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Patologia do Sistema Tegumentar Professora: Camila Neri Barra Estrutura da pele Camada Córnea Camada granulosa Camada Espinhosa Camada Basal Introdução Lesões Primárias da Pele Fundamentais para identificar a origem, natureza e etiologia da lesão Mácula Mancha de coloração alterada da pele Plana; circunscrita; não palpável Causada por aumento ou diminuição da melanina; eritema; hemorragia Hemorragia Petéquia Púrpura Equimose Pápula Lesão sólida circunscrita, elevada, que pode medir até 1 cm. de diâmetro. Ex: Picada de inseto; dermatite alérgica Nódulo Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3cm de diâmetro Estende-se até derme Processo infeccioso; neoplásico Tumor Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de mais de 3cm de diâmetro. O termo tumor deve ser utilizado preferencialmente para neoplasia Tamanho variado Cisto Formação elevada ou não, constituída por cavidade fechada envolta por um epitélio e contendo líquido ou substância semi-sólida. Cisto Folicular (cisto de inclusão epidermal; Cisto Ductal apócrino) Vesícula Elevação circunscrita de até 1 cm de diâmetro, contendo líquido claro Maior que 1cm: bolha Ex: Queimadura; infecção viral Pústula Elevação pequena, circunscrita na epiderme Preenchida por pus Infecciosa Auto-imune Ex: Infecção bacteriana Abscesso: lesão flutuante demarcada, resultante do acúmulo dérmico ou subcutâneo de pus Lesões Secundárias da Pele Lesões que surgem a partir das lesões primárias ou por fatores externos como trauma, medicamentos Hiperqueratose Aumento da espessura do estrato córneo Respostas inespecíficas a estímulos crônicos e determinadas doenças Ex: Ictiose Deficiência de vitamina A Descamação Acúmulos de fragmentos de queratinócitos soltos Alteração na maturação ou proliferação epidermal Hiperqueratose Aspecto farináceo Seco ou gorduroso Ex: Seborréia Dermatoses crônicas Crosta Ressecamento de exsudato Aderido pele Recobrindo feridas Ex: Pênfigo foliáceo Erosão Evolução de vesículas ou pústulas Perda da epiderme mantendo membrana basal Resolução por reepitelização Aspecto deprimido Úlcera Solução de continuidade da epiderme com exposição da derme subjacente Evolução da erosão Resolução reepitelização Deprimido; Hiperêmico Colarinho Epidérmico Descamação epidermal em forma de anel Associado a necrose epidermal Associado a pústulas, vesículas ou bolhas rompidas Podem coalescer formando múltiplos anéis Ex: piodermites, infecção fúngica Liquenificação Espessamento da epiderme + hiperpigmentação Resposta ao trauma crônico Aspecto de pele ressecada e espessa Excesso de pregas e fissuras Ex: Processos Crônicos Áreas de fricção Malassezia sp. Hiperpigmentação Hipermelanose Focal a extensa Acompanha outras lesões Ex: Doenças inflamatórias crônicas Hiportiroidismo canino; Hiperadrenocorticismo Hipopigmentação Diminuição da pigmentação da pele Ocorre por diminuição ou perda na produção de melanina Destruição dos melanócitos (leucodermia) Alopecia Ausência de pelos na área de cobertura pilosa Múltiplas causas Apresentação: Focal Regional Simétrica Difusa Sphynx Cão Cristado chinês Cão Pelado mexicano Distribuição das Lesões Essencial para o diagnóstico Etiologia das Dermatopatias Protozoários Leishmania sp. Vírus Herpesvírus Agentes infecciosos Bactérias Dermatophilus congolensis Fungos Microsporum sp. Ácaros Sarcoptes scabiei Artrópode Dermatobia hominis Helmintos Habronema sp. Etiologia das Dermatopatias Radiação UV Dermatite actínica Endócrina Hipotiroidismo Agentes não Infecciosos Alérgica DAPP Nutrição Deficiência de Zn Traumática Dermatite Acral Autoimune Pênfigo Congênita Ictiose Distúrbios de Agressão Física, Química ou Radiativa Agressões Físicas Dermatite Acral Dermatite Psicogênica Cronicidade leva a úlcera Derme espessada pela fibrose Agressões Químicas Reações locais a injeção Adjuvantes antigênicos Nódulos granulomatosos Neoplasias em felinos - Sarcomas Lesão Solar (Lesão Actínica) Dermatose solar e neoplasia