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RESUMO DE CIRURGIA I RAPHAEL pdf

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RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
CAPITULO 01 
REVISÃO DE ANATOMIA CABEÇA E PESCOCO E 
ANESTESIA 
OBJETVO 
 Revisarmos todas as estruturas OSSEAS, MUSCULAR E TECNICAS ANESTÉSICAS que auxilia 
nos procedimentos cirurgicos. 
OSSOS DO CRÂNIO 
 
Neurocrânio: composto por 8 ossos 
Frontal (1), Parietais (2), Temporais (2), Occipital, Esfenoide (1) e Etmoide (1). 
 
Faciais ou Viscerocrânio: composto por 14 ossos 
Nasais (2), Zigomático (2), Lacrimais (2), Maxila (2), Conchas nasais inferiores (2), Palatinos (2), Vômer e 
Mandíbula (ímpares) 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
 
Forames, fissuras e canais: 
Forame Lacrimal, forame Infra-orbital, forame supra-orbital, forame mentual, forame cego, canal 
oftálmico, forame parietal, fissura orbital superior, forame redondo, forame oval, forame espinhoso, 
forame lascero, forame jugular, forame magno, forame palatino maior, forame incisivo. Também temos 
a presença do meato acústico interno e externo 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
Suturas: 
Sutura sagital, sutura coronal, sutura lambdoide. 
O neurocrânio apresenta zonas de crescimento denominado de suturas, em uma visão superior, pode-se 
identificar a sutura coronal (horizontal anterior), e a sutura sagital (vertical), a sutura lambdoide se 
localiza na região posterior do crânio tendo um formato de triangulo entre os ossos parietais e 
occipitais. A estrutura que está entre elas chama-se BREGMA - Sinônimo de fontanela anterior, espaço 
entre os ossos parietais e o osso frontal, presente ao nascimento, este espaço desaparecerá com a fusão 
dos ossos parietais e frontal até os 2 anos de idades. 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
12 PARES DE NERVO CRANIANO 
I – Olfatório , II- Óptico, III- Oculomotor, IV- Troclear, V-Trigêmio, VI- Abducente, VII-Facial, VIII- 
Vestibulococlear, IX-Glossofaringe, X- Vago, XI- Acessório, XII- Hipoglosso. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
TRIGÊMIO – V PAR NERVO CRANIANO 
 Origem aparente encefálica: região lateral da ponte - pedúnculo cerebelar médio. 
 Origem aparente craniana: fissura orbital superior, forame redondo e forame oval 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL DIVISÃO 
 SNP – Aferente (sensitivo) 
 Eferente (motor) (sistema nervoso somático e visceral) A partir do Gânglio Trigeminal, o V 
par craniano divide-se em três ramos: 
 
Nervo TRIGEMIO é o 05 par dos sistema nervoso central sendo dividido em 03 vertentes: 
 NERVO MANDIBULAR 
 NERVO MAXILAR 
 NERVO OFTALMICO 
 
Nervo Oftálmico (V1) 
Primeira divisão do trigêmio, o oftálmico emerge na FISSURA ORBITAL SUPERIOR, que se divide 
em outros três ramos sensitivos (nervo nasociliar, nervo frontal e nervo lacrimal). 
Nervo Maxilar (V2) 
Segunda divisão do nervo trigêmio, também é sensitivo. Penetra no crânio a partir da fossa 
pterigopalatina, através do forame redondo. O nervo maxilar (V2) nos nervos MAXILAR 
Nervo MANDIBULAR (V3) 
Terceira divisão do nervo trigêmio, também é sensitivo entra no crânio apartir do FORAME OVAL 
e se divide nos nervos do MANDIBULA. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
NERVOS DA MAXILA 
 Nervo alveolar superior Posterior 
 Nervo alveilar superior Médio 
 Nervo alveolar superior Anterior 
 Nervo infraorbital 
 Nervo NasoPalatino 
 Nervo Palatino Menor 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR 
 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 FOSSETA MAXILAR 
 
Inervação 
polpa e periodonto molares superiores 
Obs: (exceção: 1º Molar Superior, inervando a raizes disto vestibular e palatina) 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 
 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 FUNDO DE SULCO REGIÇÃO DE 01º MOLAR SUPERIOR 
 
INERVAÇÃO 
 polpa e periodonto molares superiores 
 RAIZ MESIO VESTIBULAR 01 MOLAR SUPERIOR ate 02º PRÉ MOLAR SUPERIOR 
 
Obs: esse nervo so apresenta em dos pacientes 20% dos casos 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 FUNDO DE SACO REGIÇÃO DE CANINO E INCISIVO LATERAL 
 
INERVAÇÃO 
polpa e periodonto de caninos e incisivos superiores do mesmo lado. 
 
NERVO INFRAORBITAL 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 FUNDO DE SACO REGIÃO CANINO SUPERIOR E 01º PRÉ MOLAR SUPERIOR ate FORAME 
INFRAORBITAL. 
 
INERVAÇÃO 
 Gengiva vestibular, lábio, pele do rosto, envolta do olho. 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
NERVO NASOPALATINO 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 REGIÃO DE FORAME INCISAL (LATERALIZADO) 
 
INERVAÇÃO 
 Palato duro, canino a canino 
 
NERVO PALATINO MAIOR 
 INSERÇÃO DE AGULHA 
 REGIÃO FORAME PALATINO MAIOR 
 
INERVAÇÃO 
 Palato duro 3 molar a 1 pré-molar 
 
NERVOS DA MANDIBULA 
 NERVO ALVEOLAR INFERIOR POSTERIOR 
 NERVO BUCAL 
 NERVO LINGUAL 
 NERVO MENTUAL 
 
NERVO ALVEOLAR INFERIOR POSTERIOR 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 REGIÃO DE RAFE PALATINA 
 
INERVAÇÃO 
 Gengiva vestibular , raiz radicular hemiarcada, ligamento periodontal. 
 
Obs: sera dividido em NERVO BUCAL,LINGUAL E MENTONIANO 
 
NERVO BUCAL 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 REGIÃO DE RAFE PALATINA 
 
INERVAÇÃO 
 Região de palato duro de 03 molar inferior a 01 pré molar inferior. 
 
NERVO LINGUAL 
INSERÇÃO DE AGULHA 
 REGIÃO DE RAFE PALATINA 
 
INERVAÇÃO 
 Região de ¼ da lingua , vestibular 01 pre-molar a incisivo. 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
I) MUSCULO ELEVADORES 
II) MÚSCULOS ABAIXADORES 
III) COMPONENTES ARTICULARES/ MOVIMENTOS BORDEJANTES 
IV) COMPONENTES DENTÁRIO/OCLUSIVO 
NERVO NERVO MENTUAL 
 INSERÇÃO DE AGULHA 
 Região de canino no FORAME MENTUAL FUNDO DE SUCO. 
 
INERVAÇÃO 
 Periodonto de canino a canino e gengiva vestivular. 
 
Anatomia Funcional do Sistema Mastigatório 
 
 
MUSCULATURA DA FACE E SEUS MOVIMENTOS 
 
Veremos asseguir que na RELAÇÃO INTERMAXILARES exoistem o coplexo de MUSCULOS ATUANTES no 
MOVIMENTOS MAXILO-FACIAL. 
E a preservação e bom funcionamento desse musculo, resulta em: 
 FONÉTICA 
 ABERTURA E FECHAMENTO MANDIBULA 
 MASTIGAÇÃO 
 LATERALIDADE 
 PROTUÇÃO E RETRAÇÃO MANDIBULAR 
 AUSENCIA DE DOR NA ATM ( articulação temporo mandibulo facial) 
 
Para um melhor entendimento dividi o tema em 02 vertentes: 
 
1- MÚSCULOS ELEVADORES MANDIBULA 
2- MÚSCULOS ABAIXADORES MANDIBULA 
MÚSCULOS ELEVADORES MANDIBULAR 
 
 MÚSCULO MASSETER 
 MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL 
 MÚSCULO TEMPORAL 
 
MÚSCULO MASSETER 
 
 Músculo masseter é dividido em FEIXE PROFUNDO E SUPERFICIAL 
 Elevação da mandibula 
 se contraído, causa máxima intercuspidação. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
1- MÚSCULO MASSETER FEIXE SUPERFICIAL 
2- MÚSCULO MASSETER FEIXE PROFUNDO 
ORIGEM E INSERÇÃO 
 
 
1- ORIGEM – borda inferior do ZIGOMATICO 
2- INSERÇÃO – Angulo da mandibula (superficie lateral) 
 
VALE LEMBRAR! 
“diferença em ORIGEM E INSRÇÃO, seria a diferença”. 
Origem – ponto fixo 
Inserção – ponto movel 
MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL 
 
 Músculo responsavel pela ELEVAÇÃO DA MANDIBULA 
 
 
 ORIGEM E INSERÇÃO 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
1- ORIGEM – Fosse Pterigoidea 
2- INSERÇÃO- Superficial medial ângulo mandibula 
 
MÚSCULO TEMPORAL 
 
 Músculo resonsanvel pela ELEVAÇÃO DA MANDIBULA 
 É um músculo posicionador (não exerce muita força) 
 Dividido em feixe 1- ANTERIOR / 2- MÉDIO / 3- POSTERIOR 
 
VALE LEMBRAR! 
“ Devido essa divisão podemos ver que unicas regioes que de fato atua no MOVIMENTO 
DE ELEVAÇÃO MANDIBULA é porção 1e 2. Pois, apresentam feixes perpendicular ao 
sentido do MOVIMENTO. Já FEIXE 03 se torna apenas uma ancoragem para movimento”. 
ORIGEM E INSERÇÃO 
01- ORIGEM – Fossa temporal 
02- INSERÇÃO - Aposife Coronóide 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
MÚSCULOS ABAIXADORES MANDIBULAR 
 
 MÚSCULO PTERIGOIDEO LATERAL 
 MÚSCULO INFRAHIOIDEO 
 MÚSCULOS SUPRA HIOIDEO 
 
MÚSCULO PTERIGOIDEO LATERAL 
 
 Responsavel pelo MOVIMENTO de ELEVAÇÃO DA MANDIBULA. 
 Dividido em 02 feixes SUPERIOR E INFERIOR. 
 
 
 Auxilia no movimento de DESLOCAMENTO DISCO ARTICULAR. 
 
 
 Limitador de movimento LATERAL da mandibula. 
 
 Nesse momento vemos que no movimento de LATERALIDADE para 
o lado ESQUERDO resulta em uma EXTENSÃO do musculo PTERIGOIDEO LATERAL 
DIREITO (lado de trabalho). E relaxamento no PTERIGOIDEO LATERAL ESQUERDO 
 (condilo de BALANCEIO). 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 Vemos que no movimento de LATERALIDADE para o lado 
DIREITO, resulta em uma EXTENSÃO do músculo PTERIGOIDEO LATERAL ESQUERDO(lado 
de trabalho). E relaxamento no PTERIGOIDEO LATERAL DIREITO.(côndilo de BALANCEIO). 
Nesse encontramos os músculos PTERIGOIDEO 
LATERAL DIR/ESQ. Em relaxamento. 
 
ORIGEM E INSERÇÃO 
 
 
SUPERIOR 
01 – ORIGEM – Superficie infratemporal da asa MAIOR ESFENOIDE 
02- INSERÇÃO- Fóvea pterigoidea da mandibula (disco articular) 
 
INFERIOR 
01- ORIGEM – Superficie lateral do processo zigomático 
02- INSERÇÃO - Fóvea pterigoidea da mandibula (disco articular) 
 
MÚSCULO SUPRA- HIOIDEO 
 São complexo de MUSCULOS que compõe. 
 Auxiliam no MOVIMENTO ABAIXAMENTO MANDIBULAR 
 Localizado abaixo MANDIBULA E LINGUA. 
 faz o levantamento do osso hioide 
COMPOSTO POR: 
 MÚSCULO DIGASTRICO 
 MÚSCULO MILOIDEO 
 MÚSCULO ESTILOIDE 
 MÚSCULO HIPOGLOSO 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
MÚSCULO INFRA- HIOIDEO 
 
 São complexo de MUSCULOS que compoe essa região do PESCOÇO. 
 Auxiliam na sustentação PESCOÇO, ABAIXAMENTO MANDIBULA. 
 Localizado na região do PESCOÇO 
 tem relação com a laringe e duglutição. 
 
