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INFORMATICA BÁSICA UNIASSELVI

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INFORMÁTICA BÁSICA1
SISTEMAS COMPUTACIONAIS
A tecnologia da informação nos apresenta várias formas de interagir 
com o universo da informática. Podemos utilizar a informática em casa, no 
trabalho, no lazer e principalmente na universidade.
Em casa, a informática está presente não só no computador, mas também 
no forno de micro-ondas, na televisão, no controle de segurança, no portão 
eletrônico, na geladeira e em muitos outros itens que precisam de controle 
e processamento da informação.
No lazer podemos encontrar a informática nos jogos eletrônicos, parque 
de diversões, na internet, no celular e em tantas outras formas de utilização.
No trabalho, encontramos a informática nas diversas formas de 
comunicação, no suporte às nossas atividades, no apoio aos serviços de 
produção e, principalmente, no controle de todas as atividades envolvidas.
Já na universidade, a informática vem com o princípio de ensino-
aprendizagem, trazendo todos os objetos que abarcam diversas áreas, para 
que, então, possam estar envolvidos de uma forma a propiciar o entendimento 
e o funcionamento dessas áreas.
Seja bem-vindo ao mundo da informática! Para que você possa 
entender este universo, é preciso compreender como cada parte funciona e, 
principalmente, detalhar seu funcionamento de forma a integrar o hardware 
e o software. Para isto, vamos discutir nesta etapa os conceitos básicos de 
informática, bem como o funcionamento do computador e o uso de softwares 
aplicativos e utilitários.
APRESENTAÇÃO
Coordenação
Greisse Moser 
Badalotti
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Autora
Greisse Moser 
Badalotti
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
 CURSO LIVRE - INFORMÁTICA BÁSICA 1 - SISTEMAS COMPUTACIONAIS
SISTEMAS 
COMPUTACIONAIS
.01
1 PROCESSAMENTO DE DADOS
Para compreendermos o processamento de dados, precisamos conhecer 
duas expressões importantes: dados e informação. 
•	 Dado: é tudo aquilo que temos em razão da apresentação ou manifestação dos estados 
do universo que queremos compreender antes de serem organizados em formatos 
que as pessoas possam entender e utilizar. O dado consiste em um fato bruto ou suas 
representações, que podem ou não ser úteis para um processo em particular (ANDRADE et 
al., 2005). Um dado é uma sequência de símbolos, é algo totalmente sintático, não envolve 
semântica, como na informação. Os dados podem ser representados por áudio (sons, ruídos 
ou tons), vídeos (imagens em movimento ou filmes), imagens (gráficos ou figuras), textos, 
números e estruturas (formatos e definições).
•	 Informação: a informação é a expressão de valores compreendidos a partir da organização 
ou transformação dos dados. É tudo o que provê conhecimento ou inteligência. A informação 
é uma coleção de fatos organizados de forma a possuir um valor adicional aos fatos em si 
(ANDRADE et al., 2005).
Como exemplo podemos dizer que o nome e a nota de um aluno são os 
dados (João Carlos, 5,0) e que a informação é o que pode ser gerado a partir destes 
dados (João Carlos está reprovado, pois não obteve nota suficiente para aprovação).
Portanto, processamento de dados significa transformar os dados em 
informações. 
2 HARDWARE
A evo lução dos computadores to rnou-se poss íve l g raças ao 
desenvolvimento da eletrônica, proporcionando a colocação de ideias teóricas 
em prática. Os computadores, em geral, são compostos pelas seguintes partes:
• unidades de entrada: teclado, mouse, microfone, scanner, leitoras ópticas, 
câmeras digitais;
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• unidade central de processamento: CPU;
• unidades de saída: monitor de vídeo, impressora, alto-falante, plotter.
Portanto, hardware é a parte física de um computador. A seguir, vamos 
conhecer um pouco mais sobre cada um dos principais elementos que 
compõem os computadores.
2.1 UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO
O cérebro de um computador é o que chamamos de processador ou 
CPU (Central Process Unit). O processador nada mais é que um chip, formado 
de silício, em que uma combinação de circuitos permite controlar o fluxo de 
funcionamento de toda a máquina. Quando solicitamos ao computador a 
impressão de uma página de algum documento, por exemplo, é o processador 
que irá receber esta ordem, interpretá-la, enviar os comandos para que a 
impressora realize o seu trabalho (MORIMOTO, 2001).
