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Biossegurança em Laboratórios

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Livro Eletrônico
Aula 00
Biossegurança p/ UNIFESP (Biomédico - Análises Clínicas)
Professor: Thaiana Cirqueira
00000000000 - DEMO
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Pヴラaくふ;ぶ Tエ;キ;ミ; Cキヴケ┌Wキヴ;に A┌ノ; ヰヰ 
 
 
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AULA 00: Biossegurança (Parte I) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Riscos Ocupacionais e Normas Básica de Biossegurança 02 
2. Classes de Riscos Biológicos 08 
3. Boas Práticas de Laboratório 17 
4. Procedimento Operacional Padrão 24 
5. Equipamentos de segurança 27 
 5.1. Equipamento de Proteção Individual 27 
 5.2. Equipamento de Proteção Coletivo 37 
 5.2.1. Classes de Cabines de Segurança Biológica 40 
6. Lista de Questões Apresentadas 44 
7. Gabarito 58 
8. Referências Bibliográficas 59 
 
 
Olá Concursandos, 
 
Meu nome é Thaiana Cirqueira e irei acompanhar vocês no estudo 
da Biossegurança! Sou Bacharel em Biomedicina pela Universidade 
Católica de Brasília, especialista em Direito Sanitário e Mestranda em 
Hemoterapia pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente trabalho 
na Secretaria de Saúde do Distrito Federal exercendo atividades 
pertinentes as Análises Clínicas e Hemoterapia. Obtive aprovação em 
cinco concursos na área de Análises Clínicas e espero que com a minha 
experiência consiga ajudar vocês a alcançar o objetivo tão almejado da 
aprovação. 
 
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Vamos dar início a nossa aula!? 
 
1. Riscos Ocupacionais e Normas Básicas de 
Biossegurança 
 
Bem, o que posso dizer sobre biossegurança se me pedissem para 
resumir? 
A biossegurança se compõe de ações voltadas para PREVENÇÃO, 
MINIMIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO de riscos para a saúde, ajudando na 
proteção do meio ambiente contra resíduos, além de conscientizar o 
profissional da saúde. 
De acordo com a NBR 14785 de dezembro de 2001, a gestão de 
biossegurança no laboratório clínico visa um conjunto de técnicas e 
atividades administrativas, tendo como objetivo preservar a integridade 
dos pacientes ou clientes, colaboradores do laboratório clínico e do meio 
ambiente. 
Dessa maneira, os profissionais do laboratório clínico devem zelar 
pela sua segurança, de seus pacientes e do meio ambiente. Mas, e como 
podem fazer isso? 
Isso é feito de forma constante, com treinamentos e alertas para 
aqueles que frequentam o ambiente laboratorial, sempre se preocupando 
com a manutenção das condições de saúde no laboratório clínico e 
observando os riscos potenciais associados ao trabalho. 
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Os riscos são possíveis danos pessoais, infecções ou outras 
consequências negativas ao ser humano e ao meio ambiente. 
Dentro do laboratório os profissionais estão expostos a alguns tipos 
de riscos, e estes podem ser classificados em cinco grupos: 
 
 
 
 Risco de acidente: é quando há um evento negativo e 
indesejável, causando lesão pessoal ou dano material. Alguns 
exemplos são: queimaduras, cortes e perfurações. 
 
 Risco ergonômico – é quando há qualquer fator interferente 
na característica psicomorfológica do trabalhador, afetando 
sua saúde. Por exemplo: transporte manual de peso, 
movimento repetitivo, postura inadequada que pode gerar a 
LER (Lesão por esforço repetitivo) ou DORT (Distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho), ritmo excessivo 
de trabalho, pausas insuficientes para descanso, entre outros. 
 
 Risco físico – está relacionado a diversas formas de energia 
que o trabalhador está submetido, como: pressões anormais, 
temperatura extrema, ruído, vibrações, radiações ionizantes, 
ultrassom, etc. 
 
 Risco químico – é a exposição a agentes ou substâncias 
químicas presentes no ambiente ou processo de trabalho que 
possam penetrar no organismo por via respiratória ou ser 
absorvido pela pele ou mesmo por ingestão. 
 
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 Risco Biológico – está associado ao manuseio ou contato 
com materiais biológicos e/ou animais infectados com agentes 
biológicos que possam produzir efeitos nocivos sobre os seres 
humanos, animais e meio ambiente. 
 
 
Tabela 01 – Riscos em um ambiente laboratorial com suas especificidades. 
Grupo Riscos Cor de 
Identificação 
Descrição 
1 Físicos Verde Ruído, calor, frio, pressões 
umidades, radiações, vibrações, 
etc. 
2 Químicos Vermelho Poeira, fumos, gases, vapores, 
etc. 
3 Biológicos Marrom Bactérias, fungos, vírus, 
parasitas, insetos, etc. 
4 Ergonômicos Amarelo Levantamento e transporte 
manual de pesos, repetitividade, 
ritmo excessivo e posturas 
inadequadas de trabalho, entre 
outros. 
5 Acidentais Azul Arranjo físico e iluminação 
inadequados. Máquinas em más 
qualidades, equipamentos sem 
proteção, explosão, incêndio 
 
As áreas de risco devem sempre ser identificadas e os profissionais 
devem ser treinados e possuir instruções específicas, incluindo 
procedimentos de emergência. Assim, deve ser elaborado um mapa de 
risco, identificando os tipos de riscos ambientais existentes em cada área 
do laboratório. Abaixo segue uma ilustração para exemplificar um mapa 
de risco: 
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Imagem 1. Mapa de Riscos de um Laboratório. 
 
 
A área técnica deve estar restrita às pessoas autorizadas e sempre 
serem alertadas sobre os riscos, através de símbolos, que mais à frente 
irei expor. 
 
E é no RISCO BIOLÓGICO que a equipe do laboratório se encontra 
mais suscetível. Portanto, vamos aprofundar um pouco mais neste tópico! 
 
 
 
01) (BIO-RIO- IF/RJ – Fonoaudiólogo – 2015). O conjunto de 
ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, 
minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, 
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando 
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à saúde do homem e dos animais, a preservação do meio ambiente e 
a qualidade dos resultados, denomina-se: 
a) ergonomia. 
b) ergometria. 
c) biomedicina. 
d) biotecnologia. 
e) biossegurança 
 
Comentário: A questão descreve perfeitamente a Biossegurança! 
Resposta: Letra E. 
 
02) (FUNIVERSA- SECTEC-GO – 2010) Biossegurança é o conjunto 
de ações voltadas para prevenção e: 
a) minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, que possam comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente. 
b) minimização ou também no aumento de riscos inerentes às 
atividades de trabalho, que devem comprometer a saúde do 
homem, dos animais e do meio ambiente. 
c) maximização e não eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, que possam comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente. 
d) minimização ou eliminação de riscos não inerentes às atividades de 
trabalho. É uma sistemática para comprometer a saúde do homem, 
dos animais e do meio ambiente. 
e) conservação ou não eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, primando para comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente.Comentário: A Biossegurança além de ser um conjunto de ações de 
prevenção, também são ações com o intuito de MINIMIZAÇÃO ou 
ELIMINAÇÃO dos riscos INERENTES, ou seja, que tem vínculo com a 
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atividade de trabalho, com o que possam comprometer a saúde do 
homem, dos animais e do meio ambiente, visando a proteção destes. 
Resposta: Letra A. 
 
03) (CESPE – TRT- 2017). O ruído excessivo é classificado como 
um agente 
A) químico. 
B) biológico. 
C) ergonômico. 
D) físico. 
 
Comentário: Uma questão bem objetiva para verificar se você realmente 
sabe o conteúdo. Aprendemos que os ruídos, assim como calor, frio, 
pressões umidades, radiações, vibrações, entre outros, estão classificados 
como agentes físicos. Resposta: Letra D. 
 
04) (IADES- Correios – 2017). Assinale a alternativa que indica 
um risco infeccioso no ambiente de trabalho. 
a) Poeira de vidro. 
b) Pó químico. 
c) Radiação. 
d) Raios solares. 
e) Príons. 
 
Comentário: A questão quer saber se você sabe sobre os riscos 
biológicos, que é aonde temos os riscos com agentes infecciosos. Dentre 
as opções temos os príons, que são moléculas protéicas desprovidos de 
carga genética, mas que possuem propriedades infectantes. Resposta: 
Letra E. 
 
 
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05) (IADES- Correios- 2017). O Ministério do Trabalho classifica os 
riscos ocupacionais conforme sua natureza (agentes físicos, 
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes). Estes são 
identificados por cores, o que os divide em grupos de 1 a 5: grupo 
1 = verde; grupo 2 = vermelho; grupo 3 = marrom; grupo 4 = 
amarelo; e grupo 5 = azul. 
 