 
COMPOSTO POR: 
 MÚSCULO ESTERNOCLEIDOHIOIDEO 
 MÚSCULO OMOHIOIDEO 
 MÚSCULO TIROHIOIDEO 
 MÚSCULO ESTERNOTIREOIDEO 
 
Componentes Articulares 
- Articulação Têmporo-Mandibular (ATM): 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
 
- Durante uma abertura de boca de até 2cm, o côndilo realiza movimentos de rotação somente; 
- A partir do momento que a abertura supera 2cm, há movimento de translação também; 
 
 
MUSCULOS DA FACE – MIMICA 
 MUSCULO RISOLI 
 MÚSCULO ZIGOMÁTICO MAIOR 
 MUSCULO ZIGOMÁTICO MENOR 
 MÚSCULO ELEVADOR ANGULO DA BOCA 
 MUSCULO ELEVADOR DO LABIO SUPERIOR 
 MÚSCULO DA ASA DO NARIZ E DA BOCA 
 MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO 
 MUSCULO ORBICULAR DA BOCA 
 MÚSCULO BUCINADOR 
 MÚSCULO ABAIXADOR LABIO INFERIOR 
 MÚSCULO ABAIXADOR ANGULO DA BOCA 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
VALE LEMBRAR! 
 
TÉCNICA INFILTRATIVA – Sendo tipo de técnica anestésica que fica restrita em uma região restrita, 
ou seja, 1 elemento dental. 
 
TÉCNICA REGIONAL – Sendo tipo de técnica anestésica que tem um amplo bloqueio anestesiando 
01 hemiarcada. 
TECNICAS ANESTESICAS 
1) Injeção Supraperiosteal (ou Infiltrativa Terminal): 
- Eficaz em: dentes da maxila (todos) e incisivos da mandíbula. 
- Ineficaz em: ossos densos (ou seja, maior parte da mandíbula). 
 
- Indicada para: procedimentos dentários que se restrinjam a uma pequena área não-inflamada. 
 
- Vantagens: tecnicamente fácil e atraumático. 
- Desvantagens: não funciona para grandes áreas e nem em regiões sob inflamação. 
- Agulha: curta. 
- Região de punção: fundo de sulco. 
- Técnica: com o dedo polegar e indicador, pega-se o lábio, seja ele 
inferior ou superior, tensionando-o de maneira que a região do tecido a 
ser puncionada (fundo de sulco) fique estirada, tensa. 
Com uma agulha curta, paralelamente ao longo eixo do dente em 
questão, traciona-se o tecido contra a agulha, depositando, 
lentamente, de forma gotejante, a solução anestésica e introduzindo 
cada vez mais a agulha até o nível do ápice do dente. O bisel da agulha 
deverá ficar voltado para o osso. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
Anestesias Maxilares 
 
2) Bloqueio do Nervo Nasopalatino: 
- Eficaz em: controlar dor palatina e canino-a-canino superiores. 
- Ineficaz em: áreas posteriores aos caninos superiores; obviamente 
ineficaz na arcada inferior. 
 
- Indicada para: restaurações subgengivais em elementos: 11, 
12, 13, 21, 22, 23. E também, procedimentos cirúrgicos e 
periodontais na região anterior do palato duro. 
- Contraindicada: se área-alvo estiver inflamada; se a área que 
irá ser “mexida” não for tão extensa. 
 
- Vantagens: pequena quantidade de anestésico anestesia grande área do palato, reduzindo 
a necessidade de várias punções. 
- Desvantagens: dolorosa. 
 
- Agulha: curta. 
- Região de punção: lateralmente à papila incisiva. 
- Técnica: introduz-se a agulha curta lateralmente à papila incisiva, de forma que a mesma 
penetre no forame palatino, liberando pequena quantidade de anestésico (0,1 a 0,5ml), 
pois a mucosa é fibrosa e muito aderida ao osso, podendo causar dor. 
- Cuidados: não exagerar no volume injetado caso o anestésico tenha vasoconstritores, 
senão corre o risco de gerar necrose na região. 
3) Bloqueio do Nervo Palatino Maior: 
 
- Indicada para: restaurações subgengivais em 1 ou mais dentes 
posteriores superiores; procedimentos cirúrgicos ou 
periodontais envolvendo os tecidos moles e duros na região 
posterior do palato até a região de caninos e medialmente até a 
linha média. 
- Contraindicada para: áreas de tratamento pequenas, áreas 
inflamadas. 
- Vantagens: os tecidos são menos fibrosos e acomodam melhor 
o anestésico, pequeno volume de anestésico tem grande 
eficácia; 
- Desvantagens: dolorosa (mas não tanto quanto o Bloqueio do Nasopalatino). 
 
- Agulha: curta. 
- Região de punção: forame palatino maior. 
- Técnica: com a seringa paralela à maxila e apoiada entre os pré-molares superiores do lado 
oposto, introduz-se lentamente 5mm da agulha curta, a aproximadamente 10mm do 
rebordo alveolar na altura do 2º molar superior, onde se localiza o forame palatino maior, 
depositando o anestésico em pequena quantidade (0,4 a 0,6ml), vagarosamente, de forma 
que se possa observar isquemia na região. 
- Variações: em crianças que possuem o 2º molar superior (decíduo) irrompido, o forame 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
palatino maior situa-se no nível deste dente. 
- Cuidados: não exagerar no volume injetado caso o anestésico tenha vasoconstritores, 
senão corre o risco de gerar necrose na região. 
4) Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior: 
 
- Eficaz em: polpas dos molares superiores (exceto a raiz 
mésio-vestibular do 1º molar e osso alveolar correspondente). 
Tecido periodontal vestibular e osso acima dos molares 
superiores. 
- Ineficaz em: área anteriores ao 1º molar superior e a 
raiz mésio-vestibular do mesmo. 
 
- Indicada para: tratamento dentário envolvendo dois ou 
mais molares superiores; cenários onde a injeção 
supraperiosteal é contra-indicada ou ineficaz (ex: inflamação 
local). 
- Contraindicada para: cenários em que o risco de hemorragia é muito alto, como no 
paciente hemofílico. 
 
- Vantagens: êxito em >90% das vezes; atraumático se técnica for bem feita. 
- Desvantagens: se o objetivo for anestesiar o 1º molar superior, recomenda-se fazer um 
 
complementação com anestesia supraperiosteal (pois a raiz mésio-vestibular deste dente não é inervada 
pelo Nervo Alv. Sup. Post.). Há risco de hematoma. Não há muitas referências para usar como base para 
saber se a profundidade está adequada ou não (tem que estar acostumado ou ir no olhômetro). 
 
- Agulha: longa. 
- Região de punção: +/- túber da maxila. 
- Técnica: pede-se que o paciente não abra tanto a boca, evitando, desta forma, que o 
processo coronóide seja deslocado anteriormente, o que pode dificultar o acesso ao local da 
punção. Afasta-se a bochecha com o dedo indicador e introduz-se a agulha longa na região 
distal do 2º molar superior, direcionando-apara cima, para dentro e para trás cerca de 
20mm de profundidade. O conjunto seringa-agulha forma um ângulo de 45° em relação ao 
plano sagital mediano, com o plano oclusal do paciente e com o 2º molar superior. O bisel 
da agulha deve estar sempre voltado para o osso. 
- Cuidados: usar seringas que fazem refluxo, ou então manualmente fazer o refluxo, pois na 
região há plexos venosos e não é bom jogar anestésico intravascularmente por acidente. 
Também pode ocorrer do músculo pterigoideo lateral ser atingido, levando a dor e trismo. 
- Variações anatômicas: o túber da maxila fica em locais distintos de acordo com a idade do 
paciente; em crianças de até 10 anos, fica na distal do 1º molar; em jovens de até 15 anos, 
fica na distal do 2º molar; em adultos, distalmente ao 3º molar. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
5) Bloqueio do Nervo Infra-Orbitário: 
 
- Eficaz em: polpas do incisivo central até o canino do mesmo 
lado injetado, pré-molares e raiz mésio-vestibular do 1º molar 
superior, além do tecido periodontal e osso alveolar correspondente. 
Ademais, anestesia-se a pálpebra inferior, asa lateral do nariz e lábio 
superior. - Ineficaz em: dentes localizados posteriormente ao 1º 
molar superior, e também é ineficaz nas demais raízes do 1º molar 
superior (com exceção da mésio-vestibular). 
 
- Nervos anestesiados: alveolar superior anterior e médio, 
palpebral inferior, nasal lateral, labial superior. 
 
- Indicada para: quando as injeções supraperiosteais são ineficazes devido a osso cortical denso; quando 
há presença de inflamação. 
- Contraindicada para: pequenas áreas de tratamento; quando se deseja hemostasia da região a ser 
tratada. 
 
- Vantagens: técnica simples e comparativamente segura, frente a baixo número de punções necessárias e 
menos volume de anestésico. 
- Desvantagens: há nervosismo psicológico (infundado) por parte do paciente e operador por medo de 
“danificar o olho”. Limites podem ser difíceis de serem encontrados. 
 
- Agulha: pode ser longa ou curta. 
- Região de punção: punção é no fundo de sulco na proximidades do 1º pré-molar superior 
- Técnica: para a realização desta técnica, deve-se observar o centro da pupila, rebordo infra-orbitário e 
longo-eixo do 1º pré-molar superior. Afasta-se o lábio com os dedos polegar e indicador de modo que o 
indicador palpe a região do forame infra-orbitário, que fica situado aproximadamente 5mm abaixo do 
 
 
rebordo infra-orbitário. Após localizar o forame com a palpação, introduz-se a agulha (longa ou curta) no 
fundo de sulco a aproximadamente 5mm de distância do rebordo alveolar e punciona-se lentamente até 
alcançar a região próxima ao forame infra-orbitário. Após a punção, deposita-se vagarosamente a solução 
anestésica, sendo que o maior volume depositado é no momento em que a agulha está próxima ao 
forame orbitário. 
- Variações anatômicas: para edêntulos, deve simplesmente estimar a localização do 1º pré-molar superior 
para tomar como base. 
 
- Erro comum: fazer a punção de forma paralela à maxila(o que está correto), mas muito rente à maxila. 
Tem que seguir a regra dos 5mm de distância do rebordo alveolar na hora da punção, senão a agulha 
esbarrará no osso ao longo do caminho e não alcançará o forame infra-orbitário. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
Anestesias Mandibulares 
 
6) Bloqueio dos Nervos Bucal, Lingual e Alveolar Inferior: 
 
- Sobre: é a técnica mais empregada e a mais importante na Odontologia; 
- Eficaz em: dentes mandibulares do lado que foi anestesiado, até a linha média. Gengiva vestibular entre 
2º pré-molar e incisivo central (mesmo quadrante). Dois terços anteriores da língua. Gengiva vestibular 
dos molares. Assoalho bucal. Gengiva lingual até a linha média. 
- Ineficaz em: não funciona no quadrante oposto da mandíbula, obviamente. 
- Nervos anestesiados: alveolar inferior, lingual, bucal, mentoniano, incisivo. 
 
