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Trabalho - Laboratorio

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- Quais as tabelas, indicadores e informações necessárias para o empregador elaborar a sua folha de pagamento ? 
R: A folha de pagamento é a forma pela qual a empresa contabiliza os valores devidos aos trabalhadores, colaboradores, prestadores de serviço terceirizado, entre outros que estão de alguma forma, conectados ao dia a dia de determinado local de trabalho. Trata-se de uma formalidade essencial nas rotinas administrativas a ser observada em suas especificidades.
Sua elaboração deve ocorrer mensalmente, e deve ser pormenorizado o suficiente para resumir os dados da ficha pessoal, do cargo e das atribuições do funcionário na empresa. Também deve constar os valores que lhe são devidos e os descontos deduzidos do valor total, a partir dos parâmetros previstos nas leis trabalhistas folha.de pagamento tem função operacional, contábil e fiscal, consolidando todas as ocorrências mensais do empregado. Ela agrega a descrição dos fatos que envolveram a relação de trabalho, de maneira simples e transparente, transformando-os em fatores numéricos por meio de códigos, quantidade, referências, percentagens e valores.
Portanto, confira a seguir, itens da folha de pagamento:
● o nome do segurado: empregado, trabalhador avulso, autônomo e equiparado, empresário e demais pessoas físicas sem vínculo empregatício;
● cargo, função ou serviços prestados;
● parcelas integrantes da remuneração;
● parcelas não integrantes da remuneração (diárias, ajuda de custo, etc.);
● descontos efetuados;
● resultado líquido a ser pago.
Vale lembrar que não existe um modelo de folha de pagamento oficial para sua elaboração, podendo ser adaptada para adotar os critérios que melhor atendem o interesse de cada empresa, sem que haja prejuízo das informações previstas legalmente.
Como elaborar a folha de pagamento corretamente
Em resumo, estes são os itens que devem ser incluídos na folha de pagamento:
· Classificação dos colaboradores
· Avaliação das horas trabalhadas
· Registro dos encargos e impostos
· Base de cálculos do FGTS
· Demais descontos legais
· Benefícios corporativos
· Salário
· Remuneração Variável
· Hora extra
· Adicional de insalubridade
· Adicional de periculosidade
· Adicional noturno
· INSS
· Contribuição Sindical
· Adiantamentos
· Faltas e atrasos
· Vale-transporte
· IRRF
· FGTS
- Explicando a finalidade . ( EX: TABELA IINSS,IR,PISOS FEDERAIS, ESTADUAIS, SALÁRIO FAMILIA E ETC )
R: TABELA Contribuições Previdenciárias / INSS – 2019
 Segurado Empregado e Trabalhador Avulso
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquota (%)
	Até 1.751,81
	8%
	De 1.751,82 até 2.919,72
	9%
	De 2.919,73 até 5.839,45
	11%
 
 TABELA Contribuições Previdenciárias / INSS – 2019
Segurado Empregado Doméstico (Tabela para orientação do empregador doméstico)
	Salário de Contribuição 
(R$)
	INSS
	FGTS
	Seguro 
Acidente 
Trabalho
	Indenização
Perda 
Emprego
	
	Empregado
	Empregador
	
	
	
	Até 1.751,81
	8%
	8%
	8%
	0,8%
	3,2%
	De 1.751,82 até 2.919,72
	9%
	8%
	8%
	0,8%
	3,2%
	De 2.919,73 até 5.839,45
	11%
	8%
	8%
	0,8%
	3,2%
	Acima de 5.839,45
	-
	-
	8%
	0,8%
	3,2%
 TABELA Contribuições Previdenciárias / INSS – 2019 Contribuinte Individual e Facultativo......
