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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAS E AGRÁRIAS 
COLÉGIO AGRÍCOLA VIDAL DE NEGREIROS 
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL E O INTERESSE DE 
REPRODUTORES CAPRINOS POR FÊMEAS ANTES, DURANTE E APÓS O 
TRATAMENTO COM NIM INDIANO (Azadirachta indica) 
 
 
 
AMANDA MARIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
BANANEIRAS - PB 
MAIO – 2019 
AMANDA MARIA DA SILVA 
 
 
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL E O INTERESSE DE 
REPRODUTORES CAPRINOS POR FÊMEAS ANTES, DURANTE E APÓS O 
TRATAMENTO COM NIM INDIANO (Azadirachta indica) 
 
 
 
 
Relatório de conclusão de curso apresentado a 
coordenação do curso técnico em agropecuária do 
Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, Centro de 
Ciências Humanas, Sócias e Agrarias da 
Universidade Federal da Paraíba- Campus III- 
Bananeiras-PB, em cumprimento as exigências 
para obtenção do grau de Técnico em 
Agropecuária. 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Carlos Augusto Alanis Clemente 
 
 
BANANEIRAS - PB 
MAIO - 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos .... 
Primeiramente a Deus por me guiar até o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, 
lugar onde pude crescer profissionalmente com o convívio de pessoas capacitadas e dispostas 
a sempre me ajudar. 
A minha mãe, por ser pra mim um exemplo de garra, força e perseverança. 
Aos meus avós, que sempre me encorajaram, e me deram forças. 
Aos meus tios, que me ajudaram sempre, em especial meu tio João Maria Soares, 
um dos grandes incentivadores para meu ingresso no CAVN. 
Ao meu orientador, Carlos Clemente, por ter me dado à oportunidade de ter essa 
experiência com a Caprinocultura. 
 Aos professores em geral, destacando a professora Veruska Gomes, Josivania 
Ribeiro, Hemmannuella Costa, Ada Neuza, Belísia Diniz, Silvania Gomes e aos professores 
Cléber Brito, Marcos Carrera, Gerson Azeredo, Rogerio Paiva e todos os outros que me 
passaram todos os seus conhecimentos. 
Aos meus amigos de classe, Evanilson Almeida, José Deyvison, Matheus Henrique, 
Gisely Bezerra, John Charles, Maria da Piedade, Suedson Magno, Tatiane Costa e Anderson 
Emanuel 
Aos meus amigos, Ana Paula, Pedro Lemos Augusto Lemos, Pollyana Anjos, 
Wesley Candido e João Pedro. 
E claro, aos funcionários do Laboratório de Caprinocultura do CCHSA/CAVN, 
Gerson e Antônio. 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO...................................................................................................11 
2. REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................11 
2.1 VERMINOSE EM CAPRINOS ................................................................... 12 
2.2 COMBATE A VERMINOSE.......................................................................... 13 
2.3 COMBATE COM PRINCÍPIOS QUÍMICOS .............................................. 13 
2.4 FITOTERÁPICOS ....................................................................................... 14 
2.5 NIM INDIANO................................................................................................ 14 
2.6 NIM X REPRODUÇÃO .............................................................................. 14 
2.7 COMPORTAMENTO SEXUAL DE CAPRINOS ....................................... 15 
3. OBJETIVOS ................................................................................................ 16 
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 16 
4. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................17 
4.1 DELINEAMENTO E POPULAÇÃO EXPERIMENTAL...............................17 
4.2 CLASSIFICAÇÃO DE LIBIDO .................................................................. 18 
4.3 VALIAÇÃO LIBIDO.......................................................................................18 
4.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA.............................................................................. 18 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .....................................................................18 
6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 23 
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 24 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 – Classificação dos reprodutores Caprinos quanto à libido em períodos antes, 
durante e após a administração do óleo de Nim indiano....................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Médias do tempo gasto (minutos) entre a exposição a fêmea contida e a 
primeira exposição peniana dos caprinos, em períodos antes, durante e após a administração do 
óleo de Nim indiano..................................................................................................................19 
Tabela 2 - Média do tempo gasto até a ejaculação de caprinos, antes, durante e após 
a administração do óleo de Nim indiano. .............................................................................. 20 
Tabela 3 – Médias do número de comportamentos realizados por caprinos machos 
expostos a uma fêmea contida, em períodos antes, durante e após tratamento semanal com 1,0 
mL/Kg de PV de óleo de Nim indiano. ................................................................................. 21 
 Tabela 4 – Classificação da libido entre a exposição a fêmea contida até a ejaculação 
caprinos, em períodos antes, durante e após a administração do óleo de Nim 
indiano........................................................................................................ ...................................
..21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LISTA DE GRÁFICOS 
Gráfico 1 – Médias do tempo gasto (minutos) entre a exposição a fêmea contida e 
a primeira exposição peniana dos caprinos, em períodos antes, durante e após a administração 
do óleo de Nim indiano. ....................................................................................................... 22 
Gráfico 2 - Médias do tempo gasto até a ejaculação de caprinos, antes, durante e 
após a administração do óleo de Nim indiano ....................................................................... 22 
Gráfico 3 - Porcentagem da libido dos caprinos, em períodos antes da administração 
do óleo de Nim indiano. ....................................................................................................... 22 
Gráfico 4 – Porcentagem da libido dos caprinos, durante a administração do óleo 
de Nim indiano. ................................................................................................................... 23 
Gráfico 5 – Porcentagem da libido dos caprinos, depois da administração do óleo 
de Nim indiano .................................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL E O INTERESSE DE 
REPRODUTORES CAPRINOS POR FÊMEAS ANTES, DURANTE E APÓS O 
TRATAMENTO COM NIM INDIANO (Azadirachta indica). 
 