No chip do processador estão as instruções de como ele deve se 
comunicar com os programas. O processador principal fica localizado em uma 
placa denominada placa-mãe, junto aos circuitos elétricos que interligam a 
placa ao conjunto de componentes do computador.
2.2 MEMÓRIAS
Memórias são dispositivos eletrônicos ou magnéticos utilizados para 
retenção da informação. Existem quatro tipos de memória:
•	 principal (eletrônica, temporária, volátil): a memória RAM (Random Access 
Memory) permite leitura e gravação de dados. Apaga-se quando o computador é 
desligado. São circuitos eletrônicos representados por chips (placas de memória);
•	 secundária (magnética, externa, de massa): também chamada de dispositivo 
de armazenamento permanente, utilizado para gravar e guardar dados de 
processamento. As mais conhecidas são: pen drive e HD externo;
•	 ROM (Read Only Memory): memória apenas de leitura. É incorporada ao 
equipamento com informações necessárias ao funcionamento do computador 
ou com dados e programas especiais;
•	 intermediária ou memória cache: usada para acelerar o processamento, pela 
retenção de dados da memória principal que são utilizados com mais frequência 
pela CPU. Mais rápida que a memória principal.
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2.3 DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA
Na informática, dispositivos de entrada e saída são aqueles que permitem 
a comunicação do computador com o meio externo.
A rigor, os dispositivos de entrada e saída não são considerados parte 
integrante do computador. Existem vários dispositivos de entrada e saída, 
como leitores de cartão, mouse, impressora, teclado, monitor de vídeo etc.
2.3.1 Dispositivos de entrada
São os utilizados para introduzir no computador a informação que vai 
ser objeto de tratamento. Alguns exemplos são:
•	 teclado: conjunto de teclas de máquina de escrever e teclas de funções especiais;
•	 scanner: pode digitalizar texto ou imagem (figuras, mapas, fotos);
•	 leitor de código de barras: pode ler símbolos de barras e transmitir para a 
memória na forma de códigos;
•	 microfone: permite captar sons para transferência ao computador;
•	 mouse: permite ao usuário enviar informações, clicando em partes especiais 
apontadas no monitor. Existem três tipos: mecânico (esfera de metal); opto-
mecânico (usa sensor para detectar o movimento) e óptico (utiliza laser 
para detectar os movimentos);
•	 câmera de vídeo: pode captar imagem do ambiente e transferir para a 
memória do computador;
•	 touchpad: é um outro dispositivo de mouse muito popular em notebooks. 
O usuário desliza o dedo sobre a superfície do dispositivo.
•	 gamepads e joysticks: são dispositivos que servem para enviar dados de 
posicionamento para o computador. Comum em jogos, eles servem para 
mover objetos, gerar animação ou ativar ações.
•	 touchscreen: estas telas permitem a seleção de várias opções exibidas 
no monitor através do toque de um dedo. Tornaram-se populares em 
smartphones e caixas eletrônicos.
2.3.2 Dispositivos de saída
Os dispositivos de saída convertem sinais elétricos internamente 
armazenados no computador e os transformam em informações úteis ao mundo 
exterior. Por exemplo, são dispositivos de saída:
• impressora: as impressoras podem ser divididas em impressoras de impacto 
(matricial etc.) e de não impacto (jato de tinta, térmica, laser etc.).CURSO LIVRE - INFORMÁTICA BÁSICA 1 - SISTEMAS COMPUTACIONAIS
• plotter: capazes de gerar como saída de um processo um gráfico ou 
desenho. A impressão pode ser feita em uma ou várias cores, utilizando-
se canetas ou jato de tinta como elemento de impressão.
3 SOFTWARE
Para que um computador execute determinada tarefa é necessário 
carregar na sua memória um conjunto de comandos que denominamos 
programa (software). Os comandos devem ser escritos numa linguagem 
própria que possa ser entendida pela máquina. 
Pode-se definir software como a parte lógica capaz de dotar o 
equipamento físico para realizar as mais variadas tarefas.
3.1 TIPOS DE SOFTWARE
Há vários tipos de softwares, que podem ser classificados como:
•	 softwares básicos: são os sistemas operacionais que têm a finalidade de 
assegurar o funcionamento da máquina, por meio da execução de funções 
ou comandos aceitos pelo computador. Dentre estas funções, destacam-se: 
administrar os recursos do computador (impressoras e demais periféricos) 
e prover recursos para a execução de programas do usuário.