- Indicada para: procedimentos em vários dentes mandibulares 
do mesmo quadrante. Quando faz-se necessária anestesia da 
língua. Quando há necessidade de anestesia da gengiva vestibular 
dos dentes inferiores de pré-molares até a linha média e da gengiva 
vestibular dos molares da arcada a sofrer intervenção. 
- Contraindicada para: contraindica-se que se faça esta técnica 
de maneira bilateral; cenário de inflamações ou infecções agudas 
na região; cenário em que o dente a sofrer intervenção seja 
meramente um dente incisivo da mandíbula (nesse caso, injeção 
supraperiosteal dá conta do recado); pacientes que poderão se 
auto-mutilar caso estejam anestesiados (crianças, pacientes 
especiais). 
 
- Vantagens: apenas uma injeção anestesia uma ampla área - 
Desvantagens: 15 a 20% de índice de fracasso, mesmo quando 
realizada adequadamente; requer injeção supraperiosteal extra nos 
incisivos inferiores; limites intrabucais não-seguros. 
- Alternativas: bloqueio do Nervo Bucal, do Nervo Mentoniano; 
injeção supraperiosteal (na mandíbula, só funciona em incisivos e, 
se muito, caninos); injeção intra-septal para tecidos moles e 
ósseos. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Técnica: pode ser indireta ou direta 
 
• Técnica indireta: 
- Agulha: longa. 
- Região de punção: arredores do trígono retromolar. 
- Técnica em si: deve-se, primeiramente, localizar, por meio de palpação com o dedo indicador, a borda 
anterior do ramo ascendente e a linha oblíqua externa. Percorrendo essa superfície de cima para baixo, 
localiza-se o ponto de maior depressão. O dedo indicador deve ficar posicionado de tal forma que sua 
unha fique voltada para o plano sagital mediano do paciente. A metade da altura da unha corresponde a, 
aproximadamente, 1cm da superfície oclusal dos molares inferiores, correspondendo ao trígono 
retromolar. Este é o ponto de eleição para a punção. 
Feita a punção, a agulha longa deve penetrar paralelamente ao plano oclusal dos molares inferiores, 
aproximadamente, 0,5 a 1,0cm, e injetar vagarosamente solução anestésica , bloqueando, assim, o nervo 
bucal e, posteriormente, o lingual. 
Após isso, muda-se a posição da agulha tracionando-a, sem removê-la do tecido, girando a seringa carpule 
até os pré-molares do lado contra-lateral, e, então, introduz-se a agulha até tocar o osso. Caso isso ocorra, 
recua-se 1mm e deposita-se o anestésico, bloqueando o nervo alveolar inferior. 
- Variações anatômicas: à medida que o ângulo mandibular vai se tornando mais obtuso, mais 
inferiormente estará situado o forame mandibular, o que ocorre com paciente edêntulo e crianças; dessa 
forma, o ponto de penetração da agulha deverá ser mais baixo que o normal. 
Quando o tendão do músculo temporal encontra-se hipertrofiado, no caso de pacientes com musculatura 
mastigatória desenvolvida, a técnica exige mais do operador pois os pontos de reparo são pouco 
perceptíveis e palpáveis. 
• Técnica direta: 
- A seringa Carpule com agulha longa é colocada na região de pré-molares do lado oposto a ser 
anestesiado, realizando-se a punção na região pterigomandibular do ramo ascendente da mandíbula. 
Nessa posição, aprofunda-se a agulha depositando anestésico, que causará insensibilização do nervo 
lingual. Aprofundando-se a agulha, esta tocará o osso, recua-se 1mm e deposita-se lentamente o 
anestésico que atingirá o nervo alveolar inferior. 
Para anestesia do nervo bucal, tracionam-se os tecidos moles lateralmente, introduz-se a agulha no fundo 
de sulco vestibular na direção do 1º ao 3º molar inferior, e deposita-se o anestésico lentamente, em uma 
quantidade aproximada de 0,6ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
7) Bloqueio do Nervo Bucal: 
 
- Sobre: esta técnica deve ser realizada para complementar o bloqueio 
do Nervo Alveolar Inferior, quando da utilização da técnica direta e há 
necessidade de intervenção na gengiva vestibular dos molaresinferiores. - 
Nervo anestesiado: nervo bucal (ramo anterior do mandibular). 
- Eficaz em: tecidos moles e periósteo vestibular da região dos molares 
mandibulares e bochecha. 
 
- Indicada para: complementar o bloqueio do Nervo Alveolar Inferior. - 
Contraindicada para: presença de inflamação ou infecção na área a ser 
anestesiada. 
 
- Vantagens: elevada taxa de sucesso, devido ao fácil acesso. 
Tecnicamente, de fácil execução. 
 
- Desvantagens: pode ser desconfortável se a agulha tocar o periósteo. 
 
- Agulha: longa ou curta. 
- Região de punção: fundo de sulco próximo ao 1º molar inf., adentrando em direção ao 3º 
molar inf. - Técnica: Primeiramente, deve-se afastar a mucosa jugal, com o dedo 
indicador, do lado a ser realizada a técnica. A seguir, introduz-se a agulha (longa ou curta), 
no fundo do sulco vestibular na altura do 1º molar inferior, do lado a ser anestesiado, em 
direção ao 3º molar inferior, depositando, aproximadamente, um terço do tubete 
anestésico. 
 
8) Bloqueio do Nervo Mentoniano: 
 
- Sobre: não é usada com frequência, pois é utilizada, 
principalmente, para intervenções como biópsias e curetagem 
na gengiva de incisivos, caninos e pré-molares inferiores. - 
Nervos anestesiados: nervo mentoniano e nervo incisivo, os 
quais são ramos terminais do nervo alveolar inferior. 
- Eficaz em: mucosa vestibular da região de pré-molares 
inferiores à linha média. Lábio inferior (pele inclusive). Osso 
alveolar; dentes de pré-molares a incisivo central. - Ineficaz 
em: mucosa do lado lingual da região. 
 
- Indicada para: biópsia, curetagem na gengiva dos dentes anestesiados. 
- Contraindicada para: inflamação ou infecção na área. 
 
- Vantagens: alta taxa de sucesso devido ao fácil acesso; fácil de executar; atraumático. 
- Desvantagens: possível desenvolvimento de hematoma; não anestesia a mucosa lingual da região. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
- Agulha: curta. 
- Região de punção: forames mentonianos. 
- Técnica: faz-se uma palpação com o dedo indicador e polegar entre os pré-molares inferiores, a fim de 
localizar um ponto de maior depressão, pressão ou sensibilidade, o qual indica a saída do nervo. Tendo 
localizado este ponto, a introdução da agulha curta deve ser de trás para frente, de cima para baixo e de 
fora para dentro formando um ângulo de 45° entre a agulha e a face vestibular da mandíbula. 
- Variação anatômica: o forame mentoniano pode estar localizado sobre o próprio rebordo alveolar em 
pacientes edêntulos. 
 
9) Bloqueio do Nervo Mandibular (Técnica Gow-Gates): 
- Sobre: Promove anestesia sensitiva em praticamente toda a distribuição do nervo mandibular, 
bloqueando os nervos Alveolar Inferior, Lingual, Bucal, Milo-hioide, Mentoniano, Incisivo e 
Auriculotemporal, utilizando pontos de demarcação extrabucais com a finalidade de direcionar a agulha. - 
Pontos de demarcação: pontos inter-tragus da orelha e comissura labial. 
- Técnica: paciente deve ficar com a boca aberta ao máximo, pois assim o côndilo assumirá uma posição 
mais anterior, ficando em contato com o tronco nervoso do nervo Alveolar Inferior. É traçado agora um 
plano imaginário passando pelos pontos extrabucais. Com uma agulha longa, posiciona-se a seringa no 
nível do canino e pré-molares inferiores, do lado oposto ao que se quer anestesiar, puncionando na face 
lateral da depressão pterigotemporal, medialmente ao tendão do músculo temporal, paralelo ao plano 
extrabucal traçado anteriormente, de baixo pra cima e de fora pra dentro, para que a agulha chegue ao 
colo do côndilo, onde se encontra o tronco do nervo mandibular. 
- Desvantagem: difícil realização por mãos inexperientes, alto risco de erros. 
- Vantagem: para mãos experientes, taxa de erro torna-se ínfima e a anestesia é em grande área. 
- Indicação: quando, por alguma variação anatômica, não é possível anestesiar o nervo alveolar inferior. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
Técnicas Complementares 
 
10) Anestesia Subperióstea: 
- Referem-se às infiltrações abaixo do periósteo, junto ao osso ou mesmo no interior dele, válidas tanto 
na mandíbula quanto na maxila. Sua execução é com a penetração através da mucosa, o mais próximo da 
região apical do dente em questão, dando à agulha angulação de 60 a 90° em relação ao longo eixo do dente. 
- Esta técnica limita-se a regiões onde a permeabilidade óssea propicia a penetração do anestésico, 
como toda a maxila e região anterior da mandíbula (muito pouco utilizada). 
 
11) Intraligamentar: 
- É a infiltração dentro do ligamento periodontal. Para isso ser 
possível, a agulha deve ser posicionada em um ângulo de 
aproximadamente 45° em relação ao longo eixo do dente. É muito útil 
quando aplicada na bi ou tri-furcação radicular dos dentes posteriores. 
- Demanda grande esforço para penetração da agulha ou 
ativação do êmbolo, mas pequena quantia de anestésico já se faz 
eficiente. 
 
 
12) Intrapulpar: 
- Punção feita diretamente sobre o tecido pulpar, quando a câmara pulpar estiver aberta. 
- Rápida, fácil aplicação e efeito imediato. 
- É extremamente dolorosa, usada mais em endodontia. 
 
 
13) Interpapilar: 
- Utilizada em odontopediatria, como uma “pré-anestesia” antes 
da punção direta que pode ser dolorosa. 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 02 
Este capítulo visa descrever as manobras cirúrgicas fundamentais 
Capitulo 02 
DICIONÁRIO CIRURGICO 
MANOBRAS CIRURGICAS 
 
- INCISÃO – Manobra cirurgica que visa romper a integridade de um tecido com intenção cirúrgico terapeutico. Manobra 
de DIERESE 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
- AVULSÃO- Manobra cirurgica que é realizada no momento de remoção do elemento dentario via alveolo. Manobra de 
EXERESE. 
 
- DIVULSÃO POR PLANO – Manobra cirurgica que visa a SEPARAÇÃO/ INTERROMPER OS TECIDOS sem que haja 
CORTE/ROMPER. Manobra de DIERESE. 
 
- DIERESE – Conjunto de manobras cirugicas que visam separar, cortar, romper tecido com a inteção de ter 
acesso ao objetivo cirúrgico. 
 
- EXERESE- Conjunto de manobras que visa a remoção TOTAL ou PARCIAL de um ORGÃO ou TECIDO com finalidade 
terapeutica. 
 
- SINTESE – Fase de reaproximação das extremidades dos tecidos seccionados ou ressecados para acelerar cicatrização e 
proteção. 
 
- HEMOSTASIA- Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento atraves de PINÇAMENTO, LIGADURAS, 
ELETROCOAGULAÇÃO E COMPRESSÃO. Pode ser do tipo DEFINITIVA ou TEMPORARIO. 
- 
 
- OSTEOTOMIA – Manobra que visa ROMPER, CORTAR tecido osseo. Manobra de DIERESE e EXERESE 
 
- OSTECTOMIA- Manobra cirurgica que visa a remoção parcial ou total de um osso. 
 
- ODONTOSECÇÃO – Manobra cirurgica que visa corta total ou parcial o elemento dentario com finalidade CIRURGICA. 
 
- SINDESMOTOMIA – Manobra cirurgica que visa expor o colo cirurgico e romper fibras do ligamento periodontal. 
manobra de DIERESE 
 
- DESCOLAMENTO MUCOPERIOSTAL – Movimento subsequente a INCISÃO onde separamos tecido gengival do 
PERIOSTEO afim de expor colo cirurgico. Manobra de DIERESE. 
 
- LIMAGEM - manobra pós- cirugica que visa estimular processo de reparação tecidual e PLANIFICAR ALVEOLO 
RADICULAR. 
 
