Buscar

Apostila MOVIMENTAÃÃO DE MATERIAIS - LOGISTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

(
30
)	
CURSO: TÉCNICO EM LOGÍSTICA
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
Prof.Luciano Gimenes
Índice 
Assunto							Página 
01 –Introdução							03
02 – Conceito de Movimentação de Materiais			03
03 – Aplicação da Movimentação de Materiais			04
04 – Impacto da Movimentação sobre o valor do prod.		05
05 – Benefícios com a adequada Movimentação 		05
06 – Situações Indesejáveis na Movimentação			06
07 – Leis da Movimentação					07
08 – JIT – Just-in-time						08
09 – Células de Produção					11
10 – Kanban							12
11 – Consórcio Modular					14
12 – Unitização de Cargas					17
12.1 – Paletização						19
12.1.1 – Tipos mais comuns de pallets				22
12.2 – Procedimentos de montagem de cargas 			25
13 – Guia Prático de Embalagens				27
14 – Tipos de Conteineres					35
15 – Equipamentos de Movimentação				39
15.1 – Tipos de Empilhadeiras					40
15.2 – Paleteiras						45
15.3 – Carrinhos Industriais					48
15.4 – Pontes Rolantes						48
15.5 – Talhas							49
15.6 – Sistemas Automáticos de Movimentação			49
15.7 – Tipos de Transportadores Contínuos			52
							
Competência:
01 - Correlacionar os fundamentos de movimentação de materiais.
Habilidade:
01-Identificar as diferentes perspectivas funcionais da movimentação de materiais na cadeia de logística.
01 – INTRODUÇÃO 
Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A utilização de equipamentos adequados para cada tipo de material a ser transportado pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Cada vez mais, novos equipamentos, mais modernos e sofisticados, são introduzidos no mercado, e a escolha do melhor equipamento depende de muitas variáveis, como o custo, o produto a ser manuseado, a necessidade ou não de mão de obra especializada, espaço disponível, entre outros.
02 – CONCEITO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Movimentação de materiais: é a arte e a ciência do fluxo de materiais, envolvendo a embalagem, movimentação e estocagem. – IMAM
O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas, assim como no transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de movimentação interna ineficientes podem acarretar	altos custos para a empresa devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser repetida muitas vezes e envolve a segurança e integridade dos produtos.
Além disso, a utilização adequada dos recursos contribui para o aumento da capacidade produtiva e oferece melhores condições de trabalho para os empregados da empresa.
03 – APLICAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
04 – IMPACTO DA MOVIMENTAÇÃO SOBRE O VALOR DO PRODUTO 
05 - BENEFÍCIOS OBTIDOS COM ADEQUADA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Benefícios obtidos com adequada movimentação de materiais: redução de custos
• Custo de mão-de-obra: a implantação de equipamentos mecânicos substituirá o trabalho braçal, exigindo menos esforço físico e reduzindo os tempos de deslocamento;
• Custo de materiais: uma melhor estrutura no acondicionamento do material e uma movimentação mais eficaz resultarão num índice de perdas muito menor;
• Custo de equipamentos: o uso de equipamentos adequados, em termos de número e características para a movimentação e a armazenagem de materiais exigirá menor investimento em ativo fixo por parte da empresa.
Benefícios obtidos com adequada movimentação de materiais: aumento da capacidade produtiva
• Aumento da produção: a produtividade da linha de produção será conseqüência de uma racionalização dos processos de movimentação e estoque, o que permitirá maior rapidez na chegada dos materiais até as linhas de produção;
• Capacidade de armazenagem: os equipamentos de movimentação podem permitir melhor acondicionamento do produto e uma máxima utilização do espaço na área de estocagem, com liberação de área produtiva;
• Distribuição de armazenagem: é necessário o aproveitamento de dispositivos para a formação de cargas unitárias, levando a um sistema de armazenagem mais eficiente.
Benefícios obtidos com adequada movimentação de materiais: melhores condições de trabalho
• Maior segurança: o risco de acidentes ficará bastante reduzido com a utilização de equipamentos de movimentação e com o uso de dispositivos destinados à unitização de cargas;
• Redução da fadiga: à medida que o homem aplica o uso da máquina no seu serviço, seu esforço diminuirá. Ao mesmo tempo, aqueles que continuam trabalhando em serviços de transporte e armazenagem, trabalham com muito mais conforto, já que a máquina fará o esforço físico despendido pelo homem.
06 – SITUAÇÕES INDESEJÁVEIS NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
• Manuseio: homens manipulando cargas com mais de 25kge mulheres carregando objetos com peso superior a 20kg;
• Desvio: materiais sendo desviados do caminho mais direto e natural de transformação no processo produtivo para fins de inspeção, conferência ou outros;
• Paradas: pessoas da produção abandonando seus postos para efetuar operações de movimentação;
• Suprimento: trabalhadores de produção parados em virtude da falta de suprimento de matéria-prima;
• Elevação: cargas acima de 50kg sendo levantadas mais de 1metro sem ajuda mecânica.
07 - Leis de movimentação
1. Obediência ao fluxo de operações: organize o deslocamento dos materiais que modo que ocorra no mesmo sentido do fluxo de produção;
2. Mínima distância: reduza as distâncias de movimentação pela eliminação de zigue-zagues no fluxo de materiais;
3. Mínima manipulação: reduza a freqüência de movimentações de materiais por meio manual, pois a movimentação mecânica custa menos. Além disso, evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processo;
4. Segurança e satisfação: leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar um equipamento de movimentação;
5. Padronização: utilize sempre que possível equipamentos de movimentação padronizados (ou seja, produzidos em série), pois o custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata. Além disso, as possibilidades de aplicação destes equipamentos são mais amplas por serem mais flexíveis do que os equipamentos especializados;
6. Flexibilidade: o valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, a capacidade de satisfazer a movimentação de vários tipos de produtos, em condições variadas de trabalho;
7. Máxima utilização do equipamento: mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível;
8. Máxima utilização da gravidade: use a gravidade sempre que possível. Muitas vezes pequenos trechos feitos por equipamentos de movimentação motorizados podem elevar a carga a uma altura conveniente para suprir trechos mais longos de movimentação feita por gravidade;
9. Máxima utilização do espaço disponível: utilize sempre que possível o espaço na “vertical”;
10. Método alternativo: faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo usual, mas pode ser de grande valor nos casos de emergência;
11. Menor custo total: selecione equipamento na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser aquele queapresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequada.