•	 softwares aplicativos: são programas que visam à automatização de um 
determinado processo, possibilitando a operação por pessoas com ou sem 
conhecimento em informática. Subdividem-se em:
ᵒ	aplicativos de uso geral: desenvolvidos para atender tarefas comuns, 
de rotina (por exemplo, editores de textos e planilhas eletrônicas);
ᵒ	aplicativos de uso específico: desenvolvidos para atender tarefas 
específicas (por exemplo, folha de pagamento e controle de estoques);
ᵒ	 Softwares utilitários: também conhecidos como programas auxiliares, 
complementam as funções básicas do sistema operacional com 
ações específicas do ambiente em que atuam. Servem para melhorar a 
produtividade do sistema de computação instalado (por exemplo, antivírus 
e desfragmentador de discos).
4 SISTEMAS OPERACIONAIS
Para entender melhor a maneira como o microcomputador opera, torna-
se necessário ter alguns conhecimentos sobre o sistema operacional desse 
micro. O sistema operacional é o primeiro programa com o qual o usuário 
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interage logo após o micro ser ligado. É ele que irá fornecer os meios para se 
iniciar este ou aquele programa, atribuir uma letra a uma tecla pressionada 
no teclado, realizar operações com arquivos de dados (criação, arquivamento, 
apagamento, impressão, cópia para um outro meio de armazenamento), 
conexão a periféricos (drivers de discos, CD-ROMs, scanners etc.) e redes e 
reinicialização/desligamento do micro (MINK, 1998).
Podemos dizer, numa analogia, que se o micro é um conjunto de 
arquivos, o sistema operacional é o secretário que irá abrir o fichário, colocar 
novas fichas, fotocopiar, fazer chamadas telefônicas etc., e depois guardar 
tudo em seus devidos lugares (ALMEIDA, 1999).
Existem diversos sistemas operacionais que vão desde os mais antigos, 
como CP/M, MS-DOS, System e OS/2, até os mais conhecidos e utilizados 
atualmente, como Windows, Linux, Mac OS, Solaris e Java OS. A seguir, iremos 
conhecer um pouco de alguns destes.
4.1 WINDOWS
A empresa criadora do Windows é a Microsoft. A Microsoft foi fundada 
em 1975 por Bill Gates. Seu primeiro sistema operacional comercializado foi 
o MS-DOS, o qual era um sistema baseado em comandos que deveriam ser 
digitados para executar determinadas funções. A diferença deste sistema 
operacional com os sistemas operacionais atuais é o ambiente gráfico. 
Uma revolução dos sistemas foi ocasionada quando se apresentou ao 
mercado a primeira versão de um sistema baseado em interface gráfica, 
que para ser utilizado exigia o auxílio do mouse. Assim surgia o Windows. 
(CAIÇARA; WILDAUER, 2013). Conforme Caiçara e Wildauer (2013), vejamos 
a evolução do sistema operacional Windows:
•	 Windows 3.0 – lançado em 1985, explodiu no mercado em 1990 e eliminou 
a necessidade de digitação manual de comandos. O usuário passou a 
acessar janelas contendo ícones (botões), as quais permitiram a operação 
do sistema operacional, com uma janela, na qual surgiu o nome Windows, 
que em inglês significa “janela”;
•	 Windows 3.1 – lançado em 1991 nos Estados Unidos e em 1992 no Brasil, 
apresentou melhoria na interface visual;
•	 Windows 3.11 – com recursos adicionais para trabalhar em ambiente de rede, 
surgiu em 1993. Permitia a interação entre os softwares, como Word e Excel;
• Windows NT – foi uma versão lançada em 1993, denominada de versão para 
servidores, com a principal funcionalidade de trabalhar em ambiente de rede;
• Windows 95 – introduziu o conceito de desktop, que permitia arrastar arquivos 
usando o mouse. Apresentou uma tecnologia que permite instalar e atualizar 
softwares ao ligar a máquina, eliminando a necessidade de conhecimento 
avançado em informática;
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• Windows 98 – foi a versão que permitiu a integração do Sistema Operacional 
à internet, sendo lançada juntamente com o navegador Windows Explorer;
• Windows ME – versão Millenium Edition, integrou diversos recursos multimídia, 
mas não obteve sucesso, em virtude dos inúmeros problemas que apresentava;
• Windows 2000 – evolução da versão Windows NT, era mais estável e tinha 
novas funcionalidades;
• Windows XP – lançado em 2001, introduziu uma nova versão interface gráfica 
e alguns recursos adicionais para atividades multimídia. Foi abandonada 
totalmente a plataforma DOS;
• Windows Vista – nova evolução do Windows NT, lançada no final de 2006, onde 
lançou novidades visuais, como os recursos de transparência e visualização 
de miniaturas na barra de ferramentas ao se passar o mouse;
• Windows 7 – esta versão aprofundou as mudanças visuais preconizadas pela 
versão anterior, progrediu também no software de reconhecimento de voz;
• Windows 8 – acompanhando o mercado crescente de smartphones, tablets e 
dispositivos móveis, a Microsoft lançou um Sistema Operacional para aparelhos 
portáteis, este lançamento foi no ano de 2011;
• Windows 8.1 – uma atualização do Windows 8 na qual o usuário pode 
personalizar a interface.
