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ATOS ADMINISTRATIVOS

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Ato Adm: Manifestação unilateral de vontade da adm publica.
Ato Adm está relacionado a DIREITO PÚBLICO.
Praticados:
·	Administração pública
·	Particulares em atividades de administração valendo-se de normas de Direito Público.
CLASSIFICAÇÕES
Atos Bilaterais: Manifestação de vontade da administração pública e particular.
Ato Vinculado:
Não há nenhuma margem de escolha para atuar por parte do administrador. 
Requisitos preenchidos --> Adm Pública é obrigada a praticar o ato. A prática desse ato deve ser nos exatos termos da lei.
Critério: Legalidade
Ato Discricionário:
Há uma certa margem de escolha.
Análise do Mérito Administrativo -> Juízo d conveniência e oportunidade para melhor atender ao interesse público.
O limite é a LEI.
Atos Gerais / não pode ser objeto de impugnação individual
Destinatários Indeterminados
Dirigidos a coletividade em geral . Tem finalidade normativa, atingindo uma gama de pessoas que estejam na mesma situação jurídica nele estabelecida. Por ter natureza erga omnes (aplicabilidade coletiva) não pode ser objeto de impugnação individual
Ex.: Decreto
Atos Individuais / podem ser objeto de contestação por seu titular
Detinatários Determinados.
Dirigidos a pessoa certa e determinada, criando situações jurídicas individuais. Por gerar direitos subjetivos (di reitos individuais) podem ser objeto de contestação por seu titular. 
Ex.: Nomeação de 20 pessoas no concurso.
Ato Simples
Manifestação de UM ORGÃO, UM ATO.
Ato Compexo
Manifestação de duas ou mais vontades para praticar um único ATO.
Ex.: Portaria Intermiisterial
Ex.: Aposentadoria
Ato Composto
Manifestação de um orgão que depende de outro para aprovar o ato (ratificar).
2 atos distintos.
Ex.: Homologação em concurso.
MAIS DETALHADO:
ATO SIMPLES
Vontade única, envolvendo um único orgão.
Uma vontade faz surgir um ato admnistrativo
É aquele que para sua formação, depende de única manifestação de vontade. Logo, a manifestação de vontade de um único órgão, ainda que se trate de órgão colegiado, torna o ato perfeito.
Ato Composto
Depende de mais de uma manifestação de vontade. Neste caso, os atos são compostos por uma vontade principal e uma vontade que ratifica esta (ato acessório). Geralmente decorrentes do mesmo órgão público, em patamar de desigualdade, devendo o segundo ato seguir a sorte do primeiro.
Ato complexo
Envolvendo 2 ou mais orgãos juntos para formal um ato administrativos
É formado pela soma de vontades de órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo imaginar a dependência de uma em relação à outra. Neste caso, os atos que formarão o ato complexo serão expedidos por órgãos públicos diferentes, não havendo subordinação entre eles.
ATO IMPÉRIO
Quando a ADM PÚBLICA utiliza sua supremacia
ATO GESTÃO
Quando a ADM PÚBLICA pratica ato sem supremacia
ATO EXPEDIENTE
Atos internos
DIFERENÇA - Não confundir.
Ato Perfeito: Completou o seu ciclo de formação (etapas)
Ato Válido: Está de acordo com o ordenamento jurídico. (Lei)
Ato Eficaz: Produção de seus efeitos.
ELEMENTOS (REQUISITOS DE VALIDADE)
CO mpetência
FI nalidade
FO rma
MO tivo
OB jeto
Competência: Atribuição Legal / Sujeito / Quem tem competência para o ato. A competência está prevista em Lei, ela não é presumida.
Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É um elemento sempre vinculado. 
Admite Delegação e Avocação.
Intransferível. Vale lembrar que a delegação permitida pela lei não transfere a competência, mas sim a execução temporária do ato
Imprescritível
OBS:
Não podem ser objeto de delegação: CENORA
I - a edição de atos de caráter normativo; I
I - a decisão de recursos administrativos; I
II - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade
Finalidade: 
Interesse Público. Prevista em lei.
De acordo com o princípio da finalidade , a Administração Pública deve buscar sempre o interesse público e , em uma análise mais restrita, a finalidade determinada pela lei. É um elemento sempre vinculado.
Forma: Motivação. Ex.: PAD
Motivação é diferente de Motivo. Motivo é algo parado, é simplesmente o fato real e a amparação jurídica. Motivação é a exposição dos fatos, é a ação de expor o que aconteceu.
A exposição dos fatos, a motivação, está aqui entro da forma.
É um elemento sempre vinculado, de acordo com a doutrina majoritária
Motivo: Pressupostos fáticos e jurídicos que justificam a prática do ato.
Objeto: Conteúdo, Efeito Produzido, Próprio ato.
efeito jurídico imediato produzido pelo ato
Ex.: Demissão
É a modificação fática realizada pelo ato no mundo jurídico. São as inovações trazidas pelo ato na vida de seu destinatário. 
Exemplos: 
Ato à licença para construir; 
Objeto à permitir que o interessado edifique legitimamente;
Ato à Aplicação de multa; 
Objeto à efetivar uma punição
Se nenhum desses requisitos forem preenchidos, o ato é ilegal.
Teorias dos Motivos Determinantes
Os motivos alegados devem ser verdadeiros. Se forem falsos o ato é inválido.
