendo 01 sala do Maternal I, com 10 alunos; 02 salas do Maternal II, cada sala com 8 alunos, totalizando 16 alunos; 02 salas do Maternal III, uma sala com 10 alunos e a outra com 9 alunos, totalizando 19 alunos.
 A estrutura física da escola é pequena, e composta por: 04 salas de aula; 01 sala de informática; 01 berçário; 03 banheiros; biblioteca; sala dos professores; sala da direção; cozinha; refeitório; pátio pequeno coberto; 01 pequena horta.
A Escola desenvolve diversos projetos durante as aulas como: Esporte e Lazer; Horta Escolar; Hora do Conto; Informática; Reforço Interdisciplinar; Incentivo às Artes; Coleta e Reciclagem do Lixo.
A escola sempre mantém uma interação com a família das crianças. A instituição possui um aplicativo próprio, onde diariamente informa aos responsáveis a rotina da criança durante o período dentro da escola. São enviadas mensagens, informando por exemplo se a criança se alimentou, dormiu, se está se sentindo mau, etc. Reuniões também são feitas periodicamente ao final de cada etapa e quando necessário, para conversarem sobre o desenvolvimento das crianças e suas dificuldades. Neste dia também são entregues as atividades e avaliações, realizadas durante esse período.
 Pode-se perceber, que o lúdico nem sempre está presente nesta escola. Foram feitas poucas atividades nesse contexto, entre elas podemos citar a atividade feita em sala de aula: o jogo da memória e quebra cabeça, onde os alunos gostavam bastante e se interagiam bastante com os colegas. Assim contribui Santos (2012, p.4):
O lúdico consiste basicamente em satisfazer a criança, trabalhando com o real, o concreto, tocando, deslocando, montando e desmontando. Sua finalidade é o próprio prazer do funcionamento da brincadeira é considerado importantíssimo, pois ajuda no desenvolvimento cognitivo e facilita a aprendizagem e a interação entre os colegas.
 Sabendo que a criança aprende por meio da brincadeira, cabe ao professor proporcionar atividades que promovam experiências diversas para seus alunos, tais como: “sentir, manipular, observar, criar, descobrir, relacionar, articular, elaborar hipóteses e verificá-las compreender informações cada vez mais complexas” (RIBEIRO, 2001,p.112).
Procurou-se, também, ler o PPP da escola sob a ótica da inclusão. Constatou-se que não há uma menção específica e clara a este respeito, até porque nele não consta legislação mais recente na área da educação, ou seja, o PPP menciona apenas a LDB 9394/96 e os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais. 
O paradoxo inclusão-exclusão, marca os sistemas de ensino, tanto públicos como privados. Para que se ofereça educação de qualidade é necessário que os gestores estejam preparados e sejam conhecedores da legitimidade da lei.
É comum que professores temam inovações e assumam riscos que sejam encarados de forma negativa e com desconfiança pelos pares que estão aferrados aos modelos tradicionais. O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras previsíveis e pode fazê-lo através de palavras e ações aos professores (SAGE, 1999, p.138).
 O gestor que assume o papel de atuar frente à educação inclusiva deve ter como objetivo a elaboração da proposta da educação da mesma, envolvendo-se na elaboração do Projeto Político-Pedagógico, Regimento, elaboração de projetos, na busca de recursos para garantir a acessibilidade dos PNEEs, entre outros.
INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA
 
 No Instituto de Educação Infantil Mundo da Criança, atualmente não possui nenhuma criança com necessidades especiais. Os professores não possuem nenhuma especialização diante dos processos de inclusão. Observou-se que a estrutura também, não está preparada para receber esses alunos.
 A prática inclusiva requer a atuação dos gestores no sentido de liderar e manter a estabilidade do processo inclusivo. Essa atuação envolve a articulação com vários níveis, como a Secretaria de Educação, para ter no quadro de recursos humanos da Escola pessoal capacitado para auxiliar os docentes (SAGE, 1999). 
 No PPP da escola, sob os processos de inclusão, não há uma menção específica e clara a este respeito, até porque nele não consta legislação mais recente na área da educação, ou seja, o PPP menciona apenas a LDB 9394/96 e os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares.
 As respostas da equipe gestora da Escola não permitem uma visualização do fazer inclusivo diário. A busca por recursos humanos e materiais, bem como o conhecimento da legislação são apenas alguns dos aspectos relacionados à escola inclusiva. Existe uma preocupação da gestão escolar em disponibilizar recursos humanos e materiais, mas não a participação efetiva na inclusão dos PNEEs na escola.