4.2 LINUX
O Linux é um sistema operacional em que sua licença de software é 
livre, ou seja, quem tiver interesse, inclusive você, pode usá-lo e distribuí-lo. 
Por este motivo, existem diversas distribuições de Linux no mundo, como 
Red Hat, SUSE, Mandriva, Debian, Ubuntu, Gentoo e Slackware.
No princípio, o Linux funcionava somente com linhas de comando, o que 
dificultava muito a sua utilização. A falta de uma interface gráfica fazia com que 
somente pessoas com bom conhecimento de informática pudessem utilizar 
o sistema operacional, entretanto, não demorou para que as distribuições 
Linux passassem a adotar interfaces intuitivas e muito similares ao Windows.
Com isso usuários comuns começaram a utilizar o sistema, porém 
continuou sendo um sistema muito apreciado por especia l istas em 
computação, principalmente por ser um sistema com fortes características de 
segurança e estabilidade, tornando o Linux um excelente sistema operacional 
para servidores.
4.3 MAC OS
O sistema operacional Mac OS (Macintosh Operating System), criado pela 
Apple, é o padrão para computadores Macintosh, tendo a primeira versão lançada 
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em 1984, com o nome de System, comercializado com este nome até a versão 
7.6, passando a ser chamado de Mac OS.
A versão Mac OS X, também chamada de Mac OS Ten, tem como 
característica o grande desempenho, principalmente quando utilizado nos 
computadores Macintosh. A rapidez no uso desse sistema operacional é conhecida 
há muito tempo e nas versões anteriores, tanto que as pessoas que precisam de 
computadores muito rápidos em termos de processamento acabam escolhendo 
este sistema operacional. Se você precisa docomputador para mexer com grande 
quantidade de imagens, com animações ou cálculos extremamente complexos 
e astronômicos, o sistema operacional Mac OS é, sem dúvida, recomendável.
4.4 SISTEMAS OPERACIONAIS PARA TABLETS E SMARTPHONES
Além do Windows 8.1, também é utilizado o sistema operacional Android e 
o sistema operacional IOS.
O sistema operacional Android é utilizado em equipamentos de diversas 
marcas. Ele foi desenvolvido por um conjunto de empresas de tecnologia 
denominado Open Handset Alliance, em 2012.
O sistema operacional IOS é desenvolvido pela Apple e é utilizado apenas 
nos aparelhos da marca.
5 DESKTOP
Como você pode perceber, existem diversos sistemas operacionais no 
mercado, cada um com suas particularidades. A decisão de qual deles utilizar 
depende de cada um de nós ou das instituições em que trabalhamos.
Aqui você vai encontrar uma descrição genérica, ou seja, os pontos 
em comum entre os sistemas operacionais, possibilitando que você tenha 
conhecimento básico suficiente para utilizar qualquer um deles, independente, 
inclusive, da versão de cada sistema operacional.
O termo desktop, também chamado de área de trabalho ou mesa, foi 
idealizado imaginando-se uma mesa real de escritório. Assim como em uma 
mesa real, em que você pode ter vários objetos como papel, caneta e livros, no 
desktop você pode ter acesso ao editor de texto, calculadora e demais programas.