Acerca do assunto exposto, é correto afirmar que a sinalização de cor 
a) verde corresponde ao risco biológico. 
b) amarela corresponde ao risco físico. 
c) marrom corresponde ao risco de acidentes. 
d) azul corresponde ao risco químico 
e) vermelha corresponde ao risco químico. 
 
Comentário: A cor verde representa os riscos físicos, amarelo os riscos 
ergonômicos, marrom os riscos biológicos, azul os riscos acidentais e o 
vermelho os riscos químicos. Resposta: Letra E. 
 
 
2. Classes de Risco Biológico 
 
Os riscos biológicos podem ser classificados de acordo com o risco 
que eles apresentam para o profissional/indivíduo, meio ambiente e 
comunidade: 
 
 
 
 
 
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- Classe de Risco 1: são agentes biológicos que representam baixo 
risco para o indivíduo e para a comunidade. Este grupo inclui os 
microrganismos, bactérias, fungos, vírus e parasitas que têm pouca 
probabilidade de causar infecções no homem ou em animais e risco 
mínimo para o profissional do laboratório e para o ambiente. Por 
exemplo: Lactobacillus, Escherichia coli, B subtilis. 
 
- Classe de Risco 2: são agentes biológicos que apresentam risco 
moderado para o indivíduo/profissional e risco limitado (ou médio) para 
a comunidade. Este grupo inclui os microrganismos, bactérias, fungos, 
vírus e parasitas que podem provocar doenças em humanos ou em 
animais saudáveis, mas que em circunstâncias normais não é provável 
que levem a riscos mais graves aos envolvidos ou ao meio ambiente. O 
potencial de propagação desses agentes e disseminação no meio 
ambiente é limitado, e para tais existem medidas terapêuticas e 
profiláticas eficazes. No laboratório, quando expostos a esses agentes, 
raramente provoca infecções que levam a doenças graves, as quais 
existem tratamentos eficientes e medidas preventivas. São exemplos: o 
Toxoplasma spp, Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, 
Staphylococcus aureus, EBV, herpes, Candida albicans, Plasmodium, 
Schistosoma mansoni. 
 
 
- Classe de Risco 3: são agentes biológicos que apresentam risco 
individual elevado (ou alto) e risco comunitário baixo/moderado. Este 
grupo inclui os microrganismos, bactérias, fungos, vírus e parasitas que 
são potencialmente graves ou letais no homem e nos animais. Inclui os 
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agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via 
respiratória, ou seja, possuem risco de disseminação no meio ambiente, 
podendo se propagar de pessoa para pessoa. Usualmente possuem 
tratamento e prevenção. Por exemplo: Bacillus anthracis, Brucella, 
Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis, hepatite B e C, HTLC 1 e 
2, febre amarela, dengue, Blastomyces dematiolis, Histoplasma, 
Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi. 
 
- Classe de Risco 4: são agentes biológicos que apresentam elevado 
risco individual e comunitário. Este grupo inclui os microrganismos, 
bactérias, fungos, vírus e parasitas que normalmente provocam doenças 
de alta gravidade em humanos e animais e que possuem alto poder de 
transmissibilidade de um indivíduo para o outro, ou de animais para 
humano, ou vice-versa, por contato direto, indireto ou eventual. Sendo 
assim, têm grande poder de transmissão via aerossol ou com riscos de 
transmissão desconhecido. Neste caso NÃO HÁ medida profilática ou 
terapêutica. Quer um exemplo deste? O Vírus Ebola e os vírus de febres 
hemorrágicas. 
 
Classe de Risco Biológico e grau de risco 
1 - agentes de baixo risco para indivíduo e comunidade. 
2 - agentes de risco moderado para o indivíduo/profissional e risco 
limitado ou médio para a comunidade. 
3 - agentes de risco individual alto e risco comunitário baixo/moderado, 
que há medida preventiva e terapêutica. 
4 - agentes de alto risco individual e comunitário, transmissão por 
aerossol ou desconhecida. Não há medida preventiva e terapêutica. 
 
 
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O Laboratório Clínico, normalmente é classificado na classe de 
risco 2, entretanto, neste ambiente é trabalhado com materiais 
biológicos que podem potencialmente conter microorganismos 
contaminados e classificados nos níveis 3 e 4, com por exemplo vírus de 
hepatite B e C, CMV (citomegalovírus), HIV e outros patógenos que 
podem ser transmissíveis pelo contato com o sangue e fluidos corporais. 
Para isso, o laboratório deve ter procedimentos de segurança 
adequados para a proteção do pessoal que manuseia estes materiais. 
As amostras sempre devem ser consideradas potencialmente 
contaminadas pelo vírus da hepatite B e C, CMV e HIV. Isso deve ser 
seguido, pois dessa forma é capaz de prevenir o aparecimento de doenças 
profissionais no pessoal que trabalha no laboratório clínico; aplicar a 
imunização ativa ou passiva sempre que houver indicação; providenciar o 
diagnóstico precoce dos casos de infecção laboratorial e avaliar a eficácia 
do equipamento e das medidas de proteção. 
 
06) (COTEC - UNIMONTES - Farmacêutico – 2014). A 
biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, 
minimização e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção 
do meio ambiente contra resíduos e na conscientização do profissional 
da saúde. Considere a informação abaixo: 
 
Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujorisco de propagação na comunidade e de disseminação 
no meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os 
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manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas 
e profiláticas eficientes. Exemplo: Toxoplasma spp. 
Qual a classe de risco biológico descrita acima? 
A) Risco 2. 
B) Risco 1. 
C) Risco 4. 
D) Risco 3. 
 
Comentário: Bom, aqui podemos tirar informações essenciais sobre o 
agente biológico em questão, basta desmembrar as informações da 
afirmação: 
- provoca infecção no homem ou animais. 
- risco de propagação a comunidade é limitado. 
- em condições de contenção não é um risco para quem o manipula. 
- Existe medida PROFILÁTICA e TERAPÊUTICA eficiente. 
Pronto! Aqui podemos concluir que a banca se refere ao agente biológico 
classe de risco 2. 
Tranquilo, não? 
Resposta: Letra A. 
 
 
07) (IADES – EBSERH -Hospital Universitário Professor Edgard 
Santos da Universidade Federal da Bahia - Farmacêutico – 
2014). Biossegurança pode ser definida como a condição de 
segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, 
controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que 
possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o ambiente. 
A avaliação de risco incorpora ações que objetivam o reconhecimento 
ou a identificação dos agentes biológicos e a probabilidade do dano 
proveniente destes. 
 BRASIL, Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes 
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biológicos. Brasília, DF 2006, com adaptações. 
Com base nas informações contidas no texto apresentado e no que se 
refere à classificação de risco dos agentes biológicos, é correto afirmar 
que a classe de risco: 
a) 1 representa os agentes biológicos que incluem os agentes 
biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou 
animais adultos sadios, apresentando assim baixo risco individual e 
coletivo. Exemplo: Escherichia coli. 
b) 2 inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de 
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem 
medidas terapêuticas e profiláticas eficazes, representando assim 
moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. 
Exemplo: Schistosoma mansoni. 
c) 3 inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de 
transmissão por via tópica e que causam patologias humanas ou 
animais para as quais existem usualmente medidas de tratamento e 
(ou) de prevenção. Representam risco se disseminados na 
comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a 
pessoa. Exemplo: Lactobacilos spp. 
d) 4 inclui os agentes biológicos com grande poder de 
transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão 
desconhecida e para os quais ainda não há nenhuma medida 
profilática ou terapêutica eficaz. Causam doenças humanas e 
animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na 
comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui principalmente 
os protozoários. Exemplo: Plasmodium falciparum. 
e) 5 inclui os agentes biológicos que não possuem a capacidade de 
causar patologias humanas ou nos animais, cujo potencial de 
propagação é inexistente, não sendo necessárias medidas 
profiláticas e terapêuticas. Essa classe inclui principalmente vermes. 
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Exemplo: Taenia spp. 
 
