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Estudo Dirigido_ Política de Seguridade_ Assistencia Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
Estudo Dirigido para as Provas
Disciplina: Política de Seguridade Social: Assistência Social 
Este roteiro de estudos dirigido, apresenta as principais ideias trabalhadas nas aulas, mas isto não significa que este deve seu ser o único material a ser estudado para as provas, também é preciso assistir às vídeo-aulas e ler o material para impressão completo. 
Vamos lá!!! 
Conteúdo estudado na Aula 1: 
· O conceito de política pública são as respostas que os governos devem dar para mitigar ou para solucionar os problemas e/ou atender às demandas existentes nas sociedades tendo em vista os objetivos e os direitos fundamentais estabelecidos nas Constituições.
· A ação do Estado materializa as normas comuns (leis) na perspectiva de assegurar o funcionamento da sociedade: Através da política pública, é a ação do Estado que materializa as normas comuns (leis) que foram definidas para assegurar o funcionamento da sociedade e a defesa do bem público. 
· A política social é voltada especialmente (embora não exclusivamente) para a efetivação dos direitos sociais. Estes estão relacionados ao conceito de cidadania. A plena cidadania se dá quando são exercidos os direitos sociais, civis e políticos (Carvalho, 2008). 
· As ações voluntárias não podem ser caracterizadas como assistência social pelo fato de não estarem vinculadas a lógica da política pública.
· Sobre superação da lógica do seguro para uma proteção ampliada, com a solidariedade de todos e regulação pelo Estado: "Significa que o risco a que qualquer um, em princípio, está sujeito – de não conseguir prover seu próprio sustento e cair na miséria –, deixa de ser problema meramente individual e passa a constituir uma responsabilidade social, pública” (VIANNA, 2012, p. 176). 
· Sobre o contexto e como se desenvolvem as políticas públicas: As políticas públicas desenvolvem-se num contexto de tensões e contradições, com distinções de recursos, culturas, ideologias, entre outras. Assim, nunca estão acabadas e não são estáticas. Estão sempre em desenvolvimento, contando com desafios e conquistas, com avanços e retrocessos
Conteúdo estudado na Aula 2: 
· Sobre a principal diferenciação em mínimo e básico e cite um exemplo a ser utilizado: “Afirmação da política de assistência enquanto direito leva ao reconhecimento da responsabilidade estatal em prover os chamados “mínimos sociais”. Na luta pela igualdade de direitos, pretende-se que o Estado assegure não somente os mínimos, mas as condições básicas para o desenvolvimento da pessoa, da vivência em sociedade e do exercício da cidadania (Pereira, 2011).”
· Mínimo: menor, ínfimo, menos, medida inferior a ser medida. Básico: fundamental, primordial, serve de base. Ao utilizarmos o mínimo e o básico podemos exemplificar nas condições mínimas de sobrevivência de uma família em situação de pobreza, na qual terá minimamente a alimentação de subsistência e enquanto o básico, seria essa mesma família ter garantida as condições básicas, como alimentação enriquecida de vitaminas e nutrientes, habitação, saneamento, educação, saúde, entre outros. 
· A Constituição Federal prevê que a assistência social seja não contributiva e que sejam previstos recursos no orçamento público para sua efetivação. Contudo, ainda persistem práticas eleitoreiras que reproduzem o clientelismo, utilizando-se de recursos dessa política pública para fomentar troca por votos. 
· De acordo com Potyara Pereira (2012, p. 224), falar da assistência social como política, e não como ação guiada pela improvisação, pela intuição e pelo sentimentalismo (por mais bem-intencionados que sejam), é falar de um processo complexo que, embora não descarte o sentimento (de cooperação, de solidariedade e até de indignação diante das iniquidades sociais), é ao mesmo tempo racional, ético e cívico."(Pereira, 2012, p. 224). 
· Sobre “Assistência Social como política pública” e o compromisso com uma política pública e quais comprometimentos ela demanda: Compromisso com cidadania, no qual requer olhar cívico, portanto uma política pública ela é complexa e demanda os comprometimentos racional, moral e cívico. 
· Sobre os Direitos Socioassistenciais: a assistência social é uma política social não contributiva e co-financiada pelo Estado: Financiamento compartilhado entre os entes da Federação (União, Estado e Município) através de transferências financeiras, é a garantia de que a política de assistência social será custeada por todos os entes.
