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Sistema Respiratório- histologia SP3- certo

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HISTOLOGIA- SP3 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório distingue-se em duas porções com 
atividades funcionais distintas: 
 PORÇÃO CONDUTORA: formada por uma sequência 
de ductos extra e intrapulmonares- fossas nasais, 
nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. 
Possui as funções de facilitar a passagem do ar, purificar, 
umedecer e aquecer o ar inspirado, protege o delicado 
revestimento dos alvéolos pulmonares. A parede da porção 
condutora contém componentes que lhe proporcionam 
suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade. 
 PORÇÃO RESPIRATÓRIA: constituída por bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Esses são 
segmentos intrapulmonares. Nesses locais ocorrem as 
trocas de gases entre sangue e ar. 
 
PORÇÃO CONDUTORA 
 EPITÉLIO RESPIRATÓRIO: A maior parte da porção 
condutora é revestida pelo epitélio pseudoestratificado 
colunas ciliado com muitas células caliciformes, 
denominado de epitélio respiratório. Esse epitélio possuí 
cinco tipos de células. 
 CÉLULA COLUNAS CILIADA: a mais abundante, contém 
mais de 300 cílios na superfície apical. 
 CÉLULAS CALICIFORME: responsável pela secreção de 
muco. 
 CÉLULAS EM ESCOVA (BRUSH CELIS): chamada assim 
por possuir numerosos microvilos em sua superfície apical. 
Na base dessas células, consideradas receptores sensoriais, 
há terminações nervosas aferentes. 
 CÉLULAS BASAIS: são pequenas e arredondadas. São 
células-tronco que se multiplicam continuamente por 
mitose e originam os demais tipos celulares do epitélio 
respiratório. 
 CÉLULAS GRANULARES: contém numerosos grânulos 
que apresentam a parte central mais densa aos elétrons. 
 
 
 DEFESA DA PORÇÃO CONDUTORA: As inúmeras 
células caliciformes que são responsáveis pela produção de 
muco, formam uma lâmina sobre o epitélio que é 
continuamente deslocada por batimento ciliar ao longo do 
lúmen em direção à faringe. Essa lâmina impede que 
partículas de poeira e microrganismos presentes no ar não 
penetram nos alvéolos pulmonares. 
Outro mecanismo de defesa é a barreira de linfócitos que 
estão dispersos abaixo do epitélio, além de nódulos 
linfáticos e linfonodos distribuídos na mucosa ou 
externamente aos tubos da porção condutora do sistema 
respiratório. 
A porção condutora apresenta grande quantidade de 
plasmócito e macrófago. As áreas da lâmina própria que 
contém nódulos linfáticos são recobertas por células M, 
que captam antígenos, transferindo-os para um 
compartimento abaixo da célula, onde tem acesso 
macrófagos e linfócitos. 
 FOSSAS NASAIS: São revestidas por uma mucosa cuja 
estrutura difere segundo a região considerada. Possui três 
regiões: 
 Vestíbulo e área respiratória: 
O vestíbulo é a porção mais anterior e dilatada das fossas 
nasais; sua mucosa é continuação da pele do nariz, porem o 
epitélio estratificado pavimentoso da pele logo perde sua 
camada de queratina. Os pelos e a secreção das glândulas 
sebáceas e sudoríparas formam uma barreira à penetração 
de partículas grosseiras na via respiratória. 
Área respiratória é a maior parte das fossas nasais. A 
mucosa dessa região é recoberta por epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado, com muitas células 
caliciformes. Contém glândulas mistas (serosa e mucosa). 
Assim com no vestíbulo as células caliciformes formam uma 
lâmina de proteção. 
Ao passar pelas fossas nasais o ar é aquecido, filtrado e 
umedecido. 
 
