Pratica pedagogica: identidade docente

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17/05/2019
Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
TA3
Quem garante o direito de todo
professor de ensinar?
Resumo
Unidade de 
Ensino: 
3
Competência da 
Unidade de 
Ensino:
Reconhecer e analisar o uso do
tempo na/da docência e como o
professor pode lidar melhor com
a organização do seu tempo e
também sobre o seu direito de
aprender.
Título da 
teleaula:
Quem garante o direito de todo
professor de ensinar?
Teleaula nº: 3
Apresentação da Prática Pedagógica: Identidade Docente
UNIDADE 3
Quem garante o dever de todo 
professor ensinar?
Os direitos de aprendizagem de todo professor
Condições para o professor continuar 
aprendendo sobre sua profissão
A profissionalidade docente. 
Apresentação da Situação-Problema
A agenda do professor está muito comprometida. A semana mal começou e ele
já têm todos os dias ocupados. Ele só tem livre um período, em uma tarde.
Na sua opinião, o que ele deveria priorizar? Por quê? 
Apresentação da Situação-Problema
Analise as alternativas:
Revisar o plano de aulas da próxima quinzena.
Atualizar a planilha de anotações sobre o acompanhamento dos alunos da
recuperação paralela.
Preparar a planilha com a indicação dos alunos levados para o Conselho de
Classe no final do mês.
Ir a um museu ver a recente mostra que chegou à
cidade.
Navegar na internet para obter mais
informações sobre os congressos
de sua área previstos para o ano.
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Vídeo: A rotina do professor 
http://pvbps-sambavideos.akamaized.net/account/182/78/2017-09-
18/video/b6690adff306f860abb8d05f36c154bf/b6690adff306f860abb8d05f3
6c154bf_720p.mp4
08:50
Quem garante o direito de todo professor de ensinar?
Na aula desta unidade, trataremos de mais um
aspecto que está intimamente ligado a
construção da IDENTIDADE DOCENTE.
Os direitos de
aprendizagem de todo
professor
Articulando Teoria e Prática:
Os direitos de aprendizagem de todo professor:
O que são os SABERES DOCENTES?
Quais são os SABERES DOCENTES necessários para a formação do professor?
Como o professor pode aprender e como pode continuar aprendendo?
SABERES DOCENTE: produção intelectual internacional, com o
desenvolvimento de estudos que utilizam uma abordagem teórico-
metodológica que dá voz ao professor, a partir da análise de trajetórias,
histórias de vida.
Segundo Antônio Nóvoa (1995) os SABERES
DOCENTES vieram em oposição aos estudos
anteriores que acabavam por reduzir a
profissão docente a um conjunto de
competências e técnicas.
De uma valorização quase exclusiva do conhecimento que o professor tinha
sobre a disciplina, característica da década de 60, passa-se na década de 70, à
valorização dos aspectos didáticos-metodológicos relacionados às tecnologias
do ensino. Nos anos de 1980, o discurso educacional é dominado pela
dimensão sociopolítica e ideológica da prática pedagógica.
(NÓVOA, 2011)
Articulando Teoria e Prática
Articulando Teoria e Prá :tica
A respeito dos saberes docentes:
Abrangentes e plurais e não se reduzem a um conhecimento conteudista e
específico;
Amplos e compostos por um conjunto de conhecimentos relativos ao
contexto: social, econômico, político e a prática pedagógica;
Ligados as questões temporais;
Considerados a soma da formação
inicial e do exercício da profissão/
prática docente.
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Fontes Saberes Docentes:
Articulando Teoria e Prática:
Saberes dos Professores Fontes sociais de aquisição
Saberes pessoais dos 
professores
Família e o ambiente de vida
Saberes provenientes da 
formação escolar anterior
A escola primária e 
secundária
Saberes provenientes da 
formação profissional
Formação inicial e continuada de
professores.
Saberes provenientes de sua 
própria experiência na profissão, 
na sala de aula e na escola
A prática do ofício na escola e na 
sala de aula, a experiência dos 
pares, etc.
Saberes provenientes dos 
programas e livros didáticos
A utilização das “ferramentas” dos 
professores: programas, livros
didáticos, exercícios, etc. 