	Salário de Contribuição (R$)
	Aliquota(%)
	Valor (R$)
	R$ 998,00
	5% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)*
	R$ 49,90
	R$ 998,00
	11% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)**
	R$ 109,78
	R$ 998,00 até R$ 5.839,45
	20%
	Entre R$ 199,60 (salário mínimo) e R$ 1.167,89 (teto)
TABELA Imposto de Renda Retido na Fonte
	Base de cálculo (R$)
	Alíquota(%)
	Parcela a deduzir (R$)
	Até 1.903,98
	-
	-
	De 1.903,99 até 2.826,65
	7,50
	142,80
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15,00
	354,80
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,50
	636,13
	Acima de 4.664,68
	27,50
	869,36
	Dedução por Dependente
	189,59
 TABELA Salário Família 2019
	Remuneração (R$)
	Cota do Salário Família (R$)
	Até 907,77
	46,54 por filho
	De 907,77 a 1.364,43
	32,80 por filho
	Acima de 1.364,43
	Não tem direito ao salário família
	Valor por dependente até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade
TABELA Salário Mínimo Federal
	Vigência
	Valor (R$)
	1 janeiro/2019
	998,00
	1 janeiro/2018
	954,00
	1 janeiro/2017
	937,00
	1 janeiro/2016
	880,00
	1 janeiro/2015
	788,00
	1 janeiro/2014
	724,00
	1 janeiro/2013
	678,00
	1 janeiro/2012
	622,00
 
 TABELA Salário Mínimo Estadual (SP)
	Salário Mínimo no Estado de São Paulo
A partir de 1 de abril de 2019
	Salário
	Atividades
	R$ 1.163,55
	Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, ascensoristas, “motoboys”, carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicuras, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, garçons, operadores de telefone e de “telemarketing”, entre outros.
	R$ 1.183,33
	Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.
- Elaborar uma Ficha de Funcionário com as Informações Necessárias para o Registro conforme. 
R: 1. Defina o tipo de contrato que regerá a relação de trabalho
A determinação desse ponto é fundamental, porque é a partir dele que você poderá iniciar o processo.
Existem duas modalidades a serem escolhidas:
Contrato de experiência
O empregado é mantido na empresa por no máximo 90 dias, com a possibilidade de uma prorrogação dentro desse período. Ele recebe o salário normalmente, mas não há garantias de que o serviço será mantido após esse intervalo de tempo.
No caso de ser liberado, o empregado tem direito a um quarto do 13º salário e o valor proporcional das férias. Por outro lado, o empregador está desobrigado do pagamento de aviso prévio e da multa de 40% de FGTS por conta da rescisão.
Contrato de trabalho
Neste modelo, o contrato de experiência é transformado no de trabalho quando o empregador se sente satisfeito com os serviços prestados pelo empregado durante 30 a 90 dias iniciais. E a modificação é feita automaticamente.
2. Solicite os documentos do contratado
Essa requisição é necessária para a elaboração do contrato de trabalho.
Os documentos necessários são:
· Carteira de trabalho, que deve permanecer com a empresa por até 48 horas. Deve constar nela: remuneração, dados do contratante, cargo, data de admissão e possíveis condições especiais;
· Certificado de alistamento militar, somente para trabalhadores do sexo masculino e com mais de 18 anos;
· Exame admissional, que analisará a compatibilidade da saúde do trabalhador em relação à função que exercerá;
· Certidão de nascimento ou casamento e declaração de dependentes. Essas informações devem ser destacadas para o imposto de renda e podem impactar em benefícios, como convênio médico e odontológico ou salário-família;
· Solicitação de vale-transporte, quando necessário, já que é preciso descontar até 6% do valor do salário do trabalhador e obrigatoriamente fornecê-lo se o contratado precisar;
· Cópia do título de eleitor para empregados com mais de 18 anos;
· Cópia de RG e CPF;
· Cópia do comprovante de escolaridade;
· Inscrição no Programa de Integração Social (PIS) ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
· Comprovante de residência;
· Foto 3×4 colorida.
Caso o colaborador precise do salário-família, é necessário solicitar ainda a carteira de vacinação dos filhoscom menos de 7 anos e comprovante de frequência escolar para crianças com mais de 7 anos.
3. Elabore o contrato
Deve ser escrito pela empresa com os seguintes dados:
· Informações de identificação de contratado e contratante;
· Benefícios do novo funcionário a partir de seu cargo e sindicato ao qual faz parte, observando a convenção coletiva da categoria, que determina diversos pontos importantes, como piso salarial, carga horária e demais quesitos.
O funcionário deve assinar o contrato de trabalho, se estiver de acordo com as especificações, e também o responsável pela empresa. A impressão tem de ser feita em duas vias, uma para o contratante e outro para o contratado.
4. Emita o termo de responsabilidade do salário-família
Na hipótese de o contratado enquadrar-se nos critérios de recebimento do salário-família, ele precisa assinar o termo de responsabilidade do benefício.
