Buscar

Patologia do Sistema Tegumentar -

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologia do Sistema Tegumentar
Professora: Camila Neri Barra
Estrutura da pele
Camada Córnea
Camada granulosa
Camada Espinhosa
Camada Basal
Introdução
Lesões Primárias da Pele
Fundamentais para identificar a origem, natureza e etiologia da 
lesão
Mácula
 Mancha de coloração alterada da pele 
 Plana; circunscrita; não palpável 
 Causada por aumento ou diminuição da melanina; 
eritema; hemorragia
 Hemorragia
 Petéquia
 Púrpura
 Equimose
Pápula
 Lesão sólida circunscrita, elevada, que pode medir até 1 
cm. de diâmetro.
Ex: Picada de inseto; dermatite alérgica
Nódulo
 Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3cm de 
diâmetro
 Estende-se até derme
 Processo infeccioso; neoplásico
Tumor
 Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de mais de 3cm 
de diâmetro. 
 O termo tumor deve ser utilizado preferencialmente para 
neoplasia
 Tamanho variado
Cisto
 Formação elevada ou não, constituída por cavidade
fechada envolta por um epitélio e contendo líquido ou
substância semi-sólida.
 Cisto Folicular (cisto de inclusão epidermal; Cisto Ductal
apócrino)
Vesícula
 Elevação circunscrita de até 1 cm de diâmetro, contendo 
líquido claro
 Maior que 1cm: bolha
Ex: Queimadura; infecção viral
Pústula
 Elevação pequena, circunscrita na epiderme
 Preenchida por pus
 Infecciosa
 Auto-imune
 Ex: Infecção bacteriana
Abscesso: lesão flutuante demarcada, resultante do 
acúmulo dérmico ou subcutâneo de pus
Lesões Secundárias da Pele
Lesões que surgem a partir das lesões primárias ou por 
fatores externos como trauma, medicamentos
Hiperqueratose
 Aumento da espessura do estrato córneo
 Respostas inespecíficas a estímulos crônicos e
determinadas doenças
Ex: Ictiose
Deficiência de vitamina A
Descamação
 Acúmulos de fragmentos de queratinócitos soltos
 Alteração na maturação ou proliferação epidermal
 Hiperqueratose
 Aspecto farináceo
 Seco ou gorduroso
Ex: Seborréia
Dermatoses crônicas
Crosta
 Ressecamento de exsudato
 Aderido pele
 Recobrindo feridas
Ex: Pênfigo foliáceo
Erosão
 Evolução de vesículas ou pústulas
 Perda da epiderme mantendo membrana basal 
 Resolução por reepitelização
 Aspecto deprimido
Úlcera
 Solução de continuidade da epiderme com exposição 
da derme subjacente
 Evolução da erosão
 Resolução reepitelização
 Deprimido; Hiperêmico
Colarinho Epidérmico
 Descamação epidermal em forma de anel
 Associado a necrose epidermal
 Associado a pústulas, vesículas ou bolhas rompidas
 Podem coalescer formando múltiplos anéis
Ex: piodermites, infecção fúngica
Liquenificação
 Espessamento da epiderme + hiperpigmentação
 Resposta ao trauma crônico
 Aspecto de pele ressecada e espessa
 Excesso de pregas e fissuras
Ex: Processos Crônicos
Áreas de fricção
Malassezia sp.
Hiperpigmentação
 Hipermelanose
 Focal a extensa
 Acompanha outras lesões
Ex: Doenças inflamatórias crônicas
Hiportiroidismo canino; Hiperadrenocorticismo
Hipopigmentação
 Diminuição da pigmentação da pele
 Ocorre por diminuição ou perda na produção de 
melanina
Destruição dos melanócitos (leucodermia) 
Alopecia
 Ausência de pelos na área de cobertura pilosa
 Múltiplas causas
 Apresentação:
 Focal
 Regional
 Simétrica
 Difusa
Sphynx
Cão Cristado chinês
Cão Pelado mexicano
Distribuição das Lesões
 Essencial para o diagnóstico
Etiologia das Dermatopatias
Protozoários
Leishmania sp.
Vírus 
Herpesvírus
Agentes infecciosos
Bactérias 
Dermatophilus
congolensis
Fungos
Microsporum sp.
