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Serviço Social na Justiça de Família - Capítulo 2
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s •a1 Ill-nos oc1 ad" te6rica, a etica e a tecnica, assim como o objetivo para O q 1 ; . irnensao ua !01 sor . 0 referido procedimento, sao elementos-chave desse proc icitado esso. A a analise social da situa<;ao em foco emerge como aspecto primordial Puracta fi · al d fi · d" 'cabend ao pro 1ss1on e mir os proce 1mentos a serem utilizado 0 · d ' t- t al d 't - 1· s, 0 que estara· assoc1a o a ques ao cen r a s1 ua<;ao em ava 1a<;ao Tambe . . d J . d F 'l' al" . m compete aos assistentes socia1s a ust1<;a e am1 ia av 1ar e definir as dema d n asnasqu. seria indicada a apresenta<;ao de um parecer social em vez de um 1 d ais I , . I d 'al . , . au o social. O re atono ou au o soc1 , como Ja vimos, constitui prov .. a penc1a} no processo judicial, mas nao podemos perder de vista o clever de d . . . . _ pro uz1-lo na dire<;ao da garant1a de dire1tos e nao como instrumento de cl .fi . . . ass1 1cai;ao e disciplinamento dos suJe1tos envolvidos. Embora os aspectos aqui referidos tenham sido apresentado s para alicer<;ar a discussao sobre pericia social, muitos deles podem ser pensados tambem para a atua<;ao do assistente tecnico da area de Servi<;o Social nos processos de Justi<;a de Familia, conforme veremos no t6pico seguinte. 2.2 A atua~ao do perito social e do assistente tecnico A atua<;ao do assistente social como perito social e como assistente tecnico esta respaldada na Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993, que dispoe sobre a profissao de Assistente Social, em especial, no artigo 5°, que define as atribui<;oes privativas do Assistente Social. Os dois profissionais respondem, igualmente, aos preceitos do C6digo de Etica do Assistente Social, de 13 de mar<;o de 1993. Tambem o CPC, Lein. 13.105, de 16 de mar<;o de 201 _ 5 ' "A d. · · a de Instru~ao trata dessa materia no artigo 361, ao dispor sobre u 1enc 1 . . ,, ,, . b "P ova Penc1al • e Julgamento e, nos artigos 464 a 480, ao d1spor so re r . . . , · rocedimentos A explmtai;ao da presern;a do ass1stente tecmco em P . ma1s r . dos pontos tecnicos do perito, conforme § 2° do art. 466, 101 um .01 no Justic;a de Famflio . 50CI 5er111c;o 57 ·dos no Judiciario paulista e polemico em relarao as m d d d" cutl ,,. u an<;as a - '.:das do cPC (2015). A discordancia profissional quanta a participa<;ao v1,, d · , . d g ados ou e ass1stentes tecmcos em procedimentos tecni·co-o de a vo . . , pera- entrev1stas reahzadas no Forum ou no domicilio com os su· ·t tiVOS - . . . _ Jel OS rocesso jud1c1al -, para a reahza<;ao de estudo social, resulta de um do P _ , . . P autado em questoes et1cas merentes ao sigilo e a autonomia ernbate rofissional. p O entendimento e que isso contribuiria para o agravamento do liti- . viola<;ao de direitos da parte contraria envolvida na a<;ao i· udicial g10 e a . - . . , . ' odendo reproduzir rela<;ao des1gual de poder Ja ex1stente entre os sujeitos ~ rocesso judicial. E, ainda, atinge o principio do sigilo profissional des- ~ p nos artigos 15 a 17 do C6digo de Etica do Servi<;o Social e contraria cnto 0 artigo 11, ao qual esta sujeito inclusive o assistente tecnico dessa area, que veda ao assistente social "intervir na presta<;ao de servi<;os que estejam sendo efetuados por outro profissional, salvo a pedido desse profissional; ou quando se tratar de trabalho multiprofissional ea interven<;ao fizer parte da metodologia adotada". Para melhor compreender o que se processou a partir da publica<;ao do ultimo CPC, e interessante revisitar normativas anteriores sobre esse assunto. Nesse sentido, vemos que o antigo CPC (1973) regulava alguns aspectos relativos a pericia judicial e ao papel do perito e do assistente tec- nico, prevendo ate mesmo um trabalho conjunto, desde que nao houvesse divergencia entre ambos. Os artigos 430/431 (CPC-1973) indicavam que 0 perito e os assistentes tecnicos, depois de averigua<;ao individual ou em conjunto, dialogariam reservadamente e, havendo acordo, elaborariam laudo unanime. Se houvesse divergencia entre ambos, cada qual escreveria 0 ~audo em separado, dando as razoes em que se fundamentou. Entretanto, tais artigos foram revogados com a aprovai;ao da Lein. 8.455/ 1992. Nesse contexto legal anterior a mudarn;a do CPC (2015), atendendo a de~ao<las eticas apontadas especialmente por psic6logos do Judiciario pauhsta foi p bl' d . S . ' u 1ca o o Comumcado do Nucleo de Apoio Profissional de efVJ.