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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA “D.C.O. teve uma crise de hipertensão na calçada do hospital e precisou receber atendimento dos passageiros. Especialistas reforçaram, nesta sexta-feira (6), que nenhum hospital, seja público ou privado, pode negar atendimento médico emergencial a um paciente. A polêmica surgiu depois que o caso do cobrador de ônibus D.C.O. teve uma crise de hipertensão em frente ao Hospital Particular, em Curitiba, e precisou ser atendido pelos passageiros.Testemunhas afirmam que o hospital negou o atendimento em um primeiro momento por se tratar de uma instituição particular. Após receber os primeiros socorros dos passageiros na calçada do hospital, ele foi atendido por um médico de plantão, mas liberado na sequência para aguardar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)”. - O hospital é obrigado a prestar assistência emergencial a qualquer cidadão? - A constituição Federal do Brasil de 1988 aborda este tema? - Qual princípio está sendo infringido? Pesquise sobre o tema e verifique se o atendimento em situação de emergência foi correto ou houve omissão de socorro.Observe o que diz a Constituição. O direito à vida está relacionado no Título II da Constituição, que trata “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, sendo o direito à saúde o mais expressivo componente de uma vida com dignidade. Sem saúde, ou pelo menos, sem a assistência à saúde, não se pode dizer que exista uma vida digna.(NASCIMENTO, Gisele.2018). Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (grifei). (SCHUBERT, Erick Guilherme Anoni.2018). Na constituição federal este tema esta abordado no, Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. (Constituição Federal, Artigos 196 a 200). O principio que esta sendo infringido é o “direito subjetivo do cidadão a saúde, a vida.” O hospital só pode negar atendimento se repassar o caso para outro setor de atendimento emergencial, e isso só pode ocorrer se não houver qualquer risco de dano à saúde do paciente em questão. A omissão de atendimento medica hospitalar emergencial é crime. Caso o médico emergencial tenha como recusa, motivos pessoais, ainda assim só pode negar atendimento emergencial, caso o paciente possa ser transferido para outra unidade de atendimento, e este deve acompanha-lo até que seja transferido em segurança. Então de todas as formas possíveis o enunciado a cima, o hospital errou, pois o paciente hipertenso corria risco de vida, o que agrava o caso e pena legal a ser cumprida pelo hospital, se o paciente entrar com uma ação. REFERÊNCIAS NASCIMENTO, Gisele. O direito a saúde : responsabilidade de todos (União, Estado e Município).2018. SCHUBERT, Erick Guilherme Anoni. A prestação de serviço emergencial nos hospitais e o Código de Defesa do Consumidor. 2018. Livro da disciplina : Saúde Coletiva www.politize.com.br - INCISO XVII – LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO www.vicentemaggio.jusbrasil.com.br – Novo Crime de Omissão de Socorro – art.135-a do CP. http://www.politize.com.br/ http://www.vicentemaggio.jusbrasil.com.br/
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