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA
 O estágio teve etapas importantes para a formação docente, sendo a observação, participação e principalmente atuação em cada etapa. No decorrer do período da observação e participação, percebeu-se que algumas das atividades que foram desenvolvidas com os alunos não estavam relacionadas com a ludicidade. Sendo que as mesmas eram realizadas na maioria das vezes, individualmente, utilizando atividades da apostila, o que ocasionou a pouca interação dos alunos na realização das mesmas. 
 
 Foi nesse momento que se refletiu sobre a teoria que se estuda na faculdade para pôr em prática na sala de aula na etapa de atuação. A professora regente da turma propôs, para a etapa de atuação, o trabalho com o tema “alimentação saudável”. Sendo assim, a regência decorreu primeiramente com diálogos para obter o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto e as interações por meio do teatro, o qual proporcionou aos alunos o início da perda da timidez, pois todos participaram e interagiam entre si. Desse modo, foi possível perceber que as atividades propostas no decorrer do estágio, na etapa de atuação, deram resultados satisfatórios e os objetivos foram alcançados. Mas certamente esse resultado se deu por relacionar a teoria e a prática, tendo por base autores que fundamentam a teoria e enfatizando a ludicidade para promover interação e aprendizagem.
 No decorrer da observação e participação foi possível perceber que os alunos tinham uma rotina a seguir, sendo: o horário para o café, almoço e lanche da tarde. Tendo esse conhecimento, no decorrer do estágio teve-se a preocupação em não alterar esta rotina. Antes da etapa da atuação, houve um diálogo com a professora regente a respeito dos recursos que seriam utilizados em sala, tais como: aula expositivo-dialogada, TV, fantoches, cartolinas, figuras, papel crepom entre outros. Conforme já exposto, a interação entre os alunos seria o motivo central para que ocorressem reflexões no momento de planejar as atividades. E assim obter o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos alunos para possibilitar a interação através da ludicidade, sendo que a mesma acontece quando o mediador desenvolve atividades diferentes para estimular o desenvolvimento da criança. Observou-se através dos olhos das crianças o quanto se sentiam felizes pela descoberta do novo aprendizado. Dessa forma:
O olhar dos alunos eles dizem, com absoluta naturalidade, sobre o andamento de tudo. Aprenda a ler seus olhos os olhos dos seus alunos são espelho de branca de neve: dizem tudo o que você perguntar. Não estamos entendendo, não tenho interesse estou adorando, você fala alto demais, não estou ouvindo. (KARNAL, 2012, P.22)
Ao longo do estágio é importante que aprendamos a observar o olhar, os gestos e saibamos lidar com as diferentes situações. 
PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE PROFESSORES
 
 No momento da realização da reunião pedagógica, inicialmente foi apresentado a pauta e os objetivos da reunião; em seguida, a leitura de uma mensagem para traçar momentos de reflexão e propiciar a ampliação do assunto proposto para o encontro, questões que levem às reflexões que se deseja promover. 
 Foi apresentado brevemente as decisões da reunião pedagógica anterior, para uma avaliação coletiva. Logo após discutiu-se questões e observações da pauta e foram dadas algumas instruções aos profissionais. 
 Realizou-se um instante final de relaxamento e de oportunidade para confraternização. Onde ouve um momento de descontração e um lanche para todos.
 
 As reuniões pedagógicas, em primeira instância precisam ser organizadas e para isso o coordenador precisa deixar claro quais são as vantagens da reunião conforme explicita Torres: 
As reuniões pedagógicas vêm sendo apontadas como espaço privilegiado nas ações partilhadas do coordenador pedagógico com os professores, nas quais ambos se debruçam sobre as questões que emergem da prática, refletindo sobre elas, abusando-lhes novas respostas e novos saberes, ao mesmo tempo. (2007, pág. 45)
 Ter os objetivos de uma reunião pedagógica bem definidos é fundamental. Porém, eles não são alcançados de fato quando os envolvidos cumprem um papel meramente formal. Se a participação acontece apenas por ser obrigatória, tem algo errado. A equipe técnica da escola precisa repensar esse espaço e deixá-lo interessante. O que se espera é que os participantes vejam nas reuniões pedagógicas uma oportunidade para crescimento. Isso vale para os professores e também para os gestores e os coordenadores pedagógicos, principais responsáveis pelo planejamento e pela execução das reuniões.
DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA
No dia 21/10/2019, aplicou-se o plano de aula abordando o conteúdo: Cores primárias; Desenho livre e pintura, que diz respeito à disciplina de Arte, cujo objetivo foi desenvolver a criatividade e coordenação da criança. Habilidade de cor, tamanho, espaço e harmonia; incentivando e desenvolvendo o hábito de desenho, estimulando a criatividade e a fantasia da criança. 
 Sabendo que a criança aprende por meio da brincadeira, cabe ao professor proporcionar atividades que promovam experiências diversas para seus alunos, tais como: “sentir, manipular, observar, criar, descobrir, relacionar, articular, elaborar hipóteses e verificá-las compreender informações cadavez mais complexas” (RIBEIRO, 2001, p.112).
 Dividiu-se a turma em grupos e utilizou-se uma mistura preparada pelas crianças com o auxílio da professora, feita com pasta de dente e anilina. Fizeram desenhos, e trocaram as cores com os outros coleguinhas. Abordando as cores primárias azul, vermelho e amarelo, citando as cores de objetos. Cada grupo fez um cartaz, ao final foi feito a apresentação dos trabalhos e em seguida foi feita a exposição dos cartazes.
 
 No dia 22/10/2019, aplicou-se o plano de aula abordando o conteúdo: Meio Ambiente; usos, economia e desperdício da água, que diz respeito a disciplina de Ciências. Cujo objetivo é levar a turma a compreender a importância da água e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos, fazendo com que os alunos tenham consciência do quanto a água é necessária para o nosso dia a dia e como é importante preservá-la. 
 Formou-se uma roda com toda a turma, foram feitas perguntas relacionadas as utilidades que a água tem como: Quais atividades seus pais fazem em casa; o que vocês fazem para evitar o desperdício de água? Se o banho é demorado ou rapidinho? Cada respostas foram anotadas no cartaz, e ao final da nossa roda de conversa, colocamos CD de música infantil e cantamos uma canção. 
 
 Conforme Ribeiro (2001), a música é um meio de formar o conhecimento, pois, propicia expressões diversas que integra e envolve o movimento, imaginação e comunicação.
 A turma foi dividida em dois grupos. Um grupo ficou responsável pelo bom uso da água e o outro pelo mau uso da água. Foram confeccionados cartazes, cada aluno pegou uma imagem onde foram coladas relacionando-as ao desperdício e a economia da água. Ao concluir a atividade, fizemos a exposição do cartaz, colocamos no salão principal da escola, para todos terem esse acesso e consequentemente se conscientizarem. 
 No dia 23/10/2019, aplicou-se o plano de aula abordando o conteúdo: Figuras geométricas, que diz respeito a disciplina da Matemática. Cujo o objetivo é desenvolver o grafismo; a relação viso-motora; nomear as figuras geométricas trabalhadas; comparar e descrever. 
 Foi perguntado aos alunos se eles conhecem as formas geométricas; em seguida desenhamos um círculo, um quadrado e um triângulo na lousa e descrevemos cada um tomando como exemplo os objetos que tem dentro da sala como: janela-quadrado, ventilador- redondo e uma régua em forma de triângulo questionando cada um a responder que forma é aquele objeto. Fizeram a pintura da figura geométrica na folha de papel e de acordo com que foram acabando, suas atividades foram colocadas no varal da turma para secar a tinta e ficar exposta na sala de aula. 
 No dia 24/10/2019, aplicou-se o plano de aula abordando o conteúdo: A história de Zezé, que diz respeito a disciplina de Literatura. Cujo o objetivo foi desenvolver o senso crítico; ampliar o conhecimento sobre o que o sol pode nos causar; despertar os cuidados que devemos ter em relação a proteção contra o sol; usar a linguagem oral para conversar e relatar hipóteses e fatos significativos. 
 Os alunos foram convidados a fazer uma roda de conversa. Todos sentaram no chão e se organizarem num círculo. Fizemos a leitura do livro que conta a história de Zezé. Após terminar de contar a história, foram feitas perguntas como: quem era Zezé? O que aconteceu com ele, por quê? Quais foram as partes do corpo do Zezé que desapareceram e quantas elas eram? deixar a conversa fluindo junto com as respostas, dando chance para todos. Conversamos também sobre a importância de se proteger do sol, e seus efeitos para a pele e para a saúde; foram feitas perguntas como: o que vocês fazem pra se proteger do sol? Passam protetor solar? Usam chapéus? Foram distribuídas folhas de papel A4 para todos os alunos e cada um desenharam o boneco de neve Zezé. Ao fim, as atividades devem foram expostas no varal da turma.