- CURETAGEM – Manobra que visa estimulo de processo REPARATIVO e REMOÇÃO DE RESTOS que podem ter ficado 
dentro do ALVEOLO. 
 
- IRRIGAÇÃO – Procedimento de lavagem assepçia do CAMPO CIRURGICO. 
 
- LUXAÇÃO – Manobra cirurgica de MOVIMENTAÇÃO com cunho de EXTRAIR dente, realizo com auxilio de ALAVANCAS. 
 
- INTRUSÃO- Manobra Realizado com FORCEPS com a intensão de alterar o local FUCRO. 
Obs: FUCRO- Região interna que é ponto de fixação das paredes ALVEOLO E TABECULO OSSEO. 
 
- LATERALIDADE – conjunto de movimentos no sentido HORIZONTAL com auxilio de FORCEPS com intuito de EXPANDIR 
TABECULO da região ALVEOLAR e conseguir facilidade na AVULSÃO do dente via alveolo. 
 
- ROTAÇÃO:- Movimento circular realizado com FORCEPS quecausa pouca expansão. Deve ser feito apenas 
em dentes unirradiculares (NUNCA em pré-molares e molares) 
 
- MOVIMENTO CUNHA – Movimento de meia volta realizado com ALAVANCA no transito cirurgico. 
 
- MOVIMENTO DE RODA – Movimento circular realizado com ALAVANCA no transito cirurgico 
 
- MOVIMENTO SELA – Movimento de puxar/luxar dente. Movimento esse realizado com ALANVANCA no transito 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
cirurgico. 
 
- DEISCÈNCIA – é ato de IATROGÊNIA no ato de INCISÃO quando realizamos uma INCISÃO em tecido OSSEO NÃO SADIO. 
Essa IATROGÊNIA leva a ROMPIMENTO da SUTURA préviamente e DESNIVELAMENTO DA REPARAÇÃO TECIDUAL. 
 
- DILACERAÇÃO – Alteração na morfologia da raiz radicular que impede muitas vezes a exodontia via alveolo. 
 
- MANOBRA DE CHOPRET – Manobra cirurgica que visa interromper fluxo sanguineo local TEMPORARIAMENTE. Com uso 
de COMPRESSÃO por 20 segundos. 
 
- ENUCLERAÇÃO – Manobra cirurgica que visa a remoção total de um lesão sem que haja fragmentação desse peça apos 
realizamos a SUTURA. 
 
- MARSUPAÇÃO – Manobra cirurgica que remoção da lesão e deixamos aberto para ter a diminuição da lesão e 
estimular reparação tecidual. 
 
- APICOPLASTIA – É o ato cirugico que visa apenas MODELAR a região do APICE 
RADICULAR sem que ocorra o CORTE DO APICE RADICULAR. 
 
INSTRUMENTAL CIRURGICO 
 
- BISTURI – Realiza a incisão, corte e rompimento da integridade de um TECIDO ou ORGÃO. 
 
- LÂMINA DE BISTURI – Dispositivo usado no instrumental BISTURI sendo usado para cortar tecido e orgão. Pode ser do 
tipo 15 E 15C 
 
- DESCOLADORES MOOT OU FREER - Divulsionador de tecidos e deslocar a mucosa e periosteo do osso. 
 
- SINDESMOTOMO- Realizar SINDESMOTOMIA que é desinserir as fibras gengivais que circudam os dentes. 
 
- FORCEPS – Instrumental usado para remover elemento dental é dividio em numeração e regioes especificas 
 
- FORCEPS 1 – incisivos e caninos superior 
 
- FORCEPS 18L – Molar superior do ESQUERDO 
 
- FORCEPS 18R – Molar superior DIREITO 
 
- FORCEPS 65 – Raizes RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes SUPERIOR 
 
- FORCEPS 68 - RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes INFERIOR 
 
- FORCEPS 150 – Pré molares, incisivos superior 
 
- FORCEPS 16 – Molar inferior com coroa DESTRUIDAS “chifre de boi” 
 
- FORCEPS 17 – Molar inferior 
 
- FORCEPS 151 – Pre – molar inferior , incisivos INFERIOR 
 
- ALAVANCAS – usado para remoção de dentes ou restos radicular. Que causa ROMPIMENTO, LUXAÇÃO, fibras do 
ligamento periodontal 
 
Obs tipos ALAVANCA . ELEVADOR L (esq.) , ELEVADOR R (dir.) E ELEVADOR RETO (aprecho) 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- LIMA DE OSSO - Aplainamento e remodelação do osso alveolar 
 
- ALVEOLÓTOMO ou PINÇA GOIVA: Utilizado para realização da ostectomia (Remoção de fragmento ósseo) 
 
- CURETA DE LUCAS - Curetagem ou limpeza do alvéolo após a extração, como o capuz pericoronário, por 
exemplo. 
 
- CINZEL E MARTELO - Realização de ostectomia, servindo para desgaste ósseo. Agem praticamente iguais às 
brocas 
. 
- BROCAS - Realização de ostectomia e odontosecção 
 
- FIO NYLON: Não-absorvível, unifilamentado (Retém o mínimo de placa), não provoca reações alérgicas, 
passível de esterilização, baixo custo, causa incômodo no paciente. 
 
- SEDA: Não-absorvível, multifilamentado (Retém mais placa), não provoca reações alérgicas, passível de 
esterilização, baixo custo, não causa incômodo no paciente. 
 
- CAGUETE: Absorvível, maior custo. 
 
- CARPULE- Instrumental odontológico que auxilia na INJEÇÃO de sal anestésico local no paciente. 
Obs: Lemabrando que devemos usar CARPULE com sistema de REFLUXO , pois, nos auxilia na verifcicação de 
posivel INJEÇÃO em VASOS E ARTERIA ETC... Possiveis ERROS. 
- CINZEL BLACK - Intrumental usado no procedimento de OSTECTOMIA 
- CINZEL MEIA CANA - Intrumental usado no procedimento de OSTECTOMIA 
- CINZEL UNIBISELADO - Intrumental usado no procedimento de OSTECTOMIA 
Capitulo 03 
MANOBRAS CIRÚRGICA FUNDAMENTAL DIERESE, 
EXERESE, HEMOSTASIA E SINTESE 
 Para iniciarmos esse capitulo devemos ter em mente que iremos adentrar no AMBITO CIRURGICO e estudar MONOBRAS que 
regem qualquer tipo de cirurgia, seja ela de CUNHO ODONTOLÓGICO ou MÉDICO. 
 
Toda via devemos ter um REGISTRO, CONTROLE E ACOMPANHAMENTO de todo HISTÓRICO DE SAÚDE e VIDA de paciente. 
Portanto, é de insuma IMPORTÂNCIA que realizamos PROCEDIMENTOS antes do ATO CIRURGICO em si; 
Nesta etapa seguimos o seguinte PROTOCOLO: 
 
RECEPÇÃO – Local onde nosso paciente ira ficar sentado aguatdando sua vez de ser atendido, devemos nesse momento 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
confortar e distrair esse paciente ao maximo. Com intuito de DIMINUIR ANSIEDADE. Podemos colocar em nossa RECEPÇÃO 
REVISTAS, CADERNOS, TELEVISÃO ETC... 
 
IDENTIFICAÇÃO – Nesse momento temos todo registro do paciente essa etapa é de insuma inportancia que nela CONTARA: 
NOME, ENDEREÇO, HISTÓRICO MEDICO e ODONTOLÓGICO. Enfim, todas a informaçoes colhida na ANAMNESE. 
 
QUEIXA – Nesta etapa temos a vida do pacinete até o consultório e expor suas angustia e queixas, seria o realm 
motivo da visita do PACIENTE ao seu consultório. Ex: “Dr. Raphael estou com dor nos dentes”. 
 
EXAME CLINICO 
ANAMNESE - Onde apos o paciente expor a queixa comecamos a COLHER o maximo de informações sobre a QUEIXA, 
HISTÓRICO MÉDICO e ODONTOLÓGICO, QUANDO INICIO O PROBLEMA...ETC.. 
 
EXAME FISICO – Nessa etapa iremos avaliar a cavidade oral do paciente afim de ter uma confirmação e confrontar a 
SEMIOLOGIA expostas pelo paciente ou seja, SINAIS E SINTOMAS. Afim, de obtermos um real DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO CURA . 
 
EXAME DE IMAGEM – Outro mecanismo de auxilio no correto DIAGNÓSTICO e tambem PLANEJAR as possiveis 
COMPLICACOES e PLANEJAMENTO CIRURGICO. Ou seja, como irei atuar frente a essa cirurgia. Alem, de me situar 
oque temos internamento ou tecido osseo. 
 
EXAME LABORATORIAL – Metodo de analise das condições BIOLOGICAS desse paciente. Pois, por exemplo 
pacientes que tenham baixo indice de AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA so iremos confirmar esse problema atraves de um 
exame de LABORATÓRIO. Portan, se faz necessário uso dessa metodológia em casos ESPECIFICOS. 
 
NECESSIDADE x OPORTUNIDADE – Temos que essa vertente é uma via de mão dupla pois, nem sempre a 
NECESSIDADE CIRURGICA anda em conjunto com a OPORTUNIDADE CIRURGICA e vise e versa. Por exemplo: 
“paciente GESTANTE esta com muita dor de dente porem ela esta atualmente abaixo do 3 trimestre de gestação. 
Portanto, seria inviavel o ato cirurgico (vemos nesse caso NECESSIDADE POREM, NAO TEMOS OPORTUNIDADE). 
 
TRATAMENTO PRÉ- OPERATÓRIO – Seria tudo aquilo que devo controlar antes do ato CIRÚRGICO propriamente 
dito. Portanto, por exemplo se o paciente apresenta doença gengival (periodontite). Devo primeiro controlar o foco 
infeccioaso com uma RASPAGEM previa no SEXTANTE a ser submetido a CIRÚRGIA e apos realizar a exodontia. 
 
PLANEJAMENTO – Planejamento cirúrgico é ato de ANALISAR INTERCORRÊNCIA, QUAIS TÉCNICAS CIRURGICAS 
USADA, QUAIS INSTRUMENTAIS, QUAL SAL ANESTÉSICO, QUAL NERVO ANESTÉSIAR.. Enfim, iremos descrever e 
imaginas e “simnular”. Nossa cirurgia em anotações. (“ato do planejamento leva a resultado satisfatório”. Dica) 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO – Ato cirurgico PROPRIAMENTE DITO onde iremos empregar todo nosso 
PLANEJAMENTO. Afims de obter resultado TERAPEUTICO CIRURGICO. 
 
TRATAMENTO PÓS- CIRURGICO – Seria cuidado com paciente pos- tratamento cirúrgico, onde devemos salientar 
importancia de HIGIENE NO LOCAL, USO DE ANALGÉSICO, ANTI-INFLAMATORIO (SE NECESSÁRIO), REMOÇÃO DE 
SUTURA... 
MANOBRAS FUNDAMENTAIS CIRURGICAS 
A CIRÚGIA ( ATO OPERATÓRIO) é dividida em 04 VERTENTES, sendo: 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
PORTANTO; 
 
Temos que as manobras visam realizar os procedimento cirúrgicos, deforma ORDENADA e SISTEMATIZADA, 
levando ao menor trauma cirúrgico, no menor tempo possível. 
 
DIERESE 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Conjunto de manobras cirugicas que visam separar, cortar, romper tecido com a inteção de ter acesso ao 
objetivo cirúrgico. 
 