Competência: 
2 - Aplicar os fundamentos de movimentação de materiais nas organizações
Habilidade: 
1- Utilizar os fundamentos das atividades de movimentação de materiais
08 – JIT – JUST-IN-TIME
Podemos dizer que estamos usando a técnica ou sistema just-in-time ou, abreviadamente, JIT, quando produzimos algo sem desperdíciode matéria-prima; quando solicitamos e utilizamos somente itens necessários à produção na quantidade e no momento exatos em que são necessários para consumo num determinado período; quando fabricamos nas quantidades exatas, solicitadas pelos clientes; quando evitamos desperdício de tempo parado do operador e da máquina, sendo que esse desperdício compreende tempo exagerado para preparação e troca de ferramentas de máquinas,
grande movimentação de material, produção de peças defeituosas que necessitem retrabalho e manutenção de grandes estoques de produtos acabados.
A técnica just-in-time, cuja tradução do inglês significa, aproximadamente,“bem-a-tempo”, consiste em se produzir somente o que é necessário e somente quando for necessário.
Deve-se produzir aquilo que se vende, na quantidade pedida e no momento e na qualidade indicadas pelos clientes. Resumidamente:
Produção = vendas: produzir só o que se vai vender.
Estoque = prejuízo: não guardar produtos (estoque).
O JIT foi desenvolvido no Japão, na fábrica Toyota Motor Company, pelo Sr.Taiichi Ohno. Sua aplicação passou a ser popularizada nos anos 70.
Tem como base a idéia de eliminar totalmente o desperdício, que é tudo aquilo que não acrescenta valor ao produto, ou seja, tudo o que não seja produção é considerado perda, porque só eleva o custo do produto.
Imagine um pequeno fabricante de arruelas de diversos tamanhos que produz e adquire matéria-prima em quantidades muito além das necessidades de produção e vendas. As pessoas acham que ao possuir grande quantidade de materiais em estoque, tanto de produto acabado como de semi-acabado, estão obtendo vantagens porque têm sempre pronto o que o cliente desejar.
Essa idéia antiga é hoje rejeitada, porque estoque excessivo representa perdas, exigindo mais espaço, mais capital empatado sem gerar lucros etc., além da possível surpresa de o cliente mudar de idéia e não mais querer comprar esses tipos de arruelas. O que então fazer com as arruelas, guardadas em grande quantidade, se elas saírem de uso e ninguém as quiser comprar? Apesar disso, tem-se muita dificuldade em fazer as pessoas aceitarem a idéia, muito presente na vida nacional, de não armazenar nem produzir além do necessário.
Puxar a produção
O fabricante de arruelas deve primeiro saber do cliente qual a quantidade e a qualidade do produto desejado e depois reservar um período pequeno de produção, por exemplo, um dia, e determinar a quantidade que será produzida diariamente.
Entrar em entendimento com os fornecedores da matéria-prima para que ela chegue na linha de produção uma, duas ou três vezes ao dia, sem parar ou ficarem estoque na empresa. A determinação das vezes em que haverá abastecimento de material, bem como do período (dias, semanas etc.), depende de vários fatores que têm a ver com o fornecedor e com o fabricante.
No exemplo das arruelas, ficou acertado que o abastecimento do aço necessário à produção seria feito as 6 e 12 horas, diariamente, nos dias úteis, e que ele seria colocado junto ao início da linha de produção, na quantidade pedida. O fato de só produzir o que é necessário e só comprar o que se vai fabricar é a grande característica do sistema JIT, conhecida como puxar a produção.
No sistema tradicional, dizemos que a produção é empurrada, ou seja, primeiro se produz para depois tentar vender o produto.
No sistema JIT acontece o contrário. A produção é puxada a partir do pedido do cliente, na quantidade e na hora certas.
Para usar o JIT, além do que já foi dito, não existe receita pronta. Entretanto, para melhorar a produtividade, alguns procedimentos são importantes.
Procedimentos facilitadores JIT
1)Limpeza e arrumação do posto de trabalho e piso.
2)Solicitação da eliminação completa de máquinas, ferramentas, documentos,materiais que não servem para mais nada.
3)Colaboração com o programa regular de revisão e pintura de máquinas, instalações e manutenção preventiva.
4)Uso das máquinas num ritmo normal, não as forçando a velocidade maior que acarrete seu desgaste.
5)Indicação para que a manutenção das máquinas seja proporcional ao tempo de uso.
- Uso constante = manutenção constante.
- Uso prolongado= manutenção a longo prazo.
6) Parada imediata do trabalho, na ocorrência de defeitos na máquina ou no produto, avisando ao superior imediato.
7) Desenvolvimento da capacidade profissional do trabalhador para que ele próprio faça o controle de qualidade do seu trabalho. Isso é chamado autocontrole.
8)Produção sem nenhum defeito. Produzir sempre certo.
9)Troca rápida das ferramentas nas máquinas. Esse procedimento rápido é denominado setape e, em inglês, set-up. Se o tempo for exagerado, acarreta excesso de estoques. O setape rápido é um dos pontos básicos do sistema JIT.
