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PAPER DA SOCIALIZAÇÃO eja

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EJA
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos da alfabetização e da aprendizagem, tem como meta trazer pontos positivos e negativos da educação, o quanto a importância do papel do professor na vida das crianças. O ensino só será eficaz, se todos os envolvidos trabalharem juntos, escolas, professores e as famílias, nesse envolvimento buscando na prática, um planejamento realizado para as crianças, procurando compreender a realidade sociocultural das nossas crianças. Para que a aprendizagem se torne um processo amplo e criativo, os projetos sendo organizados pela escola para ser trabalhados com as crianças e as famílias. Infelizmente a formação do professor ainda é precária no que diz respeito ao ensino, para poder ensinar o professor precisa aprofundar seus estudos, porque quanto mais sabe, mais pode ensinar, quanto mais ensina, mais aprende. Um planejamento deve ir além de uma sala de aula, incentivando as crianças a se interessam pela atividade, os professores conseguem explorar a sua atividade proposta fazendo com que as crianças investiguem, e refletirem sejam curiosa, para que tudo aquilo pesquisado e se tornem grandes descobertas, transformando em grandes pesquisadores mesmo sendo muitos pequenos.
Palavras-chave: Crianças. Professores. Famílias.
1. INTRODUÇÃO
 Nesse trabalho iremos visar á importância da alfabetização e de uma aprendizagem eficaz, e como se trabalhar com isso diante da educação que estamos vivendo. Ao longo dos anos parece que a educação continua em passos lentos, por isso, compreendemos a importância do professor no processo da aprendizagem das crianças. No ponto de vista: tanto de quem aprende, ou no de quem ensina os dois tem um papel muito importante, para que os resultados sejam eficazes e de grande importância para as crianças, ela precisa ter relação entre o que ela aprendeu e o que ela vive em seu cotidiano tanto dentro do ambiente educacional ou fora.
 O ensino começa na vida das crianças quando ainda não tem noção que até no brincar estão aprendendo, que através do faz de conta das brincadeiras são estimuladas as curiosidades, a pensar, a usar o raciocínio e com isso conseguem se expressar através das brincadeiras, nas atividades propostas. Para que o professor seja capaz de ensinar ele precisa observar atentamente as crianças para assim fazer seu plano de aula e poder aplicar, fazendo assim com que a criança compreenda aquela atividade proposta e com isso consiga despertar a curiosidade, fazendo com que elas pensem, usem o seu raciocínio logico para que consigam fazer o que foi proposta, fazer com que as crianças vejam aquele conteúdo passado algo prazeroso e que não seja repetitivo e cansativo.
 No decorrer dos anos, o papel da criança vem mudando e o professor precisa estar preparado para todas essas mudanças. O professor deixou de ser o único detentor do saber e passou a ser um mediador de conhecimento, estimulando a criança a pensar, fazer suas próprias experiências de modo que elas possam questionar, e instigando as suas curiosidades, a argumentando e compartilhando as suas ideias. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A alfabetização de jovens e adultos sendo considerados uma luta contra a exclusão social, o analfabetismo e considerado como problema nacional, cujo o ensino preocupa nas questões política sendo como principal objetivo a rentabilidade do crescimento econômico do país. No brasil as campanhas contra o analfabetismo, vem discutindo alternativas para erradicar e oportunizar uma aprendizagem ao longo da vida. O preconceito contra o analfabeto contribuíam para uma baixa na autoestima, provocando ainda mais o afastamento desses alunos nas escolas.
Programados para aprender e impossibilitados de viver sem a referência de um amanhã, onde 
quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre 
o que aprender. (PAULO FREIRE, 2016,p.97.)
Para Paulo Freire, qualquer que tenha sido o aspecto social a alfabetização, e as oportunidades devem existir para todos. O educador precisa conhecer a história dos grupos social que existem, trabalhando a desigualdade em cada um está inserido, conhecendo a trajetória dos alunos do EJA nos fazem perceber esta ligação do tempo perdido, deixando de questionar os motivos reais destes sujeitos que foram excluídos da educação regular. Já que precisam se adequar essas realidades, estando voltando a escola depois de muito tempo, com a ideia de resgate da oportunidade perdida, pois para aprender não há idade.
Haverá necessidade, pois, de proceder de maneira que o aluno sinta que está aprendendo e 
que pode aprender, desde as primeiras lições. Se, no decorrer das duas primeiras semanas, 
não chegar a aprender nada, dificilmente voltará ele as aulas. ( FÓROM EJA, CEAA, 2019.)