RESUMO 
A caprinocultura é considerada uma das primeiras atividades de produção animal 
realizadas pelo homem. Esta atividade espalhou-se pelo mundo, principalmente em países 
subdesenvolvidos, devido à forte resistência, rusticidade e rápida adaptação da espécie. 
Contudo, os cuidados com a sanidade destes rebanhos são de grande importância, sendo a 
verminose um dos maiores problemas na criação destes animais. Nesse sentido, a busca por 
tratamentos fitoterápicos que ajudam no controle desses vermes e que também ajudam a 
redução do uso indiscriminado de agentes químicos, tem se tornado o foco de alguns trabalhos. 
Entretanto, utilização de algumas plantas, como o Nim (Azadirachta indica)podem apresentar 
efeitos colaterais, como a redução da capacidade reprodutiva de alguns animais. Assim, 
objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da utilização do óleo de Nim no interesse sexual 
de caprinos. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, 
utilizando oito reprodutores. Utilizou-se o óleo de Nim, administrando a dose de 1,0 mL/Kg de 
PV, via oral, para os animais em jejum semanalmente, durante quatro semanas. Realizou-se no 
total 12 avaliações de cada animal, com intervalos semanais, sendo quatro antes, quatro durante 
e quatro após a oferta do Nim. As avaliações da libido de cada animal foram realizadas no 
momento das coletas de sêmen. Neste momento, todos os comportamentos expressos pelos 
machos foram filmados para posterior avaliação, desde a exposição à fêmea contida, até a 
cobertura, ou 6 minutos, o que ocorresse primeiro. Foram encontradas diferenças para o 
interesse sexual (tempo entre a exposição do macho à fêmea até a primeira exposição de pênis 
e até a cobertura) entre os caprinos tratados com Nim e os animais do grupo controle. Do mesmo 
modo, foram encontradas diferenças na utilização de 1,0 mL/Kg de PV de óleo de Nim indiano 
sobre as manifestações dos comportamentos sexuais (cheirar vulva, reflexo de Flehmen, 
escoicear, urinar em si mesmo, monta e cobertura) nos machos caprinos. Desta forma, 
concluímos que a oferta semanal de 1,0 mL/Kg de PV de óleo de Nim feta negativamente o 
interesse sexual dos reprodutores caprinos. 
 