Fonte: Adaptação Tardif, 2014
Vamos à Câmera de Documentos
Quadro 1: Síntese dos saberes docentes necessários à prática pedagógica, apontados
por Perrenoud (2000), Freire (2011), Tardif (2014) e Gauthier (2006).
Articulando Teoria e Prática:
Texto: Freitas, S. Pacífico, J. Formação docente e os
saberes necessários à prática pedagógica. In: Rev.
EDUCA, Porto Velho (RO), V.2, N.4., pp. 1-17, 2015.
Dialogando com o Professor
A respeito dos saberes docente, quais as posturas mais importantes
que o docente deve ter para desenvolver seu trabalho?
ASPECTOS LEGAIS DA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO NO 
BRASIL:
o A formação inicial e continuada de professores está prevista na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei n. 9.394/96.
o Plano Nacional de Educação(PNE) - aprovado em 2014 pela Lei n. 13.005
para o período de 2014 a 2024.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior,
em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de
educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação
infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na
modalidade normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração,
deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de
magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar
recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
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§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial,
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído
pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 4o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos
facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível
superior para atuar na educação básica pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 5o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de
profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa
institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de
licenciatura, de graduação pl.ena, nas instituições de educação superior. (Incluído pela Lei
nº 12.796, de 2013)
A Profissionalidade DOCENTE:
Articulando Teoria e Prática
Condições para o professor continuar aprendendo sobre sua profissão:
Articulando Teoria e Prática:
Anos 1960 Professores eram ignorados
Anos 1970
Professores foram acusados de
contribuírem com a reprodução
da desigualdade social
Articulando Teoria e Prática:
Anos 1980
Surgiram debates 
educativos e 
problemáticas de 
investigações sobre a 
formação continuada 
Publicação em 1984 do livro: O professor é uma
pessoa – Ada Abraham = enfoque = vida dos
professores, as carreiras e os percursos
profissionais, as biografias e autobiografias
docentes ou desenvolvimento pessoal dos
professores.
o Reelaboração dos planos de Carreira dos Docentes;
o Elaboração de um sistema de avaliação dos professores;
o Investimentos em propostas pedagógicas e cursos de formação dos 
docentes;
o Exames Nacionais;
o Aquisição de Livros Didáticos;
o Reformas e Construções de Escolas.
Na atualidade, é possível então compreender que há um 
movimento para o professor e a escola de: “Cada vez mais estamos mais tempo na escola (e a universidade e os cursos de
formação do professorado são parte da escola), mas cada vez temos menos
tempo. Esse sujeito da formação permanente e acelerada, da constante
atualização, da reciclagem sem fim, é um sujeito que usa o tempo como um
valor ou como uma mercadoria, um sujeito que não pode perder tempo, que
tem sempre de aproveitar o tempo, que não pode protelar qualquer coisa, que
tem que seguir o passo veloz doque se passa [...] E na escola o currículo se
organiza em pacotes cada vez mais numerosos e cada vez mais curtos. Com
isso, também na educação estamos sempre acelerados [...]”
(BONDÍA, 2002:23)
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Provocações sobre a TEMPORALIDADE:
o O que significa TEMPO?
o Onde encontramos o TEMPO na escola? E fora dela onde é possível 
encontrá-lo?
o O que significa o TEMPO na escola?
o Para que serve o TEMPO na escola?
o A escola se organiza sem o TEMPO?
o A escola está sujeita ao TEMPO?
Articulando Teoria e Prá :tica
Instituição Escolar: Ligada a um contexto cultural, produz um modo de
organização e uma cultura interna que lhes são peculiares e exprimem valores
padronizados e crenças = incluindo o TEMPO.
o Tempo da aula
o Tempo do intervalo / Recreio
o Tempo de ir ao banheiro
o Tempo para perguntar
o Tempo para responder
Articulando Teoria e Prá :tica
Importante:
- Há formas de resistências para cumprir o tempo = ESTUDANTES.
- Há diferenças nas procedências espaciais ou socioeconômicas de uma
escola para outra.
Articulando Teoria e Prática:
O tempo da escola dita o comportamento de
alunos e professores, muito subordinado aos
relógios e menos às necessidades de
aprendizagem (CASAGRANDE, et al. 2012:104).
