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INTRODUÇÃO A
FISIOPATOLOGIA GERAL
Camille Rayane Lessa Bezerra
Biomédica Patologista Clínica
Email: camillerayanebio@hotmail.com
(82) 99621-1294
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FISIOLOGIA X PATOLOGIA
SAÚDE X DOENÇA
ANATOMIA
ENTRE OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
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CONCEITO
PATOLOGIA – é uma disciplina que liga as CIÊNCIAS BÁSICAS à prática clínica, estudando as alterações estruturais e funcionais que ocorrem nas células, tecidos e órgãos decorrentes do fator doença.
FISIOPATOLOGIA GERAL – aborda as reações das células e dos tecidos, aos estímulos anormais relacionados ao fator doença, a chamada compensação e descompensação.
HALL; GUYTON, 2017.
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CONCEITO
FISIOPATOLOGIA SISTÊMICA – possui como propósito examinar as respostas específicas de cada sistema (órgãos e tecidos), ou seja, é área que visa compreender como o organismo humano esta respondendo ao agente agressor (microorganismo e/ou corpo estranho), o qual desencadeia o processo de adoecimento.
HALL; GUYTON, 2017.
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CONCEITO
SAÚDE – pode ser compreendido como estado de saúde íntegra, “o estado de completo, harmônico e equilíbrio relacionado ao bem-estar, físico, mental e social, e não apenas a ausência do fator doença e enfermidade”. 
Pois uma vez havendo o desequilíbrio de algum desses termos (bem-estar, físico, mental e social), o sujeito (pessoa) fica predisposta a desenvolver alguma enfermidade (doença).
Podemos perceber que doença não é apenas o desaparecimento de uma ordem fisiológica, mas o aparecimento de uma nova ordem vital, gerando um sentimento de sofrimento e de impotência, sentimento de vida contrariada (CANGUILHEM, 2006). 
SHERWOOD, 2011.
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PROCESSO OU ESTADO DE ADAPTAÇÃO – o organismo humano é fabuloso em responder as agressões ao qual se encontra susceptível. Esta é uma habilidade do corpo em se adaptar fisicamente e psicologicamente a algum evento, como por exemplo ao stress. 
Entretanto, essa fase ela é denominada como temporária “um sinal”, porque o organismo humano nessa etapa ele lança mecanismo de compensação, pois bem, compensa, compensa, compensa, compensa até chegar a um determinado ponto ou etapa, em que o organismo humano entra em falência. Espera-se que neste período de compensação, possamos agir, para evitar esse estado de deteriorização máxima (falência).
Ex.: uma pessoa com falta de ar (Dispneia)… Ela sinaliza que esta com falta de ar através do esforço respiratório, cabe a nós intervirmos o mais brevemente possível
SHERWOOD, 2011.
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CONCEITO
DOENÇA – pode ser compreendido como doença, qualquer desvio, irregularidade ou interrupção da estrutura ou função de uma parte, órgão ou sistema do corpo.
SHERWOOD, 2011.
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ESTRUTURA DO CORPO 
O corpo humano, é formado por estruturas simples como as células, até as mais complexas como os órgãos. O nível de organização do corpo humano é a seguinte: células, tecidos, órgãos, sistemas e organismo. Cada uma dessas estruturas, consiste em um nível hierárquico até a formação de todo o organismo. 
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PROCESSO PATOLÓGICO
ASPECTOS ENVOLVIDOS
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PROCESSO PATOLÓGICO
ETIOLOGIA – esse termo esta relacionado as causas desencadeadoras da doença ou evento patológico;
Etiologia: estuda as causas gerais e origens de um determinado fenômeno. Já associado a área da medicina, esse termo se atribui a compreender a causa das doenças, podendo ser determinado por fatores intrínsecos ou adquiridos.
SHERWOOD, 2011.
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PROCESSO PATOLÓGICO
PATOGENIA – esse termo esta relacionado aos mecanismos do desenvolvimento do evento patológico;
Patogenia ou Patogênese: refere-se ao a origem ou evolução de um determinado processo de morbidade. É o processo de eventos relacionados a estímulos iniciais da doença.. 
SHERWOOD, 2011.
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PROCESSO PATOLÓGICO
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS – esse termo esta relacionado as alterações estruturais induzidas nas células e nos órgãos;
Alterações Morfológicas: esta é uma área que refere-se a interpretar a existência de alterações estruturais nas células e tecidos, as quais podem ser caracterizadas pela presença de determinada doença ou diagnósticos (processos etiológicos ou origem etiológica). É o que pode ser visualizado de forma macro ou microscopicamente. 
Anemia falciforme
Microscópica
Fratura de fíbula
Macroscópica
SHERWOOD, 2011.
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PROCESSO PATOLÓGICO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – esse termo esta relacionado as consequências funcionais das alterações morfológicas (sinais e sintomas);
Tosse / Mal estar
Febre
Dor torácica
Dor lombar
Alteração parâmetros clínicos
SHERWOOD, 2011.
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DOR
Estudar sobre a fisiologia da dor é o processo de entender sobre como acontece a dor: como o cérebro recebe esta informação, processa e entende que é uma agressão, para o organismo reagir. Sabe-se que a dor é uma sensação “desagradável”. Nem sempre a sensação desagradável é dolorosa. Tudo depende como o cérebro interpreta esta sensação.
A palavra “dor”, vem do latim “dolore”, trazendo o significado de sofrimento. É uma sensação em que nosso cérebro nos avisa sobre algo que está em risco. Podemos chamar de SINAL DE ALERTA. 
“Dor fisiológica é um reflexo protetor do organismo, para evitar uma injúria ou dano tecidual. Frente à lesão tecidual a dor patológica providenciará condições para a cicatrização”.
SHERWOOD, 2011.
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DOR NOCICEPTIVA
Essas estruturas, são os terminais nervosos, livres do sistema nervoso periférico que fornecem um rápido aviso para o sistema nervoso central quando há uma lesão ou sinal de perigo (agressão). 
A função básica dos nociceptores, é de transmitir impulsos e informações aos neurônios de ordem superior, sobre a presença de algum agravo ou lesão apresentada no tecido 
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Existem cinco classes de nociceptores os quais já possuem seus conceitos previamente definidos e um que ainda esta em estudo, são eles:
 