Palavras-Chave: Bode. Nim. Reprodução. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A exploração de caprinos e ovinos está cada vez maior no Brasil, esses an5foram 
um dos primeiros animais a serem domesticados no mundo, no Nordeste encontra-se a maior 
parte do rebanho. Esses animais são utilizados para o consumo próprio ou para comercialização 
de carne, leite e pele, a criação de caprinos é uma grande fonte de renda consistindo em uma 
grande importância econômica e social para os produtores. 
 Um dos maiores problemas na produção de caprinos é a gama de enfermidades, 
doença de origem bacteriana, virais e parasitarias. A verminose, por exemplo, é um dos 
problemas sanitários na produção, causada por diversos tipos de vermes, que atinge a criação 
de ovinos e caprinos, causada pela ingestão de alimento ou água contaminada. Nos sintomas de 
verminose está o emagrecimento dos animais, diminuição do apetite, edema de papada, olho 
branco, pelos arrepiados, diarreia, entre outros. 
 Para o controle desta enfermidade muitos produtores fazem o uso de vermífugos à 
base de princípios químicos. Entretanto, a falta de manejo sanitário correto vem causando a 
necessidade de um maior uso do mesmo, aumentando as doses dos vermífugos, assim fazendo 
um uso indiscriminado, consequentemente aumentando a resistência dos parasitas aos 
princípios químicos. 
Pelo fato da grande quantidade de utilização de tais medicamentos nos animais, eles 
precisam de um período de descanso – período de carência –, para que o leite e a carne não 
tenham resíduos dos mesmos, quando não se tem esse período, a carne e seus derivados que são 
levados a comercialização, pode-se também causar consequentemente uma resistência nos 
humanos, pois a base dos princípios ativos dos medicamentos para vermes são iguais, podendo 
causar alergias. 
Como uma alternativa a esse problema alguns pesquisadores tem procurado alguns 
extratos de plantas para tentar controlar a verminose. Dentre estes, que estão sendo testados, há 
o Nim Indiano como fonte fitoterápica para controlar a verminose. Possuindo em sua estrutura 
o princípio ativo Azadirachta. Esse princípio tem mostrado eficiência ao controlar os níveis de 
verminose em caprinos. Porém, o uso do Nim Indiano, tem causado alguns problemas em 
fatores reprodutivos em algumas espécies, e muitas delas já vem mostrando resultados 
negativos. Devido à utilização da Azadirachta, o objetivo desse trabalho foi avaliar se há algum 
efeito colateral, algum prejuízo na reprodução. Diante disso a pesquisa foi feita a partir da oferta 
de Nim na dose de 1,0 mL/Kg vivo e observar-se essa dose levaria algum efeito no 
comportamento ou na libido dos animais. 
12 
 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
A evolução da caprinocultura iniciou-se com a domesticação dessa espécie, que 
ocorreu por volta de 10.000 a 12.000 anos AC. Sendo o primeiro animal a ser explorado para a 
produção de leite e carne. A expansão inicialmente ocorreu no Oriente médio há 6.000 anos e 
posteriormente através dos colonizadores. (RESENDE, K.T, 1994) 
 A caprinocultura é uma atividade econômica explorada em todo o mundo. O 
interesse pela exploração desses pequenos ruminantes e de outras atividades alternativas 
sustentáveis está centralizada no Brasil. Grande parte da criação desses animais está no nordeste 
brasileiro IBGE, (2005). Os caprinos se destacam pela rusticidade, prolificidade e adaptação às 
condições edafoclimáticas do Nordeste. 
 No entanto, para que a exploração desta atividade seja realizada de forma viável é 
preciso investir em ações de desenvolvimento da espécie. Sabe-se que a produtividade da 
caprinocultura, tanto para leite ou para carne, ainda é baixa e que as deficiências de manejo 
nutricional, reprodutivo e sanitário são significativas. 
 O desenvolvimento da caprinocultura no Nordeste é severamente afetado por 
inúmeros problemas como os problemas sanitários que levam a proliferação de doenças por 
diversos patógenos, causando prejuízos no rebanho. 
 