Ácaros 
Sarcoptes
scabiei
Artrópode
Dermatobia
hominis
Helmintos
Habronema sp.
Etiologia das Dermatopatias
Radiação UV
Dermatite 
actínica
Endócrina
Hipotiroidismo
Agentes não 
Infecciosos
Alérgica
DAPP
Nutrição
Deficiência de Zn
Traumática
Dermatite Acral
Autoimune
Pênfigo
Congênita
Ictiose
Distúrbios de Agressão Física, 
Química ou Radiativa
Agressões Físicas
Dermatite Acral
 Dermatite Psicogênica
 Cronicidade leva a úlcera
 Derme espessada pela fibrose
Agressões Químicas
Reações locais a injeção
 Adjuvantes antigênicos
 Nódulos granulomatosos
 Neoplasias em felinos - Sarcomas
Lesão Solar (Lesão Actínica)
Dermatose solar e neoplasia
 Animais expostos à radiação
 Raios UVB
 Quantidade de pêlo
 Espessura do estrato córneo
 Disponibilidade de abrigos
Absorção de UVB
Formação de ROS
Reparo DNA
Falha Reparo 
DNA
Mitose
Dímeros de 
timina no DNA
Neoplasia 
Fotossensibilização 
• Distúrbio causado por radiação U.V
• Sensibilidade da pele a luz devido ação de drogas, 
plantas ou outras substâncias
• Bovinos, bubalinos, suínos, equinos, ovinos e caprinos
• Animais em desmama, até dois anos de idade
Primária ou tipo I
 Ingestão de substâncias fotodinâmicas pré formadas 
contidas em plantas:
Hypericum perforatum- hipericina (erva de São João)
 Fagopyrum Esclentum- fagopirina (Trigo Sarraceno)
 Cymopteres watsonii-furocumarina (Salsa-da-
primavera)
 Fenotiazina
Essas substancias são depositadas na circulação periférica e 
ativadas com os raios solares levando a lesão tissular
Erva de São João
Trigo Sarraceno
Por acúmulo de Pigmentos endógenos
 Metabolismo anormal das porfirinas (enzimas da síntese 
do grupo heme)
 Doenças genéticas ou adquiridas 
 Deficiência enzimática- resulta síntese anormal de agentes 
fotodinâmicos
 Uroporfiria
 Coproporfiria
Origem Hepática ou Secundária
 Hepatopatia que interfere na excreção de filoeritrina
 Tipo mais comum de fotossensibilização
 Etiologia: 
 Obstrução Biliar
 Lesão hepática tóxica por agente químico
 Plantas tóxicas que cause dano hepático
 Ingestão de gramínea com esporidesmina
Phitomyce
Chartarum
Luz e 
Umidade
Favorece 
crescimento e a 
esporulação do 
Fungo
Matéria Orgânica 
em Decomposição
Fungo concentra parte 
+tóxica nos esporos 
dispersados no capim
Ingestão de 
Esporodesmina
Esporodesmina
removida pelo fígado e 
concentrada no 
sistema biliar
Formação de 
Radicais Livres
Destruição 
membrana celular= 
colangite
necrosante=icterícia 
obstrutiva 
Acúmulo de 
Filoeritrina
FOTOSSENSIBILIZA
ÇÃO
Edema, eritema,vesículas, exsudação, formação de crostas
• Outras lesões:
• Inapetência
• Excitabilidade
• Edema de barbela
• Icterícia
Com a evolução da doença: 
Poliúria, enfraquecimento, desidratação, formação de crostas em 
grandes extensões da pele
Dermatites Parasitárias
Ácaros da Sarna
ESCABIOSE
• Mais importante em suínos
• Comum em cães
• Incomuns ou raro em equinos, bovinos, ovinos, caprinos e felinos
 Fêmea escava galerias no extrato córneo- deposita seus ovos
 Digestão extra-orais= Substâncias Alergênicas 
 Hipersensibilidade intensa pruriginosa
Sarna Sarcóptica em suínos
 Importância Econômica
 Transmissível para outras espécies por contato 
direto ou ambientes infestados
 Formando túneis parte interna da orelha
 Preferência por locais de pouco pelo
Prurido intenso na pele, formando crostas hemorrágicas, perda de 
pêlos e provocando o aparecimento de feridas
Hiperceratósica (crônica)
Prurídica ou Hipersensível
Sarna Sarcóptica em Cães
• Dermatite pruriginosa e generalizada
• Crostas hemorrágicas e perda da pelagem nas 
regiões ventral, axilar
• Hiperpigmentação
• Produção de gordura - odor rançoso
Diagnóstico
• Histórico, manifestações clínicas
• Reflexo otopodal.