Conteúdo estudado na Aula 3: 
· O reconhecimento da Assistência Social como política pública se deu com a Constituição Federal de 1988, com sua inserção no tripé da seguridade social, juntamente com as políticas de saúde e previdência social.
· Na área da assistência social, o Governo Vargas destaca-se pela criação do Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), voltado à organização e ao subsídio de ações de assistência de instituições privadas e públicas, e a Legião Brasileira de Assistência (LBA), cujo objetivo inicial era atender às famílias dos soldados enviados para a guerra, mas teve sua abrangência ampliada para o atendimento das famílias empobrecidas. A gestão da assistência social pelo governo sob os modelos do CNSS e da LBA era centralizada e reforçava o caráter voluntário e filantrópico das ações.
· O CNSS era composto por pessoas indicadas diretamente pelo Presidente da República, em geral vinculadas a iniciativas filantrópicas.
· No antigo CNSS, não havia mecanismos de controle social pela população. Ao CNSS incumbia avaliar pedidos de subvenção e de isenções tributárias para organizações da iniciativa privada.
· Quando falamos de assistência social, estamos falando de uma política não contributiva. Por ser uma política não contributiva será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. 
· Classificação das as ações de assistência social: A Lei Orgânica de Assistência Social e Normas Operacionais Básicas (LOAS), classifica as ações da Assistência Social em benefícios, serviços, programas e projetos.
Conteúdo estudado na Aula 4: 
· Os artigos 203 e 204 da Constituição Federal foram regulamentados pela Lei 8.742, em 7 de dezembro de 1993, conhecida como Lei Orgânica da Assistência: Na LOAS estão detalhados os objetivos, os princípios e as diretrizes da assistência social em todo o território nacional. 
· A LOAS é a lei que organiza a política de Assistência Social. É o principal parâmetro legal desta política, embora seja complementada com outras leis, normas e resoluções. 
· Diferença entre serviços, programas e projetos: Programas e projetos distinguem-se dos serviços por terem prazo delimitado para sua execução. Apresentam, portanto, “começo, meio e fim”, enquanto os serviços são contínuos.
· Como devem ser os programas e projetos: Programas e projetos possuem objetivos e metas a serem alcançadas, que demandam metodologias e recursos apropriados para tanto. Devem desenvolver-se de forma racional, orientada por cronograma de ações, que compreenda prazos e responsáveis. Demandam também por processos de monitoramento e avaliação que devem indicar se houve ou não o alcance de seus propósitos iniciais.
· O que são os serviços socioassistenciais: São serviços destinados à superação de situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza ou da falta de acesso a serviços públicos e a direitos sociais. 
· Os benefícios eventuais são provisões suplementares destinadas às famílias em virtude do nascimento, morte, ou situações de vulnerabilidade temporária ou calamidade pública (BRASIL,1993). 
· Os benefícios de transferência de renda: visam assegurar uma renda mínima à família, independente de contribuição prévia. Sua destinação se dá pautada em critérios que especificarão o público ao qual são dirigidos. No Brasil, o acesso a tais benefícios tem critérios rigorosos de reconhecimento da situação de pobreza ou miséria da família. São exemplos o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e atransferência de renda mensal que compõe o Programa Bolsa Família. 
Conteúdo estudado na Aula 5: 
· Sobre o reconhecimento legal do SUAS, e a luz das resoluções CNAS nº145/2004 de15 de outubro de 2004 e da Resolução CNAS nº130/200515 de julho 2005, os documentos aprovados foram: O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) aprovou em 15 de outubro de 2004 o documento intitulado Política Nacional de Assistência Social, por meio da Resolução n. 145. E, em 15 de julho de 2005, aprovou a Norma Operacional Básica do SUAS, por meio da Resolução n. 130. Em ambos os documentos é proposto o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como modelo para organização e operacionalização desta política pública, em atenção às diretrizes de descentralização e participação. 
· Os objetivos do SUAS cooperam para alcanças os objetivos da Assistência Social. Temos os objetivos da Assistência Social enquanto política pública como um todo e quando falamos em objetivos do SUAS falamos do objetivo do sistema organizacional, do sistema que organizará a política pública de assistência social, que orientará o funcionamento, a concretização dos direitos de assistência social, são objetivos focados no sistema. 