 2.1 VERMINOSE EM CAPRINOS 
 
 Como já discutido, a verminose é uma enfermidade que atinge grande parte do 
rebanho de Caprinos, demandando atenção do produtor pelos inúmeros prejuízos causados. 
Segundo Taylor et al., (2007) a verminose é causada por várias espécies de 
helmintos que parasitam no gastrintestinal do animal. A contração de verminose pelos animais 
se dá por meio de água ou alimento contaminado. 
Entre os sintomas de verminose está a diminuição do apetite, edema submandibular, 
olho branco, pelos arrepiados, diarreia, emagrecimento dos animais entre outros. Em grande 
maioria das vezes os animais não apresentam nenhum sintoma aparente, dificultando ainda mais 
o tratamento, quando a doença é descoberta já está em um nível avançado. Alguns de seus 
principais prejuízos estão: tardo crescimentoa queda da produção de leite e carne. 
13 
 
Os principais parasitoides são Haemonchus contortus e o Trichostrongylus sp. O 
Haemonchus é um nematóide pequeno, filiforme e hematófago que habita o abomaso Krychak., 
(2006). 
O Trichostrongylus sp habita o intestino delgado do animal. Este verme prejudica 
a mucosa intestinal, Os Trichostrongylus sp também danifica a mucosa dos hospedeiros, 
provocando gastrite, diarreia, debilidade geral e perca de apetite e peso. Larle et al., (2003) 
Rocha et al., (2007). 
 
2.2 COMBATE A VERMINOSE 
 
 O Haemonchus Contortus, como já foi visto é um dos principais parasitas que 
atuam no gastrintestinal dos animais. Algumas das práticas mais adotadas para seu combate e 
a utilização de medicamentos como os vermífugos, entretanto, o uso indiscriminado do mesmo 
vem causando resistência genética dos endoparasitas aos princípios ativos. 
 Os anti-helmínticos são de grande importância para o controle desses parasitas. 
Deve-se ter uma observação frequente dos animais, para evitar a contração. Para o seu 
tratamento recomenda-se deixar os animais em jejum de 12 horas antes do tratamento, bem 
como a utilização de doses corretas para a melhorar a eficácia da medicação. Embrapa, (2007). 
 
2.3 COMBATE COM PRINCÍPIOS QUÍMICOS 
Kaplan et al., (2004) ressalta que os principais parasitas, Haemonchus contortus, 
Trichostrongylus sp.,Oesophagostomum sp. e Cooperia sp., vêm adquirindo aos anti-
helmínticos uma grande resistência, tudo isso pelo uso indiscriminado de certos medicamentos 
como a ivermectina, segundoForbes et al., (2002), as infecções com parasitas causam redução 
na produtividade dos animais, no desempenho reprodutivo e consequentemente vem causando 
a mortalidade dos animais. Todos esses problemas vêm acarretam um maior impacto 
econômico. 
A resistência anti-helmíntica é basicamente a capacidade daquela população de 
parasitas em sobreviverem as doses de anti-helmínticos que poderiam ser letais para as suas 
populações. Vieira., (2008). A prevalência dessas espécies depende de vários fatores como: 
espécie, idade, raça, temperatura, precipitação pluviométrica, manejo nutricional e manejo dos 
animais. Ruas & Berne (2001). 
14 
 
 Devido a importância da produção pecuária, juntamente com o alto custo de 
tratamento e a alta taxa de resistência dos endoparasitas aos produtos químicos, foi se 
pesquisando alternativas para seu controle. A parti disso observou-se a utilização de plantas 
com propriedades anti-helmínticas onde se pareceu ser uma alternativa. Irpaa, (2001). 
 