09 - Células de produção
É costume o departamento de produção de uma empresa apresentar-se dividido em setores que recebem diferentes nomes: setor de corte, setor de prensa, setor de roscas, setor de zincagem etc.
Cada um desses setores executa um tipo de trabalho. O setor de corte é responsável por cortar o aço no comprimento certo. O setor de prensa, com ferramentas especiais encaixadas nas prensas, dá a forma desejada ao produto, por meio da compressão da matéria-prima.
O setor de roscas, usando máquinas especiais, faz roscas no material, como acontece com parafusos e porcas.
No setor de zincagem, o produto recebe tratamento superficial com zinco.
No sistema JIT, esse arranjo é chamado célula de produção.
O arranjo físico em células de produção consiste em reagrupar as máquinas ou postos de trabalho de forma que cada grupo (célula) fabrique os produtos totalmente (do início até o fim). O produto pode ser uma peça ou uma família de peças que apresentam semelhança quanto à forma e à maneira de fabricar, como,por exemplo, a produção de um garfo e de uma colher.
Os postos de trabalho são arrumados geralmente em forma de U.
As vantagens do arranjo físico em U e das células de produção são:
1) O trabalhador pode operar várias máquinas;
2) As áreas ocupadas pelos postos de trabalho são um terço menor do que as áreas dos leiautes tradicionais;
3) O trabalhador cresce profissionalmente porque aprende a operar diversas máquinas;
4) A comunicação entre as pessoas se torna mais fácil;
5) Permite ver facilmente os problemas de produção. Quando um posto de trabalho apresenta problemas, todos param para ajudar o colega a solucionar o caso;
6)Não há estoques intermediários de produtos entre as máquinas. A movimentação é feita homem-a-homem;
 7)Um só trabalhador, posicionado na parte aberta do U, controla as entradas e saídas do material, mantendo o ritmo de produção.
10 - Kanban
Vamos imaginar que existem dois postos de trabalho próximos, aos quais chamaremos de postos A e B. O posto A produz peças e abastece o posto B.
Quem deve dar a ordem de produção para o posto A é o posto B, conforme o sistema JIT. Para que a comunicação seja clara, simples e rápida, a ordem é comunicada por meio de fichas de cartolina, papelão, plástico, metal e containers (caixas metálicas). De acordo com entendidos em organização, esses dois postos trabalham com três containers com capacidade para 30 peças cada um. As duas fichas de comunicação de ordens são chamadas ficha de produção e ficha de movimentação.
Quando o container fica vazio, o trabalhador do posto B leva o container vazio com a ficha de movimentação até o posto A. Deixa o container vazio no posto e pega o container cheio, indicado com a ficha de produção. Retira essa ficha e a coloca no posto A, num local visível, indicando que um novo container deve ser enchido.
O trabalhador B volta com o container cheio e com a ficha de movimentação, que é colocada num local visível no posto B.
A ficha de produção, colocada em local de destaque, indica que se devem produzir peças somente para encher um container (30 peças).
Se não for colocada a ficha de produção, todos os postos da linha anterior e o posto A param imediatamente de produzir, para não gerar estoques em excesso. O posto A tem sempre doiscontainers. Quando um está vazio em espera, o outro está sendo cheio.
Essas fichas são chamadas, em japonês, kanban, cuja tradução na nossa língua é cartão, ficha etc.
O kanban é, portanto, uma ficha que indica autorização para puxar a produção e movimentar materiais, de acordo com o sistema JIT.
A ficha de movimentação, ou kanban de movimentação, é usada para transporte de materiais.
A ficha de produção, ou kanban de produção, indica a necessidade de se produzir mais peças, até o limite determinado pelo container.
O kanban é um sistema muito simples, usado para autorização e movimentação de materiais. As fichas são de fácil visualização e são controladas pelos próprios trabalhadores.
Se o trabalho pára devido a quebras de máquinas ou problemas de qualidade, todos devem parar e verificar onde está o problema, para encontrar uma solução rápida.
Quando temos várias máquinas ou postos de trabalho que alimentam as linhas de montagem com produtos, devemos manter no meio desse arranjo físico um local para guardar um mínimo de materiais.
Esse local deve ficar entre os postos de trabalho e a linha de montagem, e é chamado de supermercado.
A montagem puxa a produção através do kanban. O responsável pela montagem vai ao supermercado com um container vazio e o kanban de movimentação. Apanha o container cheio e coloca nele o kanban de produção, num local bem visível. O responsável volta com o container cheio e deixa o container vazio com um kanban de movimentação, também num local bem visível da montagem.
11 - CONSÓRCIO MODULAR 
OBJETIVO:
O objetivo da VW foi construir uma fábrica que a colocasse em lugar de destaque no ramo de caminhões e ônibus para tal objetivo, ela desenvolveu o conceito de Consórcio Modular. 
PRÍNCIPIOS DO CONSÓRCIO 
Os fornecedores assumem a responsabilidade pela montagem final dos módulos na linha de produção dos veículos, os investimentos em operações e o gerenciamento da cadeia de suprimentos do módulo;
Alto índice de capacitação de fornecedores e transferência tecnológica dos produtores promovidos pela desverticalização da indústria e pelo estreitamento das parcerias, tornando os elos mais profundos;
A montadora providencia a planta e a linha de montagem, assumindo as responsabilidades de coordenação da planta e testes finais. 
VANTAGENS
Como principais vantagens, o consórcio modular permite a redução nos custos de produção e investimentos. Diminui ainda os estoques e o tempo de produção dos veículos, aumentando a eficiência e produtividade, além de tornar mais flexível a montagem de veículos;
A integração dos parceiros no processo produtivo permite o entendimento das implicações de seus produtos no veículo, contribuindo com soluções para a melhoria da produtividade, redução de custos e aumento da qualidade. 