 Área olfatória: É a parte superior das fossas nasais, é 
responsável pela sensibilidade olfatória. É revestida pelo 
epitélio olfatório, que contém os quimiorreceptores da 
olfação. 
O epitélio olfatório é um neuroepitélio colunas 
pseudoestratificado, formado por três tipos celulares: 
Células de sustentação: são prismáticas, largas no ápice e 
mais estreitas na sua base, apresentam na superfície 
microvilos. 
Células basais: pequenas e arredondadas, situam-se na 
região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de 
sustentação. São as células tronco. 
Células olfatórias: são neurônios bipolares, seus núcleos se 
localizam em porção mais basal. Apresentam dilatações 
onde partem 6 a 8 cílios móveis. Observa-se glândulas 
ramificadas tubuloacinosas alveolares, as glândulas de 
Bowman, que limpa o epitélio. 
 
 
 SEIOS PARANASAIS: Epitélio Respiratório mais baixo, 
com poucas células caliciformes. 
 
 FARINGE 
Nasofaringe é a primeira parte da faringe, que se continua 
caudalmente com a orofaringe, é revestida por epitélio do 
tipo respiratório, enquanto a orofaringe o epitélio 
estratificado pavimentoso. 
 
 
OROFARINGE 
 
NASOFARINGE 
 
 LARINGE: Une a faringe à traqueia. 
A epiglote é um prolongamento laminar da laringe, 
revestido por tecido conjuntivo e epitélio. 
 
Pregas vocais: O primeiro par de pregas inferior é as 
Vestibulares, conhecidas como cordas vocais falsas. 
Segundo par superior, tecido conjuntivo elástico e músculos 
intrínsecos da laringe. 
O epitélio da laringe ora é estratificado escamoso não 
queratinizado ora epitélio respiratório. 
-Face ventral: epitélio estratificado escamoso. 
-Face dorsal: epitélio respiratório. 
A lâmina própria é rica em fibras elásticas e glândulas sero-
mucosas. 
 
 TRAQUEIA: É um tubo que se continua com a laringe e 
termina ramificando-se nos dois brônquios. É revestida pelo 
epitélio respiratório. A lâmina própria da mucosa é formada 
por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. 
Contém glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem no 
lúmen traqueal. 
 
 
 
 
A traqueia apresenta um número variável (16 a 20) de 
cartilagens hialinas, em forma da letra C. 
 
 ÁRVORE BRÔNQUICA: A traqueia se ramifica dando 
origem aos brônquios primários, que entram nos pulmões 
através do hilo, pelo qual entram artérias pulmonares e 
artérias brônquicas e saem vasos linfáticos e veias. Todas 
essas estruturas são envolvidas por tecido conjuntivo, e 
esse conjunto é conhecido por raiz do pulmão. 
Os brônquios primários se dividem e dão origem a dois 
brônquios secundários no pulmão direito e dois no pulmão 
esquerdo. 
 Brônquios: a mucosa é revestida por epitélio 
respiratório, já os ramos menores é o epitélio cilíndrico 
simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas. 
Externamente à mucosa segue-se uma camada de músculo 
liso, formanda por feixes musculares dispostos em espiral. 
Externamente à camada muscular estão situadas as peças 
cartilaginosas dos brônquios, essas em formatos 
irregulares. 
As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo 
rico em fibras elásticas. Essa capa é chamada de camada 
adventícia. 
Nos pontos de ramificação da árvore brônquica é comum a 
existência de nódulos linfoides pertencentes ao BALT, 
tecido linfático associado à mucosa brônquica. 
 
 
 BRONQUIOLOS: 1MM ou menos. Ausência de 
cartilagem e de glândulas. Seu epitélio é cilíndrico simples 
ciliado no início, e no final é cúbico simples inicialmente 
ciliado e finalmente sem cílios. As células caliciformes 
diminuem em números. 
O epitélio dos bronquíolos apresenta região especializada, 
os corpos neuroepiteliais, sendo oque cada um é 
constituído por 80 a 100 células que contém grânulos de 
secreção e recebem terminações nervosas colinérgicas. 
 
