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Resenha do Documentário da BBC

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(Continuação da Resenha do Documentário: A História da Matemática.......................................)
Resenha Crítica do Documentário da BBC – A História da Matemática (The Story of Mathes) 
1. No qual em menos de uma hora o inglês Marcus du Sautoy, apresenta a história da Matemática nas civilizações antigas na luta da espécie humana para entender as leis fundamentais do mundo material. Regras e padrões, qualidade dos objetos que nos rodeiam e a complexa relação conosco e entre si. Revela ainda que a matemática guarda certo conhecimento sobre a realidade fundamental do mundo físico. No tempo e no espaço devemos entender matemática na busca do sentido e revela que espaço e numero faz a diferença entre a vida e a morte. 
2. A obra está dividida pela contribuição que cada civilização antiga fez pela matemática: Egito, Mesopotâmia, Grécia, Alexandria e Roma. Todos com seus maiores expoentes e legados.
3. Egito – O rio Nilo e suas cheias levaram o Estado a medir áreas de terrenos para aplicar taxas sobrea as terras cultivadas para isso usaram medidas do corpo como o palmo e o cúbito. As fases da Lua determinaram a criação do calendário. Criaram os hierógrafos. Ressalta-se aqui o papiro matemático de Rhind ou Ahmes (1650 a. C) que contém problemas geométricos que calculam as inclinações de pirâmides e o volume de depósitos de diversos formatos e que mostra o poder dos binários antes da teoria de Gottfried W. Libniz (1646-1716). Utilizando pães e cervejas, formas de pagamento, revelaram-nos as frações na lenda do olho de Hórus. Apresentou uma série geométrica medindo a área do círculo aproximando a forma por formas já entendidas. Outro símbolo impositivo é a pirâmide deu a ideia de simetria, no conceito de proporção áurea, e institivamente ou de forma consciente já se vislumbra o uso do teorema de Pitágoras e por fim o cálculo do volume de uma pirâmide, argumentos antes da teoria de Isaac Newton e Gottfried Libniz.
Mesopotâmia – A cidade de Damasco fervilhante até os dias atuais, liga a velha Mesopotâmia aos dias atuais. (Iraque, Irã e Síria) desde 1800 a. C a famosa Babilônia nos apresentou a figura dos escribas, os separados desde a infância para a arte da escrita em blocos de argila, desde tarefas escolares a receitas matemáticas para pesos e medidas dos problemas diários das trocas comerciais. Aos babilônios atribui-se a má fama da matemática nos apresentando problemas matemáticos. O sistema sexagesimal era a base de contagem oriunda das contagem dos nós dos dedos em uma mão e dos cinco dedos da outra, tal sistema foi assimilado pela divisibilidade do sessenta de várias maneiras e reconhecimento de uma notação posicional que é quantidade de sessenta que se conta, lembra que o catalizador dessa descoberta foi o desejo babilônico de mapear o curso do céu noturno que permitiu juntar dados com os círculos lunares(base do calendário babilônico). A preocupação com o zero surge e seu símbolo passa a ser um apostrofo, passaria mil para o zero ter todos os direitos de um número. Com estabelecimento de um sistema numérico tão sofisticado os impulsionou para conquistas de terras longes e inóspitas, vemos essas engenhosidades ainda hoje no Vale dos Orontes. Outro legado são as equações do segundo grau e rivaliza com os egípcios a gênese do Teorema de Pitágoras. Os babilônios tinham paixão pela matemática.
Grécia – Palmira na Síria construída pelos gregos quando avançaram pela Mesopotâmia demonstram conhecimento matemático mister para construção de todas estruturas com tanta perfeição geométrica impressiona. Os babilônios e os gregos eram apaixonados pela matemática. O método de absorver a cultura do povo conquistado era prática a fim de ter mais poder para potencializar a influência. Os gregos são autores de uma mudança de pensamento: o poder de prova que consistia em sistema de dedutivo, axiomas (aceitos como verdadeiros), dai surgem teoremas e mais teoremas. A prova fortalece a matemática. Samos é considerada o berço da matemática grega na figura de Pitágoras, fundador da escola pitagórica (seita) composta de mulheres (sec. VI a.C) que veio a possibilitar o estudo analítico da matemática de hoje. Atribui-se a Pitágoras a demonstração do Teorema de Pitágoras, assevera-se que a partir daqui a matemática nasce e se abre um abismo em relação a outras ciências. Surge o apelo dos argumentos da geometria. Da música e da série harmônica se desenvolve as razões de números inteiros. Surge um personagem intrigante (Hipaso) que descobre o número irracional, raiz quadrada de dois, que causa uma dissonância na seita. Platão (387 a. C) considerava a matemática a pedra fundamental do conhecimento. O que nos leva aos sólidos platônicos, ou seja, cinco formas simétricas: tetraedro representa o fogo, icosaedro (vinte triângulos) a água, cubo a terra, o octaedro, o ar e dodecaedro (doze pentágonos), visão de Platão do universo.