FORNECEDORES
O desafio foi definir e preparar fornecedores para o novo conceito de produção, integrando-os numa única plataforma de comunicação via rede para compartilhar os planos de produção;
Sistema online de planejamento e programação entre montadora e fornecedores garante o sincronismo e são essenciais quando surgem necessidades de flexibilização e ajustes devidos a pedidos especiais.
LAYOUT 
Após várias simulações foi decidido adotar um layout que otimiza o fluxo logístico de materiais;
Não há prédios ou áreas de armazenagensde estoques. Tudo que entra na fábrica é material em processo;
A planta foi divida em 7 módulos, cada um sob a responsabilidade de um ou mais parceiros. 
DESAFIOS 
Todos os funcionários receberem o mesmo padrão de remuneração e benefícios;
Todos funcionários pertencerem à mesma categoria sindical, inclusive os funcionários terceirizados;
 Única CIPA;
 Estrutura de RH padronizada, mesmo acordo coletivo;
 Jornadas de trabalho comuns entre as empresas que formam o consórcio.
 A qualidade de cada componente do produto é responsabilidade de cada empresa;
 Este padrão de qualidade é definido em comum entre a montadora e os consorciados. 
RESULTADOS 
A VW tem se mantido uma das líderes deste setor altamente competitivo;
Nos primeiros 5 anos de operação o volume anual de produção subiu 168%, com uma redução significativa nos estoques da cadeia;
O sentimento de Parceria, ou seja, um forte elo de associação entre as montadoras e seus fornecedores onde todos são os responsáveis pelos investimentos e riscos do empreendimento em busca de um resultado comum.
Aumento da produtividade de planejamento do processo;
As operações do processo podem ser facilmente monitoradas e revisadas;
Modelo único de plano de processo, garantindo uma padronização;
Aumento da qualidade dos processos, com auxílio visual, listas de ferramentas, dispositivos e componentes de cada operação.
Competência:
3 - Discriminar os diversos tipos de embalagem para executar a sua correta movimentação dos materiais.
Habilidade: 
1 - Identificar os tipos de embalagens mais utilizadas para a movimentação de materiais.
2 - Verificar as condições de transporte e armazenagem para cada tipo de embalagem.
12 – UNITIZAÇÃO DE CARGAS 
A unitização de cargas é um dos elementos mais importantes na armazenagem e na distribuição de materiais.
Contribui fortemente para a redução dos custos logísticos pelo fato de racionalizar o manuseio dos materiais, com ganho nos tempos de processamento e maior segurança no transporte e na distribuição da carga.
O primeiro elemento empregado, de forma intensa, na logística, é o palete de madeira tipo PBR I.
Trata-se de um estrado simples que veio revolucionar a movimentação dos CDs e a distribuição de materiais, principalmente, no elo da cadeia de suprimentos entre as indústrias e os supermercados. 
Acabou por ser também empregado por outros segmentos pela racionalidade e redução de custos que trouxe para os processos, nos dois sentidos da cadeia, de carga, transporte, descarga e armazenagem de materiais.
As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação.
Os tipos mais comuns de unitização de cargas são as seguintes:
· Cargas paletizadas: são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, 
· uma otimização do manuseio da carga.
· Cargas pré-lingadas: a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento.
- Contêineres: consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a unitização de carga mais largamente utilizada no transporte internacional.
Big-Bag
São sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados freqüentemente para produtos industrializados em grãos e pós, em substituição a sacaria. Permitem o reaproveitamento e cada unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. 
12. 1- PALETIZAÇÃO 
A paletização é, sem sombra de dúvida, a forma de unitização mais conhecida e difundida nos dias dehoje. Basicamente, consiste de uma plataforma, geralmente de madeira (mas que também pode ser de metal, plástico, fibra ou outro material), disposta horizontalmente, no qual a carga pode ser empilhada e estabilizada. Na maioria dos casos é projetado para ser movimentado mecanicamente, através de guindastes, empilhadeiras ou veículos de garfo.
A NWPMA "NationalWooden Pallet & Container Association" norte americana apont
a dezesseis vantagens de um programa de paletização: 
1. 
2. A melhor utilização dos espaços verticais, pois um programa de paletização possibilita uma quantidade maior dearmazenagem em uma dada área;
2. Redução de acidentes pessoais na substituição da movimentação manual pela movimentação mecânica;
3. Economia de 40% a 45% no custo da movimentação devido apaletização;
4. O tempo de movimentação fica reduzido. Economia por homens/horas na eliminação dos 
sobretempos ociosos;
5. Os paletes carregados permitem a ventilação entre as mercadorias tanto nos depósitos 
como durante o transporte;
6. A paletização simplifica o controle de inventário. 
7. Histórias de casos demonstraram que a adoção de métodos de movimentação mecânica e de carregamento paletizado resultaram na eliminação quase total de danos aos produtos; 
8. A unitização de cargas sobre paletes reduz o tempo de rotulagem e as despesas operacionais deste item. Um ou dois rótulos por unidade de carga elimina a necessidade de identificar cada embalagem do produto;
9. O furto é reduzido quando itens individuais são unitizados por cintas, faixas ou filmes;
10. A paletização permite uniformizar o local de estocagem resultando em áreas com aproveitamento racional;
11. Os paletes são a forma natural de subpisos para o qual cintas de aço podem ser usadas facilmente na ancoragem segura das mercadorias;
12. Uso do palete elimina freqüentes custeios do sistema de transporte e permite entregas, cargas e descargas dentro de qualquer ponto acessível por equipamentos de movimentação;
13. Paletes bem adequados na linha de produção elimina interrupções e gargalos e proporciona maior produtividade;
14. Operários não precisam perder seu valioso tempo para dar apoio na movimentação de materiais;
15. Corta pela metade o tempo de carga e descarga de caminhões: 
(a) redução dos custos de prorrogaçãono tempo de embarque e eliminação de 
(sobretaxa); (b) a melhor utilização dos equipamentos de carga e descarga; 
(c) crescimento do peso de rendas no transporte, otimiza a relação de caminhões. 