O formulário pode ser preenchido e automaticamente emitido pelo site da Previdência Social. Pelo termo, o funcionário coloca-se em posição de manter o contratante informado sobre ocorrências do momento e novas que influenciam na concessão ou não do benefício.
5. Preencha a carteira de trabalho
As informações já descritas devem ser registradas na carteira de trabalho, inclusive benefícios, que devem estar na página de observações. O preenchimento precisa ser feito em até 48 horas, prazo máximo para que a empresa mantenha esse documento.
Recomenda-se pedir a assinatura do funcionário em um recibo de entrega e devolução da carteira de trabalho para evitar possíveis questionamentos futuros sobre movimentação e retenção do documento.
6. Elabore o acordo de banco de horas, caso exista
A reforma trabalhista deu a liberdade às empresas de impelementarem o banco de horas de maneira unilateral, porém com consentimento por escrito dos funcionários.
Portanto, caso o banco de horas seja aplicado é preciso redigir o acordo para ser assinado por responsável pela empresa e funcionário, sendo uma via para cada parte.
7. Realize o exame admissional
Essa é uma etapa fundamental para o início do trabalho do empregado. A avaliação deve ser feita em uma empresa especializada na área e com registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para realização de tais exames.
A função do exame admissional é garantir que o trabalhador pode exercer a função, conforme o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa. Para o empregador, é uma comprovação de que o problema de saúde não foi ocasionado pelo trabalho executado após o início das atividades.
Esse exame nunca pode ser cobrado do funcionário, da mesma forma que as atividades não podem iniciar sem sua realização.
Exemplo de Ficha de Funcionário:
.
- Realize uma Pesquisa sobre a reforma trabalhista (com fonte)
R: A Lei Nº 13.467/2017, também chamada de nova lei trabalhista ou de reforma trabalhista, foi aprovada no dia 13 de julho de 2017. No entanto, só entrou em vigor 120 dias depois, conforme determinado no artigo 6º da própria lei. As novas regras passaram a valer, portanto, no dia 11 de novembro de 2017.
 As modificações ocorridas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em decorrência da reforma trabalhista, trouxeram inúmeras discussões e seus efeitos serão realmente apurados em 2019. Isso, porque o mercado e o próprio governo terão dados sólidos para avaliar o impacto das mudanças aprovadas ainda durante a administração de Michel Temer. 
Muito se tem falado sobre a Reforma Trabalhista, contudo, é importante que se receba com bons olhos a evolução das antigas leis trabalhistas, que apesar das polemicas, devem trazer influência positiva para o mercado de trabalho. 
Veja mudanças introduzidas pela reforma trabalhista, apresentadas na reportagem da TV Senado:
* Os acordos coletivos passaram a prevalecer sobre a legislação. Com isso, o que for acertado entre empregado e empregador não é vetado pela lei, respeitados os direitos essenciais como férias e 13º salário.
* O pagamento da contribuição sindical, equivalente a um dia de trabalho, deixou de ser obrigatório.
* A jornada de trabalho, antes limitada a 8 horas diárias e 44 horas semanais, pode ser agora pactuada em 12 horas de trabalho e 36 horas de descanso, respeitadas as 220 horas mensais.
* As férias, de 30 dias corridos por ano, agora podem ser parceladas em até três vezes.
* Possibilidade do trabalho intermitente, com direito a férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contribuição previdenciária e 13º salários proporcionais. O salário não pode ser inferior ao mínimo, nem aos vencimentos de profissionais na mesma função na empresa.
* Grávidas e lactantes só poderão trabalhar em locais com insalubridade de grau médio ou mínimo. Mesmo assim, se for por vontade própria e desde que apresentem um laudo médico com a autorização.
* Flexibilidade da Jornada diária : A jornada diária poderá ser ajustada e compensada desde que essa compensação aconteça no mesmo mês e se respeite o limite de dez horas diárias, já previsto na CLT. Este item, no entanto, pode ser negociado entre patrão e empregado, com força de lei. E a jornada de 12 horas também pode negociada, mas tem que respeitar as 36 horas ininterruptas de descanso.
* Intervalo Intrajornada : Agora é possível negociar intervalos menores que uma hora de almoço, permitindo que o trabalhador, ao fazer menor horário de almoço, entre mais tarde ou saia mais cedo. Lembre-se que é negociado ou seja, tem que ter concordância de empresa e do trabalhador.
