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FALTA DE ÁGUA E INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO NA CIDADE DO MÉXICO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO
Resenha Crítica de Caso
Thaís da Silva Cardoso
Trabalho da disciplina CONTAMINAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA
 
 Tutor: Prof. Simara Ferreira Bruno
Muriaé - MG 
2019
FALTA DE ÁGUA E INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO NA CIDADE DO MÉXICO
Referências: JOHND. MACOMBER, REGINA GARCIA – CUELLAR,GRIFFIN H. JAMES, REV: 23 DE JANEIRO DE 2014
INTRODUÇÃO
Frida Orozco era diretora imobiliária do Carranza Property Fund e em 2009 teve que decidir se aumentaria, diminuiria ou iria manter os investimentos na imobiliária, pois a Cidade do México estava passando por sérios problemas de abastecimento de água. O Distrito Federal (DF) estava sendo reconhecido como zona de desastre, e passava por racionamento de água e os registros poderiam funcionar em sistema de rotativos. Se os reservatórios de DF não fossem reabastecidos a cidade sofreria com problemas políticos, sociais e econômicos, que afetaria principalmente as indústrias imobiliárias.
DESENVOLVIMENTO
O México é o segundo país mais populoso da America Latina, sendo que 78% viviam em áreas urbanas, o PIB também era o segundo maior da America Latina. Mas o México é um país de contraste, 40% da população eram pobres e 18% viviam em pobreza extrema. Em 2007-2008 passou por uma crise mundial financeira que dificultou ainda mais seu crescimento, já que o México dependia dos Estados Unidos para exportações.
A Cidade do México era a segunda maior cidade do hemisfério ocidental e terceira maior do mundo, era também centro econômico, político e industrial. Com o aumento rápido do crescimento urbano mais pessoas ficaram longe do acesso direto à água.
Muitas áreas urbanas também sofriam com a falta de água, segundo o Banco Mundial “mais de 1.1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável segura, e 2.6 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico... Os custos do abastecimento de água e do
saneamento inadequados são altos: 1.6 milhão de crianças morrem todos os anos devido à
diarreia, principalmente como um resultado de um saneamento, higiene e abastecimento de água inadequados. E os custos econômicos do tempo perdido em busca de água, e da degradação ambiental causada pela poluição das águas residuais eram altos — por exemplo, superiores a...1 por cento do PIB em [alguns países]”. (p.4)
O aqüífero subterrâneo Vale do México abastecia quase 70% a água da cidade, mas a taxa de retirada era muito maior que a de reabastecimento. Com a crise financeira de 2007-2008 os problemas com o abastecimento se agravaram.
As economias básicas de prestação e distribuição de água na Cidade do México vinham de duas fontes, 30% a 40% do reservatório de Cutzamala e os outros 60% a 70% a partir de poços federalmente registrados dentro do DF. A água era distribuída em tubulações primárias e secundárias, sendo assim não sendo possível calcular o vazamento, fora a perda por roubos e esvaziamentos ilegais, cerca de só 60% da água comprada era consumida
Frida Orozco participou de pesquisas sobre a situação junto com os funcionários do governo, mas decidiu ela realizar suas próprias investigações, conversando com representantes de serviço privado, investidores e banqueiros. Orozco descobriu que não havia problema com a disponibilidade de recurso de água, a cidade possui abundancia em chuva e inundações, mas a água não reabastece o aqüífero, pois ela corre através do esgoto para fora do vale. Que no México não havia um regulador federal para vigiar os operadores públicos e privados, e que o planejamento de investimentos era o maior problema. Para resolver os problemas da Cidade do México era necessário experiência a longo prazo na gestão de serviços de águas.
Após conversas e pesquisas Orozco percebeu que o meio político também influenciava no problema com a água, pois a política mexicana era dominada por três partidos políticos que discordavam de ideologias. Ela percebeu que precisava entender como a situação poderia ser resolvida para passar para os seus investidores da Carranza Property Fund.
“Orozco construiu um modelo simples com base em um composto pró-forma para diversas das propriedades comerciais do fundo. O modelo seguiu os aspectos usuais, como as taxas de aluguel, taxas de disponibilidade, e custos operacionais para prever o fluxo de caixa das operações. Para esta análise, ela não estava esperando itens não monetários como depreciação e amortização, assim como não estava considerando quaisquer dívidas a nível de ativos” (p.14). Ela analisou algumas variáveis como custa da água, da vacância e de capital e pensou em como estendê-los a seu portfólio na Cidade do México.
CONCLUSÃO
Os autores abordaram a questão dos investimentos imobiliários diante da crise hídrica que ocorria no México devido ao aumento da população, mostrando a importância da gestão ambiental para manutenção e preservação da água. O texto é de fácil entendimento com gráficos e ilustrações que exemplificam o que foi escrito e o tema abordado acerca do mau funcionamento e descaso com o sistema de abastecimento de água se encaixa dentro da disciplina de contaminação e tratamento da água, agregando mais conhecimento a matéria.

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