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ROTEIRO PARA AULA DE SEMIOLOGIA DE OMBRO

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ROTEIRO PARA AULA DE SEMIOLOGIA DE OMBRO 
FISIOTERAPIA 
PROF° Ana Maria Addor 
 
 
 
1. História Clínica 
2. Histórico “padrão” ordenado (identificação, anamnese, HPMA, exames 
complementares). 
3. O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? 
4. Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? 
5. Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor? 
6. Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor? 
 
OBSERVAÇÃO E INSPECÇÃO 
O exame deve ser iniciado com a inspeção. O paciente deverá estar despido 
da cintura para cima. 
O ombro deve ser examinado no plano frontal anterior, posterior e plano sagital 
(esquerdo e direito);Determinar alterações posturais gerais. Deve ser feita 
estática e dinâmica. 
(A lNSPEÇÃO é comparativa com os ombros descobertos na posição ortostática com as 
escápulas totalmente visíveis, observando-se a postura das extremidades superiores e da 
coluna dorsal. Deve-se inspecionar: contornos musculares, deformidades, tumorações, 
cicatrizes e proeminências ósseas que podem estar muito evidentes nas atrofias do supra-
espinhoso, infra-espinhoso ou do trapézio) 
 
 
 
Vista Anterior: 
Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a artic. esternoclavicular, a 
clavícula e a articulação acromioclavicular e o processo coracóide. 
 
 
Vista Posterior 
• Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a 
escápula, a artic. acromioclavicular e as estruturas de tecidos moles, incluindo 
a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, infra-espinal, 
redondo maior e 
menor e deltóide; 
• Posição da escápula 
 
 
 
Vista lateral – postura 
 
A PALPAÇÃO 
 deve incluir todos os componentes da cintura escapular, articulações esterno e 
acromioclaviculares, articulação escapulotorácica, úmero e suas tuberosidades, 
processo coracóide, ligamento coracoacromial, tendão do bíceps, além da 
massa muscular que se palpa avaliando o tônus muscular e distúrbios de 
sensibilidade. 
 
Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps 
braquial. 
 
 
 
 
Mobilização/ ADM 
Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo 
sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a 
capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. 
Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o 
auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata 
sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, 
ligamentos e músculos (Levangie & Norkin, 1997). 
 Movimento Ativo 
O fisioterapeuta deve observar: 
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; 
• A quantidade de restrição observável; 
• O padrão de movimento; 
• O ritmo e a qualidade do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• Qualquer limitação e sua natureza 
Artic. Esternoclavicular: elevação e depressão, protração e retração; 
Artic. Escapulotorácica: elevação, depressão, abdução, adução, rotação para cima e 
para baixo; 
Artic. Glenoumeral: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral e 
circundução. 
 
 
 
 
 
Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá 
ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das 
restrições, estabilização e registro das limitações. 
GONIOMETRIA 
Flexão do Ombro 
Amplitude Articular: 
•0-180° (Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 
•0-170°/180° (Magee, 2002) 
Evitar a hiperextensão da coluna lombar; Evitar a abdução do ombro e a elevação da 
escápula; Manter a artic. do cotovelo em extensão. 
Ângulo de movimento: 180° 
Braço fixo: linha axilar média 
Braço móvel: superf. Lateral do úmero 
Eixo: próximo ao acrômio 
 
 
Extensão do Ombro 
Amplitude Articular: 
•0°-45° (Marques, 2003) 
•0-50/60°(Magee, 2002) 
Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula; 
Evitar a abdução da articulação do ombro; 
Evitar a adução escapular. 
Ângulo de movimento: 45° 
Braço fixo: linha axilar média 
Braço móvel: superf. Lateral do úmero em direção ao epic. lateral 
Eixo: próximo ao acrômio 
 
 
Abdução do Ombro 
O movimento ocorre no plano frontal. A abdução da artic. glenoumeral é acompanhada 
por elevação clavicular, seguida por rotação lateral do úmero. 
Amplitude Articular: 
0°-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 
0-170/180°(Magee, 2002) 
Evitar a flexão da coluna vertebral para o lado contralateral; 
Evitar a elevação da escápula; 
Evitar a flexão e extensão do braço. 
 