* Nova jornada parcial temporárias : Agora a jornada parcial de trabalho pode ser de até 30 horas (antes era de 25 horas), mas não tem possibilidade de horas extras, ou é possível tratar 26 horas com a possibilidade de até 6 horas extras. Nestes casos permanecem todos os direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro salário, FGTS, e salário mínimo (mas neste caso o salário mínimo deve ser proporcionalizado para a jornada parcial).
* Jornada Intermitente : A jornada intermitente é aquele trabalho super flexível, que acontece em dias alternados da semana, ou só algumas horas por semana, que tem interrupções... E o trabalhador é convocado com pelo menos 5 dias de antecedência. Vamos observar que aeronautas não se enquadram neste tipo de jornada, são classe específica.
* Terceirização: É permitida a terceirização de funcionários da atividade fim da empresa, ou seja, antes só podia terceirizar quem não era atividade fim. E para segurança do trabalhador existem mecanismos de segurança, que proíbem que o funcionário seja dispensado e logo em seguida terceirizado (por um período de 18 meses), por pessoa jurídica ou terceirizada.
* Gestantes e Lactantes : Agora elas poderão trabalhar em atividades de grau médio ou mínimo de insalubridade, a gestante deverá ser afastada quando apresentar atestado de saúde de um médico de sua confiança. Pela regra atual, gestantes e lactantes são proibidas de exercer qualquer atividade insalubre.
* Demissão em acordo : A demissão em comum acordo da empresa e do empregado agora passa a ser legal. Por esse mecanismo, a multa de 40% do FGTS é reduzida a 20%, e o aviso prévio fica restrito a 15 dias. Além disso, o trabalhador tem acesso a 80% do dinheiro na conta do Fundo, mas perde o direito a receber o seguro-desemprego.
As recentes notícias mostram que o índice de desemprego diminuiu mesmo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional de menor crescimento para 2018. No entanto, a perspectiva do órgão é positiva para este ano. Consequentemente, espera-se que o número de postos de trabalho aumente. Houve também um crescimento de conscientização da importância da negociação coletiva como forma de solução de conflitos entre as partes da relação de emprego. Os sindicatos modificaram o modelo de atuação, principalmente após a exclusão da obrigatoriedade da contribuição sindical.
Opinião de especialistas sobre o assunto:
Não há um consenso sobre as consequências da flexibilização das leis trabalhistas (como a reforma trabalhista de 2017) e do fim do Ministério do Trabalho: elas sãopositivas ou não para o governo, a economia e a sociedade como um todo? Há uma divisão entre aqueles que são contra e outros que se posicionam a favor. Abordaremos um pouco sobre os dois lados do debate.
Para o primeiro lado, formado por quem se manifesta contra, a solução de reduzir direitos e extinguir o Ministério do Trabalho é ruim, pois deixa o trabalhador — a parte mais frágil da relação, segundo eles — desprotegida. Com isso, as negociações entre patrão e empregado tendem sempre a prejudicar o trabalhador.
Os mesmos especialistas observam o término do Ministério do Trabalho como um fim simbólico da luta do Governo Federal pela garantia dos direitos dos trabalhadores. Eles afirmam, assim, que a fiscalização afrouxará e muitos empregados passarão a trabalhar em condições insalubres, correndo riscos e tendo parte dos seus direitos negada, com hora extra e demissões injustas, por exemplo.
Por outro lado, há aqueles que defendem a flexibilização das leis trabalhistas, no que chamam tecnicamente de modernização. Alega-se que a maioria das nossas leis foi feita no início do século XX e, portanto, está defasada perante os novos tempos. Entre os ajustes feitos na reforma trabalhista com esse argumento, consta a regulamentação do trabalho remoto.
Além disso, os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de 2018 até o momento são bastante promissores. A oferta das vagas de emprego tem crescido (inclusive as de carteira assinada), o que representa o melhor cenário em quatro anos, afirma o colunista do Infomoney Pedro Menezes.
Boa parte desses mesmos especialistas, não necessariamente o Pedro Menezes, defende a extinção do Ministério do Trabalho. Eles alegam que o órgão tem fins políticos e é custoso demais, sendo que suas atividades podem ser delegadas para outra pasta. Outra opção é que o Ministério ganhe status de secretaria, sem perder sua utilidade ou função.
