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FACULDADE DE MEDICINA JULIA RODRIGUES DE CARVALHO PROGRAMA DE INTERAÇÃO COMUNITÁRIA Curso de extensão na atualização do calendário vacinal VÁRZEA GRANDE – MT 2019 JULIA RODRIGUES DE CARVALHO PROGRAMA DE INTERAÇÃO COMUNITÁRIA PORTFÓLIO REFLEXIVO Portfólio Reflexivo apresentado ao Programa de Interação Comunitária- PIC como componente da avaliação formativa da Etapa 2. Preceptora: Angélica Bonatti Professora responsável: Lauren Ocampos VÁRZEA GRANDE – MT 28/09/2019 Descrição das atividades O início do curso de extensão foi ás 8h e se deu com uma abertura de 15 minutos, ministrada pela professora Lívia. Após isso, a palestrante Isabel discorreu que a importância da imunização profilática contra doenças infecciosas é ilustrada pelo fato de que programas mundiais de vacinação levaram à erradicação completa ou quase completa de muitas dessas doenças nos países desenvolvidos. O impacto da vacinação na redução da mortalidade se aproxima do possibilitado pela disponibilização de água potável a civilização e anualmente, estima-se que 3 milhões de mortes são evitadas e 750 mil crianças são poupadas de incapacidade desde então. Após esse início, fomos introduzidos á alguns conceitos em vacinologia referentes ás abordagens e variações de vacinas disponibilizadas. Dentre eles: Vacinas Combinadas x Vacinação Simultânea As vacinas combinadas são grupos de múltiplos antígenos administrados juntos de maneira a imunizar contra várias doenças em uma única administração. Vacinas conjugadas São aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carregadores proteicos (polissacarídeos) gerando uma resposta de longa duração dos anticorpos. Adjuvantes São Imunopotencializadores colocados em determinados tipos de vacinas para aumentar sua resposta imunológica e reduzem a quantidade de antígenos por dose, o número de doses e sua presença pode causar efeitos adversos locais. Vacinas Inativadas e Atenuadas As vacinas inativadas são menos imunogênicas e para melhorar sua resposta imunológica utiliza-se um número maior de doses, adjuvantes, ou ainda as conjugam com proteínas. Já as atenuadas são feitas com bactérias ou vírus vivos, porém cultivados em condições adversas, de forma que perderam a capacidade de provocar a doença. A palestrante discorreu, ainda, sobre os eventos adversos da vacinação, que podem ser qualquer ocorrência médica adversa que não necessariamente tenha uma relação causal ao tratamento. Pode ser qualquer sinal, sintoma, ou doença, associada com o uso de um produto, sob investigação, relacionado a vacina ou não. Elucidou que como qualquer medicamento, é normal que ocorram intercorrências e muitas vezes não se pode prevê-las, principalmente quando se trata de reações de hipersensibilidade. Os eventos adversos inesperados enquadram qualquer evento não descrito como reação adversa na brochura do medicamento experimental ou na bula. Em um posterior momento da palestra foram desmitificados mitos e verdades. Um dos exemplos foi o de pacientes alérgicos que não podem se vacinar em caso de histórico de reação anafilática ou hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Após citar mais alguns casos especiais, como o de pacientes imunossuprimidos ou portadores de HIV, houveram discursos finais e o desfecho da palestra, ás 11:30h para que fôssemos liberados para o almoço. Retornamos ás 15:15h, direto para o laboratório de prática para a primeira rodada de oficina e fomos divididos e agrupados com nossas respectivas turmas. Sentamos em grupos de 2 a 6 pessoas a nos entregaram papéis coloridos, cada grupo com uma cor. Nos deram um papel com orientações para que respondêssemos perguntas acerca de imunobiológicos específicos vistos previamente na aula teórica. Escrevemos a resposta de cada pergunta em uma folha A4 e colamos em um mural, formando uma tabela, juntamente com as outras pessoas presentes na sala, completando as informações de todos os imunobiológicos vistos anteriormente. Ao terminarmos a dinâmica proposta e corrigirmos as respostas, nos encaminhamos, por volta das 15:30h, para outra sala do laboratório de práticas. A professora Taísa realizou uma breve introdução acerca da prática de aplicação de vacinas e discorreu sobre como é feita cotidianamente. Ouvimos mais uma vez a palestrante Isabel sobre suas experiências na prática e a preceptora iniciou a demonstração. Após dispor os materiais na bandeja, a preceptora Taísa realizou o passo a passo da administração de vacinas em crianças, utilizando um boneco. Demonstrou o jeito correto de segurar a criança, as técnicas de manusear a ampola e a seringa e em seguida disponibilizou os materiais para que pudéssemos praticar. Nos separamos em duplas com os materiais e cada uma utilizou um modelo para aplicar as vacinas. Após dominarmos a técnica e praticarmos por um tempo, fomos liberados ás 17:15h.
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