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A Psicologia da Libertação e a Conscientização

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A Psicologia da Libertação e a Conscientização: aprofundamentos
Prof. Dr. Mário Martins
O que fazer para essa tal liberdade?
A liberdade e a libertação não são sinônimos. A liberdade é efeito de um processo libertário. A ênfase na libertação como processo deve-se à necessidade de mostrar que trata-se de um jogo de forças com idas e vindas, e que implica, necessariamente, uma mobilização coletiva. Nestas perspectivas, começa desde uma concepção que reconhece a liberdade do outro, deixando de ser um sujeito “sujeitado” para ocupar um lugar de igualdade, ativo enquanto ator social fundamental, proprietário de habilidades e conhecimentos específicos de uma índole particular (Montero, 2000). 
A privação da liberdade: o terror, oh o terror...
Chomsky (1998) utiliza-se da própria história do assassinato de Martin-Baró em plena guerra civil salvadorenha para reforçar uma das principais ideias enfrentadas pela Psicologia da Libertação: a questão do terrorismo .A temorização da população, através de ações sistemáticas levadas a cabo por aquelas que deveriam ser as próprias forças maiores de segurança pública e comunitária marcam claramente o terrorismo de Estado. Isto tudo para satisfazer os interesses de grupos privilegiados.
A igreja católica clama por liberdade na América Latina
A partir do encontro de Medellin e de Puebla, a Igreja engajada na América Latina (e principalmente através de sua nova Teologia) pôs-se a clamar por uma mudança radical nas estruturas latino-americanas, que anquele momento precisavam, como hoje, passar por uma maior equidade na distribuição da riqueza, facilitar o acesso aos bens da cultura e da saúde, propiciar a criação de mecanismo de participação política, pôr limite à violência institucionalizada, reduzir as abismais desigualdades entre ricos e pobres e entre podersosos e explorados. Uma situação tal que “existe transformações globais, audazes, urgentes e profundamente renovadoras”. 
A pedra angular da epistemologia e da prática da libertação
Produção sócio-histórica do conhecimento
Crítica à assepsia do conhecimento
Rechaço a verdades absolutas e naturais
Negação de leis e princípios psicossociais universalmente válidos
Denúncia da forte carga ideológica favorecedora de interesses criados. 
Conceitos de uma prática libertária: regime político
O sistema constituído por uma ideologia, organização e regulação e, por fim, historicidade
Conceitos de uma prática libertária: libertação latinoamericana
Por libertação no atual contexto latino-americano, entendemos a emancipação daqueles grupos sociais que sogrem opressão e carência, daquelas maiorias populares (populares no sentido demográfico, populacional) marginalizadas dos meios e modos para satisfazer dignamente as necessidades, tanto básicas quanto complementárias e para desenvolver suas potencialidades, para se autodeterminar (Montero, 2000). Essa libertação também abarca os grupos opressores, a respeito de sua própria alienação e dependência de concepções socialmente negativas. Ela não é algo natural mas fruto do esforço coletivo.
Conceitos de uma prática libertária: identidade
Caracterologia, preconceitos e emancipação na identidade: pedindo ajuda a Ciampa.
Conceitos de uma prática libertária: fatalismo
Algo é fatal quando é entendido como inevitável, ou como algo desagradável, infeliz. A compreensão fatalista da existência de um modo geral, que se atribui a amplos setores da população latinoamericana pode entender-se como uma atitude básica, como uma maneira de situar-se frente à própria vida. 
Dimensão cognitiva: a vida está predefinida, a própria ação não pode mudar o destino, um Deus distante e todo poderoso decide o destino de cada um. 
Dimensão afetiva: resignação frente ao próprio destino, não se deixar afetar nem emocionar pelos sucessos da vida, aceitação do sofrimento causado. 
Dimensão comportamental: sem planificação do futuro
Conceitos de uma prática libertária: conscientização
Ou desideologização...
Processo dialético: entrelaçamento dos âmbitos sociais e pessoais
Processo de decodificação: fazer consciente a práxis humano-humano e humano-natureza
Novo saber da realidade circundante
Recupera-se a memória histórica
Desmascara-se o universo simbólico. 
Principal campo de atuação do psicólogo comunitário.
Pontos convergentes: Educação popular, Sociologia Crítica e Psicologia da Libertação
Geração de uma práxis libertadora
Transformação social
Ação transformadora sobre a realidade
Redefinição do papel dos pesquisadores e interventores sociais e definição das pessoas e grupos interessados como atores sociais
Relação dialógica entre agentes externos e agentes internos da mudança social
Valorização do saber popular
Desideologização
Conscientização
Autocontrole por parte das pessoas e grupos interessados
Compromisso
Uso de formas participativas de pesquisa-ação
Recuperação crítica da história.
Próxima semana
Discussão sobre o trabalho NP1 e preparação para o trabalho do próximo bimestre!

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