Portanto, após a carga completa do sistema operacional, você estará no 
desktop, um ambiente gráfico que permite a abertura de janelas de programas, 
facilitando a sua utilização e organização. A seguir, é apresentado o desktop 
do Windows.
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FIGURA 1 – DESKTOP WINDOWS
FONTE: A autora
No Linux não existe um só ambiente gráfico, porém, na maioria das 
distribuições, utiliza-se o KDE (K Desktop Environment) e o GNOME. 
Já o Mac OS apresenta uma barra de menu na parte superior, sendo que 
no início desta barra existe um ícone em forma de maçã, que é o símbolo da 
Apple, empresa criadora do hardware Macintosh e do sistema operacional 
Mac OS. Quando clica-se no símbolo, aparecem opções de configuração do 
ambiente. Na parte inferior da tela são mostrados ícones que servem como 
atalhos para acessar programas.
5.1 BARRA DE TAREFAS
Em todos os três sistemas operacionais existe uma barra horizontal longa 
na parte inferior da tela, chamada de barra de tarefas ou dock. Normalmente, 
a barra de tarefas fica visível durante todo o tempo e na parte inferior da tela, 
facilitando o acesso aos programas, no entanto, ela pode ser configurada para 
se adaptar de acordo com o gosto de cada usuário.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja 
criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede para 
você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro. Você não 
precisa fechar o editor de texto. Apenas salve o arquivo que está trabalhando, 
abra a planilha e mande imprimir; enquanto imprime, você não precisa esperar 
que a planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora trabalhando e 
volte para o editor de texto, dando um clique no botão correspondente na 
barra de tarefas e volte a trabalhar.
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Cada sistema operacional possui uma barra de tarefas com características 
um pouco diferentes, porém, em geral, serve para acesso rápido a pastas, arquivos 
e programas, uma vez que, com apenas um clique, podemos acessá-los.
5.2 BARRA DE MENU
Em certos sistemas operacionais, como o Mac OS e algumas distribuições 
Linux, fica disponível uma barra de menu na parte superior da tela, apontando 
quais são os programas em uso no momento.
No caso do Windows, também existe um menu de opções, que pode ser 
acessado com um clique na opção Iniciar da barra de tarefas. O botão Iniciar 
é o principal elemento da barra de tarefas. Ele dá acesso ao menu Iniciar, de 
onde você pode acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas 
do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com 
várias opções. No Windows, o botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar 
um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas 
configurações do computador, localizar um arquivo ou abrir um documento.
5.3 OS ÍCONES
As pequenas figuras na área de trabalho chamam-se ícones. Imagine-os 
como entradas de acesso a arquivos e programas armazenados no computador. 
Coloque o mouse sobre um ícone. Um texto identificando o nome ou o 
conteúdo é exibido. Para abrir o arquivo ou o programa, clique sobre o ícone.
5.4 JANELAS
As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos 
e programas, mensagens ou diálogo entre o usuário e o computador. É fácil 
trabalhar com janelas tendo noção de alguns dos seus conceitos.
Em geral o nome de cada janela é exibido na parte superior, em uma 
barra de título. Mova uma janela arrastando-a. Clique na barra de título e, 
enquanto pressiona o botão do mouse, mova o seu ponteiro pela tela do 
computador. Reduza uma janela clicando no botão Minimizar, localizado à 
direita da barra de título.
Esse procedimento reduz a janela a um botão na barra de tarefas. Maximize 
a janela clicando no botão Maximizar, localizado à direita do botão Minimizar. 
Esse procedimento amplia a janela até ocupar toda a área de trabalho. Clique 
no botão novamente para restaurar a janela ao seu tamanho original.
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Em uma janela, percorra os menus para ver os diferentes tipos de comandos 
e ferramentas que você pode usar. Ao localizar o comando desejado, clique nele.
Você pode verificar na próxima figura um exemplo de janela, contando com 
textos explicativos apontando cada objeto, além de um breve relato na sequência. 
Utilizou-se uma janela do Windows como modelo, entretanto, no Linux, Mac OS 
e em vários outros sistemas operacionais a semelhança é muito grande.
FIGURA 2 – EXEMPLO DE JANELA 
FONTE: A autora
•	 Menu de Serviços: é o ícone que representa o aplicativo. Lá encontramos os 
serviços que podem ser executados com a janela: restaurar, mover, tamanho, 
minimizar, maximizar e fechar.