O ano de 2019, como já esperado, que as decisões trabalhistas terão impacto na vida dos brasileiros em longo prazo e, principalmente, contribuirão para traçar as ações de recuperação econômica do país.
Fonte : https://www.jornalcontabil.com.br/mudancas-nos-direitos-trabalhistas-em-2019/
https://www.jornalcontabil.com.br/em-2019-a-reforma-trabalhista-continua-o-que-esperar/
https://canaltech.com.br/carreira/as-10-mudancas-mais-importantes-da-reforma-trabalhista-97628/
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/02/aprovada-em-2017-reforma-trabalhista-alterou-regras-para-flexibilizar-o-mercado-de-trabalho
- Com relação a Terceirização, o que é a “Lei do salão amigo” ? Quais cuidados as partes devem ter para não caracterizar vinculo trabalhista?
R: A lei 13.352/2016, conhecida como lei do salão parceiro, entrou em vigor no início de 2017, mas ainda gera muitas dúvidas. Seu principal objetivo é regularizar uma prática frequente nos salões de beleza: a contratação de profissionais como cabeleireiros, esteticistas e manicures, sob o regime de trabalhadores autônomos. 
A regulamentação permite que seja celebrado um contrato de natureza civil entre as partes, sem que haja vínculo empregatício, mas respeitando a segurança jurídica das relações.
 Quais as vantagens da lei do salão parceiro? 
Há inúmeros benefícios tanto para o salão quanto para o profissional parceiro. Para os donos de estabelecimentos é uma medida que ajuda a orientar a contratação.
Embora não exista uma estatística oficial, sabe-se que essa é uma área em que a chamada “pejotização” é frequente, o que representa um grande risco jurídico para as empresas. Segundo a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), existem hoje cerca de 100 mil empresas em atividade no setor. A estimativa da associação é que grande parte dos profissionais atuam de modo informal.
Com a nova lei, os trabalhadores dos salões de beleza poderão exercer sua atividade como microempreendedores individuais (MEI), mediante a assinatura de um contrato. Além de ajudar a combater a informalidade, a lei do salão parceiro contribui para a redução de tributos. Isso porque essa modalidade de contrato desobriga as empresas de arcar com encargos como 13º salário, pagamento da contribuição previdenciária e FGTS.
Para o profissional parceiro esse modelo de contratação oferece mais segurança, uma vez que poderá acordar com o salão parceiro as condições de trabalho. Outra vantagem é que ao aderir ao MEI o trabalhador terá acesso a benefícios como aposentadoria, auxílios doença e maternidade e facilidade para abertura de conta e obtenção de crédito.
Para caracterizar o vínculo empregatício é preciso o profissional do salão de beleza enquadrar-se nos seguintes elementos (DELGADO, 2012):
1. Pessoa física – Contrato de trabalho pactuado com a pessoa física (natural), ou seja, não pode ser pessoa jurídica.
2. Pessoalidade – É a especificidade e infungibilidade da pessoa física que irá fazer o dispêndio de energia para a função designada, sendo personalíssima a pessoa natural que pactuou o contrato de trabalho.
3. Não Eventualidade – O trabalho prestado pela pessoa física tem que ter caráter de permanência. Apesar de ser bastante controvertida, a doutrina tem entendimentos específicos para alguns casos concretos, como por exemplo, se a prestação é descontínua, mas permanente, deixa de haver a eventualidade. Oportuno expressar que somente cabe ao operador jurídico determinar o que é ou não é eventual.
4. Onerosidade – Oneroso no sentindo de receber remuneração pelo trabalho auferido.
5. Subordinação – Trata-se da hierarquia que o empregador tem perante o empregado. É uma subordinação encarada sob o prisma objetivo, ou seja, que atua sobre o modo de realização da prestação e não sobre a pessoa do trabalhador.
6. Alteridade – Princípio que determina a responsabilidade objetiva do risco da empresa ao empregador.
A nova Lei gera muita polêmica entre os operadores do direito, como por exemplo, a já citada controvérsia do artigo 3º da CLT. Nos Tribunais brasileiros já é majoritário o entendimento por não caracterizar o vínculo empregatício do trabalhador que exerce função de cabelereiro, manicure, pedicure, etc., nas situações de parceria. Como preconiza a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST):

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