Segundo descrito acima, com as desigualdades social os alunos acabam se evadindo das salas de aulas do ensino regular, ocasionando por esses alunos por não terminar seus estudos, ao longo percebem que precisam buscar novos caminhos para construir sua vida digna, acabando indo para o EJA, buscando novas oportunidades mesmo assim encontrando bastante dificuldades com aprendizado, por ter passados muito tempo fora da escola tendo dificuldades com seus estudos. 
A diversidade sendo tanta, em idade e diferença, alguns alunos por ter dificuldades no ensino regular, outros por não tiveram oportunidade precisavam desde cedo trabalhar para ajudar suas famílias no sustento, até mesmo ciúme do seu parceiro, atrapalhando no término de seus estudos.
Conforme Paulo Freire, (2011,p.94.) Como educador é preciso conhecer os grupos, que vou trabalhar, fazendo leitura de cada e de seu contexto. Tendo aqueles que estão focados em estar ali, aqueles que querem aprender, outros buscando conhecimentos para transformar suas vidas, e preciso trabalhar toda essas diversidades tanto com diferença de idades quanto diferença social. A dificuldade desses alunos de aprender e tanto, o envolvimento com drogas, ciúme do parceiro, trabalho e a família, com tanto problemas tendo dificuldades em concentração.
 Para Freire, a educação de jovens e adultos tinha como preocupação o analfabetismo e, para ele, o pior analfabeto é aquele que não sabe ler o mundo, pois saber ler e escrever é um desafio possível, mas saber ler e escrever para compreender o mundo tem outro sentido acreditar que a educação é unicamente conhecimento teórico é pouco. A educação é o elo do indivíduo com o mundo, com todas as manifestações da realidade. A educação abre novas janelas para a explorar horizontes desconhecidos, conquistar espaços, desenvolver nossas atitudes. 
 O Conceito de Alfabetização de jovens e adultos vai se movendo em direção da educação
 popular na medida em que a realidade começa a fazer alguma exigência à sensibilidade e á
 competência científica dos educadores e educadoras. Uma destas exigências tem que ver com
 a compreensão critica dos educadores do que vem ocorrendo na cotidianidade do meio 
 popular (FREIRE, p. 16)
 O olhar de Paulo Freire sobre a alfabetização de jovens e adultos, a alfabetização de jovens e adultos tem características especiais que a diferenciam da educação infantil. Freire ressalta o grau de dificuldade, para salvar essas dificuldades ele precisa de capacidade científica, senso crítico e familiaridade com o meio no qual vai trabalhar. Para tanto, havia algumas especificidades para a realização dos programas populares propostos na época, exigindo, assim, mais abrangência ou ampliação do trabalho, pois tratar educação de jovens e adultos requer disponibilidade para envolvimento com os sujeitos neles inseridos, considerando sempre suas vivências sociais. 
 A educação é o elo do indivíduo com o mundo,com todas as manifestações da realidade. A educação abre novas janelas para a explorar horizontes desconhecidos, conquistar espaços, desenvolver nossas atitudes. 
 A educação de adultos, virando educação popular, se tornou mais abrangente. Certos 
 programas com alfabetização, educação de base em profissionalização, ou em saúde primária 
 são apenas uma parte do trabalho mais amplo que se sugere quando se fala em educação 
 popular (FREIRE, 2001, p. 16).
 A grande chave para a alfabetização, em situações consideradas marginais por Freire, antes de qualquer outra ação, é a humanização de cada educando envolvido nessa ação. Pois a humanização capacitará ou dará a cada educando condições de exercer sua consciência social e cultural, de forma a combater cada ação dominadora sobre suas escolhas, sua vida social e seu processo de construção histórico, a transcendência filosófica da alfabetização significa que ela é um meio para conseguir a liberdade e a autonomia. O professor não liberta se cada um não buscar sua liberdade. Cada indivíduo tira as correntes da ignorância, da exclusão e da opressão e coloca no lugar liberdade, dignidade e responsabilidade. Por meio dessa nova conquista e da expulsão das sombras invasoras, cada pessoa trará para si a responsabilidade de administrar suas novas conquistas. Cada indivíduo trará a responsabilidade de realizar escolhas e decidir conscientemente em relação a tudo que se relacionar consigo, com seu trabalho, com sua família, com as mudanças sociais, com as quais também estará envolvido:
 Quando falo em educação como intervenção me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais 
 na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao 
 ao trabalho, à terra, à educação, à saúde, quanto à que, pelo contrário, reacionariamente
 pretende imobilizar a História e manter a ordem injusta (FREIRE, 1996, p. 68).