•	 Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Uniasselvi) e o nome do 
aplicativo (bloco de notas) que está sendo executado na janela. Através desta barra, 
conseguimos mover a janela quando a mesma não está maximizada. Para isso, 
clique na barra de título, mantenha o clique, arraste e solte o mouse. Assim, você 
estará movendo a janela para a posição desejada. Depois é só soltar o clique.
•	 Barra de Menus: nesta barra são apresentados os menus com os respectivos 
serviços que podem ser executados no aplicativo.
•	 Botão Minimizar: reduz uma janela de documento ou aplicativo para um ícone. 
Para restaurar a janela para seu tamanho e posição anteriores, clique nesse botão, 
ou clique duas vezes na barra de títulos.
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•	 Botão Maximizar: aumenta uma janela de documento ou aplicativo para preencher 
a tela. Para restaurar a janela para seu tamanho e posição anteriores, clique 
nesse botão ou clique duas vezes na barra de títulos.
•	 Botão Restaurar: restaura uma janela para seu tamanho e posição anteriores.
•	 Botão Fechar: fecha o aplicativo ou documento. Solicita que você salve 
quaisquer alterações não salvas antes de fechar.
•	 Barra de rolagem: são as barras sombreadas ao longo do lado direito e inferior 
de uma janela de documento. Para deslocar-se para outra parte do documento, 
arraste a caixa ou clique nas setas na barra de rolagem.
•	 Área de Trabalho: este é o ambiente em que são feitas as atividades do aplicativo, 
geralmente apresentada como área de texto que servirá para editoração.
6 PASTAE ARQUIVOS
Cada parte do trabalho, ou arquivo, pode ser armazenada em uma pasta. 
Imaginando que seu desktop seja sua mesa de trabalho, as pastas são como 
se fossem as gavetas desta mesa. Dentro de cada gaveta (pasta) você tem 
várias folhas, documentos ou fotos, que equivalem aos arquivos que estão 
dentro das pastas.
6.1 ORGANIZAÇÃO DE PASTAS E ARQUIVOS
As pastas podem conter diferentes tipos de arquivos, como documentos, 
músicas, imagens, vídeos e programas. Você pode copiar e mover os arquivos 
de outros locais, como de outra pasta, computador ou da internet, para pastas 
criadas por você. E pode até criar pastas dentro de pastas.
Isso significa que, se você estiver criando e armazenando os arquivos em 
uma pasta, poderá criar uma nova pasta dentro dela para copiar os arquivos. 
Se decidir que deseja mover a nova pasta para um local diferente, você poderá 
movê-la, facilmente, selecionando a pasta e arrastando-a para o novo local.
Os sistemas operacionais facilitam o armazenamento de arquivos nos 
lugares que fazem mais sentido. Alguns sistemas operacionais trazem como 
padrão pastas previamente criadas para guardar músicas, documentos ou 
imagens, geralmente encontradas com facilidade no desktop , mas você 
mesmo pode criar suas próprias pastas com o nome que desejar.
Portanto, quando você cria pastas e subpastas, está criando uma estrutura 
hierárquica de pastas, auxiliando, assim, a localização futura dos seus arquivos. 
A tendência é que quanto maior for a sua quantidade de dados, melhor precisa 
ser a sua organização de pastas.
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A próxima figura mostra um exemplo de pastas no sistema operacional 
Windows. No lado esquerdo da tela aparece uma lista de pastas e subpastas 
hierarquizada em forma de árvore. Observe que a pasta “documentos” está 
selecionada, listando logo abaixo uma série de subpastas. No lado direito é 
mostrado o conteúdo da pasta selecionada, no caso “documentos”, porém com 
ícones que identificam cada arquivo e subpasta. A maneira como as pastas são 
visualizadas pode ser modificada de acordo com o gosto de cada usuário.
FIGURA 3 – EXEMPLO DE PASTA
FONTE: A autora
É possível criar pastas clicando com o botão direito do mouse sobre o 
desktop ou mesmo dentro de alguma pasta, e, em seguida, escolher a opção 
NOVO - PASTA, por fim deve ser dado um nome a ela. Em geral, em todos os 
sistemas operacionais, esta é a forma mais rápida para criação de pastas.