Animais expostos à radiação Raios UVB Quantidade de pêlo Espessura do estrato córneo Disponibilidade de abrigos Absorção de UVB Formação de ROS Reparo DNA Falha Reparo DNA Mitose Dímeros de timina no DNA Neoplasia Fotossensibilização • Distúrbio causado por radiação U.V • Sensibilidade da pele a luz devido ação de drogas, plantas ou outras substâncias • Bovinos, bubalinos, suínos, equinos, ovinos e caprinos • Animais em desmama, até dois anos de idade Primária ou tipo I Ingestão de substâncias fotodinâmicas pré formadas contidas em plantas: Hypericum perforatum- hipericina (erva de São João) Fagopyrum Esclentum- fagopirina (Trigo Sarraceno) Cymopteres watsonii-furocumarina (Salsa-da- primavera) Fenotiazina Essas substancias são depositadas na circulação periférica e ativadas com os raios solares levando a lesão tissular Erva de São João Trigo Sarraceno Por acúmulo de Pigmentos endógenos Metabolismo anormal das porfirinas (enzimas da síntese do grupo heme) Doenças genéticas ou adquiridas Deficiência enzimática- resulta síntese anormal de agentes fotodinâmicos Uroporfiria Coproporfiria Origem Hepática ou Secundária Hepatopatia que interfere na excreção de filoeritrina Tipo mais comum de fotossensibilização Etiologia: Obstrução Biliar Lesão hepática tóxica por agente químico Plantas tóxicas que cause dano hepático Ingestão de gramínea com esporidesmina Phitomyce Chartarum Luz e Umidade Favorece crescimento e a esporulação do Fungo Matéria Orgânica em Decomposição Fungo concentra parte +tóxica nos esporos dispersados no capim Ingestão de Esporodesmina Esporodesmina removida pelo fígado e concentrada no sistema biliar Formação de Radicais Livres Destruição membrana celular= colangite necrosante=icterícia obstrutiva Acúmulo de Filoeritrina FOTOSSENSIBILIZA ÇÃO Edema, eritema,vesículas, exsudação, formação de crostas • Outras lesões: • Inapetência • Excitabilidade • Edema de barbela • Icterícia Com a evolução da doença: Poliúria, enfraquecimento, desidratação, formação de crostas em grandes extensões da pele Dermatites Parasitárias Ácaros da Sarna ESCABIOSE • Mais importante em suínos • Comum em cães • Incomuns ou raro em equinos, bovinos, ovinos, caprinos e felinos Fêmea escava galerias no extrato córneo- deposita seus ovos Digestão extra-orais= Substâncias Alergênicas Hipersensibilidade intensa pruriginosa Sarna Sarcóptica em suínos Importância Econômica Transmissível para outras espécies por contato direto ou ambientes infestados Formando túneis parte interna da orelha Preferência por locais de pouco pelo Prurido intenso na pele, formando crostas hemorrágicas, perda de pêlos e provocando o aparecimento de feridas Hiperceratósica (crônica) Prurídica ou Hipersensível Sarna Sarcóptica em Cães • Dermatite pruriginosa e generalizada • Crostas hemorrágicas e perda da pelagem nas regiões ventral, axilar • Hiperpigmentação • Produção de gordura - odor rançoso Diagnóstico • Histórico, manifestações clínicas • Reflexo otopodal. • Raspado de pele • Histopatologia: hiperplasia epidérmica, dermatite perivascular Raspados de pele Forma crônica: Liquenificação, alopecia, pele recoberta por crostas • Diagnóstico Diferencial – Dermatite de contato – Atopia – Hipersensibilidade alimentar – Malasseziose – Piodermite – Sarna demodécica – Dermatofitose – Dermatite de contato Escabiose Felina Notoedris cati Gatos, coelhos, ocasionalmente raposas, cães e humanos Animais de qualquer idade Altamente contagiosa Pescoço, pavilhão auricular, cabeça Diagnóstico • Anamnese • Raspado de pele Diferencial • Sarna otodécica • Hipersensibilidade alimentar • Pênfigo foliáceo • Lúpus eritematoso Sarna Demodécica Demodex canis Faz parte da microbiota normal da pele canina Não forma túneis Cães raças puras, jovens Fase inicial: sarna vermelha Fase crônica: sarna negra Distúrbio genético ou imunológico Transmissão para filhotes por contato direto Patogenia Imunodeficiência de céls. T Estresse metabólico Hipotireodismo Hiperadrenocorticismo Uso de corticóides Forma