Resumo Jojo Rabbit

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
MAGISTÉRIO EM PEDAGOGIA 
POLÍTICA E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL I 
PROFESSOR IDEVALDO DA SILVA BODIAO 
FELIPE DE BRITO OLIVEIRA 
 
RESUMO COMENTADO DO FILME JOJO RABBIT 
O filme se passa na Alemanha, no período da Segunda 
Guerra Mundial. Daí conhecemos Jojo. Jojo é uma 
criança de 10 anos que tem como sonho participar da 
Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por 
outras pessoas que concordam com os seus ideais. Tem 
como amigo imaginário Adolf Hitler. 
Ao iniciar no acampamento, Jojo fica empolgado pelo 
início dos trabalhos num acampamento preparatório. Lá, 
as disciplinas envolvem o lançamento de granadas, a 
queima de livros que supostamente possuem potencial 
rebelde, além do treinamento de armas brancas e de fogo. 
Jojo descobre que sua mãe, Rosie está escondendo uma judia no sótão de casa. 
Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a 
desenvolver empatia pela nova hóspede chamada Elsa. 
Há, uma certa coragem Jojo Rabbit. A relação do menino com sua mãe é 
muito bonita e funciona para abrir espaço e discutir a lavagem cerebral nazista e a 
inocência infantil, com Rosie encarando com uma certa tristeza, mas sem confrontar 
diretamente, pois, poderiam ter o efeito contrário. O mesmo vale para o jogo de 
aproximação de Jojo e Elsa, com momentos daqueles de encher o coração e outros 
que mostram perfeitamente o que o Fanatismo aplicado na mente de uma criança 
pode fazer. Até mesmo a relação de Jojo com o Capitão Klenzendorf, que foi bem 
rude, mas logo vai desenvolvendo com fluidez e lógica, com diversas cenas chaves 
 
 
 
sobre a vida privada do militar, onde deixa meio implícito pelos olhares e vestes que 
ajudante e o Capitão usam, deixando a entender que eles são um casal. 
Foi bastante bem diferente, pois, trata de um assunto sério de uma forma 
bem cômica. O filme não esconde a lavagem cerebral dos jovens, a hipocrisia 
nazista e o retrato absurdo que é pintado do povo judeu, com direito a ilustrações 
detalhadas de como essa “raça” funciona e porque ela é tão “perigosa”. Achei de 
uma inteligente tremenda trazer um assunto tão delicado de uma forma bem 
humorada. Isso faz com que os os horrores históricos são enfatizados e não 
diminuídos, ampliando espaço para conversas sadias, francas ou para reflexões 
sobre o tema.