Em todos os sistemas operacionais, você pode elaborar sua própria 
organização de pastas, sendo que as semelhanças entre eles são grandes, ou 
seja, o conceito de pastas serve para qualquer sistema. A principal diferença está 
na forma como são apresentadas, com visual e temas diversos.
6.2 SELEÇÃO DE PASTAS OU ARQUIVOS
Para selecionar as pastas ou arquivos desejados, basta marcar os mesmos 
com um clique do mouse. Uma vez estando selecionados, você poderá efetuar 
as ações desejadas com estes arquivos, tais como excluir, compactar, abrir etc.
Caso você utilize o botão direito do mouse, poderá abrir o arquivo ou 
pasta selecionada, como também poderá escolher uma ferramenta para abri-lo.
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• arquivos consecutivos: para selecionar um conjunto de arquivos consecutivos, 
basta manter a tecla Shift pressionada e selecionar os arquivos com as setas.
• arquivos não consecutivos: para selecionar um conjunto de arquivos não 
consecutivos, basta manter a tecla CTRL pressionada e clicar com o ponteiro do 
mouse nos arquivos a serem selecionados.
6.3 COPIAR OU MOVER
Para copiar um arquivo ou uma pasta, clique sobre o objeto que se deseja 
copiar. Para efetuar a seleção do mesmo, clique em seguida no botão Copiar, 
situado na barra de ferramentas, dependendo do sistema operacional, ou então 
pressione a tecla CRTL com a letra C (CTRL+C). Isto fará com que o objeto 
seja inserido em uma área auxiliar, conhecida como área de transferência. Para 
efetivar a cópia, clique no botão Colar, também situado na barra de ferramentas, 
ou então pressione a tecla CRTL e a letra V simultaneamente (CTRL+V).
6.4 VISÃO GERAL SOBRE A LIXEIRA
A Lixeira é uma pasta especial que normalmente se encontra no desktop, 
mas pode ser acessada por outros caminhos. Se você estiver trabalhando com 
janelas maximizadas, não conseguirá ver a lixeira. Portanto, clique em Minimizar, 
clicando com o botão direito sobre a lixeira, você pode executar a opção que 
esvazia a lixeira. Esta opção irá remover fisicamente todos os arquivos e pastas 
que anteriormente foram excluídos.
Clicando com o botão direito sobre um arquivo que ali se encontra por 
ter sido excluído anteriormente, este arquivo poderá ser recuperado para seu 
local de origem.
6.5 MODOS DE EXIBIÇÕES DAS PASTAS
A maioria dos sistemas operacionais apresenta opções de exibição 
diferenciadas, buscando auxiliar o usuário e facilitar a visualização das pastas 
e dos arquivos. As opções mais comuns são as seguintes:
• modo ícones: este modo de visualização apresenta os arquivos e pastas em 
forma de ícones;
• modo lista: os arquivos e pastas são apresentados em forma de uma lista corrida;
• detalhes: nesta opção é possível verificar os detalhes dos arquivos e pastas 
(nome, tamanho, tipo e data de modificação).
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6.6 PROPRIEDADES DE ARQUIVOS E PASTAS
Arquivos e pastas possuem folhas de propriedades que exibem informações, 
como o tamanho, o local e a data de criação da pasta ou arquivo.
Ao exibir as propriedades de um arquivo ou pasta, você também pode obter 
informações sobre:
• os atributos do arquivo ou da pasta;
• o tipo de arquivo;
• o nome do programa que abre o arquivo;
• o número de arquivos e subpastas contidos na pasta;
• a última vez em que o arquivo foi modificado ou acessado.
7 TRABALHANDO COM PROGRAMAS
Vimos anteriormente que no computador existem vários programas instalados 
para serem utilizados pelos usuários. Estes programas podem ser executados a 
partir de uma barra de tarefa, menus ou de atalhos existentes no desktop.
Dependendo do sistema operacional, este acesso ativa automaticamente 
outros submenus, onde aparecem todas as opções de programas. Através do 
mouse ou até mesmo do teclado, você poderá selecionar o aplicativo desejado.
Para executar, por exemplo, o Paint, que é um programa de edição de 
imagens do Windows, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção 
Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então aponte para o Paint e 
dê um clique com o botão esquerdo do mouse. Lembre-se: isso também vai 
depender da versão do Windows que você tem instalada em seu computador.