Quimioceptores: São nociceptores que reagem aos estímulos químicos que nossos tecidos liberam quando estão inflamados, ou apresentam doenças. Quando sofremos uma lesão, seja traumática, inflamatória ou isquêmica, substâncias como a serotonina, enzimas proteolíticas, bradicinina e a histamina são liberadas no sangue, fazendo com que os quimioceptores detectem.
Termoceptores: São receptores de dor que são ativados quando há uma possível lesão ou elemento de elevada temperatura.
Mecanorreceptores: Toda pressão mecânica que ultrapasse o limite no simples toque até causar uma lesão, como um impacto, vibração ou a deformação de algum tecido do nosso corpo, ativa os mecanorreceptores.
 
Nociceptores silenciosos: Este tipo de nociceptores, diferentemente do anterior, são considerados inativos. São ativados somente em momentos de ameaça potencial.
 
Nociceptores polimodais: ainda são um desafio para os cientistas. 
SHERWOOD, 2011.
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Escala Visual Analógica - EVA. 
UMA ESTRATÉGIA CLÍNICA PARA MENSURAR A DOR ou QUANTIFICÁ-LA
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AGRESSÃO, DEFESA, ADAPTAÇÃO, LESÃO 
Lesão ou processo patológico, na visão de Hall e Guyton (2017), é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. As lesões podem ser dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade (um estado ainda mais crítico e maiores complicações, as vezes irreversível).
Existem algum passos cronológicos entre a invasão de um microorganismo e suas consequências, a saber:
 
Causa (Fator vs invasão de algum microorganismo);
 
 Período de Incubação (geralmente sem manifestações);
 
 Período Prodrômico (Sinais e sintomas inespecíficos);
 
 Período de estado (Sinais e sintomas típicos);
 
 EVOLUÇÃO (Cura → sem sequela ou → com sequela / Cronificação / Complicações / Óbito). 
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CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
As lesões celulares, podem ser consideradas em dois grupos: lesões letais e não-letais. 
As lesões não-letais, são aquelas compatíveis com a recuperação do estado denormalidade após cessada a agressão; 
Em relação as lesões letais, estas são representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise).
A letalidade/não-letalidade está frequentemente ligada à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida. 
As agressões podem modificar o metabolismo celular, induzindo o acúmulo de substâncias intracelulares (degenerações), ou podem alterar os mecanismos que regulam o crescimento e a diferenciação celular (originando hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias e neoplasias). 
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INFLAMAÇÃO E REPARO
Caracteriza-se como sendo uma resposta de defesa do organismo frente a um agente agressor, cujo objetivo é promover a cura e/ou reparo. A magnitude desse processo, esta vinculada e regulada por fatores como pró e antinflamatórios. A inflamação por si só, é considerada um processo altamente benéfico e essencial para a sobrevivência humana, uma vez que em conjunto com a ação de hormônios e outras moléculas sinalizadoras, são responsáveis pela regeneração e reparo das estruturas ora danificadas. 
INFLAMAÇÃO AGUDA X INFLAMAÇÃO CRÔNICA
SHERWOOD, 2011.
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Todo processo de reparação tecidual causa o aparecimento de 5 sinais cardeais que podem variar com o tamanho e profundidade da lesão:
 