<;o S . 1 ocia e Psicologia do TJSP, no Diario da J usti<;a Esta dual - D JE, 58 Dolvo Azevedo de G . o1 s • Rita C · s or . iveira de 16/ 12/2008, trac;:ando algumas diretrizes para a r I - . . , . - e ac;:ao entre o a . social el ou ps1cologo na pos1<;ao de perito e de assi t , ssistente s ente tecnico Embora seja evidente que o assistente tecnic d · fi - . . d ' . I . , o eva ser da me pro JSSao que o pento JU 1c1a , Ja que emitira seu par · srna . . ecer a respeito d balho penc1al, nem sempre essa premissa era respe ·t d 0 . 0 tra-1 a a. 1ante d' documento registra que deve ser "[ ... ] 0 Assistente S . 1 / isso, tal A . T , . fi . I oc1a e ou Psic6Jo ss1stente ecmco o pro 1ss10na capacitado para quest' . go , . - . ionar tecn1came anahse e conclusoes reahzadas pelo Assistente Social e/ p . , nte a ou s1cologo Pe . _ . nto ". Sobre a rela<;ao entre o pento e o assistente tee · . mco, o comunicado destaca a perspect1va da colabora<;ao, recomendando que· "[ ] . . _ . · .. · 0 material coletado provemente da avaha<;ao social ou psicol6gica se· . . . . , Ja compart1lhado com o outro ass1stente social ou ps1cologo1 mediante anue · d . " . . nc1a as partes por escnto [ ... ] . A troca de 1deias entre os dois profissionais t b, . am em fo, prevista no referido documento: "[ ... ].sendo indicado tarnbern a 1· -rea 1za~ao de reunioes para inicio e conclusoes dos trabalhos." A partir dessa regulamenta<;ao, os conflitos entre perito e assistente tec- nico foram amenizados, ate que foi aprovado o CPC (2015), renovando-se a demanda quanto a presen<;a do assistente tecnico nas entrevistas sociais e tambem nas visitas domiciliares. Em seu artigo 466, § 2°, esta explicito que "o perito deve assegurar ao assistente <las partes o acesso e o acompanhamento <las diligencias e exames que realizar, com previa comunica<;ao nos autos". A mobiliza<;ao dos assistentes sociais que atendem exclusivamente demanda da Justi<;a de Familia na capital foi importante para a retomada da discussao por parte do Nucleo de Apoio Profissional, cujo parecer resultou na publica<;ao do Provimento CG n. 12/2017, que incluiu paragrafo unico no art. 803 do Torno I das NSCGJ, esclarecendo que o acompanhamento das diligencias, mencionado no§ 2° do art. 466 do C6digo de Processo Civil, "[. .. ] nao inclui a efetiva presen<;a do assistente tecnico durante as entreviS t a~ do~ psic6logos e assistentes sociais com as partes, crianc;:as e adolescent~s- . . stente tecn1co, ln clui , porem, a possibilidade de reuniao entre pento e assi ~e ho uver interesse deste, com a devida informa<;ao nos autos. ..,,. •al na Justi~o de Familia ·ro 5oc1 serv1 .,. 59 A publicac;:ao do Provimento CG n. 12/2017 tern amparado a prer- ·va da etica e da autonomia profissional, mas a constru<;ao da r 1 -rogatt . . , e a~ao fi ·onal entre pen to e ass1stente tecnico e um campo abert t d pro 1ss1 . . . . , o, en o coJll0 no rte a perspect1v~ d~ ga~a~tia d,o. dire1to a convivencia familiar e nitaria e da competencia teonca e etico-politica. Enquanto O papel da coJllU . . _ , ·a social tern ma10r defimc;:ao, o mesmo nao ocorre com o trabalho d peflCI , . 0 . rente tecnico. ass1s 0 perito social e o assistente social que realiza estudo/pericia social abrangendo tanto os sujeitos que desencadearam o processo judicial como aqueles a quern o processo esta direcionado, sendo sua nomeac;:ao prerro- gativa do juiz. 0 produto final de seu trabalho e o laudo social e