“No espaço escolar, o tempo para os professores, assim como para os alunos,
é muito fragmentado. As disciplinas têm horários estabelecidos para iniciar e
para terminar, de acordo com o currículo escolar, como já dito. Os professores
devem, portando, se desdobrar para passar a matéria aos alunos dentro desse
período. Ao preparar a aula a ser dada, o docente deve se preocupar com o
tempo de explicação da matéria, e contar com alguns imprevistos que ocorrem
em sala de aula, pois, ainda que muito evitados, se dão. Muitas vezes, ele não
tem tempo de explicar novamente, ou deixar mais um dia para aquele assunto,
pois o tempo corre, os calendários estão ali para serem cumpridos, e o
professor deve estar com a matéria em dia [...]”
(CASAGRANDE, et al. 2012: 116)
Tempo do professor:
Docente necessita para refletir e analisar seus saberes / revê-los. Estudos e
formação profissional.
Tempo para o professor:
Fora da sala de aula. Tempo com a família. Sem misturar o tempo profissional
e lazer.
Articulando Teoria e Prática:
 Revisar o plano de aulas da próxima quinzena.
 Atualizar a planilha de anotações sobre o acompanhamento dos alunos 
da recuperação paralela.
 Preparar a planilha com a indicação dos alunos levados para o Conselho
de Classe no final do mês.
 Ir a um museu ver a mostra recente que chegou à cidade.
 Navegar na internet para obter mais informações 
sobre os congressos de sua área previstos 
para o ano.
TODAS AS OPÇÃO ELENCADAS SÃO MARCADAS PELA TEMPORALIDADE:
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Mas, também, é possível encontrar outros conceitos trabalhados ao longo
da aula:
 FORMAÇÃO DOCENTE – SABERES DOCENTES
 TEMPO DO PROFESSOR – TEMPO PARA O PROFESSOR
 EXPERIÊNCIA – SENTIDO
 Ir a um museu ver a recente mostra que chegou à cidade.
 Navegar na internet para obter mais informações 
sobre os congressos de sua área previsto o 
para o ano.
Resolvendo a Situação-Problema 
Por fim, é importante destacar que nenhuma das opões elencadas está errada, 
pois todas são prioridades e fazem parte da agenda do professor, do seu 
desenvolvimento profissional e, também, pessoal, no entanto é preciso 
reconhecer as prioridades de cada ação.
Comunicando a solução do problema
Vídeo: Os tempos da escola e do professor
http://pvbps-sambavideos.akamaized.net/account/182/78/2017-09-
18/video/f97c2e148b442877036880153d47801a/f97c2e148b4428770368801
53d47801a_720p.mp4
04:36
Diário de Campo
 Condições de trabalho do professor.
 A organização do cronograma escolar:
oA agenda e como se organiza os tempos.
 O direito do professor de continuar aprendendo 
sobre sua profissão.
Registrando
Quem não estiver aberto a mudanças e comprometido com questões de
novos aprendizados estará fadado ao insucesso profissional e pessoal?
Atualmente, mais do que nunca. Estar em permanente estado de
aprendizagem, colocar-se na situação de assumir uma atitude de busca do
conhecimento, é fator decisivo na consolidação e progressão. É preciso,
então, uma nova postura coletiva. Ambiente de aprendizagem não é apenas
um lugar; é, sobretudo, uma disposição para conviver em uma esfera de
permuta de conhecimentos recíprocos, no qual o desconhecimento e as
dificuldades não podem ser encaradas como ameaças e sim como
oportunidade de crescimento pessoal e coletivo.
(CORTELLA, 2015:95)
Referências
FREITAS, S. L.; PACÍFICO, J. M. Formação docente e os saberes necessários à prática
pedagógica. EDUCA – Revista Multidisciplinar em Educação –, Porto Velho (RO), v.2, n.4,
p. 1-17, 2015.
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de
Educação, 2002, n. 19, p. 20-28.
GADOTTI, M. A escola e o professor: Paulo Freire e a
paixão de ensinar. São Paulo: Publisher Brasil, 2007
CASAGRANDE, A. L. et al. Problematização do tempo na escola. Educação: teoria e prática,
v. 22, n. 41, set-dez./2012.