2.4 FITOTERÁPICOS 
 
A fitoterapia é o tratamento das enfermidades utilizando drogas ou extratos vegetais 
(OLIVEIRA E AKISUE, 1997). O seu uso foi se tornando um atrativo pelo menor custo e 
eficácia, contribuindo para a redução do uso de medicamentos convencionais, estendendo a 
vida útil dos anti-helmínticos já disponíveis (VIEIRA, et al., 1999). 
 De acordo com Lapa et, al (2004), a fitoterapia é a ferramenta que nos permite 
aumentar a variedade de produtos e ao mesmo tempo ofertar opções de anti-helmínticos 
semelhantes, registrados e baratos. Ao longo do tempo um dos principais fitoterápicos 
utilizados foi a Azadirachta indica, esse produto natural, em decorrência dos seus princípios 
ativos são considerados fontes valiosas. Hashmat et al., (2012). 
 
 
2.5 NIM INDIANO 
 
 Azadirachta indica conhecida como Nim indiano, nativa da Ásia, e conhecida em 
vários continentes, pelo seu medicinal, as suas propriedades terapêuticas de seus frutos. 
 Dentre os muitos fitoterápicos já identificados o nim possui ação contra insetos, a 
Azadirachta é o composto mais eficiente de acordo com Brito., (2013). Possuindo grandes 
características no controle de pragas. Chagas1.;Vieira1, (2007) 
 
2.6 NIM X REPRODUÇÃO 
 
São poucos os registros encontrados para a ação do nim sobre a função reprodutiva 
dos animais segundo Brito., (2013). 
De acordo com Khan., (2003), ratos observados em período experimental com 
extrato de folhas do nim, que induziu alterações nos cromossomas de espermatócitos. Shaikh., 
et al. (2009) demostrou que diferentes dosagens de nim, apresentam influência nos níveis dos 
hormônios reprodutivos. 
15 
 
 Upadhyay et al., (1993), observou que 50 ml do óleo de nim, em ratos Wistar, 
interferiu na espermatogênese, e logo depois de um mês houve redução dos túbulos seminíferos, 
levando os animais à infertilidade por um período de nove meses. 
O uso de nim na dose 20, 40 e 60 mg/kg de peso vivo alterou na retenção 
espermática e lesões no espermatozoide, diminuição do peso da vesícula seminal e da próstata 
Shaikh et al., (1993); Santra; Manna, (2009). 
 O nim em dose oral de 1 g/kg de peso vivo em ratas Sprague Dawley induziu o 
prolongamento do diestro, e reduziu ovócitos liberados Gbotolorun et al., (2008). 
 Estima-se que um dos motivos da redução nas taxas de fertilidade deve-se à 
diminuição da motilidade da cauda do espermatozoide e consequentemente às suas alterações 
morfológicas Sharma et al., (1996). A menor motilidade dos espermatozoides está relacionada 
aos prejuízos provocados pelo uso de nim Patil et al., (2009). 
 
2.7 COMPORTAMENTO SEXUAL DE CAPRINOS 
 
 O estudo do comportamento sexual de caprinos, baseia-se em dois parâmetros: 
libido e capacidade de serviço. 
Libido e a disposição do macho em montar e copular a fêmea e capacidade de 
serviço como a habilidade de montar a fêmea e realizar a cópula. os comportamentos podem 
mudar de acordo com a idade do animal, a raça, e seus níveis hormonais. Azevêdo., et al. (2008). 
 Segundo Vitaliano, (2011), alguns dos mais importantes comportamentos são a 
incitação sexual, prostução peniana, monta, intromissão, ejaculação. 
O estudo de comportamentos e cortejo são aqueles em que são testados a 
receptividade do macho para a fêmea de acordo com Oliveira., (2010). Entre os 
comportamentos copulatórios estão aqueles onde o macho exponhe o pênis, tenta montar, faz 
monta sem exposição do pênis, até o serviço completo. Vitaliano., (2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
3.OBJETIVO 
 