16. Tempo de carga e descarga pode ser reduzido com o uso do palete, resultando em: 
(a) rapidez no retorno do caminhão 
(b) redução de custos. Economias são claramentes visualizadas quandorealizadas pelo custo de carga e descarga de mercadorias, pois muitas vezes são maiores naquelas que envolve operação de transbordo.
12.1.1- TIPOS MAIS COMUNS DE PALLETS, SUAS CARACATERÍSTICAS E FORMAS DE MANUSEIO
PALETES DE MADEIRA
O Guia Log destaca mais informações sobre Paletes, a fim de facilitar o entendimento de todos.
  
Os pad
rões de paletes com as medidas, você encontra no canal de conteúdo "Medidas". 
Peso - O peso irá variar dependendo do tipo de madeira. Em média fica em torno de 30 kg.
Tipos de Madeira - As mais usadas são Peroba-rosa, Eucalipto e Pinus. 
A seguir colocamos as principais informações necessárias para conhecer mais, antes de definir qual o tipo de palete de madeira que deve adquirir para a sua empresa.
nr. de entradas - São as entradas para os garfos da empilhadeira ou do carro hidráulico.
sem vãos - É quando não tem vãos entre as tábuas da superfície do palete.
com vãos - É quando tem vãos entre as tábuas da superfície do palete.
vãos grandes - É quando tem vãos mais espaçados entre as tábuas da superfície do 
palete.
madeira abaulada - É quando são utilizadas tábuas sem quinas para não ter risco de rasgar a embalagem do produto.
longarinas - Vigas de madeira que servem de apoio para colocar as tábuas que comporão a superfície do palete.
abas laterais - É quando as tábuas passam das longarinas das pontas, visando ter uma sobra para içamento por cabos.
com reforço - É quando no meio do palete e por baixo, tem uma tábua mais larga para reforçar a estrutura, devido ao peso do produto a ser paletizado. Ela é colocada em sentido contrário as tábuas da superfície; mesmo sentido das longarinas.
dupla face - É o palete com tábuas em cima e embaixo, pode ser reversível ou não.
reversível - É o palete que tem a mesma configuração em cima e embaixo, ou seja, o mesmo número e tamanho de tábuas em cima e embaixo.
calço - É colocado na longarina, entre as tábuas para que o palete não fique com nenhuma diferença de apoio na face inferior, para não enganchar ou ferir alguma caixa ou embalagem do palete inferior ou para correr em esteiras automatizadas.
Abaixo os tipos padronizados de paletes de madeira :
A - 2 entradas, dupla face reversível, aba lateral para içamento por cabos, uso com empilhadeira.
B - 2 entradas, dupla face reversível, quatro longarinas e uso com empilhadeira.
C - 4 entradas, longarina com corte, uso com empilhadeira e carro hidráulico.
D - 2 entradas, aba lateral para içamento por cabos, uso com empilhadeira e carro hidráulico.
E - 2 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico, com calço.
F - 4 entradas, dupla face reversível, uso com empilhadeira.
G - 4 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico.
H - 2 entradas,uso com empilhadeira e carro hidráulico.
I - 2 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico, sem peças na face inferior.
J - 2 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico, com calço.
K - 2 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico.
L - 4 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico, face superior sem vão entre as peças.
M - 4 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico.
N - 4 entradas, uso com empilhadeira e carro hidráulico, face superior com vão grande.
O - Mostra o exemplo de Palete com madeiras abauladas (sem quina). Próprio para sacarias, pois evita o rasgamento.
Existem ainda outros tipos de materiais para a confecção de Paletes como Borracha, Metálicos, Papelão, Plástico.
Medidas de Paletes
	Local
	Medida
	Padrão
	América do Sul
	1.000 x 1.200 mm
	-
	América do Norte
	1.219 x 1.016 mm (48x40´)
	-
	América do Norte
	1.054,2 x 1.054,2 mm (42x42´)
	-
	Brasil
	1.000 x 1.200 mm *
	PBR1
	Brasil
	1.050 x 1.250 mm *
	PBR2
	Ásia
	1.100 x 1.100 mm
	JIS
	África
	1.000 x 1.200 mm
	-
	Europa
	1.200 x 800 mm
	Europallet
	Europa
	1.000 x 1.200 mm
	Europallet
	Europa
	1.140 x 1.140 mm
	Europallet
* esta é padronizada, mas existem várias medidas no mercado, de acordo com a utilização desejada pelo cliente.
12.2 - PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM DE CARGAS SOBRE PALLETS E ESTABILIZAÇÃO DA CARGA
A carga deve ser fixada no palete, e para tanto existem alguns artifícios como:
1-Filme Stretch: é a melhor solução para embalagens e unitização de cargas paletizadas, garantindo à retenção e integridade dos produtos do ponto de partida a estocagem, protegendo a carga contra violação, poeira e umidade, e pode ser aplicado manualmente ou com envolvedoras automáticas e semi-automáticas.
O filme stretch Fast-Pack tem a finalidade de ser um produto de "1001 utilidades", ele pode ter várias aplicações, como unitizar peças a até como uma amarração de um pallet leve.
Fabricamos o stretch de acordo com a necessidade de cada cliente.