Alexandria – Sec. III a. C, Tolenis e sua famosa biblioteca. A ideia de investimento na cultura traz a ideia de prestígio e direito a grandeza. Biblioteca destruída pelos mulçumanos que avançaram sobre o Egito. Matemáticos e filósofos buscaram as bibliotecas para pesquisas e estudos. Um cronista da matemática, Euclides, surge por volta de 300 a. C com o texto ‘Os Elementos’ considerado o auge da revolução matemática acontecido na Grécia. Obra com axiomas – várias suposições matemáticas, por exemplo uma linha reta pode ser traçada entre dois pontos, daí deduções lógicas são feitas e teoremas matemáticos são estabelecidos. Dois mil anos depois temos os mesmos teoremas, ou seja, a geometria euclidiana permanece válida. Outro personagem surge, Arquimedes um visionário matemático, estudou os polígonos, sólidos, centro de gravidade e espiral, tudo, tentava matematizar. Considerou defender Siracusa contra os romanos (212 a. C) com armas de destruição em massa a fim de por fogo em navios. Mas ele se preocupa com a matemática com o fim em si mesma não para o lucro. Calcular forma de áreas regulares com o pi. Arquimedes foi morto resolvendo um problema matemático na praia imerso em um cálculo geométrico não atendeu a uma ordem do soldado romano.
Roma – No Sec. I a. C apresenta-se a figura de Hipátia, a primeira mulher matemática que encarregou-se do legado grego em Alexandria referente a matemática apesar de os romanos se preocuparem com a utilidade prática dessa ciência, A teórica Hipátia gozava de prestígio e influência pois era professora de muitos alunos em Alexandria, mas esse auto conhecimento e prestígio foram motivos para alimentar o ódio dos talibãs cristãos que lhe ofereceram uma morte trágica dentro de uma igreja. Sua morte marca o fim da herança da matemática grega da Alexandria.
5. Esse documentário lança luz sobre um tema polêmico entre os matemáticos das correntes internalista ou idealista que concebe a Matemática como fruto da curiosidade intelectual de homens excepcionais dedicados à meditação por excelência, cujo desenvolvimento é determinado exclusivamente por fatores internos a ela, ou seja, pela evolução de teorias, resultados e procedimentos matemáticos e sua opositora a corrente externalista que concebia a matemática e demais ciências como uma manifestação social (Bolívia, Janan).
6. O documentário encontra muita resistência por parte de diversos alunos que vislubram a Matemática tão revestida de necessária e penosa, conhecer como as civilizações antigas pensaram pode jogar luz no preconceito sobre a ciência das ciências, dominar suas propriedades, seus teoremas desvendados há milênios por homens e mulheres que deram, às vezes, suas vidas pela Matemática é essencial para graduandos das exatas e um dever aos matemáticos, também aos professores do ensino médio a fim de desmitificar o mito de que a matemática é para gênios apenas. 
7. O inglês Marcus Peter Francis du Sautoy, nascido em 26 de agosto de 1965 é escritor, apresentador, colunista e professor de matemática na Universidade de Oxford. Em 2001 obteve o prêmio Berwick da Sociedade de Matemática de Londres, especialista em teoriados números. Os três livros que escreveu até ao momento receberam grandes elogios por parte da crítica. Com A música dos números primosganhou em 2004 o Prémio Peano em Itália, e na Alemanha em 2005 o Prémio Sartorius.
8. Resenhado por Fernando Carlos Silva dos Santos, graduando no Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campus Pantanal (UFMS).
 
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