Este trabalho teve como objetivo a avaliação da libido e do comportamento sexual 
de machos caprinos tratados com fitoterápicos a base de óleo de Nim indiano (Azadirachta 
indica). 
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Avaliar o interesse sexual de reprodutores caprinos (libido) antes, durante e após o 
tratamento com óleo de Nim indiano. 
Descrever e quantificar os efeitos da utilização do óleo de Nim indiano sobre o 
comportamento sexual de reprodutores caprinos antes, durante e após o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 4.1 Delineamento e população experimental 
 
O experimento foi realizado no Laboratório de caprinocultura e ovinocultura e no 
Laboratório de reprodução animal do centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrarias da 
Universidade Federal da Paraíba Campus III, Bananeiras. 
Para avaliar a influência do óleo de Nim indiano sobre as características 
reprodutivas de caprinos machos foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado 
(DIC), onde foram utilizados seis caprinos machos, em idade reprodutiva, com produção 
espermática acima de 0,5 mL de sêmen por ejaculado e motilidade espermática progressiva 
acima de 60 %, distribuídos em 2 grupos: dois animais no grupo controle e quatro animais no 
grupo experimental (Nim indiano). Os animais foram entabulados e alimentados de acordo com 
a exigência nutricional de mantença, onde foram ofertados capim elefante (Pennisetum 
purpureum, Schum) picado à vontade (fonte de volumoso), e 200 g/dia de concentrado à base 
de milho e soja, com mínimo de 18% de proteína bruta, sedo fornecida duas vezes ao dia, no 
período da manhã e no período da tarde. 
A dose de óleo de Nim aplicada foi de 1,0 mL/ Kg de peso vivo (PV) por via oral a 
cada animal, pela manhã em estado de jejum, semanalmente, durante quatro semanas, da 
seguinte forma: Grupo Controle = 1,0 mL/Kg de PV de água mineral; Grupo Nim = 1,0 mL/Kg 
de PV de óleo de Nim com concentração mínima de 1200 ppm de azadiractina fornecida pelo 
fabricante. 
 
4.2 Avaliação de Libido 
As avaliações da libido de cada animal foram realizadas no momento das coletas 
de sêmen, que iniciaram quatro semanas antes do tratamento com Nim, e seguiram de forma 
semanal durante todo o tratamento (quatro semanas) e pós-tratamento (mais quatro semanas). 
No momento das coletas de sêmen, todos os comportamentos expressos pelos 
machos foram filmados, desde a exposição à fêmea contida até sua cobertura com ejaculação, 
ou seis minutos, o que ocorresse primeiro. 
 Em outro momento, os vídeos foram assistidos e analisados, registrando os 
seguintes comportamentos sexuais: Interesse pela fêmea (Tempo entre exposição à fêmea e a 
primeira exposição peniana; Tempo entre exposição à fêmea e a cópula com ejaculação) e 
18 
 
Número de expressões de comportamento (cheirar e lamber a vulva, reflexo de flehmem, 
escoicear a fêmea, urinar, montar sem penetração e cobrir). 
 
4.3 Classificação de libido 
A classificação para os testes de mensuração da libido foi inicialmente desenvolvida 
para bovinos e em seguida adaptados para pequenos ruminantes, sendo para estes últimos ainda 
muito pouco utilizados Azevêdo, et al, (2008). A libido em pequenos ruminantes pode ser 
avaliada através de um teste simples. O macho é colocado em presença de uma fêmea em estro 
e o tempo decorrentedesde sua apresentação à fêmea até a ejaculação. 
Utilizamos a classificação de libido, descrita no trabalho de Azevêdo, et al, (2008), 
fazendo-se algumas adaptações, pois a fêmea utilizada no experimento não estava em estro. 
Classificação dos reprodutores Caprinos quanto à libido 
 