2 -Filme Shrink: tem vários tipos de aplicações, elas também são conhecidas como bobinas plásticas termoencolhiveis. Usados em todos os segmentos industriais, as bobinas plásticas para shrink, é a solução para embalar e proteger os seus produtos.A Embalagem Ideal trabalha com uma diversificada linha de embalagens plásticas flexíveis. Viabilizamos o aumento de sua produtividade e a redução dos seus custos.
3-Colagem entre as caixas com adesivos diversos, como Hot Melt, Cola PVA Branca, Cola de "tac" permanente ou ainda com adesivos antiderrapantes.
4 – Cantoneiras 
A má colocação dos produtos é responsável pela maior parte das avarias na carga. Os maiores problemas são:
· Carga que excede o tamanho da borda (acabamos trabalhando com a área de marketing, design do produto);
· Carga não fixada, ou fixada inadequadamente;
· Utilização de paletes disformes, ou misturados, que acabam prejudicando o transporte.
13 – GUIA PRÁTICO DE EMBALAGENS 
14 - TIPOS DE CONTEINERES 
Competência:
4 - Correlacionar os diversos tipos de equipamentos e suas corretas aplicações para a movimentação de materiais.
Habilidade:
1-Identificar os equipamentos para movimentação de materiais, de acordo com as característicasde leiaute, dos materiais e embalagens.
15 – EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Existem cinco tipos de equipamentos de movimentação de materiais: veículos industriais, equipamentos de elevação e transferência, transportadores contínuos, embalagens, recipientes e unitizadores e estruturas para armazenagem. 
 1 -Veículos Industriais 
São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primaria é transportar e ou manobrar.
Os tipos mais comuns são: Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos (AGV) e guindastes autopropelidos.
São utilizados tanto junto ao processo de produção como no de armazenagem para não só transportar cargas, mas também coloca-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga.
2 -Equipamentos de elevação e transferência
São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma área fixa, onde a função principal é transferir. 
Os tipos mais comuns são: talhas, guindastes fixos, Pontes rolantes, pórticos e semi-pórticos.
São aplicados onde se deseje transferir materiais pesados, volumosos e desajeitados em curtas distâncias dentro de uma fábrica.
3 -Transportadores Contínuos
São mecanismos destinados ao transporte de graneis e volumes em percursos horizontais, verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e com posição de operação fixa. São formados por um leito, onde o material desliza em um sistema de correias ou correntes sem fim acionado por tambores ou polias.
Principais tipos são: Correias planas ou côncavas, elemento rolantes: rodízios, rolos ou esferas, correntes: aéreas ou sob piso, taliscas e elevador de caçamba contínuo. 
São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos.
15.1 - TIPOS DE EMPILHADEIRAS
As empilhadeiras são equipamentos para carregar cargas, e são divididas em diversos grupos, de acordo com o Tipo de empilhadeira. Basicamente os grupos básicos de empilhadeiras costumam ser as empilhadeiras manuais, empilhadeiras elétricas e empilhadeiras a combustão, embora hajam diversos sub tipos de empilhadeiras.
Tipos de empilhadeira
Essa diversidade de tipos de empilhadeira se deve as diferentes necessidades de cada cliente, às diferenças de preço nos modelos, capacidade do modelo de empilhadeira, e até diâmetro para circular dentro dos corredores deporta-pallets de um galpão ou depósito. A seguir, confira alguns dos principais tipos de empilhadeiras:
15.1.1-Empilhadeira Elétrica
São empilhadeiras que são alimentadas através de energia elétrica de baterias. São recomendadas para locais abrigados da chuva, como depósitos, galpões, almoxarifados, câmaras frigoríficas. Esse tipo de empilhadeira é extremamente versátil, e possui a vantagem de ser extremamente silenciosa, por funcionar através de baterias. Normalmente as empilhadeiras elétricas possuem torre de elevação, isto é, a peça que possibilita erguer as cargas em pallets a metros do chão, permitindo coloca-las em prateleiras elevadas, embora haja tipos de empilhadeira elétrica que sejam específicos apenas para carregar pallets ao nível do solo.
Empilhadeira Elétrica um modelo de economia e praticidade
15.1.2 - Empilhadeira manual
É como são chamados os tipos de empilhadeiras que funcionam basicamente à partir da força motriz humana, isto é, todo esforço para movimenta-las é feito por força braçal. Apesar de serem movimentadas pela força humana, não é necessário uma força sobre-humana para ser um operador de empilhadeira manual, já que, por exemplo, as rodas e pneus de empilhadeiras manuais são dotados de sistemas de rolamentos que facilitam muito a movimentação do equipamento, e a torre de elevação conta com um sistema de roldanas que diminui muito o esforço necessário para se erguer uma grande carga com a empilhadeira manual.
Empilhadeira Manual
Existem ainda variações dentre os tipos de empilhadeiras manuais, como as paleteiras, isto é, empilhadeiras manuais que operam apenas ao nível do solo, as empilhadeiras manuais com torre de elevação, e até certos tipos de empilhadeiras movimentadas manualmente, mas com o esforço de levantar as cargas por motores elétricos. São muito utilizadas em locações de empilhadeiras, pois possuem uma capacidade de carga relativamente grande e um custo não tão elevado.
15.1.3 - Tipos de Empilhadeira a combustão
15.1.3.1 - Empilhadeiras a gás
As empilhadeiras a gás são o tipo de empilhadeira a combustão que é movido a gás liquefeito. Basicamente, a vantagem deste tipo de empilhadeira mora no fato de possuírem mais capacidade de carga em relação às empilhadeiras manuais e elétricas. Em compensação, a desvantagem é que por serem do grupo de empilhadeiras que funciona a base de combustão, acabam emitindo fumaça e poluentes, o que pode ser ruim em locais fechados em longo prazo.
empilhadeira a gás
15.1.3.2 - Empilhadeiras a diesel
As empilhadeiras a diesel são outro dos tipos de empilhadeiras movidas a combustão. Sua vantagem primária é que o diesel é um combustível comum, e muito mais acessível que os cilindros de gás das empilhadeiras a gás. Além disso, sua capacidade operacional é geralmente maior que a das empilhadeiras a gás e de outros tipos de empilhadeiras.
empilhadeira a diesel
15.1.4 - Empilhadeiras portuárias
As empilhadeiras portuárias são empilhadeiras de grande escala, especializada para portos e capazes de transportar containers inteiros, especialmente para o carregamento e descarregamento de cargas de navios. Pode-se dizer que são as mais poderosas dentre os diversos tipos de empilhadeira, e são capazes de transportar diversas toneladas de mercadorias de uma só vez.