• Raspado de pele
• Histopatologia: hiperplasia epidérmica, dermatite perivascular
Raspados de pele
Forma crônica: Liquenificação, alopecia, pele recoberta por crostas
• Diagnóstico Diferencial
– Dermatite de contato
– Atopia
– Hipersensibilidade alimentar
– Malasseziose
– Piodermite
– Sarna demodécica
– Dermatofitose
– Dermatite de contato
Escabiose Felina
 Notoedris cati
 Gatos, coelhos, ocasionalmente raposas, cães e humanos
 Animais de qualquer idade
 Altamente contagiosa Pescoço, pavilhão auricular, cabeça
Diagnóstico
• Anamnese
• Raspado de pele
Diferencial
• Sarna otodécica
• Hipersensibilidade alimentar
• Pênfigo foliáceo 
• Lúpus eritematoso
Sarna Demodécica
 Demodex canis 
 Faz parte da microbiota normal da pele canina
 Não forma túneis
 Cães raças puras, jovens
 Fase inicial: sarna vermelha
 Fase crônica: sarna negra
 Distúrbio genético ou imunológico
 Transmissão para filhotes por contato direto
 Patogenia 
 Imunodeficiência de céls. T
 Estresse metabólico
Hipotireodismo
Hiperadrenocorticismo
Uso de corticóides
Forma localizada
• Eritema médio
• Alopecia parcial
• Prurido
• Face, periocular
• Membros anteriores
• Animais de 3 a 6 meses
Forma Sistêmica
• Cobre grandes áreas do corpo
• Quadros aparecem no cão 
adulto: problemas sistêmicos
• Sequelas
Lesões: circunscritas ou generalizadas, alopecia, eritema, escamosa
Localização: face, focinho e extremidade dos membros
• Diagnóstico: raspado de pele profundo
• Diagnóstico diferencial:
– Piodermite
– Sarna sarcóptica
Dermatites Micóticas
Dermatofitose
 Dermatófitos queratinofílicos
 Haste Pilosa e Estrato córneo
 Cães e gatos
 Animais jovens e imunossuprimidos; gatos pelo 
longo
 Potencial zoonótico
 Face, pavilhão auricular, membros e cauda
 Lesão circunscrita em forma de anel
 Aspecto de pêlo quebrado
 Localizada, mutifocal ou generalizada
 Transmissão
 Via direta: pêlos, escamas, unhas, crostas 
contaminados
 Via indireta: persistência em fômites
Formam lesões
Dermatite Perivascular
Microabcessos intracorneais
e foliculite
Fungo move-se 
perifericamente afastando 
da lesão
Anel de vermelhidão 
Periférica
Invasão tec. cornificado 
produzindo enzimas 
proteolíticas
 Alopecia circular, irregular ou difusa 
 Escamação variável
 Áreas de inflamação:fungos tendem a morrer no centro das lesões; viáveis 
na periferia formando anéis
Diagnóstico
 Arrancamento do pêlo e análise ao microscópio (hifas)
 Lâmpada de Wood- Microsporum canis emite 
fluorescência
 Cultura fúngica
Malasseziose
 Malassezia Pachydermatis
 Normalmente encontrada no canal auditivo externo; 
áreas periorais; regiões perianais; dobras cutâneas 
úmidas. 
 Oportunista
 Alterações no microclima cutâneo
 Defesa do hospedeiro
 Comum em Cães: 
 Atopia
 Alergia alimentar
 Endocrinopatia 
 Alteração da queratinização
 Tratamento prolongado com corticosteroides e 
antibióticos
 Menos frequente em Gatos:
 Secundária a uma doença (FIV, neoplasia)
 Diagnóstico:
Anamnese + sinais clínicos
Pesquisa do agente
Cultivo fúngico
Prurido moderado a grave, alopecia regional ou generalizada, 
eritema e seborréia. 