Rubor;
Calor;
Edema (Tumor);
Dor;
Perda ou limitação funcional.
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SISTEMA 
OSTEO-ARTICULAR
Camille Rayane Lessa Bezerra
Biomédica Patologista Clínica
Email: camillerayanebio@hotmail.com
(82) 99621-1294
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SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR
PARTICULARIDADES DO TECIDO ÓSSEO
Aproximadamente 40% do nosso corpo é formado por músculos, que rodeiam o esqueleto e permitem a movimentação;
O tecido muscular e o tecido esquelético, temos o sistema esquelético-articular.
Nosso sistema ósseo, é formado por 206 ossos com uma infinidade de formatos (achatados, irregulares, cuboides, longos, etc);
Os ossos possuem função principal de proteger estruturas internas sensíveis como o cérebro e a medula espinhal. 
Os ossos servem como alavancas para nos manter em movimento bípede. A estrutura óssea ainda tem uma grande função de armazenar sais de cálcio que podem ser absorvidos pelo sangue, quando houver falta no organismo.
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR
PARTICULARIDADES DO TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo possui seu próprio sistema de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Os vasos sanguíneos são responsáveis em levar nutrientes aos ossos;
Já os vasos linfáticos são responsáveis em remover os restos metabólicos da atividade celular;
Os nervos tem a função de fazer o contato entre as células ósseas e o cérebro.
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR
O tecido ósseo, possui grande capacidade de adaptação aos estímulos mecânicos associados à atividade fisiológica, apresenta a chamada forca-tensil e compressiva. Esta força é uma intima ligação entre os cristais de cálcio e o colágeno do osso, que faz com que o osso seja resistente. Estas estruturas de cristais de cálcio e colágeno formam uma trama de tecidos que parecem os tijolos de uma parede 
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é composto de osteócitos, osteoclastos e osteoblastos.
Os osteócitos, são células maduras e responsáveis pela matriz óssea, pela formação do osso e com a forma de aranha, responsável pela sua sustentação.
Os osteoclastos, são células gigantes multinucleadas, responsáveis pelo processo de reabsorção ou decomposição do osso, nos casos de remodelamento, através da osteólise. O endurecimento ósseo só acontece em virtude da presença do colágeno, que além da dar dureza, permite certa flexibilidade, fazendo com que o osso não se torne quebradiço;
Já os osteoblastos, que são células derivadas do colágeno e de proteínas. Estas proteínas são fundamentais no processo de mineralização, óssea, feita pelos osteoblastos (HALL; GUYTON, 2017).
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ETAPAS DO PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO
O processo pelo qual o osso é formado segundo o entendimento de Hall e Guyton (2017), é chamado de “ossificação” (ossi = osso; ficação = fabricação), a qual ocorre em quatro etapas principais:
 
 
Formação inicial de ossos no embrião e feto;
Crescimento dos ossos durante a infância e a adolescência até atingir a fase adulta;
Remodelamento ósseo (substituição do tecido ósseo por tecido jovem);
Reparo de fraturas durante a vida.
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TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
A formação óssea, é uma das etapas importantes do ser humano por estar atrelada a independência futura desse ser, permitindo sua locomoção, sustentação e equilíbrio. 
Dependendo do tamanho e da distribuição dos espaços, as regiões de um osso podem ser classificados como compactas ou cortical e esponjosas. Cerca de 80% do osso propriamente dito, é compacto e 20% é esponjoso. 
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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Fonte: Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK65740.1/figure/CDR0000258006__201/?report=objectonly>
Legenda:
Bone Anatomy (Anatomia óssea);
Spongy bone - Contains red marrow (Osso esponjoso - Contém medula vermelha);
Compact bone (Osso compacto);
Blood vessels in bone marrow (Vasos sanguíneos na medula óssea);
Blood stem cell (Células-tronco do sangue);
Red Blood cells (Glóbulos vermelhos);
White Blood cells (Glóbulos brancos);
Platelets (Plaquetas).
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MEDULA ÓSSEA
A medula óssea, é formada de gordura e de substâncias responsáveis pela formação das células sanguíneas. Sem a medula óssea, seria impossível nosso corpo sobreviver, pois é a medula que produz todas as células sanguíneas o tempo todo, ou seja, durante toda a nossa vida (HALL; GUYTON, 2017). 
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OSTEOPOROSE
Acerca da osteoporose, esta síndrome clínica é considerada como sendo um dos distúrbios metabólicos que acomete a estrutura óssea, em especial a sua formação onde há falta de depósitos normais de sais de cálcio e redução nas proteínas ósseas, tornando-os frágeis e susceptíveis a fraturas (quebradiços).
O CÁLCIO e o elemento estrutural do sistema esquelético e uma deficiência de cálcio na alimentação pode reduzir a resistência óssea e levar a osteoporose.
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OSTEOPOROSE – FATORES DESENCADEADORES:
O aumento absoluto e relativo da população idosa e os hábitos pouco saudáveis dos infantes e adolescentes estão levando a um aumento muito grande da incidência de Osteoporose (OP).
Segundo Souza (2010), são múltiplas as causas para o aparecimento e/ou desenvolvimento da OP e estas podem ser classificadas em primárias, secundárias e idiopáticas.
A OP primária, quando as causas são naturais (menopausa e senilidade). 
A OP secundária, quando há uma causa primária (certos medicamentos, outras doenças, sedentarismo etc.).
Já a OP idiopática, as causas desconhecidas.
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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Legenda: Healthy bone (Osso saudável); Osteoporosis (Osteoporose).
Fonte: Disponível em: <https://www.odtmag.com/contents/view_breaking-news/2017-06-23/awareness-adherence-key-to-improved-osteoporosis-care/>
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Legenda: Normal Bone (Osso normal); Osteoporosis (Osteoporose).
Fonte: Disponível em: <https://drgayed.com/what-is-osteoporosis-or-osteopenia-and-what-do-you-need-to-know-6faecfa91486?gi=6825eee12a2d>
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OSTEOPOROSE – TIPOS DE FRATURAS
Os tipos de fraturas incluem as seguintes:
 