Comentário: Então, essa questão está um pouco mais trabalhosa, 
pois precisamos pensar nos exemplos que a banca nos dá a respeito de 
cada classe de risco biológico. 
Na letra “a” ela afirma que o agente biológico de classe de risco 1 NÃO 
causa doenças em indivíduos sadios e é o que deixa a questão errada, 
pois sabemos que nesta classe os agentes biológicos possuem pouca 
probabilidade de causar infecções no homem ou em animais saudáveis, 
ou seja, a questão não pode afirmar que não causa doença, e sim que 
tem um baixo risco. 
A letra “b” está exatamente como vimos acima na teoria, o que a deixa 
correta. Mas mesmo assim, continuaremos a ler e comentar as outras 
alternativas, ok? 
A letra “c” afirma que a classe de risco 3 possui transmissão por via 
tópica! Ok, mas NÃO somente dessa forma, certo? E ao continuar a ler, a 
banca afirma que um exemplo para essa classe é Lactobacilos spp. Para 
tudo! Nem precisamos ficar mais na dúvida, né? Sabemos que o 
Lactobacillus pertence a classe de risco biológico 1. 
A letra “d” afirma que a classe de risco 4 tem transmissão por via 
respiratória ou transmissão desconhecida! Ok! Mas um exemplo, que a 
banca dá, não são de forma alguma os protozoários, que muitas vezes 
tem medidas profiláticas e terapêuticas. O Plasmodium, exemplo dado no 
item pertence a classe de risco 2. 
Já na letra “e” ao ler que se refere a classe de risco biológico 5, 
paramos por aí mesmo, certo? Vimos que o risco biológico é classificado 
em QUATRO classes! 
São pequenos detalhes, mas que ao entendermos com o que cada 
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classe de risco está relacionada podemos tirar de letra. Resposta: Letra 
B. 
Vamos para mais uma questão: 
08) (FUNIVERSA - Governo do Estado do Amapá - Biomédico 
2014). Os riscos biológicos são decorrentes da exposição a agentes do 
reino animal, vegetal e de micro-organismos ou de seus subprodutos. 
Tais agentes podem estar presentes, veiculados sob diversas formas que 
oferecem risco biológico, como aerossóis, poeira, alimentos, instrumentos 
de laboratório, água, cultura, amostras biológicas, entre outros. Os 
germes patogênicos que costumam provocar doença grave em seres 
humanos ou animais, propagada de um hospedeiro infectado ao outro. 
Porém, existem medidas profiláticas e de tratamento bem esclarecidas. 
Considerado de alto risco individual e de baixo risco para a comunidade. 
Esse tipo de agente é incluído no grupo de risco: 
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 
 
Comentário: Ao lermos o texto, logo nos remete a teoria vista 
anteriormente: alto risco individual e de baixo risco para a comunidade. 
De acordo com esta afirmação, podemos acertar mais uma questão. 
Resposta: Letra D. 
 
09) (CESPE- Polícia Científica/PE – 2016). A Organização Mundial 
da Saúde propôs uma categorização aplicada em conformidade com 
o nível de biossegurança: a classe de risco, referência para 
determinar o nível de contenção requerido na manipulação de 
determinado agente patogênico. A respeito desse assunto, é 
correto afirmar que os agentes biológicos da classe de risco 2 são 
considerados de 
 
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A) baixo risco individual e para a comunidade, como a cepa selvagem 
de Lactobacillus sp. 
B) moderado risco individual e limitado risco para a comunidade, como 
o Schistosoma mansoni e o vírus da rubéola. 
C) alto risco individual e limitado risco para a comunidade, como os 
vírus ebola e lassa. 
D) alto risco individual e para a comunidade, como o Bacillus 
anthracis e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
E) alto risco individuale moderado risco para a comunidade, como 
a Ehrlichia spp., Dermatophilus congolensis, Helicobacter pylori. 
 
Comentário: Já deu pra perceber que esse conteúdo sempre é cobrado 
em provas, independente da banca! Como estudamos os agentes 
biológicos de classe de risco 2 são aqueles que oferecem moderado risco 
individual e limitado risco para a comunidade. Resposta: Letra B. 
10) (IADES – Correios – 2017). Em 2002, foi criada pelo Ministério 
da Saúde a Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), que 
publicou a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos em 2010. 
 
Os agentes biológicos são divididos em classes de risco com base na 
patogenicidade para o homem e o animal, na virulência, no modo de 
transmissão, na endemicidade e na existência ou não de profilaxia e de 
terapêutica eficazes. 
 
Uma classe de risco inclui os agentes biológicos que possuem a 
capacidade de transmissão por via respiratória e causam patologias 
humanas ou animais que são potencialmente letais. Para tais 
patologias, existem usualmente medidas de tratamento e (ou) 
prevenção. Já os agentes biológicos representam risco se disseminados 
na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa 
para pessoa. A classe de risco mencionada é a de n° 
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a) 2. 
b) 1. 
c) 3. 
d) 5. 
e) 4. 
 
Comentário: Vamos lá, a questão nos diz que: 
 agentes biológicos que possuem a capacidade 
de transmissão por via respiratória e causam patologias humanas 
ou animais que são potencialmente letais. 
 existem usualmente medidas de tratamento e 
(ou) prevenção. 
 risco se disseminados na comunidade e no 
meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa. 
Bem, olhando os argumentos, sabemos que a classe de risco 3 é 
aquela que o agente oferece risco individual alto e risco comunitário 
baixo/moderado, que há medida preventiva e terapêutica. Resposta: 
Letra C. 
 
 
3. Boas Práticas de Laboratório 
 Por termos vários fatores de risco, o pessoal do laboratório deve 
ter um cuidado especial em todos os procedimentos, incluindo até mesmo 
o descarte de materiais. Sendo assim, alguns comportamentos e as 
regras devem ser seguidas e fazem parte do que chamamos de Boas 
práticas de Laboratório – BPL. 
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 A BPL consiste em um conjunto de regras e procedimentos de 
segurança que visam a eliminar ou minimizar os acidentes e agravos de 
saúde relacionados ao trabalho em laboratórios e em outros serviços de 
saúde. 
 Os profissionais que trabalham no laboratório clínico devem ser 
treinados para interromper quaisquer atividades que ofereçam risco 
imediato;͒identificar e registrar qualquer problema relativo à 
segurança;͒iniciar, recomendar ou providenciar ações corretivas para 
eventuais situações de risco identificadas; participar e acompanhar a 
implementação das ações corretivas. 
 interromper atividade de risco, identificar e 
registrar o risco, recomendar, providenciar e implementar ação 
corretiva! 
 
 Todas as atividades internas do laboratório devem ser registradas e 
armazenadas, como: registro de doenças profissionais, de acidentes e 
incidentes, de treinamento, de avaliação de risco ambiental e de 
auditorias internas cobrindo a área de segurança. 
Alguns cuidados, ou melhor, exigências são cobrados da equipe de 
trabalho no laboratório, como: 
 
 Higiene pessoal 
 
Os cabelos longos devem estar sempre presos, as unhas limpas e 
curtas, os calçados fechados, deve-se evitar lente de contato (ou estas 
devem ser protegidas com óculos protetor), não se deve utilizar 
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cosméticos na área laboratorial e todas as joias e adereços devem ser 
retirados. 
 
 Cuidados gerais 
 
Cuidar ao levantar pesos e realizar transportes para não gerar 
lesões, utilizar escada para acessar prateleiras mais altas, deixar os 
objetos mais pesados nas prateleiras mais baixas, não sobrecarregar os 
fichários e não deixar gavetas abertas. 
 
 Proibições na área analítica 
 
Pipetar com a boca, beber, fumar, comer, armazenar alimentos, 
usar equipamentos da área analítica para aquecer alimentos, manter 
objetos pessoais, coletar amostras de pacientes nesta área, usar 
ventilador, plantas, animais e presença de pessoas estranhas. 
 
 Imunização 
 
O profissional de saúde sempre deve estar em dia com a vacinação. 
As vacinas indicadas para estes profissionais, de acordo com a NR32 são: 
tétano, difteria, hepatite B e os estabelecido no PCMSO (Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional). Normalmente são indicadas: 
hepatite A e B, tétano e difteria (dupla tipo adulto), tétano, difteria e 
coqueluche (tríplice bacteriana tipo adulto), varicela (catapora), influenza 
(gripe), meningite C, sarampo, caxumba e rubéola. 
De acordo com a NBR 14785, os profissionais que tem contato com 
sangue humano, no mínimo, deve ser vacinado contra a hepatite B e o 
tétano! 
 
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11) (BIORIO – Fundação Saúde/RJ – Biólogo / Biomédico / 
Farmacêutico – Análises Clínicas / Citogenética – 2014). É 
altamente recomendado que os profissionais que atuam em laboratórios 
de análises clínicas estejam imunizados contra: 
 
(A)hepatite B (B) hepatite A (C) hepatite C (D) HIV (E) Ebola 
 
Comentário: As vacinas recomendadas aos trabalhadores dos serviços 
de saúde, de acordo com a NR32 são: tétano, difteria, hepatite B e os 
estabelecidos no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional). Apesar de outras vacinas serem recomendadas aos 
trabalhadores, se levarmos em consideração a NBR 14785, primeiramente 
deve-se priorizar a imunização com a vacina de hepatite B. Resposta: 
Letra A. 
 