Cronicidade: liquenificação, hiperpigmentação e hiperqueratose
(pele elefante).
Esporotricose
 Sporothix schenchii
 Fungo saprófita
 Foram cutânea
 Linfático cutânea
 Extracutânea
 Humanos,equinos, muares, bovinos, cães e gatos
 Encontrado em detritos orgânicos úmidos- implantação 
traumática
Inflamação piogranulomatosa, nódulos ulcerados e fístulas ao longo 
dos vasos linfáticos
Criptococcose
 Criptococcus neoformans
 Distribuição Mundial
 Espécies domésticas e homem
 Fonte de infecção: fezes de pombos e morcegos
 Porta de entrada: aerógena
Pápulas eritematosas - ulcerar
Nódulos salientes, circunscritos levando a aparência de nariz 
de palhaço
Dermatite Parasitária - Leishmaniose
 Leishmania donovani
 L. infantum
 L. chagasi
 Lutzomiya
 Reservatório: cães; animais silvestres
 Doença visceral ou tegumentar
 90% dos animais também apresentam algum 
envolvimento cutâneo 
A infecção dissemina-se para os linfonodos, o baço e 
a medula óssea dentro das primeiras horas. 
• As regiões de linfócitos T nos órgãos linfóides tornam-
se diminuídas
• Regiões de produção de anticorpos e linfócitos B
proliferam.
• A proliferação de linfócitos B, plasmócitos, histiócitos
e macrófagos resulta em linfoadenomegalia,
esplenomegalia e hiperglobulinemia
• Manifestações Sistêmicas
– M.O hiperplásica
– Esplenomegalia
– Hepatomegalia
– Nefrite
– Anemia
– Caquexia 
– Epistaxe
– Melena
– Dificuldade locomotora
– Apatia
• Sinais dermatológicos
– Dermatite esfoliativa
– Hiperqueratose naso-digital
– Áreas de alopecia 
– Nódulos e ulceração mutifocal
– Onicogrifose
– Despigmentação nasal com erosão e ulceração
Diagnóstico
• Citológico de esfregaços: bordas de ferida, aspirados de 
medula óssea, linfonodos, baço e fígado;
• Histológicos: pele, fígado, baço
• Imunohistoquímica
• Reação em cadeia polimerase (PCR) 
• Sorologia – ELISA
• imunofluorescência indireta (RIFI)
Dermatites Bacterianas
Dermatofilose
 Dermathopylus congolensis
 Solo úmido e pele de animais crônicos.
 Bovinos, equinos, ovinos, caprinos.
 Caráter zoonótico.
 Infecção após irritação epidérmica:
 Ectoparasitas
 Fômites
 Umidade excessiva
 Traumatismo
 Estresse
Agente folículo piloso
Migração de 
neutrófilos
Microabcessos
intraepdérmicos
Repetição de 
ciclo
Crostas 
Pustulares
multilaminadas
Lesão elementar: Pápulo-pustular e evoluí para crostas 
Crônica: crostas secas, escamas e alopecia.
Lesões: crostas pustulares multilaminadas
Diagnóstico
• Cultura microbiológica
• Citológico 
• Histopatológico
– Hiperqueratose
– Polimorfonucleares
– Lamelas córneas
– Fragmentos de epiderme ligeiramente acantótica
Erisipela
• Enfermidade infecciosa e hemorrágica dos suínos
• Erisipelothrix spp.
• Septicemia; aborto; infecção válvulas cardíacas, baço, rins 
e articulações
• Formas
– Aguda
– Subaguda
– Crônica
Eliminação do microrganismos pelas fezes e por 
secreções oronasais
Contaminação de água e alimentos- ingestão
Patógeno penetra no organismo ocorre através das tonsilas e 
dos órgãos linfóides do sistema digestivo
Invasão da corrente 
sanguínea e septicemia 
Bacteremia em diversos órgãos: 
coração, baço, rins, articulações
• Forma aguda
– Septicemia ; Febre alta
– Prostração; Anorexia
– Áreas salientes na pele, de coloração púrpuro-escuras
– Lesões necróticas
– Hemorragias nas serosas dos órgãos
– Esplemomegalia
• Forma Subaguda
– Poucas lesões na pele
– Febre moderada e passageira
– Apetite normal 
– Alguns casos subagudos podem não ser percebidos, 
como ocorre em plantéis com imunidade vacinal.