Empilhadeira Portuária
15.2 - PALETEIRAS 
A Paleteira, também conhecida como porta-palete, é um equipamento industrial para transporte de pallets. Na verdade, seria correto também caracterizar a paleteira como uma espécie de empilhadeira manual mais simplificada para os pallets.
A maioria dos modelos de paleteira não serve para erguer pallets. Elas só possuem elevação suficiente para movimentar pallets ao nível do solo, embora haja algumas exceções. As rodas das paleteiras possuem rolamentos para facilitar o transporte de grandes pesos, já que muitas vezes um pallet pode estar carregado com mais de uma tonelada de peso.
A paleteira é muito popular em pequenos e médios estoques de empresas, já que ao contrário das empilhadeiras motorizadas, não necessita de um operador de empilhadeira qualificado. Além disso, seu preço é muito vantajoso em relação à empilhadeira convencional.
A paleteira é composta basicamente de 3 partes:
· O Garfo – São as barras da paleteira nas quais os pallets serão suportados. Existem basicamente duas coisas a se considerar quanto aos garfos, que são o seu tamanho, e sua largura. O tamanho dos garfos da paleteira, dizem respeito ao seu comprimento, e é importante sabe-lo já que existem vários modelos de pallets atualmente. Se os garfos forem muito curtos, podem não ser adequados para modelos de pallets maiores. A segunda coisa a se considerar é a largura do garfo. Quanto mais largo e espesso for o garfo da paleteira, maior o peso que a paleteira suportará. Entretanto, novamente, se o garfo for muito largo, pode não ser adequado a modelos de pallets menores.
· As Rodas – é importante que as rodas da paleteira possuam rolamentos, já que isso facilita o transporte de cargas mais pesadas. Os rolamentos facilitam a movimentação pois reduzem drasticamente a fricção do eixo das rodas da paleteira, tornando-a extremamente fácil de ser movimentada. As rodas da paleiteira costumam ser feitas de nylon um material mais duro para pisos irregulares, poliuretano ou outro material flexível em caso de pisos lisos, para facilitar a carga.
· Roda direcional – A roda principal, que serve como a direção da paleteira.
paleteira manual
15.2.1 -Tipos de paleteira
Existem vários modelos e tipos diferentes de paleteiras nomercado, de acordo com as necessidades e com o preço dque cada cliente pode pagar. Atualmente os tipos principais de paleteiras são:
· paleteiras simples – modelo básico de paleteira;
· paleteiras em aço inox – modelo de paleteira com proteção contra a oxidação;
· paleteiras com balança – paleteira que permite melhor controle de estoque e controle de carregamento;
· Paleteiras com rodas duplas – em geral, as paleteirascom rodas duplassão as que permitem maior carregamento de peso que as paleteiras simples;
· Paleteiras hidráulicas – paleteiras que não dependem apenas da força humana para carregamento. Usadas para cargas extremamente pesadas.
15.3 - CARRINHOS INDUSTRIAIS 
15.4 - PONTES ROLANTES 
15.5 - TALHAS 
TALHAS MANUAIS		 TALHAS ELÉTRICAS
15.6 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MOVIMENTAÇÃO 
15.6.1 - Sistemas de Separação por Indicação Luminosa / Pick-by-Light
Trajeto direto para eficiente separação de ordens
Sistemas de Separação por Luzes (Pick-by-Light) são utilizados onde alta taxa de separação e baixos índices de erros são cruciais. A indicação luminosa da localidade, direciona à posição indicada onde o próximo item será coletado, mostando sinais e números dos itens a serem separados.
Após a coleta, o separador reconhece o processo pressionando um botão, tendo o display desligado após esta ação. Toda a informação é trocada em tempo real com o gerenciamento de materiais mestre ou sistema de gestão de armazém.
Sistemas de Separação por Luzes podem ser usados em qualquer...
· Separação por Luz / Pick-by-Light ou 
· Aplicações de Alimentação/Colocação por Luz / Put-to-Light.
Luzes indicativas direcionam os operadores aos locais específicos no estoque
Sistemas de Separação por Luz / Pick-by-Light, algumas vezes chamados Separação por Luz / Pick-to-Light, usam indicações luminosas para direcionar os operadores aos locais específicos no estoque. Cada posição de produto possui indicadores luminosos numéricos ou alfanuméricos, contendo um botão de confirmação e visor digital para a indicação da quantidade. Outras configurações permitem menos ou mais displays, simplificando e reduzindo o custo total.
Em um típico sistema Pick-to-Light, a sequencia de coleta começa no início da área onde o operador verifica o código de barras da etiqueta, esta fixada nas caixas de embarque. O indicador luminoso/display mostra ao operador quais produtos devem ser coletados e suas respectivas quantidades. O operador confirma a coleta através dos botões de confirmação em cada display.