Ângulo de movimento: 180° 
Braço fixo: linha axilar posterior 
Braço móvel: superfície post. do braço 
Eixo: próximo ao acrômio 
 
 
Adução do Ombro 
É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano frontal. A adução horizontal ocorre 
no plano transverso. 
Amplitude Articular (adução horizontal): 
0°-40° (Marques, 2003); 
0°-50/75° (Magee, 2002); 
0°-30° (Palmer & Apler, 2000). 
Evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral; 
Evitar a depressão escapular; 
Evitar a rotação de tronco. 
Ângulo de movimento: 40° 
Braço fixo: paralelo ao chão 
Braço móvel: superfície lateral do úmero 
Eixo: sobre articulação gleno-umeral 
 
 
 
Rotação Media/Lat do Ombro 
goniométrica, esta é abduzida e a artic. do cotovelo é fletida em 90° portanto o 
movimento teste ocorre no plano sagital. 
Amplitude Articular: 
0°-90° (Marques, 2003); 
0°-60/100° (Magee, 2002); 
Ângulo de movimento: 90º 
Braço fixo: paralelo ao solo 
Braço móvel: região posterio do antebraço sentido 3° dedo da mão 
Eixo: Olécrano 
 
 
 
Testes Musculares Manuais- FORÇA 
Músculo deltóide (porção clavicular, acromial e espinal); 
 
-espinal e infra-espinal; 
úsculo subescapular. 
 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais: 
 
1-APREENSÃO 
Finalidade Diagnosticar luxação do ombro. 
Procedimento: 
 Paciente em pé e o ombro abduzido a 90° e cotovelo flexionado a 90° 
O terapeuta realiza uma rotação externa do ombro e empurra anteriormente a 
cabeção do úmero. 
O teste será positivo se o paciente demonstrar apreensão (medo). 
 
 
 
2- JOBE 
Finalidade : 
Diagnosticar tendinite do supra espinhoso 
 Procedimento : 
Com o paciente em pé, ombro fletido a 90° e totalmente rodado internamente, 
realiza a flexão do ombro e o terapeuta com a mão na região do punho, resiste 
no sentido contrário. 
O teste será positivo com dor no ombro 
 
 
3-YERGASON 
Finalidade: 
 Diagnosticar instabilidade da cabeça longa do bíceps no sulco bicipital. 
Procedimento: Paciente em pé com o cotovelo flexionado a 90° e antebraço em 
pronação, o terapeuta solicita a supinação e resiste no sentido contrário 
(punho) 
 
 
 
 
4-TESTE IRRITATIVO DE HAWKINS 
Avalia o impacto das estruturas do ombro sobre o arco coracoacromial. A 
manobra consiste na realização passiva da rotação medial do ombro com o 
ombro elevado anteriormente a 90º A presença de dor ou diminuição da força 
caracteriza o exame positivo sugerindo bursite e/ou tendinite do supra-espinhal. 
 
 
5-TESTE DO ALCANCE DE APLEY. 
É um teste funcional. 
A manobra é realizada solicitando-se ao paciente que tente alcançar a 
escápula oposta em seu ângulo superior utilizando o dedo indicador. Ao 
mesmo tempo, é solicitado que com outro braço tente alcançar o indicador do 
braço oposto que se encontra próximo ao ângulo superior e medial da escápula 
correspondente. A incapacidade para realizar esta manobra pode indicar 
artrose escapuloumeral ou lesão do manquito rotador. 
 
7. T. ROCKWOOD: 
Teste para avaliar instabilidade anterior do ombro 
(estruturas capsulares e labral), o fisio levará o braço do paciente em 
abdução com o cotovelo flexionado á 90º, e fará uma rotação 
externa(45º,90º e 120º), positivo apreensãoou dor posterior. 
 
 
8-T. DESLIZAMENTO ACRÔMIOCLAVICULAR 
Para avaliar se a dor é na articulação acrômioclavicular, paciente sentado com 
o braço relaxado ao lado do corpo, fisio com uma mão na parte anterior e outra 
mão na parte posterior do ombro, irá comprimir a clavícula e a espinha da 
escápula com as palmas das mãos, positivo para dor ou movimento anormal. 
9-TESTE DE SPEED 
Descrição : usado para testar o labrum glenoideu e o tendão bicipital, perante 
suspeita de lesões como ruturas no bordo superior do labrum glenoideu 
ou tendinite bicipital. 
Técnica: o examinador coloca o braço do paciente em flexão de ombro, 
rotação externa, extensão completa do cotovelo e supinação do antebraço. 
Resistência manual é então aplicada pelo examinador no sentido descendente. 
 O teste é considerado positivo se for reproduzida a dor no tendão bicipital ou 
sulco bicipital. 
 
 
10- TESTE DA QUEDA DO BRAÇO 
Posição do teste: O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé. 
Ação: O examinador abduz passivamente até 90º o braço afetado do paciente 
e então orienta o paciente a baixá-la lentamente. 
Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto 
do corpo e/ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é 
indicativo de patologia do manguito rotador. 
 
 
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