• Forma crônica
– Artrite, devido a alterações degenerativas nas
articulações.
– Proliferação de tecido granular nas válvulas cardíacas
causa endocardite vegetativa, com insuficiência
cardíaca
Dermatoses imunomediadas
Reações de Hipersensibilidade
 Caracterizada por reações provenientes de resposta 
imune protetora
 Exagerada e deletéria contra determinado antígeno
 Podem ser tipo:
 I: Mastócitos e basófilos. IgE (DAC)
 II: Reações citotóxicas: IgG, IgM ligada à antígenos de 
membranas (pênfigo)
 III: Imunocomplexos (lúpus)
 IV: Mediadas por células T (DAP)
Atopia (Dermatite alérgica a inalantes)
 Hipersensibilidade tipo I
 8 a 10% de todas as doenças de pele em cães
 Genes que tornam o animal super sensível a
alérgenos ambientais
 Sazonalidade variável
 Via de exposição: respiratória, percutânea.
 Alérgenos mais relatados no cão:
 Ácaros de poeira doméstica
 Partículas alimentares
 Poeira doméstica
 Fungos
 Descamação da pele humana
 Mofo, pólen, grama
Alérgeno
Cél. de 
Langerhans
Apresentação ao 
Linfócito T aux.
Produção IgE
Linfócito B
Mastócitos Cronicidade
Lesões-Prurido
Histamina, 
Serotonina, 
Leucotrienos
IgE
Sinais Clínicos
• Prurido 
• Otite externa
• Localizado ou generalizado
• Face, pavilhão auricular, extremidades membros, axila e 
região inguinal
• Lesões secundárias:
– Alopecia focal ou difusa
– Pústulas
– Máculas
– Edema
– Liquenificação, hiperpigmentação
– Discromia ferruginosa
Crostas descamativas em volta da lesão
Diagnóstico 
• Teste intradérmicos
• Sorológicos
Tratamento Tratar lesões secundárias
 Restrição ao alérgeno
 Imunoterapia alérgeno-específica
 Anti-histamínicos
 Corticóides
Dermatite Alérgica a Picada de Pulga- DAAP
 Mais comum em cães e gatos
 Envolve reação tipo I e IV
 Reação tipo IV tardia a saliva da pulga
 Comum instalação de infecção bacteriana
Regiões mais afetadas pela DAAP
Cão: Região dorsolombossacral; face ventral do abdômen; caudo
medial da coxa
Gato: Ao redor do pescoço, dorsolombossacral ou generalizada
Lesões pruriginosas
Alopecia, hiperplasia, dermatite papular associada a escoriações 
secundárias
Complexo Pênfigo
 Grupo de doenças vesiculares
 Acantólise- formação de vesículas
 Pênfigo Vegetans- verrugas, papilomas
 Pênfigo Foliáceo- máculas, pústulas e crostas na cabeça,
orelhas e patas, tornando-se generalizada.
 Pênfigo Eritematoso- variante benigna do Foliáceo
 Pênfigo Vulgar - forma mais grave
Pênfigo Vulgar
 Raro
 Cães e gatos
 Forma fenda suprabasal na 
epiderme
 Cavidade oral, junção 
mucocutânea, virilha e axila
Vesículas e bolhas- erosão e úlceras
Pênfigo Foliáceo
 Cães, gatos, equinos, 
caprinos
 Lesões localizadas (focinho, 
periocular, pavilhão 
auricular, coxins)
 Fenda subcorneal
 Generalizadas
Alopecia, ulceração- formação de 
crostas
Lesões muito recentes consistem de máculas eritematosas que 
rapidamente progridem para a fase pustular e crostas 
• Diagnóstico diferencial
– demodicose
– piodermite superficial
– dermatofitose
– lúpus eritematoso sistêmico 
– dermatose pustular subcorneana
– dermatose responsiva a zinco
– linfoma epiteliotrópico cutânea 
Lúpus Eritematoso
 Cães
 Collie, Pastor Alemão, Huskie Siberiano
 Lúpus Eritematoso Discóide
 Lúpus Eritematoso Sistêmico
 Etiologia Multifatorial
 Fatores Predisponentes:
 Genético
 Alterações Hormonais
 Radiação UV.