PRINCIPIOS DA DIERESE 
- Conservar maximo de tecido osseo 
- Dissecção localizada (ou seja apenas na regioes a ser operada) 
 
MANOBRAS QUE COMPOEM A DIERESE 
 
ROMPEM INTEGRIDADE TECIDUAL 
 
- INCISÃO 
- OSTEOTOMIA (dependendo da FINALIDADE CIRÚRGICA) 
- ODONTOSECÇÃO 
 
INTERROPEM A INTEGRIDADE TECIDUAL 
 
- DESCOLAMENTO MUCOPERIOSTAL (divulsão) 
- DIVULSÃO (divulsão) 
- SINDESMOTOMIA 
 
VAMOS ESTUDAR CADA UMA DESSAS MANOSBRAS ASSEGUIR: 
 
INCISÃO 
 
DEFINIÇÃO 
Manobra cirurgica que visa romper a integridade de um tecido com intenção cirúrgico terapeutico. Manobra de DIERESE. 
 
PROPRIEDADE DE UMA BOA INCISÃO 
- Conhecimento técnico 
- Conhecimento Anatômico 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Instrumental adequado 
- Insição Única e reta 
- Proporcional acesso adequado 
- Apoiar tecido osseo SÁDIO 
Obs: Caso INCISÃO não seja apoiada em osso SÁDIO temos oque nós chamamos de DEISCÈNCIA que é abertura da SUTURA. 
 
 
 
 
 
 
ANGULATURA DA ENTRADA DO BISTURI e INFORMAÇÕES 
 
ANGULATURA 
 
ACESSO 90º 
PERCORRER 45º 
SAÍDA 90º 
INFORMAÇÕES 
 
EMPUNHADURA – FORMA DE CANETA 
LAMINA TAMANHO - 11,12,13,14,15 
CABO DO BISTURI – CABO BARD PACKER Nº3 
 
QUALIDADE DA INCISÃO 
Nessa etapa temos como PRINCIPIO facilitar o fluxo de retorno sanguineo para os tecidos que foram ROMPIDOS pela INCISÃO, 
pois, caso contrario podemos levar a MORTE TECIDUAL (necrose) vemos imagem a seguir 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
Temos acima: 
Alguns cuidados que devemos ter no ato de INCISÃO que sao: 
- RELAXANTE DIVERGENTES A SENTIDO DO MOVIMENTO 
- REALIZAR RELAXANTES SEMPRE DISTAL/MESIAL DAS PAPILAS 
- BASE DA INCISÃO SEMPRE MAIOR QUE ALTURA 
 
 
TIPOS DE INCISAO 
 
ENVELOPE 
- INCISÃO LINEAR NO REBORDO ALVEOLAR. 
 INDICAÇÃO: 
- Dentes inclusos localizados próximos à região cervical dentes adjacentes erupcionados e isolados.(OU SEJA UM DENTES 
INCLUSO NA FRENTE DO DENTE ERUPCIONADO) 
- Muito utilizada para intervenções no PALATO e na região LINGUAL , onde não se faz incisões relaxantes 
CONTRA INDICAÇÃO: 
- DENTES DISTANTES DA REGIÃO CERVICAL DOS DENTES ADJACENTES ERUPCIONADO 
- PACIENTES COM PRÓTESE FIXA. 
 Realizar 01 intrasucular romper PAPILAS. 
NEÜMANN 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
FORMA 
- Trapezoidal INTERPAPILAR COM UMA RELAXANTE. 
- Base divergente. MAIOR 
- Altura MENOR 
- Insição inicial região PAPILA ( distal ou mesial) 
- Forma DIVERGENTE os sentido 
 INDICAÇÃO 
- TODOS DENTES INCLUSOS DE FORMA GERAL. 
- EXTRAÇÃO DE DENTES EM GERAL 
CONTRA INDICAÇÃO: 
- Patologia da Gengiva 
- Ostectomia 
- Presença de elementos protético (devido à possibilidade de ocorrência de retração gengival pós 
operatória. 
 
Realizamos apenas incisão INTRASUCULAR E 01 ALIVIO. Apresenta maior EXPOSSIÇÃO DO TECIDO OSSEO 
Normalmente usamo na em cirurgias que sera indicado OSTEOTOMIA OU ODONTOSECÇÃO. 
 
NEÜMANN MODIFICADO OU NOVAK - PETER 
 
FORMA 
- TRAPEZOIDAL, INCISÃO LINEAR COM DUAS RELAXANTES 
 
INDICAÇÕES 
- Dentes inclusos de forma geral, preferencialmente para localizados muito distantes da região cervical de 
dentes vizinhos erupcionados. 
CONTRA INDICAÇÃO 
- OSTECTOMIA 
- DENTES INCLUSOS PRÓXIMOS À REGIÃO CERVICAL DOS DENTES 
VIZINHOS ERUPCIONADOS.→ Desvantagem: retração gengival. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
Nessa caso realizamos 01 incisão intrasulcular e 02 incisçoes relaxante no sentido divergentes respeitando ANATOMIA DA 
PAPILA. 
PARTSCH 
 
FORMA 
- Semilunar LOCALIZADO GENGIVA INSERIDA 
INDICAÇÃO 
- OSTEOTOMIA na ragiao RADICULAR 
- Biopsia na região descrita 
CONTRA INDICAÇÃO 
- Patologia da Gengiva 
- Osso doente 
 
Realizar apenas incisção acima da gengiva inserida. Sendo indicada apenas para região de MAXILA. 
WASSMUND 
 
FORMA 
- TRAPEZOIDAL ACIMA DA PAPILAS COM DUAS RELAXANTES – 
- GENGIVA INSERIDA E LIVRE 
 
 INDICAÇÃO 
- Dentes inclusos de forma geral 
- Indicada para preservar papilas. 
- Onde existem problemas periodontais. 
- Também em pacientes com próteses fixas 
Obs: preferencialmente para localizados muito DISTANTE da região cervical de dentes vizinhos erupcionados. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 CONTRA INDICAÇÃO 
- OSTECTOMIA DENTES INCLUSOS PRÓXIMOS À REGIÃO CERVICAL 
DOS DENTES VIZINHOS ERUPCIONADOS. 
 
 
 
 
WINTER 
 
FORMA 
- Contorno cervical do elemento dental 
- Realizar relaxante VESTIBULAR e RETRO-TRIGONOMOLAR. 
INDICAÇÃO 
- Incisão para terceiros molares retidos 
CONTRA INDICAÇÃO 
- Outros elementos dental exceto TERCEIRO MOLAR (3º MOLAR) 
 
 
 
OCHSENBEIN 
 
FORMA 
- Incisão sobre a mucosa sem invadir o sulco gengival acompanhando o formato das papilas 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- 02 relaxantes retilíneas divergentes voltada para a região de irrigação. 
 INDICAÇÃO 
- Dentes RETIDOS 
- Cirurgia PERIODONTAL 
CONTRA INDICAÇÃO 
- Regioes com GENGIVA DOENTE 
 
RESUMO FIXAÇÃO DE TODAS A INCISOES 
 
 
DIVULSÃO 
 
DEFINIÇÃO 
Manobra cirurgica que visa a SEPARAÇÃO/ INTERROMPER OS TECIDOS sem que haja CORTE/ROMPER. Manobra de DIERESE. 
 
Tipos de divulsão 
- Descolamento muco periostal 
- Divulsão por planos 
- Sindesmotomias 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
SINDESMOTOMIA 
 
DEFINIÇÃO 
- Romper os ligamentos dento-gengivais, com o objetivo de expor o COLO CIRÚGICO do elemento 
dentário a ser extraído, para a adaptação e aplicação de força através de fórceps. 
VANTAGEM 
- Evita DILACERAÇÃO tecidual 
- Facilita adaptação do FORCEPS no COLO CIRURGICO. 
INDICAÇÃO 
- CIRURGIA SIMPLES (Que não haja a necessidade de EXPOSIÇÃO TABECULO ÓSSEO) 
 
MATERIAIS USADOS 
- SINDESMOTOMO 
 
 
Obs: Vale lembrar, nessa TÉCNICA não se aplica o uso de BISTURI ou seja, não realizamos INCISÃO INTRASUCULAR. 
 
Apenas vamos inserindo a PONTA ATIVA do SINDESMOTOMO e vamos contornando toda a extensão da região 
cervical. 
DIVULSÃO POR PLANOS 
 
DEFINIÇÃO 
- Separação dos tecidos, plano a plano, para acesso a um objetivo cirúrgico. 
 
VANTAGEM 
- Devido à manobra podemos ter possibilidade de aproximação dos tecidos no momento da sutura. 
- Ter acesso a LOJA CIRURGICA sem que haja DILACERAÇÃO tecidual em excesso. 
 
INDICAÇÃO 
- Facilitar na SUTURA, Quando temos a reaproximação dos tecidos 
- Biopsia 
 MATERIAIS USADOS 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
 
DESCOLAMENTO MUCO PERIOSTAL 
 
DEFINIÇÃO 
- Descolar, em um único plano, mucosa e periósteo, dando possibilidade de afastamento e de 
visualização do campo operatório. 
VANTAGEM 
- EXPOR COLO CIRURGICO 
- Evita possíveis DILACERAÇÃO TECIDUAL (GENGIVA) 
- Auxilia na manobra de OSTEOTOMIA 
- Descolar tecido GENGIVAL do PERIOSTEO (OSSO) 
INDICAÇÃO 
- CIRURGIA COMPLEXA 
- CIRURGIA SIMPLES que se torna COMPLEXAS. 
- OSTEOTOMIA 
 
PARTICULARIDADE 
- Requer uma INCISÃO PREVIA 
- Iniciar em gengiva inserida próximo ai dente 
- Retalho (gengiva rebatida) deve ser protegida pelo AFASTADORDE MINESSOTA. 
 
MATERIAIS USADOS 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
DESCOLADOR DE MOLT / DESCOLADOR DE FREER 
DESCOLADO DE MINESSOTA 
 
Vemos na imagem TÉCNICA DE DESCOLAMENTO MUCOPERIOSTAL que visa descolar o tecido gengival do 
tecido ósseo. Onde vemos AFASTADOR DE MINESSOTA segurando todo o tecido rebatido. Para manter a 
posição do RETALHO. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 FIXAÇÃO CONTEUDO 
Vemos acima umaincisão do tipo ENVELOPE pois é a única que podemos realiza na região do PALATO, Nesse 
caso provavelmente deve ter um dente RETIDO. 
Apos visualizo a técnica de DESCOLAMENTO MUCOPERIOSTAL com uso de DESCOLADOR DE MOLT e fixadoro 
do tecido rebatido com uso de FIO DE SUTURA preso no elemento dentário 26. 
OSTEOTOMIA 
 
DEFINIÇÃO 
Manobra que visa ROMPER, CORTAR tecido osseo. Manobra de DIERESE e EXERESE 
 
 
 
VALE LEMBRAR! 
 
Essa variação da INDICAÇÃO da OSTEOTOMIA esta atrelada a INDICAÇÃO CIRURGICA: 
 
- DIERESE -OSTEOTOMIA realizada para remover osso afim de ter melhor acesso ao elemento DENTARIO 
 
- EXERESE – OSTEOTOMIA, Realizada para remover PARCIAL ou TOTAL o tecido OSSEO com finalidade 
TTERAPEUTICA. Ex: TOROS PALATINO. 
 
 
 
VANTAGEM 
- Facilita na remoção do elemento dental 
- Remoção ossea com intutio terapeutico cirurgico 
- Aumenta o acesso ao COLO CIRURGICO 
 
INDICAÇÃO 
- EXODONTIA COMPLICADA 
- REMOÇÃO DE ELEMENTO OSSEO OSTECTOMIA. Ex. Remoção PARCIAL ou TOTAL mandibula. 
 
MATERIAIS USADOS 
- Alta Rotação 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Baixa Rotação 
- Brocas Esféricas HL 4,6 e 8 
- Brocas Tronco Cônica 701,702, 703 e Zecrya 
- Serra cirúrgica – Reciprocante, Sagital e Oscilatória 
 
 
OSTECTOMIA 
 
DEFINIÇÃO 
Manobra cirurgica que visa a remoção parcial ou total de um osso. 
 