· Proteção Social Básica tem funções de prevenção e promoção, com bases territoriais e serviços voltados à população em situação de vulnerabilidade social. 
· Proteção social especial: serviços voltados à população que sofreu violação de seus direitos. Destacam-se, neste caso, as mais diversas situações de violência, dividida em Proteção Social Especial de Média Complexidade e Proteção Social Especial de Média de Alta Complexidade. 
· Na Constituição Federal de 1988 foi garantida a participação popular na gestão dos sistemas que organizam tais políticas. Com a perspectiva democrática da CF de 1988 propõe o controle da sociedade sobre o Estado. 
· Através da participação popular organizada, que tomem parte na definição das agendas das políticas públicas, contribuam na proposição de ações e identificação de necessidades, acompanhem a execução dos serviços pelo poder público, avaliem resultados e, inclusive, participem nas decisões referentes ao orçamento público. Este conjunto de ações da sociedade civil, apoiadas por instâncias estatais de controle e fiscalização, recebe o nome de controle social e sua materialização se dá principalmente por meio dos Conselhos e Conferências.
· A terceira diretriz da assistência social, apresentada na LOAS, ao exigir “primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo”, significa que o Estado não deve mais repassar a responsabilidade para as instituições da iniciativa privada, mas deve ser o primeiro responsável. Nos casos em que as entidades realizam ações de assistência social, devem fazê-lo de forma alinhada com o Estado e com a organização inerente ao SUAS
Conteúdo estudado na Aula 6: 
· Na rede socioassistencial o CRAS é reconhecido como a porta de entrada para a rede socioassistencial, as equipes de referência destes equipamentos precisam estar habilitadas para reconhecimento das demandas do território, escuta qualificada e realização de orientações e encaminhamentos que fortaleçam o exercício da cidadania pelo usuário. 
· O público a ser atendido pela Proteção Social Especial: A Demanda de maior incidência nos CREAS é a violência sofrida, seja ela violência doméstica, abuso sexual, exploração sexual e trabalho infantil, entre outras violências.
· Sobre as equipes de referência nos acolhimentos institucionais: Pela diversidade de profissionais que interagem com os públicos internos aos serviços de acolhimento, as equipes podem se caracterizar como multidisciplinares, em que são desenvolvidas ações paralelas por cada área e reportadas à coordenação. Contudo, indica-se a atuação interdisciplinar, em que as ações dos diferentes profissionais são integradas, com o mesmo objetivo.
· Sobre os serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade que tenha o Assistente Social compondo a equipe técnica: assistentes sociais devem compor as equipes de acolhimento/atendimento em pequenos grupos (ex.: abrigo institucional, casa lar e casa de passagem); referência para famílias acolhedoras e equipes de repúblicas e instituições de longa permanência para idosos. 
· De acordo com a NOB-RH/SUAS (CNAS,2006), são funções de gestão no SUAS: gestão do SUAS no município, estado e União; coordenações das Proteções Sociais Básica e Especial; planejamento e orçamento; gerenciamento dos fundos de Assistência Social; gerenciamento dos sistemas de informação; monitoramento e controle; gestão do trabalho; apoio às instâncias de deliberação; assessoria e educação permanente; gestão de rendas e benefícios. 
· A representação da sociedade civil no controle social e defesa de direitos no suas deve ser feita por usuários, entidades socioassistenciais e trabalhadores do SUAS. Nestes casos, o/a assistente social pode representar a entidade na qual atua ou entidade de representação dos trabalhadores da qual faça. 
· A composição dos conselhos de Assistência Social, deve estar representado o órgão gestor da Assistência Social e as demais secretarias e órgãos que componham a rede naquele município ou estado e a representação da sociedade civil deve ser feita por usuários, entidades socioassistenciais e trabalhadores do SUAS. 
Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do que foi passado a vocês ao longo de seis aulas, Mas, não se limite apenas a esse estudo dirigido, complete o aprendizado com a revisão das aulas, pois, com certeza o professor esclarece ainda mais, através de exemplos práticos cada ponto aqui mencionado. 
Bons Estudos e Boa Prova!!!

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