Vejamos na figura a seguir a execução de programas na versão Windows 8.1.
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FIGURA 4 – PROGRAMAS WINDOWS 8.1
FONTE: A autora
7.1 INICIAR E ENCERRAR PROGRAMAS
Muitas vezes, você deve ter se perguntado: onde está instalado o 
programa tal? Bem, existem várias formas de você verificar isto, algumas delas 
estão listadas a seguir:
• Verificar se o seu sistema operacional tem opções de Menu na barra de 
ferramentas. Este menu armazena os atalhos para os programas. Se um 
programa foi removido total ou em parte de seu computador sem o uso 
da opção correta de remover, então ele pode executar com problemas ou 
nem executar.
• Utilize a opção que permite localizar arquivos ou pastas e informe o 
programa desejado.
• Verifique nos atalhos (ícones) no Desktop, Barra de Tarefas ou Dock (no 
caso do Mac OS).
• Algumas vezes você ficou aguardando para encerrar um programa que 
simplesmente parou de executar e não dá para fazer mais nada? Pois é neste 
momento que você pode encerrar este programa apenas pressionando 
CTRL + ALT + DEL, finalizando o programa.8 ACESSÓRIOS
Comumente os sistemas operacionais trazem como padrão uma série 
de acessórios para auxiliar-nos nas diversas atividades. Estes acessórios 
normalmente estão separados dos programas e podem ser acessados a partir 
de menus, atalhos ou barras de ferramentas do próprio sistema.
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No Windows, aponte para Acessórios e serão apresentadas todas as 
ferramentas. Algumas você pode conferir a seguir:
• Calculadora: você pode utilizar a calculadora para fazer qualquer operação 
padrão na qual usaria uma calculadora de mão. A calculadora serve para 
aritmética básica, como adição e subtração, e para funções encontradas 
em uma calculadora científica, como logaritmos e fatoriais. Para acessar a 
calculadora, entre no menu Iniciar, aponte para Programas, para Acessórios 
e clique em Calculadora.
FIGURA 5 – CALCULADORA WINDOWS
•	 Bloco de Notas: o Bloco de Notas é um editor de texto básico que pode 
ser utilizado para documentos simples ou para criar páginas da Web. Esta 
ferramenta serve para editar textos sem nenhuma formatação. Para abrir o 
Bloco de Notas, clique em Iniciar, aponte para Programas, para Acessórios 
e clique em Bloco de Notas.
FONTE: A autora
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FIGURA 6 – BLOCO DE NOTAS
FONTE: A autora
•	 Windows Media Player: você pode tocar e exibir diversos tipos de arquivos 
de áudio e vídeo usando o Windows Media Player. Você pode também 
escutar e fazer cópias dos seus CDs, passar DVDs (caso tenha hardware de 
DVD), ouvir estações de rádio da internet, exibir clipes de um filme ou um 
vídeo de música em um site da Web.
FIGURA 7 – MEDIA PLAYER
FONTE: A autora
•	 WordPad: você pode utilizar o WordPad para criar ou editar arquivos de texto 
que contenham formatação ou elementos gráficos. Este editor de texto faz 
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parte dos acessórios do Windows, dispensando outros editores, porém ele 
possui menos recursos que o editor Microsoft Word.
Como o Linux possui muitas distribuições, vamos utilizar o KDE como 
exemplo de interface gráfica, pois ele tem uma gama de acessórios nativos do 
próprio sistema. Esses acessórios são guardados em geral no menu Ferramentas, 
dentro do menu K, e incluem várias ferramentas para atividades básicas, entre elas: 
visualização de fotos, processamento de texto, reprodução de áudio, entre outras. 
A seguir são listadas as principais ferramentas nativas do KDE:
•	 KCalc: calculadora que permite realizar desde cálculos simples até funções 
científicas mais complexas.
•	 KWrite: é similar ao bloco de notas do Windows e permite guardar arquivos 
de texto puro ou visualizar o código-fonte de um arquivo específico.
•	 KAlarm: realiza notificações com base em horários e eventos, podendo servir 
como lembrete ou como despertador.
•	 KNotes: permite colocar uma anotação no desktop, funcionando como uma 
versão eletrônica daqueles pequenos papéis de recado, como o post-it;
•	 K3b: serve para gravar CDs e DVDs.

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