 
 Lavagem das mãos 
 
Lavar regularmente as mãos com água e sabão para descontaminar 
e quando houver situações de maior risco utilizar sabão germicida. As 
torneiras devem ser acionadas com o pé ou de forma automática, porém 
se não estiver disponível fechar a torneira com papel toalha. 
Utilizar a técnica abaixo para lavar as mãos: 
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 Imagem 2. Técnica de lavagem das mãos. 
 
O uso de antissépticos são preparações contendo substâncias 
microbicidas (que destroem microrganismos ativos) ou microbiostáticas 
(que inativam microrganismos em forma vegetativa), destinadas ao uso 
tópico na pele, mucosa e ferimentos. 
Tendo este conceito, a antissepsia das mãos deve ser realizada 
após a lavagem das mãos, com álcool a 70%, glicerinado ou não. 
 
 
 
12) (AOCP – EBSERH – Enfermeiro – 2015). A ação considerada uma 
das mais importantes para reduzir a taxa de infecção no 
ambiente hospitalar é: 
a) manter o setor em ordem. 
b) fazer desinfecção dos leitos com álcool 70% 
c) manusear com cuidado os materiais contaminados. 
d) lavar as mãos com técnicas corretas. 
e) descartar os resíduos hospitalares. 
 
Comentário: Nesta questão todos os itens são ações importantes 
para se reduzir as taxas de infecção em um ambiente hospitalar,0
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entretanto a boa prática MAIS importante, em qualquer área de atuação é 
o uso da técnica de lavagem das mãos de maneira correta. O fato de se 
lavar as mãos é uma prática essencial no combate as infecções 
hospitalares. Resposta: Letra D. 
 
 Superfícies 
 
As bancadas devem ser limpas e descontaminadas antes e após os 
trabalhos e sempre após algum derramamento, principalmente quando 
por material biológico potencialmente contaminado e substâncias 
químicas. 
 
 
 
13) (AOCP - EBSERH/HE – UFPEL – 2015). Considerando as boas 
práticas laboratoriais e as regras de biossegurança, é proibido dentro do 
ambiente laboratorial: 
(A) lavar as mãos antes de iniciar o trabalho. 
(B) utilizar equipamentos de proteção individual. 
(C) alimentar-se ou fumar. 
(D) utilizar cabelos presos. 
(E) usar sapatos fechados. 
 
Comentário: Creio que a respeito dessa questão não é preciso nenhum 
comentário, não é mesmo? Bem tranquila! Resposta: Letra C. 
 
14) (IADES – EBSERH – 2014). Quanto à biossegurança, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) O risco químico está relacionado a exposição dos trabalhadores a 
ruídos, vibrações e radiações ionizantes. 
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b) Nunca pipetar com a boca, nem mesmo com água destilada. 
c) A classificação do risco biológico está relacionada, exclusivamente, 
ao modo de transmissão do patógeno. 
d) O uso do jaleco só deve ser feito no momento de coletas diversas 
e) As cabines de segurança podem ser utilizadas na manipulação de 
produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos. 
 
Comentário: Pipetar com a boca é uma proibição nos laboratórios, 
NUNCA deve ser feito esta prática, pois há um grande risco de 
contaminação do trabalhador nos casos da sucção não ser controlada 
devidamente, por isso deve-se utilizar os materiais específicos para tal 
finalidade. Resposta: Letra B. 
 
15) (AOCP – UFGD – Farmacêutico – 2014). Sobre as medidas de 
biossegurança em laboratório de análises clínicas, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente 
perigosas. 
b) Em laboratório, os reagentes a serem utilizados devem ser todos 
rotulados e datados. Reagentes vencidos não precisam ser 
rotulados, uma vez que serão descartados. 
c) Vidros quebrados removidos diretamente com as mãos devem ser 
colocados em recipiente específico para perfurocortantes, devendo 
passar por um processo de descontaminação antes de serem 
desprezados. 
d) Água deionizada é o único item que pode ser pipetado com a boca 
em laboratório. Se houver quebra de tubo com material biológico na 
centrífuga, os cacos devem ser desprezados em coletor de 
perfurocortantes, não sendo necessário realizar a descontaminação 
da mesma 
 
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Comentário: Talvez seja a primeira regra que todos os profissionais de 
laboratório ouçam, “Toda amostra deve ser tratada como potencialmente 
infectante”, ou seja, deve-se tomar todos os cuidados que uma amostra 
capaz de infectar o profissional que irá manuseá-lo. Resposta: Letra A. 
 
 
4. Procedimentos Operacionais Padrão – POP 
A equipe do laboratório sempre deve seguir protocolos que 
descrevem de forma bem detalhada todas as atividades realizadas no 
laboratório, conforme já falei acima. Logo, faz parte da BPL. 
Para a biossegurança o POP é fundamental, pois padroniza todas as 
ações para que diferentes pessoas possam compreender e executar da 
mesma maneira uma determinada tarefa. 
Os protocolos devem estar escritos de forma clara e completa, 
sendo atualizados regularmente. Além disso o POP deve estar disponível 
em local de fácil acesso e conhecido por todos os profissionais do 
laboratório. 
 
 
Além disso, os procedimentos devem incluir itens para: 
- identificação e monitorização dos riscos químicos; 
- boas práticas no manuseio de substâncias químicas, requisitos sobre a 
rotulagem, estoque e descarte adequados; 
- obtenção, manutenção e distribuição de instruções sobre a utilização do 
material de proteção para o pessoal, de forma a garantir que todos 
tenham acesso às informações durante todo o tempo de funcionamento 
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do laboratório clínico; 
- desinfecção, limpeza e descontaminação de equipamentos e de 
superfícies;͒ 
- casos de acidentes ou derramamento que contenha material biológico, 
substância química ou radioativa; 
- investigação de acidentes e doenças ocupacionais;͒ 
- estabelecer a necessidade de treinamento do pessoal e respectivo 
registro. 
 
Os manuais de Biossegurança são de responsabilidade de 
comissões formadas, que preparam normas dentro da legislação vigente, 
com revisões quando necessárias. São alguns setores envolvidos com o 
desenvolvimento de manuais de biossegurança: 
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): comissão criada por 
funcionários de todos os níveis. 
SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina 
do Trabalho) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional): responsabilidade de um médico do trabalho. O SESMT 
protege a integridade do trabalhador e promove sua saúde. 
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais): responsabilidade 
direta da Comissão de Biossegurança, avaliando os riscos biológicos e o 
local de trabalho. 
 
 
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16) (AOCP – EBSERH/HU- UFJF 2015). Os protocolos que descrevem 
detalhadamente cada atividade realizada no laboratório, desde a coleta 
até a emissão de resultado final, incluindo utilização de equipamentos, 
procedimentos técnicos, cuidados de biossegurança e condutas a serem 
adotadas em acidentes são chamados: 
(A) Resolução da Diretoria Colegiada (RDC). 
(B) Classes de Risco (CRs). 
(C) Comitê Interno de Biossegurança (CIB). 
(D) Procedimento Operacional Padrão (POP). 
(E) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). 
 
Comentário: Acabamos de discutir o que é o POP e tenho certeza que 
essa questão você tirou de letra, não é mesmo? Resposta: Letra D. 
17) (CESPE- Perito Papiloscopista/PE- 2016). Considerando o 
nível de biossegurança 1 (nível básico de contenção), assinale a opção 
correta. 
a) A técnica de fricção antisséptica das mãos com álcool substitui a 
exigência de lavatórios. 
b) O uso de luvas descartáveis de látex dispensa a higienização das 
mãos. 
c) No laboratório, todos os procedimentos técnicos e administrativos 
devem estar descritos e ser conhecidos pelos técnicos envolvidos 
em sua execução. 
d) O avental ou jaleco deverá ser retirado e guardado ao se fazer 
algum lanche no laboratório. 
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e) No laboratório, as agulhas usadas devem ser dobradas e 
descartadas em recipientes plásticos rígidos que devem ser 
esvaziados e lavados ao final de cada dia.Comentário: O item correto nesta questão é o ‘c’, pois está fazendo 
referência a necessidade dos POP’s dentro dos laboratórios, os quais têm 
como função descrever os procedimentos executados a fim de padronizar 
a sua execução. Resposta: Letra C. 
 
 
5. Equipamentos de Segurança 
 
Outro tópico super relevante sobre o tema de biossegurança 
laboratorial são os equipamentos de proteção individual e coletivo, que 
contém as barreiras primárias, de forma a reduzir ou eliminar a exposição 
da equipe do laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente aos 
agentes potencialmente perigosos. 
 