 A grande chave para a alfabetização, em situações consideradas marginais por Freire, antes de qualquer outra ação, é a humanização de cada educando envolvido nessa ação. Pois a humanização capacitará ou dará a cada educando condições de exercer sua consciência social e cultural, de forma a combater cada ação dominadora sobre suas escolhas, sua vida social e seu processo de construção histórico: 
 A alfabetização, por exemplo, numa área de miséria, só ganha sentido na dimensão humana 
 se, com ela, se realiza uma espécie de psicanálise histórico-político-social de que vá 
 resultando a extrojeção da culpa indevida. A isto corresponde a extrojeção da culpa indevida.
 A isto corresponde a "expulsão" do opressor de "dentro" do oprimido, enquanto sombra 
 invasora. Sombra que, expulsa pelo oprimido, precisa de ser substituída por sua autonomia e 
 sua responsabilidade (FREIRE, 1996, p.50).
 A transcendência filosófica da alfabetização significa que ela é um meio para conseguir a liberdade e a autonomia. O professor não liberta se cada um não buscar sua liberdade. Cada indivíduo tira as correntes da ignorância, da exclusão e da opressão e coloca no lugar liberdade, dignidade e responsabilidade. Por meio dessa nova conquista e da expulsão das sombras invasoras, cada pessoa trará para si a responsabilidade de administrar suas novas conquistas. Cada indivíduo trará a responsabilidade de realizar escolhas e decidir conscientemente em relação a tudo que se relacionar consigo, com seu trabalho, com sua família, com as mudanças sociais, com as quais também estará envolvido.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi elaborado através de pesquisa feita na internet, na construção do jogo, (twister) vamos utilizar materiais como tnt, tinta guache, cola, recortes de palavras e a foto tirada da internet. Iremos utilizar moldes dos pés e mãos das para montar o jogo. Escolhemos o Twister para estimular o desenvolvimento das crianças e para despertar curiosidade dentro da alfabetização. Tem como objetivo trazer para as crianças através do jogo construção de palavras, com o twister as crianças aprenderam a cumprir regras e aprender através do jogo a alfabetização, formando palavras com as perguntas.
O jogo pode ser aplicado desde os anos iniciais até fundamental. Sendo uma atividade prazerosa, construtiva, socializadora em que todos participem e brincar.
O brincar é fonte de desenvolvimento e de aprendizagem, constituindo uma atividade que impulsiona o desenvolvimento, pois a criança se comporta de forma mais avançada do que na vida cotidiana, exercendo papéis e desenvolvendo ações que mobilizam novos conhecimentos, habilidades e processos de desenvolvimento e de aprendizagem (VIGOTSKY, 1998, p. 81)
 O jogo deve ser criado e recriado, para que sempre se ter novas descobertas e assim seja transformado em novos jogos e ter novos modos de formas de jogar. Através do brincar a criança, sem ela notar proporciona diversas informações a respeito dela, portanto o brincar é utilizado para estimular o desenvolvimento, tanto no ambiente familiar, e no ambiente escolar.
 É nas brincadeiras que as crianças compreendem a respeitar as regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Através do mundo lúdico que a criança começa a interagir com uma maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões e compartilhando sua alegria de brincar. 
4. CONCLUSÃO
Concluímos com a pesquisa realizada sobre a importância do professor no ensino e aprendizagem, que através de seu conhecimento estando preparado para desafiar as crianças, sendo criativo, criando situações diferenciadas e buscando questionamentos, propondo novos desafios. 
Para que as atividades possam acontecer é necessário a colaboração de todos desde o professor até das crianças, e assim tendo o objetivo alcançados, mas sabemos que muitas vezes isso não acontece, pois nem sempre todas estão aptas a realizar, pois cada criança tem seu tempo, seu ritmo e seu momento, nem sempre ocorrerá como foi planejado. 
 
Somente será uma aprendizagem eficaz, se houver participação, envolvendo escola, professores e as famílias, para que as crianças possam construir seus conhecimentos através da mediação e interação.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo; Pedagogia da indignação. São paulo,2016.
FÓRUM EJA. Campanha de educação de adolescentes e adultos. Disponível em: http://www.formueja.org.br/book/expot/html/1564. Acesso em : 03,nov. 2019.
1 Ariane Zancanella Berkembrock, Kauana Anzini, Maria Aparecida Wojeczko, Simone Goldacker
2 Maite Daiana Bassani Waltrick
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso (turma 1761) – Prática do Módulo X – 06/06/2019

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