4.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 As variáveis estudadas foram submetidas à Análise de Variância – ANOVA. As 
médias das variáveis qualitativas (tratamento fitoterápico) foram comparadas pelo teste “t” a 
5% de probabilidade, e as médias das variáveis quantitativas (semanas) foram submetidas à 
análise de regressão polinomial, quando necessário, também considerando o nível de 5% de 
probabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação Classificação Original Classificação Adaptada 
Excelente Até 30 Seg. Até 1 Min. 
Boa 30-60 1-2 
Regular 61-120 2-4 
Ruim > 120 Seg. > 4 Min. 
19 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
As médias de tempo gasto entre a exposição dos machos à uma fêmea contida e a 
sua primeira exposição peniana, em períodos antes, durante e após o tratamento semanal com 
1,0 mL/Kg de PV de óleo de Nim indiano estão descritas na Tab. 1. 
 
Tabela 1 – Médias do tempo gasto entre a exposição a fêmea contida e a primeira 
exposição peniana dos caprinos, em períodos antes, durante e após a administração do óleo de 
Nim indiano. 
Tratamentos Controle Nim 
Tempo Antes (min.) 00:18 00:38 B 
Tempo Durante (min.) 00:36 b 01:35 aA 
Tempo Após (min.) 00:35 01:05 AB 
Letras minúsculas diferentes na mesma linha, diferem estatisticamente (P<0,05). 
Letras maiúsculas diferentes na mesma coluna, diferem estatisticamente (P<0,05). 
*min. = minutos. 
 
Conforme os resultados apresentados na Tabela 1, a utilização de 1,0 mL/Kg de PV 
de óleo de Nim indiano alterou a variável estudada (tempo entre o contato com a fêmea e 
exposição peniana pelo macho). Verificou que no período durante a administração do 
tratamento, os caprinos que receberam Nim gastaram mais de tempo que o grupo controle, para 
terem ereção peniana. Essa alteração influenciada pelo tratamento fica mais evidente, quando 
avaliamos o tempo gasto pelos animais do grupo experimental (Grupo Nim), antes, durante e 
após o tratamento com o óleo de Nim. 
 
Gráfico 1 – Médias do tempo gasto entre a exposição a fêmea contida e a primeira exposição peniana dos 
caprinos, em períodos antes, durante e após a administração do óleo de Nim indiano. 
00:00
00:14
00:28
00:43
00:57
01:12
01:26
01:40
TE
M
P
O
 E
M
 M
IN
U
TO
S 
ANTES DURANTE DEPOIS 
MÉDIA DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
GRUPO CONTROLE GRUPO NIM 
20 
 
 
As médias de tempo gasto entre a exposição dos machos à uma fêmea contida e a 
ejaculação pelos mesmos, antes, durante e após o tratamento semanal com 1,0 mL/Kg de PV 
de óleo de Nim indiano estão descritas na Tab. 2 
 Tabela 2 - Média do tempo gasto até a ejaculação de caprinos, antes, durante e 
após a administração do óleo de Nim indiano. 
Tratamentos Controle Nim 
Tempo Antes (min.) 00:50 a 02:03 bB 
Tempo Durante (min.) 01:16 a 03:36 bA 
Tempo Após (min.) 00:55 a 03:47 bA 
Letras minúsculas diferentes na mesma linha, diferem estatisticamente (P<0,05). 
Letras maiúsculas diferentes na mesma coluna, diferem estatisticamente (P<0,05). 
*min. = minutos. 
 
Conforme os resultados apresentados na Tabela 2, foram encontradas diferenças na 
utilização de 1,0 mL/Kg de PV de óleo de Nim indiano, o grupo controle não teve alteração no 
tempo (P>0,05) durante o período experimental (antes, durante e após), mas no grupo teste 
(Grupo Nim) foi verificado que houve diferença (P<0,05) entre o período antes e os períodos 
durante e após o tratamento. Não foi encontrado diferenças entre o período durante e após. 
Também foi verificado diferença nos tempos gasto para ejaculação pelos bodes, 
entre os grupos Controle e Nim (P<0,05), em todos os períodos avaliados (antes, durante e 
depois). Este resultado demostra que havia diferença de libido entre os dois grupos, 
independente do tratamento ou não com o Nim indiano. Este fato ocorreu, por que os grupos 
experimentais foram formados a partir da qualidade seminal destes animais, foco de outro 
estudo que ocorreu conjuntamente a este trabalho. 
21 
 
 
Gráfico 2 - Médias do tempo gasto até a ejaculação de caprinos, antes, durante e após a administração do óleo 
de Nim indiano. 
 