INDICAÇÃO 
- Cirurgia buco maxilo facial 
- Tratamento TUMORES ODONTOLÓGICO 
- RESSECÇÃO DE TUMORES 
- Planificar rebordo apos cirurgia para instalação de PROTESE TORAL. (REBORDOPLASTIA) 
 
MATERIAIS USADOS 
- CINZEL BLACK 
- CINZEL MEIA CANA 
- CINZEL UNIBISELADO 
- PINÇA GOIVA 
- ALVEOLOTOMO 
- MARTELO CIRURGICO 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
CLASSIFICAÇÃO 
- OSTECTOMIA PARCIAL – Removemos parte de um tecido ósseo 
 
 
- OCTECTOMIA TOTAL - removemos totalidade do osso 
 
ODONTOSECÇÃO 
DEFINIÇÃO 
- Manobra cirurgica que visa CORTAR/INTERROMPER integridade do tecido DENTAL. 
 
OBJETIVO 
- Eliminar impedimento mecânico (resistência) do osso 
- Evitar fratura das cristas e raízes 
- Simplificar a extração pela individualização das raízes 
- Eliminar impacção de dentes retidos 
- Não lesar dentes vizinhos 
 
CONTRA INDICAÇÃO 
- Dentes uniradicular 
 
INDICAÇÃO CLINICA 
- Dentes multirradiculares com coroas destruídas. 
- Dentes multirradiculares com restaurações extensas. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
INIDICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
- Dentes decíduos com o germe permanente alojado entre as raízes. 
- Raízes divergentes. 
- Raízes dilaceradas e com hipercementoses. Dentes retidos. 
 
Nos casos de dentes multiradiculares com raízes divergentes, transformamos, através da separação das raízes, a 
exodontia de um dente com três raízes, por exemplo, em três exodontias de um dente unirradicular. 
 DILACERAÇÃO- quando temos alteração na 
morfologia do elemento dental. 
 
Quando existe, por alguma indicação, a remoção de um molar decíduo e, radiograficamente percebemos as raízes 
deste elemento, abraçando a coroa do dente permanente, podemos igualmente realizar a Odontossecção do 
decíduo, evitando lesão ao permanente. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
 Nos casos de fratura do terço apical, durante uma exodontia simples, por exemplo, pelas 
não observâncias de alteração anatômica do septo interalveolar, podem proceder a 
eliminação deste septo (ostectomia) para, na sequencia pela aplicação de um elevador 
removermos o ápice ou através do uso de limas endodônticas aplicadas na luz do canal do 
ápice fraturado. 
 
 
 
 
 
 
VEMOS NA IMAGEM A BAIXO. 
 
 
nesse caso temos uma IATROGENIA, que leva a FRATRA do apice 
radicular. Para ter remoção desse FRAGMENTO, devemos lançar mao de um procedimento: 
- OSTEOTOMIA+ODONTOSECÇÃO. 
 
EXERESE 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
DEFINIÇÃO 
Conjunto de manobras que visa a remoção TOTAL ou PARCIAL de um ORGÃO ou TECIDO com finalidade terapeutica. 
 
PRINCIPIOS DA EXERESE 
- REMOÇÃO ELEMENTO DENTAL (AVULSÃO) 
- REMOÇÃO DE RESTOS DE ELEMETOS DENTAL OU ELEMENTOS INORGANICOS RETIDOS DENTRO DO 
ALVEOOLO ( CURETAGEM) 
 
INDICAÇÃO DA EXERESE 
- Exodontia simples e complexas 
 
TIPOS DE MANOBRAS DE EXERESE 
- Odontosseção 
- Ostectomia 
- Avulsão 
- Curetagem 
- Enucleração 
- Excisão 
AVULSÃO 
 
DEFINIÇÃO 
- Manobra cirurgica que é realizada no momento de remoção do elemento dentario via alveolo. Manobra de EXERESE. 
 
 
 
 
OBJETIVO 
- Remoção do elemento dentario VIA ALVEOLO 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
INTRUMENTAL USADO 
 
- FORCEPS 
- ALAVANCAS (ELEVADORES) 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
CURETAGEM 
 
DEFINICÃO 
- Manobra pela qual se removem do campo operatório formações estranha . 
 
OBJETIVO 
 
- Estimular o processo de REPARAÇÃO TECIDUAL 
- Remoção de Fragmentos dentro do alveolo 
- Inspeção do alvéolo com a cureta 
Obs: não ficar raspando as paredes do alvéolo e remover fibras do ligamento periodontal. 
 
 
 
INTRUMENTAL USADO 
 
- Cureta de Lucas: Curetagem ou limpeza do alvéolo após a extração, como o capuz pericoronário. 
 
ENUCLERAÇÃO 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Manobra cirurgica que visa a remoção total de uma peça cirurgica via acesso cirugico. Ex: remoção de LIPOMA. 
 
PARTICULARIDADE 
- Diferente da CURETAGEM que removemos as PECAS FRAGMETADA na ENUCLERAÇÃO temos a remoção da peca 
cirurgica erm sua totalidade. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
EXCISÃO 
 
DEFINIÇÃO 
- Manobra cirurgica que visa remoção total de uma peça cirurgica. 
OBJETIVO 
- Amputar 
- Cortar 
- Ablação 
 
PARTICULARIDADE 
Seria uma Biopsia EXCISIONAL onde removemos fragmento inteiro de uma peça afim de se ter diagnótico. 
 
 
 
 
 
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HEMOSTASIA 
 
DEFINIÇÃO 
- Manobra que visa interromper a perda de sangue pode ser do tipo DEFINITIVA ou TEMPORARIO. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIA 
- VENOSO - tem o fluxo contínuo em lençol. 
- ARTERIAL- pulsátil com fluxo de sangue lançado a alguma distância 
- CAPILAR - não se consegue, com facilidade identificar a origem do 
sangramento. 
TÉCNICAS DIVISÃO 
 
TEMPORÁRIO 
 
- TÉCNICA DE CHOMPRET COMPRESSÃO 
 
- TAMPONAMENTO 
 
- PINÇAMENTO - Seletivo / não seletivo 
 
- HEMOSTÁTICO LOCAIS ABSROVIVEL 
 
- CERA PARA OSSO 
 
DEFINITIVO 
 
- TERMOCOAGULAÇÃO - direta / indireta 
 
- LIGADURA 
TECNICA DE CHOPRET (TEMPORARIO) 
 
- Na região do alvéolo com gaze fazer hemostasia com Pressão digital nas tábuas ósseas vestibular e lingual por 20seg. 
Obs: écnioca com grande risco de DEFORMAÇÃO ANATOMICA ( não é mais aplicada) 
TECNICA DE TAMPONAMENTO (TEMPORARIO) 
 
- Realizar pressão no alveolo com uso de uma gaze e remover logo em seguida 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
REALIZAR SEGUINTES CUIDADOS. 
- BOA ILUMINAÇÃO ( para ter certeza da real origem do sangramento) 
- ASPIRAÇÃO CONSTANTE(para remoção das PLACAS DE COAGULOS) 
- GAZE pressionada firmemente por 05 min. 
- SUTURAS mais efetivas e justapostas. 
 TECNICA DE PINÇAMENTO (TEMPORARIO) 
 
SELETIVO - neste caso temos a VISUALIZAÇÃO E FACIL ACESSO a região a ser PINÇADA. 
 
 
NÃO SELETIVO – neste caso não temos VISUALIZAÇÃO E FACIL ACESSO a região a ser PINÇADA 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
HEMOSTATICO LOCAIS ABSORVIVEL (TEMPORARIO) 
 
 
São técnica aplicadas previamente a proxima etapa de SINTESE, nesse caso esse tipo de material normalmente usamo em 
regiões de FORAMES E CAVIDADES. 
CERA PARA OSSO 
 
 
 
Tipo de ABSORVENTE muito usado em CIRURGIAS NEOROLÓGICA. 
TÉCNICA LIGADURA (DEFINITIVO) 
 
- Ligadura seria uma técnica onde realizamo uma “NÓ” nos vasos. 
-Apos “nó” realizamos a SECÇÃO do vaso , ou seja, CORTE. 
 
INSTRUMENTA USADO 
- PINÇA KELLY 
Obs: vale lembrar que para realizar esse tipo de procedimento devemos de fato ter uma visão ampla da loga CIRURGICA. 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
ETAPAS 
A. INDIVIDUALIZAÇÃO DO VADO A SER LIGADO 
B. PINÇAMENTO ( devemos usar 02 pinças uma em casa extremidade do vaso) 
C. LIGADURA DOM FIO DE ALGODÃO 
D. SECÇÃO DO VASO ( na região central do vaso) 
 
TERMOCOAGULAÇÃO (DEFINITIVO) 
 
Nesta método usamos material eletrico para realizar o procedimento. 
Sendo dividiso em MÉTODO 
DIRETO – Onde aplicamos o BISTURI ELETRICO no local 
INDIRETO – Realizamos a aplicação do material em região onde determinado vaso irá passar sendo uma TECNICA PREVENTIVA 
 
Seria ato de CAUTERIZAR CAPILARES da região nesse método temos uma diminuição total de sangramento. Sendo 
uma TÉCNICA muito usada na cirurgião MÉDICA E BUCO-MAXILO FACIAL. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
MANUSEIO DO ESPAÇO MORTO 
 
DEFINIÇÃO 
- Formado pela remoção de tecido em PROFUNDIDADE sem reaproximação dos PLANOS FECHADOS. Ou seja, 
quando a quantidade tecido removido é tão grande que não consehuimos. 
 
PORTANTO 
 
“ Se eu tenho ESPACO MORTO leva ao acumulo de SANGUE nesse interior que posteriormente ira resultar em 
HEMATOMA( crescimento local) que esse HEMATOMA é colonizado por BACTERIAS que ira gerar INFECCÃO LOCAL”. 
 
PREVENÇÃO PARA EVITAR ESPACO MORTO 
- SUTURA POR PLANO 
- CURATIVO SOB PRESSÃO NA FERIDA 
- DRENOS DE SUÇÃO 
 
 
 
SINTESE 
 
DEFINIÇÃO 
- Manobra que posiciona os tecidos e os mantem estabilizados para permitir um bom reparo tecidual. 
 
OBJETIVO 
- Coaptação das bordas 
- Restituir a função 
- Cicatrização 
- Hemostasia 
INSTRUMENTAL DE SUTURA 
 
- PORTA AGULHA MAYO HEGAR 
- PINÇA DENTE RETO 
- TESOURA IRIS 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
FIOS DE SUTURA 
 
CARACTERISTICAS 
- Resistência à TRAÇÃO EA TORÇÃO 
- Pequena ESPESSURA 
- FLEXIVEL 
- Não promover reaçao TECIDUAL 
 
 
 
PRINCIPIOS DOS Fios de Sutura 
 Resistência à tração e a torção 
 Pequena espessura 
 Flexível 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 Não promover reação tecidual 
 Fácil esterilização 
 
INABISORVIVEL 
- ORGÂNICO = reação do tipo corpo estranho 
- ANIMAL - Seda 
- VEGETAL- Algodão 
- SINTÉTICO - Nylon 
- METÁLICO - aço 
 
ABSORVIVEL 
Orgânicos = facilmente fagocitados - catgut 
Sintéticos- Vycril 
DESCRIÇÃO 
 
Algodão 
 Fibras longas de algodão 
 Fibras do fruto da planta Gossypium herbaceum 
 Resistente; baixo custo 
 Branco e preto 
 Torcido 0 a 4-0 
 
SEDA 
 A partir de filamento de seda natural 
 Fio produzido pela larva de Bombyx mori 
 Fácil manuseio; elasticidade 
 Preta e branca 
Trançada 0 a 8-0 
NYLON 
 Deslizamento 
 Menos flexível 
 Mínima reação tecidual 
 Incolor e preto 
 Monofilamento 2 a 10-0 
Catgut 
 Serosa de intestino de bovinos ou submucosa do intestino de ovinos 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 Alta reação tecidual 
 Absorção de 7 a 14 dias 
 Conservado em solução alcoólica de isopropanol – maleabilidade 
 Torcido 2 a 6-0 
 Cromado – absorção lenta - a partir de 28 dias 
 
Poligalactina (Vicryl ®) 
 Copolímero de glicolida + lactida 
 Mantém força tênsil durante cicatrização (75% em 14 dias) 
 Absorção lenta = 30 dias; completa 60-90 dias 
 Sintético = menor reação tecidual 
 Incolor e violeta = visível no campo operatório 
 Trançado 2 a 8-0 
 Monofilamentoso – Monocryl® 
 Usado na plástica 
- Possiveis falhas nas SUTURAS 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
São suturas de PLANOS é ultlizados no caso de ESPACOS VAZIOS em incisoes caso não realizamos esse processo 
pode gerar HEMATOMA E INFECÇÃO. 
 
