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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL E RH Resenha Crítica de Caso Daniela Trombela Benaglia Trabalho da disciplina Psicopedagogia clínica Tutor: Prof. Cristiane de Carvalho Guimarães Monte Alto 2020 2 ATENDIMENTO PSICOPEDAGOGICO EM UMA CLÍNICA-ESCOLA: UM OLHAR PARA ASPECTOS DA ADOLESCÊNCIA Referência: MENEZES, Rafael de Souza;LOPES, Maria Gentil Araújo da Silva; AVOGLIA, Hilda Rosa Capelão. Atendimento psicopedagógico em uma clínica-escola: um olhar para aspectos da adolescência. Constr, psicopedag. São Paulo, v.20, 2012. Disponível em: http://www.pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/acervo/Basico/PG0333/Biblioteca_47303/Biblioteca_47303.pdf. Acesso em: 24.Fev.2020. A proposta deste estudo é relatar um caso Clínico de uma adolescente com dificuldade de aprendizado formal ao qual associamos aspectos principalmente afetivos. Para este estudo, utilizamos um enfoque qualitativo baseado nos atendimentos realizados e em uma bibliografia de referência onde verificamos os papéis assumidos pela psicopedagogia, a questão do aprendizado e das dificuldades de aprendizado, e suas relações com atenção, a memória a família a escola e a própria questão da adolescência, uma vez que nos referimos a um indivíduo nesta fase de desenvolvimento ao longo deste trabalho. A busca crescente na solução das dificuldades de aprendizagem é enfoque relacionado área da educação e principalmente ao meio familiar. Embora tenhamos profissionais empenhados nesta causa, deve-se Estar atento as particularidades de cada caso, pois análise superficial resultará em perdas nas áreas envolvidas com as dificuldades. Essas relações tem a ver muitas às vezes com o próprio indivíduo, com memória, atenção, ambiente social, familiar e escola. Podemos compreender melhor a visão atual da psicopedagogia através do trabalho de Scoz e Porcacchia (2009), que afirmam ser necessário um maior aprofundamento dos estudos científicos que fundamentem o diagnóstico e o atendimento psicopedagógico considerando suas múltiplas relações, percebendo a aprendizagem humana a partir de um olhar multidisciplinar e interdisciplinar a partir de conhecimentos sobre as bases orgânicas, psicológicas cognitivas e sociais do sujeito. A identificação das dificuldades de aprendizagem é feita quando se percebe que a criança não reproduz uma atividade apreendida anteriormente, ele não armazena e não assimila as informações. A atenção também é um fator importante para se relatar, ela é para o sujeito a forma da sua visão de mundo, quando a falha na atenção Sua percepção é prejudicada tornando difícil sua interpretação e compreensão, podendo ser estendido para memória, onde armazena seus conceitos acerca do mundo. Diante disto, podemos concluir que a concentração, percepção, a memória, capacidade diminuída de pensar e a indecisão, são fatores que estão ligados diretamente as dificuldades de aprendizagem. Baseado nas teorias acima relatados foi elaborado um trabalho para uma adolescente de 14 anos com queixas de aprendizagem. Indicada por sua escola e apoiada por sua família, pai mãe e irmã, adolescente apresentavam perfil aparentemente comum, transferida de uma escola particular para uma escola pública, com situação socioeconômica regular, com algumas características específicas de falta de concentração, dificuldades de colocar suas ideias no papel, notas baixas e repetência do sétimo ano do Ensino Fundamental. Com base na avaliação realizada nos seis primeiros atendimentos propostos, conforme relatamos em nossa metodologia, consideramos que adolescente apresentava boa capacidade cognitiva, oralidade adequada, fala articulada e bom vocabulário. Seu pensamento abstrato era aguçado e possuía boa capacidade de leitura/compreensão de textos. Apresentava dificuldades em fazer conexões entre o que compreendia e o que expõe a sobre sua compreensão, dificultando o seu relacionamento com o mundo, principalmente no ambiente escolar, onde este fato e de extrema a utilização. Não foi possível detectar a presença de transtornos específicos da aprendizagem na adolescente, porém podemos afirmar que a maior parte de suas dificuldades específicas se relaciona a fatores ambientais (sociais/familiares), afetivos e comportamentais. Como já falamos, aprendizado não se refere apenas a fatores cognitivos. Após a conclusão dos atendimentos, foi sugerido atividades em grupo, rotina mais organizada e eficaz mesclando atividade obrigatória com atividades estimulantes, estreitamento dos laços afetivos com a família e amigos buscando uma maior interação com os grupos de seu convívio, maior comprometimento com a educação formal e por fim, acompanhamento psicológico para trabalhar melhor sua autoestima. O ser humano precisa de interação para reconhecer aspectos que devem ser trabalhados e os profissionais devem estimular dessa relação com respeito, sem críticas e de forma democrática, permitindo uma troca de conhecimento e saberes para todos os envolvidos no processo.
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