localizada • Eritema médio • Alopecia parcial • Prurido • Face, periocular • Membros anteriores • Animais de 3 a 6 meses Forma Sistêmica • Cobre grandes áreas do corpo • Quadros aparecem no cão adulto: problemas sistêmicos • Sequelas Lesões: circunscritas ou generalizadas, alopecia, eritema, escamosa Localização: face, focinho e extremidade dos membros • Diagnóstico: raspado de pele profundo • Diagnóstico diferencial: – Piodermite – Sarna sarcóptica Dermatites Micóticas Dermatofitose Dermatófitos queratinofílicos Haste Pilosa e Estrato córneo Cães e gatos Animais jovens e imunossuprimidos; gatos pelo longo Potencial zoonótico Face, pavilhão auricular, membros e cauda Lesão circunscrita em forma de anel Aspecto de pêlo quebrado Localizada, mutifocal ou generalizada Transmissão Via direta: pêlos, escamas, unhas, crostas contaminados Via indireta: persistência em fômites Formam lesões Dermatite Perivascular Microabcessos intracorneais e foliculite Fungo move-se perifericamente afastando da lesão Anel de vermelhidão Periférica Invasão tec. cornificado produzindo enzimas proteolíticas Alopecia circular, irregular ou difusa Escamação variável Áreas de inflamação:fungos tendem a morrer no centro das lesões; viáveis na periferia formando anéis Diagnóstico Arrancamento do pêlo e análise ao microscópio (hifas) Lâmpada de Wood- Microsporum canis emite fluorescência Cultura fúngica Malasseziose Malassezia Pachydermatis Normalmente encontrada no canal auditivo externo; áreas periorais; regiões perianais; dobras cutâneas úmidas. Oportunista Alterações no microclima cutâneo Defesa do hospedeiro Comum em Cães: Atopia Alergia alimentar Endocrinopatia Alteração da queratinização Tratamento prolongado com corticosteroides e antibióticos Menos frequente em Gatos: Secundária a uma doença (FIV, neoplasia) Diagnóstico: Anamnese + sinais clínicos Pesquisa do agente Cultivo fúngico Prurido moderado a grave, alopecia regional ou generalizada, eritema e seborréia. Cronicidade: liquenificação, hiperpigmentação e hiperqueratose (pele elefante). Esporotricose Sporothix schenchii Fungo saprófita Foram cutânea Linfático cutânea Extracutânea Humanos,equinos, muares, bovinos, cães e gatos Encontrado em detritos orgânicos úmidos- implantação traumática Inflamação piogranulomatosa, nódulos ulcerados e fístulas ao longo dos vasos linfáticos Criptococcose Criptococcus neoformans Distribuição Mundial Espécies domésticas e homem Fonte de infecção: fezes de pombos e morcegos Porta de entrada: aerógena Pápulas eritematosas - ulcerar Nódulos salientes, circunscritos levando a aparência de nariz de palhaço Dermatite Parasitária - Leishmaniose Leishmania donovani L. infantum L. chagasi Lutzomiya Reservatório: cães; animais silvestres Doença visceral ou tegumentar 90% dos animais também apresentam algum envolvimento cutâneo A infecção dissemina-se para os linfonodos, o baço e a medula óssea dentro das primeiras horas. • As regiões de linfócitos T nos órgãos linfóides tornam- se diminuídas • Regiões de produção de anticorpos e linfócitos B proliferam. • A proliferação de linfócitos B, plasmócitos, histiócitos e macrófagos resulta em linfoadenomegalia, esplenomegalia e hiperglobulinemia • Manifestações Sistêmicas – M.O hiperplásica – Esplenomegalia – Hepatomegalia – Nefrite – Anemia – Caquexia – Epistaxe – Melena – Dificuldade locomotora – Apatia • Sinais dermatológicos – Dermatite esfoliativa – Hiperqueratose naso-digital – Áreas de alopecia – Nódulos e ulceração mutifocal – Onicogrifose – Despigmentação nasal com erosão e ulceração Diagnóstico • Citológico de esfregaços: bordas de ferida, aspirados de medula óssea, linfonodos, baço e fígado; • Histológicos: pele, fígado, baço • Imunohistoquímica • Reação em cadeia polimerase (PCR) • Sorologia – ELISA • imunofluorescência indireta (RIFI) Dermatites Bacterianas Dermatofilose Dermathopylus congolensis Solo úmido e pele de animais crônicos. Bovinos, equinos, ovinos, caprinos. Caráter zoonótico. Infecção após irritação