 
5.1. Equipamentos de Proteção Individual – EPI 
 São equipamentos que servem para proteger o indivíduo de agentes 
infecciosos, substâncias irritantes e também tóxicas, materiais 
perfurocortantes e materiais submetidos a aquecimento ou congelamento. 
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Alguns procedimentos realizados produzem partículas que podem 
entrar pelas vias aéreas e causar infecções ou contaminar roupas, 
bancadas e equipamentos. Dessa maneira, o EPI é um direito do 
profissional da saúde, sendo a instituição obrigada a fornecê-los. Mas 
também é muito importante que o profissional use o EPI de forma 
correta. Pois nada adianta o profissional coletar a amostra com luvas 
descartáveis e depois ao transportá-la à área analítica fazer isso sem uso 
de luvas, não é mesmo? 
Existem alguns EPIs que devem estar obrigatoriamente 
disponíveis para os profissionais, são estes: jalecos, luvas, máscaras, 
óculos e protetores faciais. 
Professora, mas há algum requisito quanto a estes EPI’s? 
Bem, vamos falar sobre algumas características específicas destes 
EPI`s e quando e por qual motivo devem ser utilizados. 
 
 Jaleco 
Deve ser utilizado somente na área técnica, afim de proteger a roupa 
e pele do profissional de contaminação por sangue, fluidos corporais e 
derramamentos de material infectado. Deve ser de tecido resistente à 
penetração de líquidos, seu comprimento deve ser abaixo do joelho, ter 
mangas longas com elástico na extremidade, sendo descartável ou não. 
Se não for descartável deve ser resistente à descontaminação e 
autoclavação. A limpeza deve ser realizada sempre que sujar ou pelo 
menos uma vez por semana. 
Observação: Para os profissionais que trabalham com amostra 
potencialmente contaminada, com agente biológico de classe 3 (Por 
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exemplo: Mycobacterium tuberculosis ou Histoplasma capsulatum) é 
utilizado um jaleco exclusivo para a área restrita de manuseio destes 
agentes, que deve ser descontaminado em autoclave antes da lavagem 
normal. 
 Luvas 
Temos três tipos de luvas que são comumente utilizadas no 
laboratório: 
Luvas descartáveis – que servem para manipular materiais infectantes. 
São as luvas de procedimento, de látex (borracha natural) ou sintética 
(de vinil), sendo esta última indicada para pessoas alérgicas, além de 
serem mais resistentes aos perfurocortantes. Devem ser utilizadas em 
todos os procedimentos, da coleta ao descarte das amostras biológicas, 
pois são uma barreira. 
Luvas de borracha – são grossas e antiderrapantes, utilizadas para 
manipular resíduos, lavar materiais ou realizar procedimentos de limpeza 
geral. Estas luvas podem ser reutilizadas! 
Luvas resistentes à temperatura (alta e baixa): são utilizadas para 
manipular materiais submetidos a aquecimento ou congelamentos, como 
estufa, banho-maria, câmara fria e freezer. Estas luvas também podem 
ser reutilizadas! 
 Óculos de proteção 
Protegem os olhos e são utilizados em atividades que possam ter 
respingos, aerossóis, estilhados de quebra de materiais com risco químico 
ou biológico e por exposição à radiação. 
 Protetor facial 
Este pode proteger de forma completa o rosto do profissional. 
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Observação: tanto os óculos como o protetor facial podem ser 
reutilizados, devendo apenas ser desinfetados, para tal: lavar com água e 
sabão ou com solução desinfetante - hipoclorito a 0,1%. 
 Máscaras descartáveis 
Normalmente utiliza-se as do tipo cirúrgico, sem sistema de filtro 
para proteger o aparelho respiratório de material biológico. Porém 
existem tipos de máscaras com maior ou menor retenção de partículas e 
a seleção é feita considerando o agente biológico com o qual se vai 
trabalhar. 
Por exemplo, profissionais que trabalham com amostras 
potencialmente contaminadas com agentes biológicos de classe 3, 
utilizam máscaras com sistema de filtração que retenha no mínimo 95% 
das partículas menores que 0,3┢ (máscaras N95). 
 Respiradores 
São dispositivos com sistema de filtros usados em áreas de alta 
contaminação com aerossóis. 
Observação: O uso de respirador NÃO dispensa o uso de capela de 
segurança química ou da cabine de segurança biológica. 
 Botas de borracha 
Utilizadas para proteger os pés de atividades em áreas molhadas e 
para limpeza geral. Sapatos fechados são recomendados para o trabalho 
em áreas analíticas para proteção do pé e dorso do pé. 
 Gorro descartável 
É usado para proteger o cabelo de aerossóis e salpicos, além de 
proteger o experimento de contaminação. 
 
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 Pró-pé 
Recomendada para proteger os calçados em áreas contaminadas ou 
para trabalhar em áreas estéreis. 
Visto isso, podemos realizar algumas questões de prova, não é 
mesmo? 
 
18) (IBFC - SSA-HMDCC - Biomédico – 2014). A venopunção, por ser 
invasiva e expor tanto o flebotomista quanto o paciente a numerosos 
riscos, não deve ser considerada procedimento simples. Por esse motivo, 
devem-se seguir regras que minimizam a ocorrência de acidentes. A esse 
respeito, assinale a alternativa correta. 
a) O flebotomista deve estar paramentado com sapatos fechados, calças 
compridas, avental de mangas longas e luvas descartáveis. As luvas 
devem ser trocadas quando com perfurações visíveis, somente. As mãos 
enluvadas devem ser lavadas com água corrente, com sabão antisséptico, 
e secas com toalha de papel descartável. 
b) Os materiais perfurocortantes utilizados nunca devem ser reencapados, 
mas sim quebrados e descartados em caixas apropriadas para esse fim. 
c) Pedaços de algodão e gaze contaminados devem ser descartados em 
sacos amarelos, com identificação de risco biológico. 
d) Após o término das atividades, toda a estrutura ao redor do 
flebotomista deve ser desinfectada. 
Comentário: Bem, vamos analisar uma por uma. Como vimos o 
profissional deve utilizar EPIs, como jaleco e luvas. Porém estas luvas 
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Pヴラaく ふ;ぶ Tエ;キ;ミ; Cキヴケ┌Wキヴ; ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ ンヲ SW ヶヱ 
sempre devem ser trocadas a cada procedimento, principalmente 
envolvendo coleta de sangue, para que não haja contaminação cruzada. 
Ou seja, para que o profissional não seja o meio de contaminação, aquele 
que leva a doença de um paciente para outro, as luvas sempre devem ser 
trocadas. O ideal é que não ocorra nunca perfurações e se ocorrer, as 
luvas devem ser imediatamente trocadas e o profissional tome as 
medidas em caso de acidentes.O flebotomista, profissional que coleta sangue do paciente, nunca 
deverá reencapar agulhas e também não deve quebrar os frascos para 
então desprezar em recipientes próprios. Devem ser descartados em 
descartes de paredes rígidas para essa finalidade. 
Na aula de “Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde” 
veremos que os resíduos biológicos devem ser desprezados em sacos 
brancos com o símbolo de risco biológico. 
Portanto, a única questão que afirma de forma correta é a letra “d”, 
que afirma que o flebotomista deve desinfetar toda a área utilizada antes 
e após o procedimento. Resposta: Letra D. 
 