As médias dos comportamentos sexuais realizados pelos bodes durante o tempo de 
exposição deles às fêmeas contidas, até a sua monta completa ou 06 minutos de observação, o 
que ocorreu primeiro, estão descritas na Tabela 3. 
 
Tabela 3 – Médias do número de comportamentos realizados por caprinos machos 
expostos a uma fêmea contida, em períodos antes, durante e após tratamento semanal com 1,0 
mL/Kg de PV de óleo de Nim indiano. 
Comportamento Antes Durante Depois 
Cheirar Vulva 1,8 3,1 1,6 
Reflexo De Flehmen 1,1 2,1 1,2 
Escoiceamento 0,8 0,8 0,7 
Urinar 0,5 0,1 0,3 
Monta 1,1 1,5 1,9 
Cobertura 1,0 0,8 0,6 
Não houve diferença (P>0,05). 
Não foram encontradas diferenças estatísticas (P>0,05) na utilização de 1,0 mL/Kg 
de PV de óleo de Nim indiano sobre as manifestações dos comportamentos sexuais dos machos 
caprinos. 
Os principais pontos característicos dos caprinos machos durante o cortejo a uma 
fêmea, são cheirar a vulva, reflexo de Flehmen (lábio superior erguido em direção às narinas), 
cortejar com a pata (escoicear), expor o pênis e a monta sem exposição de pênis. No entanto, 
durante o período de tratamento, percebeu-se um aumento na quantidade desses 
00:00
01:12
02:24
03:36
04:48
1 2 3
TE
M
P
O
 E
M
 M
IN
U
TO
S
ANTES DURANTE DEPOIS 
TEMPO DE MÉDIA DE EJACULAÇÃO
GRUPO CONTROLE GRUPO NIM 
22 
 
comportamento, consequência da menor libido dos animais, que influenciaram diretamente no 
tempo, esse prolongamento de tempo, também influenciou no numero de copulas realizadas 
nos períodos durante e após o tratamento, tendo uma diminuição gradativamente. 
 
Tabela 4 – Classificação da libido entre a exposição a fêmea contida até a 
ejaculação de caprinos, em períodos antes, durante e após a administração do óleo de Nim 
indiano. 
Classificação Antes Durante Após 
Excelente 31,25% 6,25% 25% 
Boa 25,00% 12.50% 6.25% 
Regular 37,50% 43,75% 12.50% 
Ruim 6,25% 37,50% 56.25% 
 
 
Gráfico 3 - Porcentagem da libido dos caprinos, em períodos antes da administração do óleo de Nim indiano 
 
 
Gráfico 4 – Porcentagem da libido dos caprinos, durante a administração do óleo de Nim indiano. 
 
56%
44%
CLASSIFICAÇÃO DE LIBIDO ANTES DO NIM
EXELENTE RUIM
19%
81%
CLASSIFICAÇÃO DE LIBIDO DURANTE O NIM
EXCELENTE RUIM
23 
 
 
Gráfico 5 – Porcentagem da libido dos caprinos, depois da administração do óleo de Nim indiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31%
69%
CLASSIFICAÇÃO DE LIBIDO DEPOIS DO NIM
EXCELENTE RUIM
24 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que a administração do óleo de nim indiano (Azadirachta indica) nas 
concentrações de 1,0 mL/Kg de peso vivo acarretou problemas reprodutivos, quanto ao 
comportamento e a libido em reprodutores caprinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
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