 No dia 28/10/2019, aplicou-se o plano de aula abordando o conteúdo: Linguagem oral; Roda de conversa sobre o tipo de brincadeira, gostam mais, cujo o objetivo foi desenvolver a coordenação sensório-motor; agilidade, lateralidade, motricidade ampla e atenção.
 Iniciamos com roda de conversa perguntando aos alunos quais brincadeiras vocês mais gostam de brincar? Quem sabe brincar de amarelinha? e pira-se-esconde? Perguntar se eles conhecem essas brincadeiras e se sabem brincar; deixar a conversar fruir até todos terem falado quais brincadeiras mais gostam e como se brinca, e por final, se eles conhecem a brincadeira “cada macaco no seu galho”. Os alunos foram direcionados ao refeitório. Fora feitos círculos no chão, e cada aluno sentou-se dentro de um. Todas as crianças vão correr e entrar em um círculo para não serem pegas, quando o caçador achar que já está a bastante tempo num galho, vai dar a novamente a ordem, para que todos procurem outro galho, tendo mais chance de pegar algum macaco no decorrer da brincadeira os círculos vão diminuindo e na sequência em que os “macacos” vão sendo pegos, eles vão saindo, até que acabe o limite de tempo. Ao final fizemos a contagem de quantos “macacos” foram pegos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi de grande relevância para a formação acadêmica, pois a teoria estudada na Universidade foi aliada a prática em sala de aula. Houve a possibilidade de vivenciar experiências diversas para o preparo da futura profissão. O estágio contribui de forma significativa, porque nos coloca em contato com a realidade de futuros professores. No estágio da Educação Infantil teve-se a certeza do quanto à ludicidade é importante, pois a mesma proporcionou a interação dos alunos em relação às atividades desenvolvidas. Foi por meio da ludicidade que as crianças perderam o medo, timidez, a insegurança, e assim, demonstravam o interesse pelas atividades trabalhadas. E isso, certamente facilitou o desenvolvimento e a aprendizagem dessas crianças que estão iniciando seus estudos, fazendo a base para os anos iniciais.
 Para a atuação do estágio houve um preparo teórico aprofundado, além disso, a confiança e segurança para desenvolver as aulas sempre estiveram presentes. Nas atividades 
19941 realizadas percebeu-se um resultado satisfatório, pois os objetivos das aulas foram alcançados, onde os alunos interagiram e aprenderam conteúdos através da ludicidade.
 Assim, com essas experiências se confirma que o conhecimento presente na teoria precisa dialogar com a prática e que a criança aprende por meio do que gosta, ou seja, a brincadeira a qual é essencial na vida da mesma. 
 Tanto a etapa de observação como a de participação foram essenciais no estágio, mas é na etapa de atuação que se adquiriu conhecimentos e experiências diversas, as quais serão levadas como experiências positivas para quando for assumir uma turma da Educação Infantil.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. I.; PIMENTA, S. G. (Org.) Estágios supervisionado na formação docente.São Paulo: Cortez, 2014
BHERING,Eliana; FULLGRAF, Jonete. Intenções, reflexos e desejos.REVISTAEDUCAÇÃO INFANTIL. 2ed. São Paulo: Segmento, 2011.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010
HERMIDA, Jorge Fernando, ALEXANDRE, Walmyra Medeiros. Teoria e Prática nos Professoresde Educação Infantil: O Lúdico, a Brincadeira e o Movimento na Práxis Educacional. Maceio-AL, Outubro de 2009.
RIBEIRO, Maria Isabel Souza. A interação no cotidiano da sala de aula como mediação do envolvimento/ implicação dos alunos nas atividades curriculares: um estudo em educação infantil. 2001. 165 f. Trabalho Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal da Bahia, 2001. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/11698/1/Ribeiro,%20Maria%20Izabel.pdf>. Acesso em: 02/11/2019.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. 2. ed.–São Paulo: Cortez. –( Coleção decência em Formação. Séries Saberes Pedagógicos.
ANEXO A – Ficha de Avaliação na Escola-campo
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