Vantagems do Pick-by-Light:
· Praticamente elimina os erros de separação/picking
· Aumenta a produtividade em 50% ou mais 
· Andamento das ordens e índices de produtividade sendo informados em tempo real
Sistemas de Alimentação/Colocação por Luz/ Put-to-Light
Luzes indicadoras direcionam o operador no estoque para a colocação de itens em uma ordem
Em sistemas Put-to-Light. algumas vezes chamados de sistemas Put-by-Light, o operador é instruído através de displays indicativos a colocar itens em um pedido, permitindo eficiente separação de estoque a granel. O operador verifica cada produto e os displays luminosos piscam a cada local onde se deve colocar os produtos durante o processo. Os resultados disso são atualizados no sistema em tempo real em uma única base.
Empresas típicas que utilizam esse sistema são varejistas de mercadorias em geral, supermercadistas, vestuário, alimentos de conveniência, artigos esportivos e produtos de cuidado pessoal.
Vantagens do Put-to-Light:
· Aumento da produtividade
· Alta precisão
· Custo por destino
15.6.2 Vacuum Lifter
15.7 – TIPOS DE TRANSPORTADORES CONTÍNUOS 
15.7.1 TRANSPORTADOR AÉREO DE CORRENTE 
Os transportadores contínuos aéreos de corrente são comumente utilizados em fábricas, nas linhas de montagem, permitindo um fluxo contínuo e um ritmo na produção. Empresas do setor automobilístico (montadoras e autopeças) são bons exemplos. 
15.7.2 TRANSPORTADORES DE CORREIAS 
As aplicações dos transportadores contínuos de correias são inúmeras, de acordo com Cesar Angeletti, “Sua versatilidade permite aplicá-los a uma variedade grande de embalagens ou produtos a granel”, diz. Segundo ele, as novas aplicações estão muito associadas à criatividade do projetista e ao espaço disponibilizado, às vezes limitado.
			
15.7.3 Transportadores contínuos de corrente
Os transportadores contínuos de corrente são aplicados na movimentação de paletes em qualquer tipo de indústria, e também podem ser encontrados em outras versões para movimentação de materiais muito pesados, como toras de madeira. O uso mais comum é em unidades de montagem de componentes. São utilizados para arraste de materiais em ambiente aberto ou fechado, tais como manuseio de bagaço de cana, farinha, etc., com grande capacidade em temperaturas elevadas. 
15.7.4Transportadores contínuos de rolos/roletes/rodízios
Segundo Carlos Kaoru Taniguchi, gerente técnico comercial da Scheffer Logística e Automação (Fone: 42 3239.0700), “os transportadores de roletes tracionados são recomendados para o transporte de cargas unitizadas. Desenvolvidos para transportar volumes em diferentes segmentos industriais, suas principais características são a versatilidade e a flexibilidade para adequar ao layout, em função da construção modular”.
Basicamente, são utilizados para o transporte de caixa e paletes, simplifica Gilberto Stievano, da Linx, acrescentando como benefício dos equipamentos o menor custo, em alguns casos, se comparado a transportadores de esteira.
	
15.7.5 Transportadores contínuos de corrente embutida
Utilizados em aplicações industriais em geral, centros de distribuição, operações com grande movimentação de volumes tipo palete, os transportadores contínuos de corrente embutida não oferecem obstáculo no trânsito de pessoas ou máquinas, incluem inteligência de movimento, cubagem e peso dinâmicos, até 500 paletes/h e 2500 kg de capacidade de carga. É o que conta Helcio Aroca, gerente de contas da Linx, lembrando que é preciso considerar o fluxo de carga para instalar o transportador. “As conseqüências da escolha errada envolvem baixo rendimento, ou seja, o não atendimento da necessidade da operação”, acrescenta.
Como nova aplicação destes equipamentos, Aroca cita a seleção de pedidos no Centro de Distribuição. Já como tendências, aponta o atendimento de operações com grande demanda.
15.7.6 Transportadores contínuos de rosca sem-fim
Aplicados em manuseio de materiais de baixa granulometria e polvirulentos, os transportadores contínuos de rosca sem-fim são utilizados nos mais diversos setores, como alimentício, de metalurgia, exaustão, etc. As novas aplicações, segundo destaca Narcizo, da Pricemaq, envolvem o manuseio de resíduos industriais. “Por se tratarem de equipamentos totalmente fechados, impedem que o material transportado se exponha ao ambiente”, assinala.
Para aplicar este tipo de transportador, Narcizo indica se atentar às características do produto e às condições de operação e de montagem. Como conseqüências da escolha errada, cita problemas operacionais, com manutenção e desgaste.
15.7.7 Transportadores contínuos pneumáticos para pós e granulados
As aplicações mais comuns dos transportadores contínuos pneumáticos para pós e granulados são em áreas portuárias, indústrias moageiras, indústrias de óleos e armazéns graneleiros, conforme destaca Lairton Berger, gerente de vendas da Máquinas Condor. Para ele, as novas aplicações envolvem estufagem de contêineres com produtos a granel, tipo soja, arroz, aveia, polietileno e arroz quebrado.
15.7-8 Transportadores contínuos verticais/elevadores pater-noster
Aplicados principalmente para produtos de muito baixo giro, onde existe um número muito grande de sku´s e pequena quantidade de cada um, os transportadores contínuos verticais/elevadores pater-noster são mais utilizados nos setores de autopeças, farmácia, peças de reposição, parafusos, indústria aeronáutica, linhas de produção, etc., conforme cita Campo, da SSI-Schaefer.“Com este equipamento, conseguimos, em média, armazenar em 22 m2 mercadoria que ocuparia 1.000 m2. 
Além de proporcionar ordem e controle de estoque, evita roubos e perdas por falta de controle ou por manuseio incorreto. Reduz mão-de-obra e usa princípio Goodto Man, em vez de Man toGoods, o que aumenta a produtividade”, conta.
Apostila desenvolvida pelo Prof.Luciano Gimenes – luciano.gimenez@etec.sp.gov.br

Outros materiais