epidérmica: Ectoparasitas Fômites Umidade excessiva Traumatismo Estresse Agente folículo piloso Migração de neutrófilos Microabcessos intraepdérmicos Repetição de ciclo Crostas Pustulares multilaminadas Lesão elementar: Pápulo-pustular e evoluí para crostas Crônica: crostas secas, escamas e alopecia. Lesões: crostas pustulares multilaminadas Diagnóstico • Cultura microbiológica • Citológico • Histopatológico – Hiperqueratose – Polimorfonucleares – Lamelas córneas – Fragmentos de epiderme ligeiramente acantótica Erisipela • Enfermidade infecciosa e hemorrágica dos suínos • Erisipelothrix spp. • Septicemia; aborto; infecção válvulas cardíacas, baço, rins e articulações • Formas – Aguda – Subaguda – Crônica Eliminação do microrganismos pelas fezes e por secreções oronasais Contaminação de água e alimentos- ingestão Patógeno penetra no organismo ocorre através das tonsilas e dos órgãos linfóides do sistema digestivo Invasão da corrente sanguínea e septicemia Bacteremia em diversos órgãos: coração, baço, rins, articulações • Forma aguda – Septicemia ; Febre alta – Prostração; Anorexia – Áreas salientes na pele, de coloração púrpuro-escuras – Lesões necróticas – Hemorragias nas serosas dos órgãos – Esplemomegalia • Forma Subaguda – Poucas lesões na pele – Febre moderada e passageira – Apetite normal – Alguns casos subagudos podem não ser percebidos, como ocorre em plantéis com imunidade vacinal. • Forma crônica – Artrite, devido a alterações degenerativas nas articulações. – Proliferação de tecido granular nas válvulas cardíacas causa endocardite vegetativa, com insuficiência cardíaca Dermatoses imunomediadas Reações de Hipersensibilidade Caracterizada por reações provenientes de resposta imune protetora Exagerada e deletéria contra determinado antígeno Podem ser tipo: I: Mastócitos e basófilos. IgE (DAC) II: Reações citotóxicas: IgG, IgM ligada à antígenos de membranas (pênfigo) III: Imunocomplexos (lúpus) IV: Mediadas por células T (DAP) Atopia (Dermatite alérgica a inalantes) Hipersensibilidade tipo I 8 a 10% de todas as doenças de pele em cães Genes que tornam o animal super sensível a alérgenos ambientais Sazonalidade variável Via de exposição: respiratória, percutânea. Alérgenos mais relatados no cão: Ácaros de poeira doméstica Partículas alimentares Poeira doméstica Fungos Descamação da pele humana Mofo, pólen, grama Alérgeno Cél. de Langerhans Apresentação ao Linfócito T aux. Produção IgE Linfócito B Mastócitos Cronicidade Lesões-Prurido Histamina, Serotonina, Leucotrienos IgE Sinais Clínicos • Prurido • Otite externa • Localizado ou generalizado • Face, pavilhão auricular, extremidades membros, axila e região inguinal • Lesões secundárias: – Alopecia focal ou difusa – Pústulas – Máculas – Edema – Liquenificação, hiperpigmentação – Discromia ferruginosa Crostas descamativas em volta da lesão Diagnóstico • Teste intradérmicos • Sorológicos Tratamento Tratar lesões secundárias Restrição ao alérgeno Imunoterapia alérgeno-específica Anti-histamínicos Corticóides Dermatite Alérgica a Picada de Pulga- DAAP Mais comum em cães e gatos Envolve reação tipo I e IV Reação tipo IV tardia a saliva da pulga Comum instalação de infecção bacteriana Regiões mais afetadas pela DAAP Cão: Região dorsolombossacral; face ventral do abdômen; caudo medial da coxa Gato: Ao redor do pescoço, dorsolombossacral ou generalizada Lesões pruriginosas Alopecia, hiperplasia, dermatite papular associada a escoriações secundárias Complexo Pênfigo Grupo de doenças vesiculares Acantólise- formação de vesículas Pênfigo Vegetans- verrugas, papilomas Pênfigo Foliáceo- máculas, pústulas e crostas na cabeça, orelhas e patas, tornando-se generalizada. Pênfigo Eritematoso- variante benigna do Foliáceo Pênfigo Vulgar - forma mais grave Pênfigo Vulgar Raro Cães e gatos Forma fenda suprabasal na epiderme Cavidade oral, junção mucocutânea, virilha e axila Vesículas e bolhas- erosão e úlceras Pênfigo Foliáceo Cães, gatos, equinos, caprinos Lesões localizadas (focinho, periocular, pavilhão auricular, coxins) Fenda subcorneal Generalizadas Alopecia, ulceração- formação de crostas Lesões muito recentes consistem de máculas eritematosas que rapidamente progridem para a fase pustular e crostas • Diagnóstico diferencial – demodicose – piodermite superficial – dermatofitose – lúpus eritematoso sistêmico – dermatose pustular subcorneana – dermatose responsiva a zinco – linfoma epiteliotrópico cutânea Lúpus Eritematoso Cães Collie, Pastor Alemão, Huskie Siberiano Lúpus Eritematoso Discóide Lúpus Eritematoso Sistêmico Etiologia Multifatorial Fatores Predisponentes: Genético Alterações Hormonais Radiação UV. Defeito na Função Linfócitos T Hiperatividade dos Linfócitos B Formação Auto AC. contra Atg. da membrana, ac. nucléicos, céls. sanguíneas Formação de imunocomplexos Deposição na pele, órgãos (m.basal e parede de vasos) Hipersensibilidade tipo III (IL-1; IL-6; TNF-α Lesões Tissulares Lesões Sistêmicas Poliartrite Febre Anemia Proteinúria Trombocitopenia Lesões Cutâneas Localizadas ou Generalizadas Eritema Despigmentação Alopecia Descamação Ulceração Crosta Lesões cutâneas com vesículas, úlceras e crostas são comuns e atingem principalmente a face e junções mucocutâneas. Neoplasias Cutâneas • Neoplasias Epiteliais • Neoplasias de células redondas • Neoplasias Mesenquimais Neoplasias cutâneas em cães • Mais comum de ocorrência de neoplasia • Idade Média: 7 anos • Raças mais acometidas: – Boxer – Poodle – Cocker Spaniel – Pastor Alemão • Neoplasias predominantes: – Mastocitoma – Melanoma – Carcinoma de células escamosas Mastocitomas Blackwood et al., 2012 Comportamento maligno de difícil tratamento e prognóstico sombrio Citológico Histológico Mastocitoma bem diferenciado, objetiva 100x. STREFEZZI et al., (2009) Mastocitoma grau III, objetiva 40x. STREFEZZI et al., (2009) Melanoma • Cavidade bucal • Cabeça, tronco, membro, leito ungueal e escroto; membranas • Ocorre principalmente nas raças pigmentadas • Extremamente invasivos e metastáticos, rápido crescimento Carcinoma de Células Escamosas • Carcinoma de células espinhosas, carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermóide • Regiões com rarefação pilosa, despigmentadas • Predisposição após exposição à radiação solar- Lesões actínicas • 2° tumor bucal mais comum em cães • Afeta animais mais velhos • Qualquer local da pele: tronco, membros, bolsa escrotal, lábios e leito ungueal , pavilhão auricular, plano nasal Carcinoma de Células Escamosas em Gatos • 3a neo cutânea – Carcinoma células basais 26% – Mastocitomas 21% – CCE 15% Outras Neoplasias Cutâneas em Cães Papilomas • Papilomavírus- contagioso • Neoplasia benigna da epiderme • Comuns em cães, bovinos e raros em gatos • Aparência verrucosa- aspecto de couve-flor Cães jovens • Lesões múltiplas • Cavidade oral, focinho, pálpebras • Aspecto de “couve-flor”, começando com pequenas projeções lisas e pálidas, com o passar do tempo ficam mais escuras e “enrugadas” Projeções digitiforme. Hiperplasia do epitélio pavimentoso estratificado, podendo até se estender para a derme. Cães idosos • Lesões únicas ou múltiplas • Sem associação viral • Relacionadas a alterações de glândulas sebáceas Adenoma sebáceo Papiloma nas demais espécies • Comum em bovinos e equinos • Papilomatose • Acomete principalmente animais até dois anos Caso Clínico • Felino • SRD • 5 anos de idade • Evolução das lesões- cerca de 4 meses Lesões nodulares ulceradas Crostas hemorrágicas Exsudato purulento, acometendo mais os membros e a região cefálica. Diagnóstico • Citologia: coletar material do exsudato • Fungo em forma circular, ovalóide; Circundado por células inflamatórias e no interior de macrófagos Esporotricose Outras formas de diagnóstico: • Cultura Fúngica • Histopatológico • Diagnóstico Diferencial: • Leishmaniose; Criptococose, Neoplasias, Micobacteriose Tratamento • Intraconazol (10mg/kg ao dia), podendo esta dose ser dividida em duas administrações diárias.
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