19) (VUNESP – Prefeitura Municipal de São José dos Campos - 
Biomédico-Bioquímico – 2015). Assinale a alternativa correta: 
a) Avental de proteção de mangas longas e luvas não são equipamentos 
de proteção individuais obrigatórios para o profissional do laboratório, no 
ato da coleta. 
b) na coleta de sangue venoso em sistema aberto, coleta com seringa e 
agulha, o risco do coletador de sofrer acidente com perfurocortante é 
similar ao risco na coleta de sangue a vácuo ou em sistema fechado. 
c) Para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes 
0
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Pヴラaく ふ;ぶ Tエ;キ;ミ; Cキヴケ┌Wキヴ; ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ ンン SW ヶヱ 
na coleta de sangue venoso em um mesmo paciente, há sequência 
definida e que deve ser respeitada. 
Comentário: Bem, sabemos que jaleco e luvas são EPI`s obrigatórios e 
são utilizados na hora da coleta. Mas atenção: não somente para este 
procedimento, ok? No laboratório existem várias etapas que envolvem 
sempre as amostras biológicas e que se deve utilizar EPI`s adequados 
para minimizar os riscos possíveis. 
Na coleta em sistema fechado o risco de acidente com 
perfurocortante é bem menor do que quando realizada em sistema 
aberto. Pois, em sistema aberto o flebotomista terá que retirar a agulha 
da seringa, desprezá-la em local apropriado e então transferir o sangue 
da seringa para os tubos com aditivos. Ao realizar essa transferência do 
sangue, o flebotomista corre maior risco do que simplesmente coletar 
com o sistema fechado, onde o sangue já vai para o tubo coletor 
automaticamente. 
Há uma ordem nos tubos de coleta que deve ser seguida para que 
não haja contaminação ao passar o sangue para os tubos respectivos na 
hora da coleta. Resposta: Letra C. 
20) (AOCP - EBSERH - Hospital Escola da Universidade Federal de 
Pelotas - Biomédico – 2015). Seguindo as normas de biossegurança 
nas unidades hemoterápicas e laboratoriais, o biomédico deve tomar 
certas medidas com relação ao uso dos EPI’s. Em relação ao assunto, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
a) O biomédico deve fazer uso de luvas descartáveis para manipulação de 
materiais potencialmente infectantes. 
b) O biomédico deve fazer uso de todos os equipamentos de proteção 
individual, sendo eles jaleco, luvas, óculos, máscara e botas de borracha 
resistentes. 
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Pヴラaく ふ;ぶ Tエ;キ;ミ; Cキヴケ┌Wキヴ; ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ ンヴ SW ヶヱ 
c) Não há necessidade do biomédico fazer uso de protetores de ouvido se 
no ambiente de trabalho não tem equipamentos que emitem ruídos. 
d) Há necessidade de o biomédico fazer uso de máscaras descartáveis e 
óculos de proteção nas atividades que envolvam a formação de aerossol 
ou suspenção de partículas. 
e) O biomédico deve fazer uso de jaleco com comprimento até os joelhos 
e mangas até o cotovelo. 
Comentário: A resposta incorreta nesta questão é a letra E, já que 
ele coloca que os jalecos devem ser até os cotovelos e como estudamos, 
o jaleco deve ter o comprimento até os punhos com elástico nas 
extremidades. Entretanto gostaria que observassem o item a, não está 
incorreta, entretanto as botas de borracha devem ser utilizadas quando 
necessário, para a rotina utilizamos os sapatos fechados. Resposta: 
Letra E. 
Vamos para a próxima questão: 
21) (AOCP - EBSERH - HE - UFSCAR - Biomédico – 2015). Selecione 
a alternativa que NÃO condiz com a biossegurança em um ambiente de 
laboratório. 
a) As luvas descartáveis servem para manipulação de materiais 
potencialmente infectantes. 
b) Jaleco, luvas, óculos, máscaras e botas de borracha resistentes são 
todos equipamentos de proteção individual. 
c) O comprimento do jaleco deve ser até o joelho e as mangas até o 
cotovelo. 
d) As máscaras descartáveis e os óculos de proteção devem ser utilizados 
em todas as atividades que envolvam a formação de aerossol ou 
suspensão de partículas. 
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Pヴラaく ふ;ぶ Tエ;キ;ミ; Cキヴケ┌Wキヴ; ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ ンヵ SW ヶヱ 
e) O descarte de material perfurocortante deve ser em recipientes 
adequados, de preferência, de paredes rígidas. 
Comentário: Observem como as questões se repetem! Essa foi uma 
questão bem tranquila, até por já termos discutido em outras questões. O 
jaleco deve ser até o joelho, mas com mangas até o punho, certo!? 
Resposta: Letra C. 
22) (AOCP – EBSERH – Enfermeiro – 2015). As exigências de 
isolamento de patógenos variam de acordo com a via pela qual são 
eliminados. As precauções padrão procuram cobrir todas estas 
possibilidades e para viabilizar a operacionalização, existem 
procedimentos de segurança e barreiras individuais. São eles: 
 
a) avental, máscara, termômetro e óculos de proteção. 
b) luvas, avental, máscara e óculos de proteção. 
c) luvas, estetoscópio, máscara e óculos de proteção. 
d) luvas, avental, máscara e ambu. 
e) luvas, avental e máscara. 
 
Comentário: O item que contempla alguns dos equipamentos de 
proteção individual, EPI’s, é o item “b”, são eles: luvas, avental (jaleco), 
máscara e óculos de proteção. Resposta: Letra B. 
23) (IBFC- EBSERH- Biológo- 2017). Equipamentos de segurança 
são considerados como barreiras primárias de contenção e, juntamente 
com as boas práticas em laboratório, visam à proteção dos indivíduos e 
dos próprios laboratórios, sendo classificados como equipamentos de 
proteção individual (EPI) e coletiva (EPC). Assinale a alternativa 
correta onde todos os elementos são EPIs. 
a) jaleco; luvas; lava-olhos; óculos de proteção 
b) protetor auricular; jaleco; luvas; extintor de incêndio 
c) capela; jaleco; luvas; óculos de proteção 
d) chuveiro; lava-olhos; capela; extintor de incêndio 
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e) touca; protetor auricular; óculos de proteção; máscara facial 
 
Comentário: São exemplos de EPI’s: touca; protetor auricular; óculos 
de proteção; máscara facial. Resposta: Letra E. 
 
24) (CESPE -MPU – 2013). Os equipamentos de proteção 
individuais (EPIs) são barreiras físicas e químicas empregadas com 
a finalidade de proteger a equipe e os pacientes, em ambiente 
clínico, da eliminação de infecção cruzada, da contaminação e de 
riscos de acidentes. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: A questão estaria perfeita se não fosse a palavra químicas, 
pois os EPI’s são barreiras físicas. Resposta: Errado. 
 
25) (CESPE – DEPEN – 2013). Ao se atender pacientes em estado 
de urgência, todas as normas de biossegurança devem ser utilizadas, 
sendo dispensável apenas o uso de luvas, desde que a higiene das 
mãos tenha sido previamente realizada. 
 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: SEMPRE deve se usar os EPI’s. Resposta: Errado. 
 
 Vamos dar continuidade a teoria com os equipamentos de proteção 
coletivo...0
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5.2. Equipamentos de Proteção Coletivo – EPC 
São equipamentos de contenção que possibilitam a proteção do 
trabalhador, meio ambiente e do produto. Abaixo descrevo alguns EPCs 
que mais são utilizados: 
 Microincinerador de alça de transferência metálica – utilizado 
para esterilizar alças de cromo-níquel, substituindo a flambagem em 
chama de bico de Bunsen. Possuem anteparos e formam menos 
aerossóis. 
 Alças de transferência descartáveis – são de material plástico e 
estéril, descartáveis e dispensam a flambagem. Ideais para cabine 
de segurança biológica e após o uso são desprezadas como resíduo 
contaminado. 
 Anteparo para microscópio de imunofluorescência – 
dispositivo para proteção contra a radiação da luz ultravioleta, 
sendo acoplado ao microscópio. 
 Capela de segurança química – cabine de exaustão que protege 
o profissional da inalação de vapores e gases liberados por 
reagentes químicos, evitando a contaminação do ambiente. O 
exaustor vai expulsar para o exterior os vapores gerados na 
manipulação. 
 Chuveiro de emergência – utilizado em casos de acidentes em 
que haja projeção de grande quantidade de sangue, substâncias 
químicas ou outro material biológico sobre o profissional. O jato 
deve ser forte e acionado por alavancas de mão, cotovelos ou 
joelhos. 
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 Lava-olhos – para acidentes na mucosa ocular, por derrame de 
material nos olhos. Estes devem ser lavados por no mínimo 15 
minutos. 
 Kit de primeiros socorros – com material necessário para 
pequenos ferimentos na pele, desinfecção e descontaminação. 
 Extintor de incêndio – usados para acidentes envolvendo fogo. 
Podem ser de vários tipos, dependendo do material envolvido no 
incêndio. 
Tabela 2. Tipos de extintores e seu uso. 
Tipos de extintores Utilizar em Não utilizar em 
Extintor de água Fogo em papel e 
madeira 
Equipamentos 
elétricos, 
inflamáveis e metais 
em combustão 
Extintor de dióxido de 
carbono 
Líquidos inflamáveis e 
metais e incêndios em 
equipamentos 
elétricos 
Metais alcalinos 
Extintor de pó 
químico seco 
Líquidos e gases 
inflamáveis, metais 
alcalinos e incêndio 
em equipamento 
elétrico 
Pode ser utilizado, 
mas só apaga fogo 
de superfície 
Extintor de espuma Líquidos inflamáveis Equipamentos 
elétricos. 
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Extintor de halon Líquidos inflamáveis e 
incêndio em 
equipamentos 
elétricos 
Papel e madeira, 
pois só apaga fogo 
em superfície. 
 