Obs: Alguns atos não precisam ser motivados. Ex.: Exoneração do cargo em comissão.
Mas se forem motivados, aplica-se essa teoria.
ATRIBUTOS / PATI
A PRESUNÇÃO é 
·	Relativa: Cabe prova em contrário.
·	Universal: Está presente em todo os atos administrativos
·	Inversão do ônus da prova 
Conseqüências: - 
Até a sua desconstituição, o ato continua produzir seus efeitos normalmente; - Tanto a Administração como o Poder Judiciário têm legitimida de para analisar as presunções mencionadas.
Presunção de veracidade: (diz respeito a FATOS) No momento em que o ato é praticado, todos os fatos apresentados nele presumem-se verdadeiros, até que se prove o contrário.
Presunção de legitimidade: (diz respeito ao DIREITO) No momento em que o ato é praticado, ele se presume lícito e legítimo, até que se prove o contrário.
Tipicidade: O ato administrativo tem que estar previamente tipificado em lei. É o princípio da Legalidade.
Somente está presente nos atos unilaterais. Não existe tip icidade em atos bilaterais, já que não há imposição de vontade da Administração perante a outra parte. É o caso dos contratos, onde a sua realização depende de aceitação da parte contrária
Imperatividade: É o poder que a Administração tem de impor obrigações ao particular independentemente da concordância dele.
Este atributo decorre do poder extroverso do Estado, cuja principal característica é de impor seus atos independentemente da concordância do particular. 
Coercibilidade: É o poder que a Administração tem de se valer de meios indiretos de coerção para exigir o cumprimento do ato. Ex.: multa
Autoexecutoriedade: É o poder que a Administração tem de se valer de meios diretos de execução do ato. A Administração age diretamente, sem pedir ao Poder Judiciário. Ex.: reboque de um carro
De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da Autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente: 
·	 Quando a lei e stabelecer. Ex. Contratos administrativos (retenção d a caução quando houver prejuízo na prestação do serviço pelo particular). 
·	 Em casos de urgência. Ex. Demolição de um prédio que coloca em risco a vida das pessoas.
Atos normativos à emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei
·	Decreto à atos normativos exclusivo do chefe do executivo;
·	Regulamento à visa especificar mandamentos previstos ou não em leis; 
·	Regimento à tem força normativa interna e visa reger funcionamento de órgãos;
·	Resolução à expedidos pelas altas autoridades do executivo para regulamentar matéria exclusiva.
·	Deliberação à decisões tomadas por órgãos colegiados
Atos ordinatórios à visa disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes. 
Ex: 
·	Instruções à orientação do subalterno pelo superior hierárquicode como desempenhar certa função;
·	Circulares à ordem escrita e uniforme expedida para determinados funcionários ou agentes;
·	Avisos à atos de titularidade de Ministros em relação ao Ministério;
·	Portarias à atos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus subalternos determinando a realização de atos gerais ou especiais; 
·	Ofícios à Comunicações oficiais realizadas pe la Administração a terceiros
·	Despachos administrativos à decisões tomadas pela Administração
Atos negociais à declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular.
Ex.: Licença, Autorização, Permissão.
Atos Enunciativos à a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. 
são todos aqueles em que a administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um determinado assunto. Dentre os atos mais comuns desta espécie temos as certidões, os atestados e os pareceres administrativos
Atos punitivos à atos que emanam punições aos particulares e servidores. Assim, podem ser originados do Poder de Polícia ou do Poder Disciplinar
Atos Constitutivo à Cria, Modifica e Extingue Situação Jurídica
Atos Declaratórios à Não cria, não modifica, não extingue Situação Jurídica. Reconhece um direito preexistente.
Atos Internos e Externos à somente começa incidir após a sua publicação no Diário Oficial
NÃO PODE REVOGAR:
·	Atos Vinculados
·	Direito Adquirido
·	Atos Consumados
·	Atos que exauriram seus efeitos
·	Atos que integrem um procedimento
·	Meros Atos Administrativos: certidões, atestados.
Outras formas de extinção do ato: Retirada:
·	Cassação (Recusa a condições) à retirada do ato em virtude do descumprimento pelo beneficiário de uma condição imposta pela Administração
·	Caducidade (Lei superveniente) à Retirada do ato administrativo em razão da superveniência da norma jurídica que impede a sua manutenção. 
·	Contraposição ou derruba da (Ato contraditório) à retirada em virtude da edição de um a to que impede a manutenção do ato até então vigente
·	Renúncia (Rejeição pelo beneficiário)à retirada do ato pela rejeição realizada pelo beneficiário do ato
Convalidação do ato administrativo: 
Convalidação é o ato jurídico praticado pela Administração Pública para corrigir determinado ato anulável, de forma a ser mantido no mundo jurídico para que possa permanecer p roduzindo seus efeitos regulares
Alguns juristas NÃO admitem que se chame de convalidação a hipótese em que um ato com vício insanável permanece operante por ter ocorrido a decadência do direito de anulá-lo. Tais autores chamam a essa situação estabilização ou consolidação do ato administrativo e reservam o termo “convalidação” para os casos em que um ato expresso – e não uma omissão associada ao decurso do prazo – corrige o defeito de um ato que tenha sido incialmente praticado com vício sanável, regularizando-o desde a origem.
Se o vício está na competência ou forma, dá pra convalidar. Em quaquer dos outros elementos do Ato, não dá pra convalidar.

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