TIPOS DE SUTURAS 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
REMOÇÃO DA SUTURA 
 
São cuidados a ser feito pós-cirurgico. Sendo apos 5 a 7 dias 
 
EXODONTIA SIMPLES 
DEFINIÇÃO 
A Exodontia é denominada de simples quando utilizamos instrumental, como fórceps e elevadores para remoção 
do dente por via alveolar sem a necessidade de retalhos mucoperiostais, desgastes ósseos (osteotomia) e dentários 
(odontosecção). 
INDICAÇÃO 
- CÁRIE E SUAS COMPLICAÇÕES 
- DOENÇAS PERIODONTAL 
- INDICAÇÕES ORTODONTICA E PROTÉTICO 
- DENTES MAL POSICIONADO 
- DENTES FRATURADOS 
- DENTES IMPACTADOS 
- DENTES SUPRANUMERARIO 
- DENTES ASSOCIADO A LESÃO PATOLÓGICA ( AMELOBLASTOMA / TUMORES MALIGNOS) 
- TERAPIAS PRÉ-RADIAÇÃO 
- MOTIVOS ECONOMICO 
CONTRA-INDICAÇÕES SISTEMICAS 
- Saúde debilitada 
- Doenças não controladas 
- Diabete instável 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Doença renal no estágio final 
- Leucemia não controlada 
- Angina de peito instável 
- Infarto recente do miocárdio 
- Hipertensão grave não controlada 
- Hemofílicos 
- Uso de medicamentos (anticoagulantes 
CONTRA-INDICAÇÕES LOCAIS 
- Terapia por radiação (câncer) 
- Dentes em tumores (malignos) 
- Processos infecciosos agudos (pericoronarite, abscesso dento alveolar) 
 
Requisitos das exodontias: Jonhn Tomes (1946) 
1) O dente deve ser extraído totalmente 
2) Deve-se evitar ao paciente todo o sofrimento inútil através de uma correta técnica anestésica, 
manobras de biossegurança evitando infecções e orientações pós-operatórias para completa 
recuperação do paciente. 
3) O traumatismo deve ser o mínimo indispensável através de um bom planejamento cirúrgico após a 
anamnese, exame físico e exames complementares de imagem . 
 
AVALIAÇÃO PRÉ- CIRURGICA 
EXAME CLÍNICO 
- anamnese (Pré-medicação) 
- exame físico 
EXAME RARIOGRAFICO 
EXAME LABORATÓRIAÇ 
- (hemograma, TP, TTPA, TS, TC e glicemia) 
Exame Físico 
Inspeção – Palpação – Percussão – Olfação – Sondagem – Punção - Teste Pulpar 
a) Avaliação das condições gerais da boca: 
- higiene bucal 
- cavidades cariosas 
b) Avaliação dos elementos a extrair: 
- Coroa: íntegra, restaurada, tamanho, cor. 
- Grau de mobilidade 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Vitalidade dental ou endodontia realizada 
. Exame radiográfico: 
 
OBJETIVO 
Examinar: 
- coroa, 
- raiz, 
- tecidos de suporte, 
- acidentes anatômicos 
 
 
a) Coroa: 
complementa o exame clínico 
 
b) Raiz: 
Variação anatômica: 
- Forma da raiz (convergentes ou divergentes) 
- Tamanho (grandes ou longas, pequenas ou curtas). 
- Número 
ANOMALIA: 
- Fusão - união de dois dentes ou mais. 
- Concrescência - união de 2 dentes pelo cemento. 
- Geminação: 2 coroas e 1 cav. pulpar 
- Dilaceração: encurvamento acentuadO 
- REABSORÇÃO radicular- total ou parcial 
- -HIPERCEMENTOSE 
- SEPTO INTERADICULAR: tecido ósseo entre as raízes de um dente 
 
c) Tecido do suporte: 
condições do tecido ósseo e pericemento 
 
d) Acidentes Anatômicos: 
- SEIO MAXILAR: extensão e relação com os ápices 
- FOSSA NASAL: cuidado na curetagem dos anteriores 
- FORAME MENTUAL: cuidado na incisão, anestesia 
- CANAL MANDIBULAR: proximidade dos ápices, cuidado na curetagem e no uso de brocas. 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
Preparo Geral 
• Limpeza e desinfecção das superfícies e do ambiente 
• Cadeira, mocho, bancadas, cuspideira, equipo, pontas, piso e raio-X 
• Colocação das barreiras e proteções 
Preparo local 
Anti-sepsia intra-oral - clorexidina 0,2% 
Anti-sepsia extra-oral - PVP-I; clorexidina 2% 
TÉCNICAS 
- Fórceps -Exodontia simples 
- Elevadores - Exodontia simples 
- Via não alveolar- Exodontia complicada 
 Ostectomia prévia 
 Odontosecção 
 
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICA 
 
Importante! 
- Ter cuidados com PROXIMIDADE das raizes com regioes importantes. 
Por exemplo: 
01 pre-molar e 2 molar superior – SEIO MAXILAR ( risco de COMUNICAÇÃOBUCO-SINUSAL) 
01 molar inferior a 2 molar inferior – NERVO MANDIBULAR ( Risco de PARESTÉSIA). 
 
- Observar a ESPESSURA TABECULO OSSEO 
 
Obs: Observar a região com MAIOR quantidade de TABECULO OSSEO, sendo que nessa região 
iremos realizar o MOVIMENTO de LATERALIDADE (luxação) no ato de EXODONTIA. 
 
Superio – região vestibular (ANTERIO e POSTERIOR) 
Inferior – Região vestibular ANTERIOR e LINGUAL posterior 
 
POSIÇÃO DO PACIENTE CIRURGIÃO DENTISTA 
 
Não sendo uma regra imutavel podendo ser alterada conforme o conforto de ambos e vale lembrar 
que temos que ter acesso DIRETO ao campo cirurgico. Não se aplica o uso de ESPELHOS ETC.. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
INSTRUMENTAL USADO 
 
- FORCEPS 
- ALAVANCAS 
 
FORCEPS 
 
DEFINIÇÃO 
Instrumental usado para remover elemento dental é dividio em numeração e regioes especificas 
 
INSTRUMENTAIS 
 
- FORCEPS 1 – incisivos e caninos superior 
 
- FORCEPS 18L – Molar superior do ESQUERDO 
 
- FORCEPS 18R – Molar superior DIREITO 
 
- FORCEPS 65 – Raizes RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes SUPERIOR 
 
- FORCEPS 68 - RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes INFERIOR 
 
- FORCEPS 150 – Pré molares, incisivos superior 
 
- FORCEPS 16 – Molar inferior com coroa DESTRUIDAS “chifre de boi” 
 
- FORCEPS 17 – Molar inferior 
 
- FORCEPS 151 – Pre – molar inferior , incisivos INFERIOR 
 
 
 
FORCEPS 01 
 
INDICADO – incisivos e caninos superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
FORCEPS 18L ( Esquerdo) 
INDICADO- Molar superior ESQUERDO. 
 
FORCEPS 18R (Direito) 
 
INDICADO – Molar superior DIREITO 
 
- FORCEPS 65 - INDICADO - Raizes RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes SUPERIOR 
 
 
 FORCEPS 68 - 
 
INDICADO- RESIDUAIS ou SECCIONADAS em regioes INFERIOR 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
FORCEPS 150 
 
 
INDICADO- Pré molares, incisivos superior 
 
FORCEPS 16 
 
INDICAÇÃO - Molar inferior com coroa DESTRUIDAS “chifre de boi” 
 
FORCEPS 17 
 
INDICAÇÃO - Molar inferior 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
FORCEPS 151 
 
INDICAÇÃO - Pre – molar inferior , incisivos INFERIOR. 
 
MANOBRAS DE USO DOS FORCEPS 
 
São conjunto de movimentos no ato cirurgico. 
A- PRENSÃO E INTRUSÃO – Que visa a mudança de FUCRO para APICAL e ROMPER fibras do ligamento PERIODONTAL. vale 
lembra que devemos colocar o FORCEPS ao longo eixo da COROA CIRURGICO na região BASAL RADICULAR (CERVICAL). 
B- LATERALIDADE - Processo de EXPANSÃO/LUXAÇÃO de CORTICAL OSSEA. Importante que nesse momento devemos 
levar consideração o sentido do movimento sempre realização LUXAÇÃO para a região de TABUA OSSEA MAIS DELGADA OU 
FINA. Realizando movimentos graduais e continuo. 
 
 
 
C- EXTRUSÃO – Devemos iniciar o processo de AVULSÃO do elemento dental lembrando que esse deve ser no sentido do 
ALVEOOLO e em dentes UNIRADICULAR e de RAIZ CONICA pode ser feito o MOVIMENTO DE ROTAÇÃO. 
 
D- AVULSÃO/TRAÇÃO – É ato de extrasão dentaria atraves do CANAL ALVEOLAR. Protegendo sempre os dentes ADJACENTES. 
 
ALAVANCAS 
 
DEFINIÇÃO 
- usado para remoção de dentes ou restos radicular. Que causa ROMPIMENTO, LUXAÇÃO, fibras do ligamento 
periodontal. 
 
INSTRUMENTAIS 
 
ALAVANCAS SELDINS 
 
SELDINS 01 R ( ESQUEDO) 
SELDINS 01 L (DIREITO) 
SELDINS 02 ( RETO) 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 
Indicações para exodontias com elevadores 
 
- Avulsão de raízes fraturadas, 
- Cariadas 
- Residuais, 
- Dentes apinhados 
- Dentes não inclusos impactados 
- ectópicos. 
 
 
CONSTITUIÇÃO DOS ELEVADORES 
Os elevadores possuem 
- cabo 
- haste 
- lamina 
EMPUNHADURA 
- Dígito-palmar com indicador próximo a parte ativa ou lâmina. 
 
MOVIMENTOS ELEVADORES 
 
- CUNHA -– Introduzir instrumental nos espaço entre PERIOSTEO E DENTE de apoiando no TABECULO 
OSSEO 
- RODA – Movimento de CIRCULAR com instrumental 
- ALANVACA – Principio de levantamento através de ALAVANCA, onde temos quanto mais PROXIMO 
for o ponto de apoio maior será o resultado de força de ALAVANCA. 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
Obs: Importante saber que o elevador dese ver apoiado sorbre TECIDO OSSEO SÁDIO. 
 