Parcial: uma ruptura incompleta através do osso, como uma fissura.
 
Completa: ruptura completa do osso. Significando que o osso esta quebrado em dois ou mais fragmentos.
 
Fechada (simples): o osso fraturado não rompeu a pele.
 
Aberta (composta): as extremidades fraturadas do osso projetam-se através da pele.
TORTORA; DERRICKSON, 2011.
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OSTEOPOROSE - COMPLICAÇÕES
Fonte: <http://orthopedic-institute.org/fracture-care/types-of-fractures/>.
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OSTEOPOROSE – PROCESSO DE REPARAÇÃODAS FRATURAS
O processo de reparação de uma fratura é delicado, pois enquanto não acontece a calcificação do local, o osso não pode suportar peso. O processo de fixação do osso envolve o recrutamento das células inflamatórias, a liberação de citocinas para a ativação das células progenitoras, formando inicialmente, o calo ósseo.
Este processo dura cerca de sete dias, em média. Após este período inicia a fixação do cálcio que dará dureza e resistência ao osso, e este processo pode durar semanas (DALMOLIN et al. (2013); HALL; GUYTON, 2017). 
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OSTEOPOROSE – FATORES LIMITANTES PARA REPARAÇÃO DAS FRATURAS
A cicatrização de uma fratura pode ser interrompida por diversos fatores e/ou mecanismos, tais como:
Deslocamento de fragmentos podem retardar a cicatrização;
Imobilização inadequada podem gerar movimento das partes ósseas, bloqueando a formação do calo ósseo entre as duas partes do osso;
Infecções podem acontecer geralmente em fraturas expostas, impedindo a formação do calo ósseo;
Doenças prévias ou deficiências nutricionais de cálcio ou fósforo, e outros nutrientes podem impedir a formação óssea.
SHERWOOD, 2011.
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OSTEOARTRITE
Também chamada de doença articular degenerativa, está relacionada as articulações, com consequente alterações estruturais do tecido ósseo e processo inflamatório recorrente.
É a doença mais comum em pessoas acima de 65 anos. Rezende, Campos e Pailo (2013), descrevem que a Osteoartrite (OA) é a forma mais comum de doença articular e esta possui os seguintes fatores de risco que podem potencializar a existência da referida doença, tais como: gênero, idade, trauma, uso excessivo, genética e obesidade, contribuindo para iniciar o processo de lesão nos diferentes componentes articulares. 
A doença não tem cura, mas tem controle pela dieta, exercícios físicos, uso de órteses, e a administração de medicamentos. 
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Articulação normal 
Extremidades ósseas em contato
(esfregando-se) 
Erosão óssea
Membrana sinovial inflamada e inchada
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REFERÊNCIAS
DALMOLIN, Fabíola et al. Biomecânica óssea e ensaios biomecânicos - fundamentos teóricos. Ciência Rural, [s.l.], v. 43, n. 9, p.1675-1682, set. 2013.
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
PORTH, Carol Mattson; KUNERT, Mary Pat. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
REZENDE, Márcia Uchôa de; CAMPOS, Gustavo Constantino de; PAILO, Alexandre Felício. Conceitos atuais em osteoartrite. Acta Ortopédica Brasileira, [s.l.], v. 21, n. 2, p.120-122, abr. 2013.
SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia Humana das Células aos Sistemas. 7 ed., São Paulo: Cengage Learning, 2011.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

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