 Manta ou cobertor - serve para abafar ou envolver a vítima de 
incêndio. 
 Balde de areia ou absorvente granulado - é derramado sobre 
substâncias químicas perigosas como álcalis para neutralizá-lo. 
 Caixa descartável resistente para perfurocortantes – são 
caixas de paredes rígidas e que “isolam” o material perfurocortante, 
como agulhas, lancetas e vidros quebrados, do profissional que irá 
manuseá-la para o descarte final e também para que não haja 
acidentes com o próprio pessoal do laboratório, em suas atividades 
diárias. 
 Cabines de Segurança Biológica – CSB (Fluxo Laminar) - São 
equipamentos utilizados para proteger o profissional e o ambiente 
laboratorial de aerossóis potencialmente infectantes, que podem se 
espalhar durante a manipulação. Através de sistemas de filtração de 
ar. Existem alguns tipos de cabine que protegem também o produto 
a ser manipulado do contato com o meio externo, evitando 
contaminações. 
 
 
 
 
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5.2.1. Classes de Cabines de Segurança Biológica 
As Cabines são providas de filtros de alta eficiência, normalmente 
filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air, que quer dizer nada mais que: 
alta eficiência para partículas de ar). 
Os sistemas de filtração das CSB são mais ou menos complexos, de 
acordo com o tipo de microrganismo ou produto que vai ser manipulado 
em cada cabine. São classificadas em três tipos: 
- Classe I 
- Classe II, subdividida em II A, II B1, II B2, II B3 
- Classe III. 
 
Classe I – esta cabine possui abertura frontal e o ar que sai passa 
através de um filtro HEPA. Este ar é eliminado no ambiente livre das 
partículas contaminadas. Esse tipo de cabine protege tanto o manipulador 
quanto o ambiente, porém não evita a contaminação do material que está 
sendo manipulado. É recomendada para trabalho com agente de risco 
biológico baixo e moderado. 
Classe II – esta cabine possui abertura frontal e o ar é filtrado 
também por filtros HEPA, mas neste caso antes de entrar e antes de sair 
da cabine, chamado de fluxo laminar unidirecional. Manipula-se 
materiais biológicos ou estéreis que não podem sofrer contaminação do 
meio ambiente. Pode garantir que o manipulado (experimento) não irá 
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contaminar o operador e o meio ambiente. 
O fluxo laminar faz com que o experimento seja varrido por uma 
corrente de ar limpo, assim os contaminantes produzidos na área de 
trabalho são retirados em uma direção determinada pelo sentido do fluxo 
de ar. 
Classe II A – protege tanto o operador como o produto. 
Microrganismos de risco biológico I e II podem ser manipulados em 
pequenas quantidades. NÃO é utilizada envolvendo substâncias tóxicas, 
explosivas, inflamáveis ou radioativas. 
Classe II B1 – utilizada para operações de risco moderado com 
materiais químicos e voláteis e com agentes biológicos tratados com 
mínimas quantidades de produtos químicos ou tóxicos. Protege o 
operador, o produto e o ambiente. Microrganismos de classes I, II e III 
podem ser manipulados. RECOMENDADA para equipamentos que 
homogeneízam, agitam ou centrifugam materiais biológicos. 
Classe II B2 - para agentes biológicos tratados como produtos 
químicos e radioativos e em operações de risco moderado, incluindo 
materiais voláteis, podendo ser usada para materiais que liberam odores. 
Protege o operador, o produto e o ambiente. Microrganismos de risco 
biológico I, II e III podem ser manipulados. RECOMENDADA para 
equipamentos que homogeneízam, agitam ou centrifugam materiais 
biológicos. 
Classe II B3 – semelhante a cabine classe II A, mas usada para 
pequenas quantidades de materiais químicos voláteis, químicos tóxicos e 
radioativos. Protege o operador, o produto e o meio ambiente. 
Microrganismos de classes I, II e III podem ser manipulados. 
Classe III – cabine com contenção máxima, totalmente fechada, 
com ventilação própria, construída em aço inox, a prova de escape de ar, 
operando com pressão negative O trabalho é efetuado com luvas de 
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borracha acopladas a cabine. Indicada para microrganismos de risco 
biológico classe III e principalmente IV, como os arbovírus Machupo, 
Lassa e Marburg, vírus de febres hemorrágicas, além de ser usada para 
pesquisa de DNA de alto risco.26) (IBFC - EBSERH/CHC-UFPR - 2015). Dos equipamentos abaixo, 
não é considerado um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): 
a) Microincinerador 
b) Caixa descartável de perfurocortante 
c) Lava olhos 
d) Dosímetro para radiação ionizante 
e) Extintor de incêndio 
 
Comentário: Super fácil não é mesmo? Todos os EPC`s citados na 
questão foram discutidos acima e dessa forma, você provavelmente 
conseguiu realizar a questão com êxito, não é mesmo? Resposta: Letra 
D. 
 
 
27) (AOCP– EBSERH/HU- UFJF – 2015). Dentre os equipamentos 
listados a seguir podem ser considerados Equipamentos de Proteção 
Coletiva em ambiente de laboratório de análises clínicas apenas: 
(A) jalecos. 
(B) óculos de proteção. 
(C) luvas. 
(D) máscaras. 
(E) cabines de segurança biológica. 
 
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Comentário: Nessa questão todas as outras afirmativas se tratam de 
EPI`s, o único item que apresenta um equipamento de proteção coletiva 
foi o item E (cabines de segurança biológica). Resposta: Letra E. 
 
28) (AOCP– EBSERH/HDT-UFT - 2015). Um técnico de laboratório 
está apresentando sintomas de intoxicação respiratória e irritação nos 
olhos após manipular alguns ácidos na bancada. Este acidente poderia ser 
evitado se ele tivesse usado: 
(A) uma capela química. 
(B) um jaleco. 
(C) um máscara. 
(D) um óculos. 
(E) um lava olhos. 
 
Comentário: Todos já sabemos a respeito dos EPI`s e quando falei sobre 
este assunto deixei bem explícito que o uso de óculos e máscaras não 
substitui o uso da capela de exaustão/química. Então, nessa questão logo 
percebemos o que poderia ter evitado o acidente do profissional. 
Resposta: Letra A. 
 
29) (IBFC – EBSERH – Biólogo – 2016). Os equipamentos de 
proteção coletiva (EPCs) são equipamentos de uso no laboratório que, 
quando bem especificados, para as finalidades a que se destinam, 
permitem minimizar a exposição dos trabalhadores aos riscos e, em 
caso de acidentes, reduzir suas consequências. Assinale a alternativa 
que não indica um equipamento de proteção coletiva. 
a) Extintor de incêndio 
b) Cabine de fluxo laminar 
c) Protetor facial 
d) Chuveiro 
e) Lava-olhos 
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Comentário: Dentre os itens acima o único que não é um equipamento 
de uso coletivo é o protetor facial que é um equipamento de proteção 
individual (EPI). Resposta: Letra C. 
 
30) (CESPE- FUB – 2015). A cabine de segurança biológica é 
considerada uma barreira de segurança primária. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: Tanto os equipamentos de proteção individual e coletivo, 
são considerados barreiras primárias, de forma a reduzir ou eliminar a 
exposição da equipe do laboratório, de outras pessoas e do meio 
ambiente aos agentes potencialmente perigosos. Resposta: Certo. 
 
 
 
6. Lista de Questões Apresentadas 
 
 
01) (BIO-RIO- IF/RJ – Fonoaudiólogo – 2015). O conjunto 
de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, 
minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços, visando à saúde do homem e dos animais, a preservação 
do meio ambiente e a qualidade dos resultados, denomina-se: 
a) ergonomia. 
b) ergometria. 
c) biomedicina. 
d) biotecnologia. 
e) biossegurança 
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02) (FUNIVERSA- SECTEC-GO – 2010) Biossegurança é o 
conjunto de ações voltadas para prevenção e: 
a) minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, que possam comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente. 
b) minimização ou também no aumento de riscos inerentes às 
atividades de trabalho, que devem comprometer a saúde do 
homem, dos animais e do meio ambiente. 
c) maximização e não eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, que possam comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente. 
d) minimização ou eliminação de riscos não inerentes às atividades de 
trabalho. É uma sistemática para comprometer a saúde do homem, 
dos animais e do meio ambiente. 
e) conservação ou não eliminação de riscos inerentes às atividades de 
trabalho, primando para comprometer a saúde do homem, dos 
animais e do meio ambiente. 
 
03) (CESPE – TRT- 2017). O ruído excessivo é classificado 
como um agente 
A) químico. 
B) biológico. 
C) ergonômico. 
D) físico. 
 