CASO CLINICO DE RAIZ RESIDUAL 
 
VEMOS aqui processo de remoção de raiz RADICULAR temos ai uso de ALAVANCA, apoiada em TABECULO 
OSSEO. 
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO: 
EXODONTIA SIMPLES DE 1 DENTE COM COROA: 
1) Exame clínico detalhado: Anamnese + Exame físico 
2) Exame radiográfico/Exames laboratoriais 
3) Assepsia: Ambiente e superfícies e Antissepsia do cirurgião e paciente 
(antissepsia extra oral Clorexidina 2% e intra oral 0,2%) 
4) Anestesia: 
- Canino a canino sup: Infiltrativa – N.Alv.Sup.Anterior + N.Naso Palatino 
- Prés até raiz mésiovestibular do 1º molar sup: Infiltrativa – N.Alv.Sup.Médio + 
N.Palatino maior 
- Molares sup: Infiltrativa – N.Alv.Sup. Posterior + palatino maior 
- Inferiores: Bloqueio do N.Alv. Inferior + N. lingual/bucal 
5) Manobras de diérese: Sindesmotomia: Com sindesmótomo, espátula de Freer ou 
descolador de Molt. 
6) Apreensão e luxação do dente com fórceps: 150 Pré a pré superiores; 151: Pré a pré 
inferiores; 17: Molares inferiores; 18L e 18R: Molares superiores. 
- Realizar movimentos de Intrusão; Vestibulo-lingual/palatino; Rotação (qdo se tratar de dente 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
com raiz cônica) 
7) Manobras de exérese: Avulsão do elemento dentário: O dente é elevado do alvéolo 
pela força de tração 
8) Tratamento da cavidade: Curetagem do alvéolo para remoção de lesões com cureta 
de Lucas 
9) Irrigação com soro fisiológico 
10) Manobra de Chompret: Pressão digital nas tábuas ósseas vestibular e lingual. Nunca 
em dentes com indicação ortodôntica ou de implante 
11) Manobras de síntese: Sutura: Estabilização do tecido mole; Manutenção do 
coágulo; Hemostasia durante todo o ato operatório; Usar pouca tensão para não 
comprometer vascularização da borda da ferida 
12) Cuidados pós operatórios: O paciente deve morder um rolo de gaze por 
aproximadamente 20 minutos; Usar bolsa de gelo nas primeiras 2 horas; Manter repouso com 
a cabeça elevada; Alimentação fria e líquida; Não fazer bochechos nas primeiras 48 horas; 
Manter higiene bucal (escovação); Tomar medicação conforme a prescrição; Remover suturas 
após aproximadamente 7 dias 
 
 
 
 EXODONTIA SIMPLES DE 1 RAIZ RESIDUAL: 
- Idem passos 1 a 5 
6) Verificar se há tamanho suficiente de colo cirúrgico para realizar apreensão e luxação do 
dente: Usar fórceps 68 ou 69. Se não houver condições, usar elevadores apicais ou Seldin, 
com movimentos de alavanca, cunha, roda/eixo. 
Exodontias complicadas (cirurgia oral) 
DEFINICÃO 
Avulsões dentais com auxilio de retalho, osteotomia e/ ou odontosseção 
INDICAÇÃO 
- Raízes residuais submucosas 
- Raízes residuais infraósseas 
- Dentes com hipercementose 
- Dentes com anquilose 
- Dentes com raízes dilaceradas 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
- Dentes com raízes divergentes 
- Dentes com raízes convergentes e septo ósseo volumoso 
- Molares decíduos com raízes convergentes, 
- envolvendo germes permanentes 
- Dentes inclusos e/ou impactados • 
- Dentes com anomalia de posição ou forma (são, concrescência, geminação, dens in dens etc.) 
TIPOS DE RETALHOS 
 
OSTECTOMIA 
DEFINIÇÃO 
- É uma manobra cirurgica que visa a remoção TOTAL ou PARCIAL de paça ossea. 
TECNICAS APLICADAS 
- TÉCNICA VESTIBULAR PARCIAL 
- TECNICA VESTIBULAR TOTAL 
- TÉCNICA PERFURAÇÃO CORTICAL OSSEA 
- TÉCNICA ALVEOLOPLASTIA 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
- Neste caso realizamos uma sutura JUSTA POSTA e PLANA, afim de evitar processo de HEMATOMAS seguido 
de infecção. 
- Essa manobra é feita com uso de ALAVANCAS. 
TECNICA DE ALVEOLOPLASTIAEssa técnica que é indicada quando realizamod ODONTOSECÇÃO seguido de REMODELAMENTO ALVEOLAR para 
facilitar a remoção de raizes com DILACERAÇÃO por exemplo. 
Odontosecção 
Vantagens: 
• Reduzem a quantidade de osteotomia 
• Diminuem a resistência à avulsão 
• Simplificam o tempo cirúrgico 
• Minimizam tSauma aos dentes vizinhos e o risco de fraturas dento-alveolares 
 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
 01 – TÉCNICA SUPERIOR 02 – TÉCNICA INFERIOR 
- 01 - COROA 01- REALIZAR CORTE MEDIADO COROA DENTAL (transforma dente 2) 
- 02- RAIZES com auxilio de OSTEOTOMIA 02- REMOÇÃO DAS COROAS ( podemo fazer ALVEOLOPLASTRIA) 
 
 
TÉCNICA DENTES DECIDDUOS 
- 01- CORTA COROA EM 02 
- 02- REALIZAR A REMOÇÃO DAS COROA 01 A 01 
IMPORTANTE! 
 
ESPAÇADOR 
Devemos saber que apos essa remoção do elemento dental temos um espaço chamado ESPAÇO PROTÉTICO, nesse 
caso devemos de colocar nessa região um ESPAÇADOR para manter esse espaço e não ocorrer a MESIALIZAÇÃO E 
DISTALIZAÇÃO dos dentes SUBJACENTE 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
CUIDADOS A SER TOMADO 
Devemos evitar o MOVIMENTO de CUNHA E INTRUSÃO nos 
dentes 01 PRE-MOLAR SUPERIOR ao 02 MOLOR SUPERUIOR , Devido risco de se ter COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL. 
Avulsão 
Princípios: 
• Via de execução – “não alveolar” 
 • PreserWação óssea 
• Realizada com os mesmos instS9mentais utilizados nas exodontias simples 
 • Predileção para o uso de elevadores 
 
 
 
AVULSÃO DE 02 OU MAIS DENTES SIMULTANEAMENTE 
 
PRINCIPIO 
RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
 
- Realizada segundo as normas técnicas da EXODONTIA SIMPLES E COMPLICADAS 
- Exige cuidados para preparar o processo alveolar e o tecido gengival para reabilitação. 
 
 
-Técnica aberta para extração de dentes unirradiculares. 
O primeiro passo é providenciar visualização e acesso adequado através de um retalho mucoperióstico suficientemente 
amplo. 
Na maioria das situações um retalho em envelope com extensão de dois dentes posteriores e um dente anterior ao dente a ser 
removido é o suficiente. 
Se for necessário uma relaxante deve ser localizada no mínimo a um dente anterior ao dente a ser extraído. 
Uma vez que um retalho foi destacado adequadamente o cirurgião deve avaliar a necessidade de remoção de tecido ósseo. 
 
Primeiro o cirurgião deve colocar o fórceps sob visão direta alcançando assim maior vantagem mecânica e removendo o dente 
sem remover o osso. 
 
A segunda opção é colocar o fórceps sob a cortical bucal para obter maior vantagem mecânica e abarcar a raiz do dente, o 
dente é luxado o suficiente sem que o osso adicional seja removido e uma porção de osso bucal é removido junto. 
 
A terceira opção é utilizando a alavanca reta empurrando-a para baixo ao longo do espaço do ligamento periodontal. 
 
A quarta e última opção é prosseguir com remoção óssea sobre a área do dente, a maioria dos cirurgiões preferem uma broca 
para remoção óssea (zecrya), a largura do osso a ser removido é a mesma da dimensão mésio-distal do dente no sentido 
horizontal. No sentido vertical a remoção é meio ou dois terços da raiz, essa remoção óssea reduz bastante a força necessária 
para luxar o dente e torna mais fácil para remoção. 
As margens são examinadas a fim de se evitarem irregularidades e espículas ósseas é feita irrigação com solução salina e 
suturado. 
 
Pode-se usar uma alavanca pequena como calçadeira para luxar uma raiz fraturada. Ao usar um elevador reto nessa opção 
em posição, a mão deve estar firmemente apoiada nos dentes adjacentes para evitar deslizes inadvertidos do instrumento e 
posterior traumatismo dos tecidos adjacentes. 
 
 
Se a fratura da raiz ocorreu no nível do osso, a ponta ativa vestibular do fórceps pode ser usada para remover pequena 
porção de osso ao mesmo tempo em que prende a raiz. 
 
Técnica para extração aberta de dentes multirradiculares: 
A mesma técnica empregada para dentes unirradiculares é usada a principal diferença é que o dente pode ser dividido 
(odontosecção) com uma broca, para converter um dente multirradicular de duas ou três raízes em dentes unirradiculares. 
Raízes residuais são divididas a fim de facilitar a remoção por alavanca. 
 
O primeiro molar inferior com coroa intacta é seccionado no sentido vestíbulo-lingual dividindo o dente em duas metades, 
realiza-se também incisão em envelope e remove-se um pouco da crista óssea, após o dente ser seccionado ele é luxado com 
o uso de uma alavanca reta e o dente seccionado é tratado como um pré-molar inferior e removido com o fórceps universal 
inferior 
 
 
 
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RESUMO DE CIRURGIA ORAL I – ODONTO9 – RAPHAEL DE OLIVEIRA 
A técnica cirúrgica consiste com descolamento de um retalho adequado, o cirurgião seleciona um retalho em envelope ou um 
retalho triangular de acordo com necessidades de acesso e preferência. 
Após a secção do dente utiliza-se a alavanca reta pequena para luxar e mobilizar as raízes seccionadas. 
Se a coroa do dente for seccionada usam-se fórceps universais inferiores ou superiores (150, 151) a fim de remover porções 
individuais do dente seccionado. 
Se não houver coroa as alavancas retas e triangulares são empregadas para elevar a raiz do alvéolo, depois que o dente e 
todas as raízes forem removidos o retalho é reposicionado e a área cirúrgica é palpada para ver se há margens cortantes caso 
haja remover com limas, a ferida é irrigada, e remove-se fragmentos de dente, osso, cálculo ou outros resíduos. 
 
Um outro método para remoção do primeiro molar inferior consiste em realizar um retalho e remover uma quantidade 
suficiente de osso vestibular até expor a bifurcação, utiliza-se uma broca para seccionar a raiz mesial do dente e transformar 
o molar em um dente unirradicular a raiz remanescente é elevada do alvéolo com uma alavanca cryer. 
 
Se o molar mandibular não tiver coroa o processo se inicia com o descolamento de um retalho em envelope e a remoção de 
uma pequena quantidade do osso alveolar. A broca é usada para dividir as raízes em componentes mesial e distal. A alavanca 
reta pequena é usada para luxar e a de crane para avulsionar a raiz. 
 
Uma incisão em envelope é rebatida, e pequena quantidade de osso da crista alveolar é removida para expor a bifurcação. A 
broca é usada para seccionar o dente e, duas metades, mesial e distal. Depois pode-se utilizar do forceps universal para 
remover as 2 partes separadamente. 
 
 
 
A extração dos molares maxilares com raízes vestibulares e palatina amplamente divergentes exigem força excessiva, durante 
a extração pode ser feita de forma mais cautelosa dividindo as raízes em várias partes. Se a coroa do dente está intacta as 
duas raízes vestibular são seccionadas do dente e a coroa é removida junto com a raiz palatina, descola-se um retalho em 
envelope padrão e remove-se pequena quantidade de osso alveolar para expor a área de trifurcação. 
 
Remoção de fragmentos das raízes e de ápices radiculares: 
Caso ocorra fratura do terço apical de 3 a 4mm da raiz durante uma extração fechada deve se usar um processo metódico 
para remover o fragmento da raiz do álveolo, caso não consiga remover por técnica fechada são duas as técnicas abertas. 
 
A primeira consiste basicamente de uma extensão da técnica para remoção cirúrgica de dentes unirradiculares. 
Técnica: Um retalho mucoperióstico é descolado e afastado com destaca periósteo

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