Defeito na Função Linfócitos T
Hiperatividade dos Linfócitos B
Formação Auto AC. contra Atg. 
da membrana, ac. nucléicos, 
céls. sanguíneas
Formação de imunocomplexos
Deposição na pele, órgãos 
(m.basal e parede de vasos)
Hipersensibilidade tipo III (IL-1; 
IL-6; TNF-α
Lesões Tissulares
Lesões Sistêmicas
 Poliartrite
 Febre
 Anemia
 Proteinúria
 Trombocitopenia
Lesões Cutâneas
 Localizadas ou Generalizadas
 Eritema
 Despigmentação
 Alopecia
 Descamação
 Ulceração
 Crosta
Lesões cutâneas com vesículas, úlceras e crostas são comuns 
e atingem principalmente a face e junções mucocutâneas.
Neoplasias Cutâneas
• Neoplasias Epiteliais
• Neoplasias de células redondas
• Neoplasias Mesenquimais
Neoplasias cutâneas em cães
• Mais comum de ocorrência de neoplasia
• Idade Média: 7 anos
• Raças mais acometidas:
– Boxer
– Poodle
– Cocker Spaniel
– Pastor Alemão
• Neoplasias predominantes:
– Mastocitoma
– Melanoma 
– Carcinoma de células escamosas
Mastocitomas
Blackwood et al., 2012
Comportamento maligno de difícil tratamento e prognóstico sombrio
Citológico Histológico
Mastocitoma bem diferenciado, objetiva 100x.
STREFEZZI et al., (2009)
Mastocitoma grau III, objetiva 40x. STREFEZZI
et al., (2009)
Melanoma
• Cavidade bucal
• Cabeça, tronco, membro, leito ungueal e escroto; 
membranas
• Ocorre principalmente nas raças pigmentadas
• Extremamente invasivos e metastáticos, rápido 
crescimento
Carcinoma de Células Escamosas
• Carcinoma de células espinhosas, carcinoma
espinocelular ou carcinoma epidermóide
• Regiões com rarefação pilosa, despigmentadas
• Predisposição após exposição à radiação solar- Lesões
actínicas
• 2° tumor bucal mais comum em cães
• Afeta animais mais velhos
• Qualquer local da pele: tronco, membros, bolsa escrotal, 
lábios e leito ungueal , pavilhão auricular, plano nasal
Carcinoma de Células Escamosas em Gatos
• 3a neo cutânea
– Carcinoma células basais 26%
– Mastocitomas 21%
– CCE 15%
Outras Neoplasias Cutâneas em Cães
Papilomas
• Papilomavírus- contagioso
• Neoplasia benigna da epiderme
• Comuns em cães, bovinos e raros em gatos
• Aparência verrucosa- aspecto de couve-flor
Cães jovens
• Lesões múltiplas
• Cavidade oral, focinho, pálpebras
• Aspecto de “couve-flor”, começando com pequenas 
projeções lisas e pálidas, com o passar do tempo ficam 
mais escuras e “enrugadas”
Projeções digitiforme. Hiperplasia do epitélio pavimentoso estratificado, 
podendo até se estender para a derme.
Cães idosos
• Lesões únicas ou múltiplas
• Sem associação viral
• Relacionadas a alterações de glândulas sebáceas
Adenoma sebáceo
Papiloma nas demais espécies
• Comum em bovinos e equinos
• Papilomatose
• Acomete principalmente animais até dois anos
Caso Clínico
• Felino
• SRD
• 5 anos de idade
• Evolução das lesões- cerca de 4 meses
Lesões nodulares ulceradas
Crostas hemorrágicas 
Exsudato purulento, acometendo mais 
os membros e a região cefálica. 
Diagnóstico
• Citologia: coletar material do exsudato
• Fungo em forma circular, ovalóide; Circundado por células 
inflamatórias e no interior de macrófagos
Esporotricose
Outras formas de diagnóstico:
• Cultura Fúngica
• Histopatológico
• Diagnóstico Diferencial:
• Leishmaniose; Criptococose, Neoplasias, 
Micobacteriose
Tratamento
• Intraconazol (10mg/kg ao dia), podendo esta dose 
ser dividida em duas administrações diárias.

Outros materiais