04) (IADES- Correios – 2017). Assinale a alternativa que 
indica um risco infeccioso no ambiente de trabalho. 
a) Poeira de vidro. 
b) Pó químico. 
c) Radiação. 
d) Raios solares. 
e) Príons. 
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05) (IADES- Correios- 2017). O Ministério do Trabalho 
classifica os riscos ocupacionais conforme sua natureza (agentes 
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes). Estes 
são identificados por cores, o que os divide em grupos de 1 a 5: 
grupo 1 = verde; grupo 2 = vermelho; grupo 3 = marrom; 
grupo 4 = amarelo; e grupo 5 = azul. 
 
Acerca do assunto exposto, é correto afirmar que a sinalização de cor 
a) verde corresponde ao risco biológico. 
b) amarela corresponde ao risco físico. 
c) marrom corresponde ao risco de acidentes. 
d) azul corresponde ao risco químico 
e) vermelha corresponde ao risco químico. 
 
06) (COTEC - UNIMONTES - Farmacêutico – 2014). A 
biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, 
minimização e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na 
proteção do meio ambiente contra resíduos e na conscientização 
do profissional da saúde. Considere a informação abaixo: 
 
Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação 
no meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os 
manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas 
e profiláticas eficientes. Exemplo: Toxoplasma spp. 
Qual a classe de risco biológico descrita acima? 
A) Risco 2. 
B) Risco 1. 
C) Risco 4. 
D) Risco 3. 
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07) (IADES – EBSERH -Hospital Universitário Professor 
Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia - 
Farmacêutico – 2014). Biossegurança pode ser definida como a 
condição de segurança alcançada por um conjunto de ações 
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos 
inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, 
animal, vegetal e o ambiente. A avaliação de risco incorpora ações 
que objetivam o reconhecimento ou a identificação dos agentes 
biológicos e a probabilidade do dano proveniente destes. 
 BRASIL, Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes 
biológicos. Brasília, DF 2006, com adaptações. 
Com base nas informações contidas no texto apresentado e no que se 
refere à classificação de risco dos agentes biológicos, é correto afirmar 
que a classe de risco: 
a) 1 representa os agentes biológicos que incluem os agentes 
biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou 
animaisadultos sadios, apresentando assim baixo risco individual e 
coletivo. Exemplo: Escherichia coli. 
b) 2 inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de 
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem 
medidas terapêuticas e profiláticas eficazes, representando assim 
moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. 
Exemplo: Schistosoma mansoni. 
c) 3 inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de 
transmissão por via tópica e que causam patologias humanas ou 
animais para as quais existem usualmente medidas de tratamento e 
(ou) de prevenção. Representam risco se disseminados na 
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comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a 
pessoa. Exemplo: Lactobacilos spp. 
d) 4 inclui os agentes biológicos com grande poder de 
transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão 
desconhecida e para os quais ainda não há nenhuma medida 
profilática ou terapêutica eficaz. Causam doenças humanas e 
animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na 
comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui principalmente 
os protozoários. Exemplo: Plasmodium falciparum. 
e) 5 inclui os agentes biológicos que não possuem a capacidade de 
causar patologias humanas ou nos animais, cujo potencial de 
propagação é inexistente, não sendo necessárias medidas 
profiláticas e terapêuticas. Essa classe inclui principalmente vermes. 
Exemplo: Taenia spp. 
 
08) (FUNIVERSA - Governo do Estado do Amapá - Biomédico 
2014). Os riscos biológicos são decorrentes da exposição a agentes do 
reino animal, vegetal e de micro-organismos ou de seus subprodutos. 
Tais agentes podem estar presentes, veiculados sob diversas formas que 
oferecem risco biológico, como aerossóis, poeira, alimentos, instrumentos 
de laboratório, água, cultura, amostras biológicas, entre outros. Os 
germes patogênicos que costumam provocar doença grave em seres 
humanos ou animais, propagada de um hospedeiro infectado ao outro. 
Porém, existem medidas profiláticas e de tratamento bem esclarecidas. 
Considerado de alto risco individual e de baixo risco para a comunidade. 
Esse tipo de agente é incluído no grupo de risco: 
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 
 
09) (CESPE- Polícia Científica/PE – 2016). A Organização Mundial 
da Saúde propôs uma categorização aplicada em conformidade com o 
nível de biossegurança: a classe de risco, referência para determinar o 
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nível de contenção requerido na manipulação de determinado agente 
patogênico. A respeito desse assunto, é correto afirmar que os agentes 
biológicos da classe de risco 2 são considerados de 
 
A) baixo risco individual e para a comunidade, como a cepa selvagem 
de Lactobacillus sp. 
B) moderado risco individual e limitado risco para a comunidade, como 
o Schistosoma mansoni e o vírus da rubéola. 
C) alto risco individual e limitado risco para a comunidade, como os 
vírus ebola e lassa. 
D) alto risco individual e para a comunidade, como o Bacillus 
anthracis e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
E) alto risco individual e moderado risco para a comunidade, como 
a Ehrlichia spp., Dermatophilus congolensis, Helicobacter pylori. 
 
10) (IADES – Correios – 2017). Em 2002, foi criada pelo 
Ministério da Saúde a Comissão de Biossegurança em Saúde 
(CBS), que publicou a Classificação de Risco dos Agentes 
Biológicos em 2010. 
 
Os agentes biológicos são divididos em classes de risco com base na 
patogenicidade para o homem e o animal, na virulência, no modo de 
transmissão, na endemicidade e na existência ou não de profilaxia e de 
terapêutica eficazes. 
 
Uma classe de risco inclui os agentes biológicos que possuem a 
capacidade de transmissão por via respiratória e causam patologias 
humanas ou animais que são potencialmente letais. Para tais 
patologias, existem usualmente medidas de tratamento e (ou) 
prevenção. Já os agentes biológicos representam risco se disseminados 
na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa 
para pessoa. A classe de risco mencionada é a de n° 
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a) 2. 
b) 1. 
c) 3. 
d) 5. 
e) 4. 
 
11) (BIORIO – Fundação Saúde/RJ – Biólogo / Biomédico / 
Farmacêutico – Análises Clínicas / Citogenética – 2014). É 
altamente recomendado que os profissionais que atuam em laboratórios 
de análises clínicas estejam imunizados contra: 
 
(A)hepatite B (B) hepatite A (C) hepatite C (D) HIV (E) Ebola 
 
12) (AOCP – EBSERH – Enfermeiro – 2015). A ação considerada uma 
das mais importantes para reduzir a taxa de infecção no 
ambiente hospitalar é: 
a) manter o setor em ordem. 
b) fazer desinfecção dos leitos com álcool 70% 
c) manusear com cuidado os materiais contaminados. 
d) lavar as mãos com técnicas corretas. 
e) descartar os resíduos hospitalares. 
 
13) (AOCP - EBSERH/HE – UFPEL – 2015). Considerando as boas 
práticas laboratoriais e as regras de biossegurança, é proibido dentro do 
ambiente laboratorial: 
(A) lavar as mãos antes de iniciar o trabalho. 
(B) utilizar equipamentos de proteção individual. 
(C) alimentar-se ou fumar. 
(D) utilizar cabelos presos. 
(E) usar sapatos fechados. 
 
 
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14) (IADES – EBSERH – 2014). Quanto à biossegurança, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) O risco químico está relacionado a exposição dos trabalhadores a 
ruídos, vibrações e radiações ionizantes. 
b) Nunca pipetar com a boca, nem mesmo com água destilada. 
c) A classificação do risco biológico está relacionada, exclusivamente, 
ao modo de transmissão do patógeno. 
d) O uso do jaleco só deve ser feito no momento de coletas diversas 
e) As cabines de segurança podem ser utilizadas na manipulação de 
produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos. 
15) (AOCP – UFGD – Farmacêutico – 2014). Sobre as medidas de 
biossegurança em laboratório de análises clínicas, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente 
perigosas. 
b) Em laboratório, os reagentes a serem utilizados devem ser todos 
rotulados e datados. Reagentes vencidos não precisam ser 
rotulados, uma vez que serão descartados. 
c) Vidros quebrados removidos diretamente com as mãos devem ser 
colocados em recipiente específico para perfurocortantes, devendo 
passar por um processo de descontaminação antes de serem 
desprezados. 
d) Água deionizada é o único item que pode ser pipetado com a boca 
em laboratório. Se houver quebra de tubo com material biológico na 
centrífuga, os cacos devem ser desprezados em coletor de 
perfurocortantes, não sendo necessário realizar a descontaminação 
da mesma 
 
 
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16) (AOCP – EBSERH/HU- UFJF 2015). Os protocolos que descrevem 
detalhadamente cada atividade realizada no laboratório, desde a coleta 
até a emissão de resultado final, incluindo utilização de equipamentos,

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