 BRONQUIOLOS TERMINAIS: fim da porção condutora. 
Sua estrutura é semelhante à dos bronquíolos. Revestida 
internamente por epitélio colunar baixo, com células 
ciliadas e não ciliadas. O epitélio apresenta células em 
clava, denominadas de Células de Clara, são células não 
ciliadas, apresentam grânulos secretores e atuam como 
células tronco de células epiteliais e proteção por meio de 
secreção de protease. 
 
 
PORÇÃO RESPIRATÓRIA 
 Bronquíolos respiratórios e ductos alveolares: Inicia-sepelos bronquíolos respiratórios. Cada bronquíolo se 
subdivide-se em dois ou mais bronquíolos respiratórios, 
que formam a transição entre a porção condutora e a 
respiratória do sistema respiratório. 
O bronquíolo é um tubo curto, às vezes ramificado, com 
estrutura semelhante à do bronquíolo terminal. Seu lúmen 
se comunica diretamente com os alvéolos pulmonares. 
A superfície interna é revestida por epitélio simples, 
podendo apresentar cílios na porção inicial. Não apresenta 
células caliciforme, mas pode contém células em clava. 
Contém alvéolos na extremidade que realizam trocas 
gasosas. 
 
 
 Ductos alveolares são revestidos por epitélio simples 
cúbico, mas um epitélio simples pavimentoso pode ser 
observado em suas extremidades. A parede passa a ser 
percebida em forma de pequenos botões, constituído de 
epitélio e tecido muscular liso. Uma matriz rica em fibras 
elásticas e contendo também fibras reticulares constitui o 
suporte para os ductos e os alvéolos. 
 
 
 Sacos alveolares e alvéolos: O ducto alveolar termina 
em um alvéolo único ou em sacos alveolares. Esse constitui 
a última porção da arvore brônquica e ocupam a maior 
parte do volume dos pulmões, sendo responsável pela 
estrutura esponjosa dos parênquimas pulmonares. 
A parede de um alvéolo é comum a dois alvéolos adjacente, 
sendo denominada parede alveolar ou septo interalveolar. 
Esse é composto por duas camadas de células epiteliais 
separadas por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo 
formado de fibras reticulares e elásticas. 
 
 
Os septos interalveolares são revestidos por dois tipos de 
células que estão em contato com o ar presente no ar 
alveolar. São o pneumatócito I e pneumatócito II. 
Pneumatócito I: MENOR, é uma célula pavimentosa, com 
citoplasma muito delgado e núcleo achatado que faz uma 
ligeira saliência para o interior do alvéolo. Citoplasma 
delgado. 
A principal função é construir uma barreira de espessura 
mínima para possibilitar as trocas gasosas entre o lúmen 
alveolar o tecido intersticial que forma o eixo da parede 
alveolar, e a o mesmo tempo impedir a passagem de 
líquido. 
Pneumatócito II: localiza-se na superfície alveolar, 
intercalado entre pneumatócito I. São arredondados, 
núcleo vacualizado. Corpos multilamelares, liberam uma 
secreção denominada de surfactante pulmonar, possuí 
função de reduzir a tensão superficial da parede alveolar, 
mantendo-a estruturalmente e evitando seu colapso 
durante a inspiração. 
 
 
Macrófagos alveolares e células dendríticas: os macrófagos 
fazem parte do sistema mononuclear fagocitário do 
organismo. Situam-se no interior dos septos interalveolares 
e de alvéolos. Também chamados de células de poeira pois 
fagocitam e apresentam antígenos. 
BARREIRA HEMATOAÉREA: 
Composta por quatro estruturas: Citoplasma do 
pneumatócito I, a lâmina basal dessa célula, a lâmina basal 
do capilar sanguíneo situado no interior do septo 
interalveolar e o citoplasma da célula endotelial do capilar. 
 
 PLEURA: É a serosa que envolve o pulmão, formada 
por dois folhetos, o parietal e o visceral, que são contínuos 
na região do hilo do pulmão. Ambos folhetos são formados 
por mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo, que 
contém fibras elásticas e colágenas.

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